ENTREVISTA TRADUZIDA DE KRISTEN PARA OK MAGAZINE + SCANS!


Como você está se sentindo agora?
Muito melhor do que me sentia antes.

Você leu o livro antes de filmar?
Foi meu primeiro livro favorito! Eu tinha 14 ou 15 anos quando o li, e ele representa esse estágio de vida onde você tem permissão de escolher quem são seus amigos. Eu estava tipo, ‘Uau, eu tenho que conhecer pessoas como estas ou eu não serei tão legal quanto poderia ser, eu não sei tão inteligente quanto eu poderia ser ou eu não serei tão desafiadora.‘ Também mostra que tudo bem ter valores e prioridades diferentes do que a maioria das pessoas.

Você fez algo, depois de ler o livro, que desafiou sua vida?
Eu literalmente dormi na estrada, em meu painel de controle, quando consegui minha licença. É engraçado, talvez eu fosse a mesma pessoa se não tivesse lido, talvez não fosse – eu não sei. Eu quero me cercar com pessoas que eu quero correr atrás, pessoas que tipo me choquem, e sei que você não tem que compartilhar das mesmas ambições.

Você encontrou essas pessoas ‘chocantes’?
Sim, todos os meus amigos. Não tenho amigos preguiçosos e complacentes. A coisa mais legal sobre Marylou é que ela parece ser completamente acostumada – ela é poço profundo, e você não pode perdê-la, e ela espera muito em retorno. Nós fomos sortudos por termos conhecido as pessoas por trás dos personagens, porque eu não teria jamais entendido isso, como uma mulher, você ficaria como, ‘O que você está fazendo a si mesma?‘ É como se ela fosse realmente capaz de pegar algo e amá-lo. Eles amam amar, mas nem todos são assim. Ela é muito a frente do seu tempo, mas ao mesmo tempo, se ela vivesse agora, ela ainda seria tão especial e tão única.

Você sente que o mesmo espírito que está no livro, agora está nas telas?
Eu acho que nós conseguimos. Eu nunca me senti do jeito que me senti no set. Eu não sou aquela pessoa. Não dizendo que você muda quem você é, eu simplesmente acho que certas qualidades são muito profundas e isso leva uma certeza, algo que te provoque a ser capaz de encontrá-los e trazê-los para fora. Não sou uma pessoa externa – eu guardo as coisas pra mim mesma, mais que ela – então quando estávamos fazendo o filme, eu não poderia ter me sentido mais perfeitamente fora de controle.


Graças à Twilight, você é uma grande estrela – te assusta como as pessoas seguem sua carreira tão de perto agora?
Não. A razão pela qual eu amo fazer isso é porque há essa energia viciante que passa através das pessoas quando você ama algo junto. Se você está sentado sozinho no seu quarto, e você acha algo engraçado, você meio que dá risadas sobre isso, mas se há alguém mais no quarto, você pode rolar; gargalhar. É menos intimidador com o público do que é com um diretor ou um ator, mas ser capaz de compartilhar isto com tantas pessoas, te toca e te afeta. Também, de fora, parece que é mais louco do que é.

Você tem que proteger certos elementos da sua vida privada, isso teve impacto sobre você?
Eu sinto tanta liberdade de fazer qualquer coisa que eu queira. Eu me projeto, suponho, mas não sinto como se eu fosse privada de algo. Acho que levei algum tempo para descobrir meus limites, e meio que fiz essa estranha linha de pulo. Minha linha estava aqui, e eu não poderia ficar sobre ela – eu estava sobressaindo para um lado e para o outro, e foi como achar um jeito de fazer essa moderação… eu sei exatamente do que quero falar. Eu acho louco quando as pessoas de repente pensam que elas são tão interessantes para o público. As pessoas se tornam mercadorias e elas formulam essas personalidades para vender para o público. Eu não consigo acreditar que as pessoas acreditem nisso. Eu nunca farei isso.

Você já fez uma viagem na estrada como esta em On the Road?
Sim. Eu fui com duas garotas, então foi uma dinâmica um pouco diferente – o carro cheirava muito mal! [Risadas] Eu comecei em LA, onde nasci e me criei, e fomos até Ohio [3670 km de distância]. Isso é muito longe!

Houve alguma situação cabeluda nessa viagem? Talvez, você tenha dirigido muito rápido?
Não. Eu, na verdade, me recuso a ser detida, então de jeito nenhum! [Risada] Eu amo dirigir e eu odeio estar no banco de trás – Eu meio que tenho um excesso de controle e eu não sou a pessoa mais relaxada. O que foi esclarecedor, pra mim, sobre a viagem foi que eu estava com um pouco de medo o tempo todo. Eu me senti um pouco deslocada para ser honesta. Eu queria saber onde nós iríamos terminar, mas eu também não queria – foi um pouco desafiador para mim não saber como tudo estava indo; não saber como eu iria me sentir em uma hora; se eu iria estar bem, e se meus amigos iriam estar bem.

Quando você começou a considerar estar no negócio do cinema?
De início quando eu comecei eu realmente só queria ter um trabalho. Eu admirava meus pais e glorificava totalmente os filmes [seus pais trabalham com filme e televisão.] Eu queria que os adultos falassem comigo – Eu iria para o set e estaria realmente entediada.

O que você sente quando você considera que o próximo filme Twilight será o fim da franquia? Você está feliz ou triste com isso?
Ambos. Eu não quero me distanciar da franquia. Eu adoro olhar para trás e o fato de eu ter conseguido viver lá por tanto tempo. Eu estou muito satisfeita por estar deixando.

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