"MEU ETERNO AMOR"
Sinopse: O que aconteceria se Bella Swan não fosse uma adolescente tímida e desajeitada e se Edward Cullen não fosse um vampiro solitário "escondido" em uma cidade chuvosa, chamada Forks? Em “Meu Eterno Amor” Bella é uma jovem do século XIX que luta bravamente pela liberdade e igualdade das mulheres, mas por causa de uma situação inesperada, acaba reencontrando o seu amor de infância – Edward Cullen. Bella acredita que o único homem que faz o seu coração palpitar, jamais olhará para uma moça como ela.
Edward é conhecido como um excelente treinador de cavalos, e possui uma vida tranquila no rancho “Silver Star”, mas a chegada inesperada de Bella Swan faz com que lembranças adormecidas, voltem a despertar sentimentos que a muito tempo estavam guardados. Ele sabe que as diferenças sociais e um grande segredo o impedem de viver o amor com sua eterna Bella. Mas o que fazer diante da tentação? O fascínio e o desejo por Bella o fazem querer voltar no tempo. Será que se cair em tentação, ele terá forças para afastar-se novamente, ou arriscará tudo para ficar com a mulher que o faz arder de desejo?
***
Olá!! Hoje vamos postar o 5º capítulo da nossa história de amor! Para relembrarmos os últimos acontecimentos, segue o link do capítulo 01 e capítulo 02, capítulo 03 e capítulo 04! Divirtam-se!
CAPÍTULO 05 - NOVAS DESCOBERTAS E NOVAS EMOÇÕES
O trajeto da estação de trem até a fazenda Silver Star levou cerca de trinta minutos. A construção ficava no meio de dois vales e ainda na estrada podíamos ver a imponente casa de dois andares e tijolos aparentes .
Emmett Hale desceu da boléia, ajudou as damas a descerem da caleche e disse: – Bem-vinda a Silver Star, madame! Se precisar de alguma coisa, estou às ordens!
- Foi um prazer conhecê-lo, Emmett. – Bella abriu um sorriso, sua expressão serena. – E sim, estou perfeitamente bem. Agradeço sua hospitalidade.
Esme indicou o caminho de pedras que levava a sede da fazenda e estendeu as mãos para segurar as mãos da sobrinha.
- Venha querida! As crianças devem estar nos esperando.
Bella imaginou que “as crianças” deveriam ser seus primos Jake, Alice e Rosalie. A recepção não poderia ser melhor. Alice e Rosalie abraçaram a prima e a receberam com muito carinho. Bella teve que mostrar todos os vestidos que trouxera de Nova York e contou todas as últimas novidades do mundo da moda parisiense. Jake, o primo mais velho se mostrou mais reticente e observador. Quando crianças viviam as turras e envolvidos em muitas traquinagens.
Ambas subiram a ladeira em direção á casa. Na fachada frontal, destacava-se a varanda e uma porta de madeira entalhada. No saguão de entrada, Bella não pode evitar uma exclamação de puro contentamento, diante da bela decoração.
- Tia Esme, sua residência está adorável!
Os painéis de madeira polida brilhavam á luz de um lustre de ferro batido, que pendia do forro de madeira. Com detalhes em estuque branco. O piso, também de madeira, formava lindos desenhos geométricos.
Os filhos de tia Esme e tio Carlisle estavam aguardando no salão principal. Bella ainda lembrava de como eram diferentes. Alice era a mais velha, com a mesma idade de Bella, muito sonhadora, possuía um temperamento dócil e amigo. Jake tinha 20 anos e possuía um gênio forte e destemido. Falava tudo o que tinha vontade de dizer e não media esforços para conseguir o que queria. Rosalie era a caçula, mimada e temperamental, não gostava de ser contrariada e seu pior defeito era a inveja.
- Carlisle, venha ver quem chegou! – chamou Esme.
Carlisle Cullen abriu um sorriso ao ver a sobrinha. Era um homem alto, de cabelos loiros e olhos cor de mel. O sangue escocês falava alto naquela casa.
- Oh Esme, já sei que teremos uma fila de rapazes na porta dessa casa para dar as boas-vindas a nossa sobrinha! - afirmou tio Carlisle com ar de brincadeira. – Você parece uma flor do campo de tão linda, Bella! Charlie deve estar orgulhoso, heim!!
Bella corou com os comentários dos tios sobre a sua beleza. Não via nada de mais em si e ficou constrangida quando mencionaram a cor de seus olhos e cabelos. Na verdade o que queria era perguntar sobre Edward, mas não tivera coragem. Disfarçadamente o procurou pela casa, mas não o encontrou. Como será que ele devia estar? Será que a reconheceria?
- Oh, é tão bom ver você, Bella! Ora, éramos ainda meninas quando nos encontramos pela última vez. – exclamou Alice.
-É verdade. Eu não tinha mais de 12 anos. Foi logo depois de papai retornar de Londres.
Vozes e risos ecoavam pela casa animadamente entre todos. Certa hora, estávamos sentados na varanda quando um repentino silêncio pairou no ar. Poucos metros além, Emmet Hale chamava tio Carlisle para ir até os estábulos. A noite parecia não ter luar. O céu estava de um negrume atípico e Bella sentiu um arrepio.
- É melhor entrarmos mamãe, Bella já está encolhida de frio e já são onze horas. Amanhã teremos muitas coisas na fazenda para mostrar a nossa prima. – exclamou Alice com um sorriso nos lábios. – Você vai adorar conhecer seus aposentos! Mamãe reformou todo o andar superior. Amanhã iremos conhecer os novos coelhinhos que nasceram semana passada! São tão lindinhos!
- Esta é a sra. Finley – Esme apresentou-lhe uma mulher de cerca de quarenta anos, de cabelos castanhos e ar severo. - Ela lhe mostrará o seu quarto.
- Obrigada – Bella agradeceu e seguiu a mulher por uma longa escada de madeira, que conduzia ao pavimento superior.
A mulher passou pela suíte principal e parou diante de uma porta, no lado oposto ao corredor. Abriu-a, enquanto anunciava:
- É aqui, senhorita.
- Oh, mas que aposento adorável! – Bella opinou, observando o ambiente claro, de paredes verde-água, com moveis de cor marfim e detalhes em dourado.
- A maioria dos quartos superiores foram remodelados pela sra. Esme – a sra. Finley explicou. – Ela sempre teve muito bom gosto.
O tom triste da afirmação fez com que Bella pensasse que a sra. Finley era uma pessoa que carregava uma tristeza profunda.
- Tia Esme fez um belo trabalho – ela comentou, encantada.
A sra. Finley concordou, com um sorriso melancólico.
- Se precisar de algo, é só me chamar. – disse com simpatia. – Mandarei subirem com seus baús e você deve deitar imediatamente e descansar da longa viagem.
- Obrigada. – Momentos depois, ela se jogou na cama, cobriu-se e adormeceu.
Horas mais tarde, ela contemplava o aposento que era tão aconchegante que Bella esboçou um sorriso, mas seu coração estava apertado. Atirou-se na cama e permitiu-se extravasar as lágrimas que carregava no coração num choro contido. Sentia saudades de casa e das queridas amigas.
Ainda chorava quando percebeu que não estava sozinha. Voltando-se, ela viu Maria, à menina de cachinhos dourados que fora apresentada como filha da sra. Finley e trazia um bule na mão. Aproximando-se em silêncio, ela serviu uma xícara de chá aromático e quente, que colocou sobre a mesinha de cabeceira.
- Beba, vai lhe fazer bem – ela aconselhou.
Sentando-se na cama, Bella apanhou a xícara e bebeu.
- É gostoso esse chá – Bella comentou.
- Mamãe colocou algumas ervas nele. Vai ajudá-la a se acalmar e dormir. Dei um pouco a Travesso também.
- Quem é Travesso?
- É o meu cão. Ele é meu melhor amigo.
- Ele também estava nervoso? – indagou Bella com um ar de riso.
- Sim, pobrezinho. Ficou preso o dia todo. – a menina pareceu triste e alguns segundos depois saiu apressada do quarto. – Tenho que ir. Boa noite.
- Espere. Obrigada pelo chá! Sua mãe deve ter muito orgulho de você.
- Não sei... nunca perguntei isso a ela.
Bella riu e afagou os cachos da menina.
- Boa noite, Maria! Amanhã quero que me apresente o Travesso.
- Não sei... ele é um pouco tímido... mas acho que vai gostar de você.
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