FANFIC: "MEU ETERNO AMOR" - CAPÍTULO 12




"MEU ETERNO AMOR"

Sinopse:  O que aconteceria se Bella Swan não fosse uma adolescente tímida e desajeitada e se Edward Cullen não fosse um vampiro solitário "escondido" em uma cidade chuvosa, chamada Forks? Em “Meu Eterno Amor” Bella é uma jovem do século XIX que luta bravamente pela liberdade e igualdade das mulheres, mas por causa de uma situação inesperada, acaba reencontrando o seu amor de infância – Edward Cullen. Bella acredita que o único homem que faz o seu coração palpitar, jamais olhará para uma moça como ela.

Edward é conhecido como um excelente treinador de cavalos, e possui uma vida tranquila no rancho “Silver Star”, mas a chegada inesperada de Bella Swan faz com que lembranças adormecidas, voltem a despertar sentimentos que a muito tempo estavam guardados. Ele sabe que as diferenças sociais e um grande segredo o impedem de viver o amor com sua eterna Bella. Mas o que fazer diante da tentação? O fascínio e o desejo por Bella o fazem querer voltar no tempo. Será que se cair em tentação, ele terá forças para afastar-se novamente, ou arriscará tudo para ficar com a mulher que o faz arder de desejo?

***

Olá!! Hoje vamos postar o 12º capítulo da nossa história de amor! Para relembrarmos os últimos acontecimentos, segue o link do capítulo 01 e capítulo 02capítulo 03capítulo 04capítulo 05capítulo 06capítulo 07capítulo 08capítulo 09capítulo 10 e capítulo 11! Divirtam-se!



CAPÍTULO 12 - EXPLICAÇÕES 

Bella acordou na manhã seguinte com o nascer do sol deixaando seus raios em tons de laranja nas cortinas e no assoalho. Sentou-se ao ver Nelly entrar no quarto. 

- Bem, senhorita Isabella, parece que é hora de se levantar e começar a se preparar para o desjejum. Devo mandar preparar a banheira? 

- Sim, obrigada, Nelly. E talvez uma jarra com água fresca também. 

- Naturalmente. – a criada deixou o quarto. 

Menos de uma hora mais tarde, Bella olhava seu reflexo no espelho, enquanto Nelly dava os últimos retoques em seu penteado. Os cabelos castanhos estavam presos com uma fita de seda azul. Ela franziu a testa ao notar as olheiras. Beliscou as bochechas, esperando que perdessem um pouco a palidez. Levantou-se e vestiu o traje. 

Instintivamente ajeitou o decote para cima, o qual Nelly sempre insistia em deixá-lo mais baixo, exibindo parte dos seios. Esperou que a criada lhe prendesse o colar de pérolas e seguiu até a sala de estar para esperar o desjejum. 

- Oh, aí está você! – Bella ouviu Alice exclamar, a voz doce e melodiosa. 

Entrou na sala com um sorriso nos lábios, mas o sorriso rapidamente se esvaeceu. 

Observou Edward parado junto à janela da sala. Era como se ele estivesse aborrecido com a presença dela. 

- Bella, bom dia! – Edward disse ao olhar com surpresa para ela. Seu coração ganhou um ritmo acelerado. 

- Bom dia, Edward. – Bella conseguiu resmungar, recusando-se a erguer o rosto e encontrar de novo aqueles incríveis olhos dourados. Em vez disso fixou o olhar nos ombros dele, e que ombros largos! Criticou-se por estar reparando no físico dele. 

Bella ouviu o barulho de sapatos no assoalho. Em segundos, Esme e Rosalie estavam diante dela e de Alice. Respirou aliviada quando a Esme e Rosalie se dirigiram a mesa da sala de refeições. 

- Descansou? – Alice perguntou, como sempre com a mão sobre a barriga. 

Bella voltou sua atenção à prima. 

- Oh, sim. Devo confessar que não tinha percebido como estava cansada até que a minha cabeça tocou nos travesseiros. 

- Alice, querida. – Esme chamou. – Passe-me esses bolinhos, por favor? Bella, após o café vai mostrar os acessórios lindos que trouxe de New York. Aposto como você vai adorar! 

- Não posso acreditar! – exclamou Rosalie. – Eu também posso ver ou apenas Alice? 

- Deixe de ser maliciosa, Rosalie. - disse Esme secamente. – Você sabe que não a exclui da conversa. 

Perplexa, Alice olhava para a mãe enquanto ela iniciava uma conversa sobre os acontecimentos do baile de ontem 

Edward observou discretamente Bella por sobre a mesa. Ela conversava com Alice, fazendo o possível para não olhar na direção dele. Quanto isso ocorria, dirigia-lhe um sorriso tímido. 

Bella era uma beleza. Mais bonita e atraente do que qualquer outra mulher que ele conhecera na vida. Sentira-se atraído por ela já no primeiro olhar, e isso o surpreendia. No começo procurou adotar um ar de indiferença, para não deixá-la perceber seu interesse. Edward não entendia como ela ainda conseguira ficar solteira? A beleza dela e seu modo de se comportar, já eram o suficiente, em circunstâncias normais, para atrair um pretendente. 

Apertou os olhos, observando-a mais atentamente enquanto ela comia. Cabelos castanhos, feições faciais perfeitas e pele branca como alabastro. O nariz era pequenino e delicado, nem grande e nem pequeno. Os lábios cheios, sensuais, em um delicado tom de rosa. Mas eram os olhos de Bella seu ponto mais forte, de um castanho que lembravam amêndoas. Pareciam uma espécie de janela de sua alma, e Edward subitamente teve medo de encontrá-los. 

- Afinal, Edward, você ouviu alguma palavra do que eu disse? 

Edward voltou-se para Esme, relutante em desviar o olhar preso em Bella. 

- Desculpe-me, tia – ele resmungou. – O que estava dizendo? 

- Esqueça. Não vou ficar repetindo um assunto sem grande importância. Que tal irmos até o escritório? Preciso conversar com você. 
Edward respirou fundo e se preparou para as explicações que teria que dar para Esme sobre o beijo no baile de ontem. 

Esme aguardava andando de um lado para o outro. Saira da sala de refeições e pedira ao sobrinho que o acompanhasse até a sala o escritório do seu marido.  

********** 

Edward estava parado no terraço da casa, segurando um cálice de conhaque e observando Bella inclinar a cabeça e rir, o luar iluminando a base de seu delicado pescoço. O som melodioso de seu riso flutuava na brisa inebriando-o. A verdade era que tudo naquela mulher o inebriava. 

O que o intrigava era que ela não parecia causar o mesmo efeito em Marley Stewart. Ele aparentava atenção apenas superficial, dizia as coisas adequadas, ria de seus gracejos atento a cada capricho. 

Bella o tivera na palma da mão durante todo o baile, mas mesmo assim Edward não percebeu desejo no homem. E que homem em seu juízo perfeito não se impressonaria com uma bela mulher vestida daquele jeito? 

Fora dos círculos mundanos, ele jamais vira uma dama se vestir daquela forma, tão ostensivamente sensual. Com os cabelos presos, não havia nada que distraísse a vista dos seios alvos e arrendondados que se projetavam para fora do espartilho, chegara a imaginar que ela não estivesse usando nada sob a roupa. 

Edward tomou um gole de conhaque, enquanto considerava a situação. Bella estava sentada no banco de pedra, olhando para Marley com aprovação, mesmo enquanto ele discorria monotanamente sobre a história de seus antepassados. 

Jasper e Alice estavam sentados ao lado , e o grupo formava uma imagem de requintada respeitabilidade. 

E ele era um intruso ali. Todos haviam esquecido sua presença, no canto mais afastado do jardim, disfarçado nas sombras, sob os galhos de um salgueiro. Era melhor assim. Podia observar Bella a uma distância segura, avaliando as reações de Marley ao seu hábil charme. 

De repente Alice se levantou e pegou a mão de Jasper. 

- Por favor, peço que me desculpem. – disse, reprimindo um bocejo com a mão enluvada. – receio que terei que me recolher, pois estou exausta. 

- Claro, minha querida – falou Jasper, levantando-se também. – O dia foi muito longo. 

Bella e Marley ficaram sozinhos. 

- Devo acompanhá-la aos seus aposentos, lady Isabella? – perguntou Marley. 

- Não, eu... acho que vou ficar aqui fora um pouco mais. Se o senhor não se importar, pensei em dar uma volta pelo jardim antes de me recolher. – e olhou esperançosa para ele, as faces ruborizadas. 

- Que excelente idéia! – respondeu Marley com entusiasmo. - Eu a acompanharei.

- Desculpe, mas prefiro caminhar sozinha... se não se importa. - disse Bella.

- Claro. Tudo bem... acabei de lembrar que infelizmente tenho assuntos a tratar com meu administrador, mas talvez o Sr. Edward Cullen possa fazer a gentileza de acompanhá-la, não é? 

Surpreso, Edward ergueu uma sonbrancelha; mas que diabos, o que havia de errado com aquele sujeito? Era cego? Ou apenas um grande tolo? 

Bella se virou, atônita. 

- Não tinha visto você se aproximar Edward. - disse Bella. - Bem, talvez eu deva me recolher também – disse embaraçada com a insólita situação. 

Antes que pudesse voltar a razão, Edward atravessou o terraço e lhe ofereceu o braço. 

- Que bobagem, Bella. – ele ouviu-se dizendo. – Está uma noite agradável e você merece dar sua volta pelo jardim. Eu não mordo. – acrescentou, quando percebeu a hesitação dela. 

- Não tenho tanta certeza. – murmurou Bella, aceitando o braço assim mesmo e virando para Marley. – Boa noite, Sr. Stewart. Obrigada pela agradável noite. 

- O prazer foi meu. – Marley respondeu por entre os dentes. Havia sugerido que Edward a acompanhasse apenas para embaraça-lo na presença de Bella, visto que o tinha visto escondido a espreitá-los. 

Não havia nada a fazer a não ser acompanhar Bella pelos degraus de pedra e através do jardim. 

Por vários minutos caminharam em silêncio, quebrado somente pelo murmúrio distante das ondas ao fundo. A lua cheia iluminava o gramado sob seus pés e emprestava um brilho etéreo a tez de Bella. 

Edward arriscou um olhar para ela, sues olhos involuntariamente acompanharam o balançar de seus seios. Expirando todo o ar de seus pulmões, tentou tirar da memória os pensamentos eróticos que o dominavam. Uma lufada de brisa soprou de repente e Edward sentiu Bella estremecer. 

- Está com frio? 

- Um pouco. Deveria ter trazido algo mais quente que este xale. 

- Aqui está – disse ele, desabotoando o casaco e colocando-o sobre os ombros dela. 

- Não posso aceitar. Alguém pode ver. 

- Quem? 

- Alguém. 

- E daí? Acha que alguém preferiria que eu a deixasse morrer de frio? 

- talvez não. Ainda assim... 

- Importa-se tanto com que os outros pensam, Bella? 

- Não é da sua conta. 

- Se se importasse tanto assim com a opinião das pessoas, deveria ter pensado antes de usar esse vestido. E no que isso significa. 

- E o que significa? 

- Sabe muito bem. Aliás, sugiro que vá mais devagar. Se você de mexer um pouco, certamente seus seios vão saltar do decote do vestido. E se isso acontecer, não poderá me responsabilizar pelo que vier a ocorrer. 

Ela se virou para Edward com os olhos fuzilando de raiva. 

- Como ousa me dizer tais vulgaridades?! – A brisa ficou mais forte e Bella estremeceu de novo. 

Ele voltou a cobri-la com o casaco. 

- Vista-o, Bella. Você está gelada. 

- Não, obrigada. – E deu-lhe as costas. 

Edward podia ver a pele arrepiada dos braços daquela mulher teimosa. 

- Maldição, Bella! Vista o casaco! 

Ela não disse nada, mas cerrou os punhos. Em silêncio, ele se aproximou de suas costas até ficar muito próximo. Como Bella não protestou, Edward pôs o casaco sobre os ombros delicados e se afastou, antes que fosse tarde demais. Antes que fizesse algo indevido, como, por exemplo, tomá-la nos braços e beijá-la com paixão. O esforço para se conter ficou evidente pelo ritmo acelerado de sua respiração. 

Bella vestiu o casaco, inalando os odores que estavam impregnados no tecido, um aroma masculino, peculiar, que fez seu coração disparar.Fora por isso que relutara em aceitar o oferecimento. Estar ali, ao lado dele, olhando para a sua figura imponente em mangas de camisa, os cabelos revoltos ao vento, parecendo perigoso com sue perfil másculo, o maxilar anguloso sombreado pela barba por fazer. 

Por que o Sr. Stewart a havia entregado para Edward? A atenção do anfitrião parecera tão entusiasmática, tão verdadeira, e apenas um tantinho distante. 

Agora Edward estava parado ao seu lado, sob o luar, precisamente quem ela queria e devia evitar. Pior ainda era o modo como ele a olhava. Ninguém jamais a olhara daquela maneira, e ela não sabia o que fazer a respeito. 

- Para sua informação, Bella, eu não posso lhe negar nada vestida assim. Se me pedir para pular do abismo, eu o farei, e satisfeito. 

-Não sei se devo me sentir lisonjeada ou insultada. 

- Lisonjeada, claro. Você achou meu ponto fraco. 

- Interessante... – murmurou ela, querendo acreditar na veracidade daquelas palavras, mas sabendo que não podia. – Como sempre, Edward, você é sempre cheio de belas palavras. Diga-me nunca encontra resistência? Nenhuma? As mulheres simplesmente caem aos seus pés? 

Ele inclinou a cabeça para trás e deu uma gargalhada. 

- O que é tão engraçado? – perguntou Bella, sentindo-se tola. 

- Você. Duvidando das minhas palavras. Não notou que mal pude desviar os olhos de você durante toda a noite? 

Claro que ela havia notado, o que fizera seu coração disparar e suas palmas ficarem suadas sempre que seus olhares se cruzavam. Seria mesmo desejo o que via no fundo daqueles olhos ? - Fale-me sobre a Irlanda. – pediu, Bella, desejando mudar o rumo da conversa. – Sei que você esteve por lá durante alguns anos.

Edward sorriu. Aquela mulher ainda ia enlouquecê-lo. Ele tentava a todo momento seduzí-la e ela esquivava mudando de assunto. O que fazer diante de uma tentação? Se afastar e se privar do amor ou correr os riscos e lutar por ele? Edward sabia a resposta mas isso não queria dizer que o caminho fosse o mais fácil.

5 comentários:

Lu-ali disse...

Olha essa fanfic ia ficar perfeita, infelizmente não terminaram que pena,mas eu li assim mesmo.Sera o que aconteceu com a autora pra não continuar.Snif..snif...

Lu-ali disse...

Help,help...onde anda Mayara Mendes pra terminar essa fanfic...help...help.

Keteney disse...

ngm poderia continuar a história por ela não ?
É horrivel não saber o finaaal ....

Keteney disse...

eu já li todos os fanfics até agora e só esse não tem o final que horrivel ...
pf Mayara Mendes coloca o finaal 

Unknown disse...

Oh que pena a autora não terminado,esta muito boa a fic.
É uma pena.

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