FANFIC "MEU ETERNO AMOR" - CAPÍTULO 07




"MEU ETERNO AMOR"

Sinopse:  O que aconteceria se Bella Swan não fosse uma adolescente tímida e desajeitada e se Edward Cullen não fosse um vampiro solitário "escondido" em uma cidade chuvosa, chamada Forks? Em “Meu Eterno Amor” Bella é uma jovem do século XIX que luta bravamente pela liberdade e igualdade das mulheres, mas por causa de uma situação inesperada, acaba reencontrando o seu amor de infância – Edward Cullen. Bella acredita que o único homem que faz o seu coração palpitar, jamais olhará para uma moça como ela.

Edward é conhecido como um excelente treinador de cavalos, e possui uma vida tranquila no rancho “Silver Star”, mas a chegada inesperada de Bella Swan faz com que lembranças adormecidas, voltem a despertar sentimentos que a muito tempo estavam guardados. Ele sabe que as diferenças sociais e um grande segredo o impedem de viver o amor com sua eterna Bella. Mas o que fazer diante da tentação? O fascínio e o desejo por Bella o fazem querer voltar no tempo. Será que se cair em tentação, ele terá forças para afastar-se novamente, ou arriscará tudo para ficar com a mulher que o faz arder de desejo?

***

Olá!! Hoje vamos postar o 7º capítulo da nossa história de amor! Para relembrarmos os últimos acontecimentos, segue o link do capítulo 01 e capítulo 02capítulo 03capítulo 04capítulo 05 e capítulo 06! Divirtam-se!

CAPÍTULO 07 - RECORDAÇÕES

Com um suspiro profundo, Bella levantou-se e caminhou até seu quarto. Precisava de privacidade e tempo para organizar os pensamentos. Após dez minutos vagando pelo cômodo, concluiu que precisava de um longo banho quente. 

Nelly, sua dama de companhia, a ajudava a vestir a camisola de seda azul e a pentear os seus cabelos quando disse:

- Não sabia que o Carlisle ajudava a criar um sobrinho. A mãe dele morreu senhorita?

Bella sorriu ao ouvir a voz curiosa da criada.

- A mãe dele foi embora e nunca mais voltou. Acredito que tenha morrido. – disse uma pensativa Bella.

- Ele é tão bonito! Alto, moreno, olhos castanhos, sorriso encantador...e possui um ar misterioso...

- E você já terminou por hoje, Nelly – Bella interrompeu a criada. – Por favor, estou cansada e preciso dormir. Até amanhã, boa noite.

Nelly não entendeu a reação da patroa, mas não fez nenhum comentário. Terminou de arrumar a penteadeira e saiu rapidamente do quarto. Ao se ver sozinha, Bella resolveu escrever uma carta para a querida amiga Mary Francis e contar sobre o encontro com o homem que nunca saiu de seus pensamentos.

Nos dias que se seguiram, Bella descobriu que Edward ocupava quase todos os seus pensamentos. Tinha mudado radicalmente naqueles dez anos e para melhor. Não se podia negar que se tornara um homem muito bonito. Às vezes era difícil acreditar que se tratava do mesmo garoto que atormentara sua infância. Reconhecia que ela também devia ter sido uma criança difícil. 

Bella deu um sorriso brilhante. 

Na manhã seguinte tomou um banho, colocou o vestido decotado de musselina verde e após escovar os cabelos, destrancou a porta do quarto e desceu as escadas rumo ao lugar que durante a infância freqüentava todo o final de tarde com Edward.

No caminho viu duas crianças descerem correndo os degraus da escola, risonhas ao ganhar a rua. Passaram pela cocheira, desceram o morro e sumiram além do pinheiral. Nostálgica, Bella suspendeu a saia do vestido e seguiu na mesma direção.

Percorrera aquela trilha centenas de vezes. Conhecia bem o caminho. Quando finalmente chegou a margem do córrego, deixou escapar um suspiro emocionado. Como sentira falta de Crystal Creek. Nenhum lugar era mais bonito. Nada se comparava aquele céu azul sem nuvens, ao brilho do sol dourado na água, ao aroma de pinho e terra. Adorava aquele lugar.


Minutos depois, reencontrava a pedra de granito cinza, aquela que representava a linha de chegada nas disputas de corrida entre ela e Edward. Sorrindo, espanou alguns pedregulhos da superfície e se sentou, contemplando as águas rápidas do riacho.

Fechou os olhos para aproveitar a paz, mas sua mente recorria a uma imagem que tanto tentara bloquear.

Bella levantou-se da pedra decidida a não permitir que lembranças marcassem a perfeição gloriosa daquele lugar. Foi quando ouviu um farfalhar de folhas secas, e girou nos calcanhares.

Edward Cullen estava a poucos passos, os olhos penetrantes fixos nos dela.

- Olá Bella! Bom dia!

Bella fitou Edward nos olhos, assaltada por emoções. Esperara não sentir nada ao revê-lo, o desejo diminuído, perceber que Edward não passara de uma extravagante fantasia adolescente. Mas vê-lo tão alto e seguro, homem-feito e ainda mais bonito do que se lembrava, fazia picadinho de sua resolução de esquecê-lo.

- Edward. – murmurou, enfim, o nariz empinado. – Você me seguiu até aqui?

Ele voltou o rosto ao sol por um instante, depois a encarou.

- Venho aqui às vezes. 

Ela aquiesceu, mas não comentou nada. Entreolhavam-se calados.

Edward coçou a cabeça.

- Vi você vindo para cá e vim também.

- Por quê?

- E ainda pergunta? Bella, faz mais de dez anos que foi embora.

- Quer dizer que veio dar as boas-vindas?

Edward passou a mão nos cabelos e pousou as mãos nos quadris.

- Não. Quero dizer... sim. – tenso, procurou abrandar a voz. Edward pigarreou. – Bem... Para conversarmos ...foi por isso que vim.. Não quer se sentar? 

Apontou para a rocha da qual ela acabara de se levantar.

Bella olhou para as águas do riacho. Distraidamente, considerou que deviam ter caído nevascas fortes naquele ano, para o curso da água estar tão perto de transbordar.

- Bella?

Edward se aproximara mais. Ela sentiu a mão dele em seu ombro, a respiração junto a nuca. Fechou os olhos com força por um segundo, deliciando-se com o contato. Então se afastou e ficou de frente para ele.

- Por que nunca me escreveu? – Bella perguntou diretamente.

- Isso não é verdade. Escrevi várias cartas e você nunca respondeu a nenhuma delas.

- Nunca recebi suas cartas. – Bella o fitava sem acreditar. - Éramos amigos, Edward. Não imaginei que a minha partida nada significasse para você.

Edward suspirou exaltado e passou as mão pelo cabelo.

- Já percebi que você não acredita em mim. Acha mesmo que pude esquece-la? – Você nunca mais voltou... nem para passar férias. Nunca mais tive uma palavra sua. Fiquei meses esperando uma carta que nunca chegou.

- Não entendo. Eu mesma enviei no correio as várias cartas que escrevi. Cartas angustiadas de saudade que eu sentia de tudo e todos nesta cidade. – Bella conteve o fôlego. – Não imagina como fiquei decepcionada com o seu silêncio.

- Também não sei o que aconteceu, mas eu juro que não recebi nenhuma de suas cartas. – Edward afirmou.

Bella dirigiu-se até a beira do riacho e pegou uma margarida que estava caída nas margens do rio.

Edward correu os olhos pela figura dela. Era toda feminina, bem-feita de corpo, e linda. Vinha constatando o fato dolorosamente desde que Bella retornara a Crystal Creek. Podia pensar num mundo de coisas que ela poderia fazer. Por exemplo, nocautear um homem só com um de seus belos sorrisos. Melhor não pensar no que mais ela poderia fazer para tornar um homem feliz. 

- Bella, ainda somos amigos? 

- Não sei. Acho que sim. – ela murmurou tão baixo que pensou não ter falado. – Preciso ir embora. Não avisei a tia Esme que sairia pela manhã. Ela deve estar preocupada.

Bella satisfeita por poder fugir às emoções pertubadoras que Edward lhe provocava, virou-se e começou a caminhar. Mas não resistiu à tentação de olhar por sobre o ombro.... E foi o que fez. Ao ver que Edward a fitava, ocorreu-lhe que talvez ele tivesse realmente sentido falta dela...

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