FANFIC "MEU ETERNO AMOR" - CAPÍTULO 04



"MEU ETERNO AMOR"


Sinopse:  O que aconteceria se Bella Swan não fosse uma adolescente tímida e desajeitada e se Edward Cullen não fosse um vampiro solitário "escondido" em uma cidade chuvosa, chamada Forks? Em “Meu Eterno Amor” Bella é uma jovem do século XIX que luta bravamente pela liberdade e igualdade das mulheres, mas por causa de uma situação inesperada, acaba reencontrando o seu amor de infância – Edward Cullen. Bella acredita que o único homem que faz o seu coração palpitar, jamais olhará para uma moça como ela.

Edward é conhecido como um excelente treinador de cavalos, e possui uma vida tranquila no rancho “Silver Star”, mas a chegada inesperada de Bella Swan faz com que lembranças adormecidas, voltem a despertar sentimentos que a muito tempo estavam guardados. Ele sabe que as diferenças sociais e um grande segredo o impedem de viver o amor com sua eterna Bella. Mas o que fazer diante da tentação? O fascínio e o desejo por Bella o fazem querer voltar no tempo. Será que se cair em tentação, ele terá forças para afastar-se novamente, ou arriscará tudo para ficar com a mulher que o faz arder de desejo?

***

Olá!! Hoje vamos postar o 4º capítulo da nossa história de amor! Para relembrarmos os últimos acontecimentos, segue o link do capítulo 01 e capítulo 02 e capítulo 03! Divirtam-se!

CAPÍTULO 04 – UMA NOVA VIDA COMEÇA 

Sentando-se na escrivaninha, Bella resolveu escrever uma carta breve para as amigas com algumas recomendações sobre a festa de St. Patrick quando a criada Nelly bateu na porta. 

- Posso entrar, senhorita? – Nelly perguntou. 

- Pode sim, Nelly. Estou pronta para descer. Meus pais já acordaram? 

- Sim, estão à espera da senhorita na sala de jantar. 

- Obrigada. Já vou descer. – Bella terminara e selara a carta. – Mais tarde, peça que o Sr. Cavendish entregue essa correspondência na casa de lady Mary Francis Pendergauss, por favor? 

Nelly assentiu com a cabeça e guardou a carta no bolso do avental. 

Bella desceu as escadas e olhou pela janela da sala de estar. Viu que o céu começava a se abrir depois da chuva do dia anterior. Grandes trechos azuis já podiam ser vistos ao longe, e a luminosidade do sol, embora tênue, conferia outras cores ao mundo. Esperava que a mudança no clima fosse um pressagio de coisas boas. 

- Bom dia, querida! Está pronta para partimos? Não podemos perder o horário do trem. – Charlie estava calmamente sentado na mesa da sala de jantar. 

- Bom dia, papai! Acho que estou pronta. – Bella prosseguiu com lágrimas nos olhos. – Quero apenas me despedir de mamãe. 

Crystal Creek, Texas 1881

- Oh, Nelly, veja! – exclamou Bella, olhando pela janela do trem que ia parando na estação. Apontou para as distantes montanhas rochosas, com os cumes ainda nevados. A vista espetacular foi o bastante para fazê-la esquecer-se dos desconfortos da viagem. – Não são magníficas? Nem em Peak District existe algo que se compare a elas! – Sentiu a dor de cabeça que a acompanhara pela longa viagem dissipando-se. 

- Sim, senhora – murmurou a criada pessoal, embora estivesse olhado apenas de relance para as esplendidas montanhas que se erguiam como sentinelas acima de Crystal Creek. – Nós as vimos durante as ultimas duas horas. – Com nervosismo, Nelly observava as pessoas na plataforma pela janela do luxuoso vagão particular onde tinham viajado desde Nova York. 

- Mas podemos vê-las com muito mais clareza agora. Só mais um momento e estarei pronta para desembarcar. – Bella dobrou os delicados óculos e guardou-os na bolsa. Por nada no mundo teria aparecido em público usando-os. – Poderia carregar isto, por favor, querida? – disse, entregando sua bolsa á criada. Sem dúvida, precisaria das mãos desocupadas para cumprimentar a todos que fossem recebê-la. 

As pessoas olhavam boquiabertas e apontavam para ela enquanto desembarcavam do trem na plataforma da Estrada de Ferro Northeast. 

Isabella Swan saltou do trem e avaliou cautelosa a cidade que não visitava há 10 anos. Não encontrara nenhum rosto amigável a esperá-la na estação de trem da cidade e talvez a carta de sua mãe não tenha chegado a tempo de avisá-los do horário de chegada. 

- Não entendo o porquê estão olhando para nós senhora. – murmurou a criada. – Parece que nunca viram duas moças antes. 

- Oh, Nelly, pare de resmungar. Respire fundo para inalar o ar puro e revigorante. – De fato, a dor de cabeça de Bella ia se dissipando e sentia-se bem outra vez. 

- Creio que aquele seja o pico Pikes, senhora. – murmurou a criada Nelly. 

Erguendo a valise, deixou a estação ferroviária e tomou a rua do hotel. Ao contornar a cocheira de aluguel do Sr. Molina deparou-se com tia Esme que andava apressada pelas ruas esburacadas da cidade. 

- Bella? !! – Esme gritou alto. 


- Olá, tia Esme! – respondi com um sorriso amigável no rosto. 

- Oh, Meu Deus como está crescida! – Tia Esme agora me abraçava e apertava minhas bochechas com carinho. – E como está linda! Uma verdadeira lady!! Seus primos não vão reconhecê-la! 

Esme Cullen era uma mulher curvilínea, com grandes olhos castanhos carinhosos e espírito alegre. É a matriarca da família e dona de um coração de ouro. Casada com tio Carlisle há 25 anos, tinha três filhos: Jake, Alice e Rosalie. 

- Estou feliz de revê-la, titia! – Bella corou pelos comentários entusiasmados de Esme. 

- Não trouxe uma acompanhante? Viajou sozinha? 

- Não, Charlie não permitira que eu viajasse desacompanhada. Esta é Nelly. Minha criada pessoal. 

- Bem-vinda, Nelly! Está gostando de Crystal Creek. Espero que sim! – enquanto falava, tia Esme dava tapinhas encorajodores no ombro de Nelly. 

- Claro, senhora! – afirmou a criada sem muita certeza. 

Bella, Renée contou-me na carta que você ficará conosco durante toda a primavera. Isso é maravilhoso! – Esme abanava o leque com força enquanto ajudava Bella com as malas. – Trouxe o Emmett para nos ajudar com a bagagem. Você não o conhece, pois ele está a pouco tempo trabalhando conosco, mas é um ótimo rapaz. 

- A cidade não parece ter mudado tanto... quando desci da estação avistei a cocheira do Sr, Molina e o bar da Sra. Ruth Malone. 

- Tem razão, querida! Parece que Crystal Creek parou no tempo... vai encontrar as mesmas pessoas. – exclamou Esme. – Só que todos bem mais velhos. 

Bella e Esme riram e subiram na caleche rumo à fazenda Silver Star.

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