Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 19º capítulo de "Não É Mais Um Romance Literário". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.
Isabella Swan têm a sua vida transformada após conhecer o enigmático romancista Edward Cullen. O que acontecerá com a estudante ao se envolver com alguém tão misterioso?
Autora : Jacqueline Sampaio
Classificação: +18
Gêneros: Romance
Avisos: Sexo
Capítulo 19
Acordei aborrecida. Uma péssima noite de sono. Edward não saia de meus pensamentos. Afinal, eu havia errado com ele? Tudo bem que a mensagem sugeriu algo comprometedor, mas ainda sim Edward deveria me ouvir antes de julgar algo. Arrumei-me rapidamente e fui para a escola. Não poderia faltar afinal começariam minhas provas. Fui abatida para a escola e abatida fiquei durante todo o exame. Felizmente, graças ao conhecimento que adquiri de Edward, fiz tranquilamente os testes.
Ao final do exame conversei com Angela relatando tudo o que havia acontecido que ainda não havia dito a ela.
–Acho melhor você resolver essa situação com Edward o quanto antes.
–Disso eu sei Angela. Estava pensando em ir ao apartamento dele. Me encobre?
–Não precisa pedir. Vá e se resolva com ele. –E assim, após ligar para meus pais inventando uma desculpa qualquer pelo meu atraso, segui de ônibus para o Hotel. Nem ao menos me apresentei ao recepcionista, fui imediatamente bater na sua porta.
“-Tomara que esteja em casa...” - Bati a porta durante pouco tempo. Fiquei prostrada enquanto o discurso que havia preparado no decorrer da viagem era novamente formulado em minha cabeça. Logo a porta se abriu, meu sorriso se alargou, mas morreu em meus lábios ao ver quem abria a porta não era Edward.
–Sim? –Uma mulher jovem, bonita e que usava apenas uma camisa de Edward sobre o corpo. Fiquei parada olhando para ela por alguns instantes. –Menina?
–Ah eu... Eu... Eu to procurando o senhor Cullen.
–Ele não está. Saiu, mas logo volta. Quer deixar recado?
–Bem eu... –Minhas mãos tremulas, eu queria gritar! –Eu acho que vou esperar por ele. Posso?
–Ah, claro. Entre. A propósito meu nome é Jessica Stanley, sou... Pode se dizer que namorada dele. E você? –Adentrei o cômodo sentando no sofá.
–Sou Isabella.
–O que você é dele, menina? –Ela me olhou com desconfiança.
–O senhor Cullen é meu professor particular.
–Seu professor? Nem sabia que Edward lecionava! –Ela sentou-se.
–É ele me devia um favor então pedi para me ensinar literatura e inglês.
–Ah! Edward deve ser bom nisso visto que é escritor. Que sorte a sua hein? Quantas garotinhas como você adorariam tal privilégio! –Ela olhava-me divertida. Senti o aperto no peito aumentar, não suportando mais essa situação sai sem nada falar. Ainda ouvi a voz da mulher chamando-me, mas não retornei. Doía tanto meu peito que me sentia cambalear. Segui rapidamente para casa.
–Bella? –Minha mãe em casa, só então reparei que ainda era cedo.
–Oi mãe. –Tentei conter toda a frustração que estava sentindo. –Papai está aqui?
–Não, mas logo estará aqui.
–Então vou para o quarto. –Segui para lá e ao fechar a porta cai na cama e não demorou as lágrimas tomarem meu rosto. Eu não queria chorar, mas era impossível.
–Edward... SEU IDIOTA!
–Ed, até que em fim chegou!
–Jessica? O que está fazendo aqui? Pensei que já havia ido embora.
–Estava esperando você. Não queria sair sem me despedir. –Aproximou-se o beijando, mas sendo tratada com certa frieza. Não se importou. Jessica conhecia muito bem o comportamento de Edward. –Pois bem... Não precisa me olhar assim meu amor. Já estou de saída. –Jessica se encaminhou para a porta. –Ah! Uma tal de Isabella, sua aluna, veio vê-lo. –Saiu em seguida. Edward ficou ali, em pé, olhando para um canto qualquer do cômodo. Colocou uma das mãos sobre a testa. Suspirou.
–Onde está a Bella?
–No quarto.
–Ela não vai descer para comer?
–Querido, ela não parece bem. Disse que não queria comer então eu a deixei dormir.
–O que será que ela tem Renée?
–Não sei Charlie.
–O quê... –Era manhã. Mal conseguia focalizar algo, minha vista turva. Tentei me levantar sem sucesso, estava me sentindo indisposta. –Estou febril. –Constatei. Ignorei arrumando-me para ir para a escola. Meus pais pareceram não ter percebido que não estava bem. Não queria preocupá-los por isso fingi estar bem.
Fui para a escola, temendo desmaiar na rua. Começava a me arrepender de ter saído da cama. O que poderia estar provocando meu mal estar? Apesar de não ter jantado, não acreditava ter sido isso, minha desconfiança é que Edward era o culpado. Estava sofrendo de esgotamento nervoso desde a situação com aquela mulher.
–Oi Bella. Vamos sente-se que a prova vai começar! –Só então havia percebido que demorei demais a chegar. Sentei-me colocando as mãos na cabeça.
–Bella, tudo bem? –Assenti com a cabeça forçando um sorriso, claro que Angela não se enganaria com isso. Logo recebi a prova e a olhei fixamente. Anotei meu nome e outros dados para tentar em seguida resolver as questões. Primeiro não consegui ouvir mais nada, estranhei. Em seguida minha visão gradativamente escurecendo. Logo mais não senti mais nada.
–Oi sobrinho! –Renée cumprimentou Jacob. –O que faz aqui na universidade?
–Vim apresentar um seminário tia. Onde está meu tio Charlie?
–Dando aula. Jacob, não o vejo mais depois daquele incidente infeliz. Sinto muito pelo que aconteceu.
–Tudo bem tia, não precisa se justificar. –Jacob deu seu belo sorriso conciliador, Renée parou sentindo algo vibrar dentro de sua bolsa, era seu celular. –Alô? –Atendeu enquanto Jacob a observava vendo a expressão antes tranquila da tia mudar radicalmente. –O QUÊ? TUDO BEM! ESTOU INDO AI!
–Tia o que houve?
–Bella passou mal durante uma prova e agora está na enfermaria. Eu vou até lá!
–Eu vou com você tia!
–Mas Jacob você tem um seminário para fazer e...
–Nada é mais importante que Bella. Eu vou com você tia!
Estava deitada em algo macio. Abri os olhos reconhecendo o rosto da médica que trabalhava na enfermaria. Não precisei perguntar nada.
–Eu passei mal?
–Sim senhorita Swan. Liguei para sua mãe, ela está vindo.
–Mas minha prova...
–Não se preocupe. Sua prova será remarcada. –A mulher sorriu docemente. –Eu não a mediquei por não saber o que tem. Eu tenho que ver mais um aluno aqui na enfermaria. Fique aqui e descanse, por favor. –Ela saiu e fiquei lá. Minha cabeça doía e meu corpo inteiro pesava como chumbo. Fechei os olhos. Agora sabia que não estava suportando tudo o que estava acontecendo comigo. Este mal estar era a prova. Suspirei. Estava cansada, a vida agitada que queria... Bem... Eu não queria mais.
–Bella? –Olhei e lá estava minha mãe, os olhos marejados. Sorri fracamente.
–Mãe... –Ela correu até mim me abraçando.
–Minha filha, tudo bem?
–Eu... Eu to bem. –Respondi fracamente. Logo mais, vi Jacob na porta. Ele veio em minha direção sentando-se na cama. Tocou minha face.
–Meu Deus! Você está queimando em febre!
–Estou bem Jacob. –Tentei me levantar de tão fraca fui ao chão. Jacob segurou-me em seus braços e me deixei levar sentindo minhas pálpebras pesadas demais para manter os olhos abertos. Fui levada nos braços de Jacob sendo acompanhada pela minha mãe.
–Ela não está na sala de aula?
–Não senhor. Ela passou muito mal e foi levada a enfermaria. –Respondeu um funcionário do colégio.
–Onde fica a enfermaria?
–Só seguir esse corredor senhor. –Disse o funcionário. Edward seguiu o corredor, mas parou escondendo-se dentro do banheiro feminino aparentemente vazio. Viu Bella sendo carregada por Jacob e uma mãe aflita seguindo-os ao lado.
–Bella? –Murmurou Edward logo em seguida percebendo duas mulheres olhando-o de forma assassina por estar no banheiro feminino. As meninas já mostravam sinais de que iriam gritar.
–Podem ficar tranquilas já estou acostumado a ver mulheres nuas. –Falou saindo tranqüilo do local enquanto as meninas o olhavam, espantadas.
Estava deitada em minha cama. Minha mãe fizera uma compressa em minha testa. O banho que tomei havia diminuído a febre, mas minha febre parecia aumentar novamente. Logo vi Jacob adentrar meu quarto, trazia uma sopa.
–Sua mãe teve de sair. Ficarei cuidando de você.
–Jacob, você não tem nenhum compromisso?
–Não se preocupe. –Sentou-se a minha frente colocando a bandeja com sopa. –Sua mãe que fez. Você deve comer. Eu ajudo você.
E lá estava Jacob cuidando de mim. Vendo-o verdadeiramente queria sentir algo, queria sentir o afeto que Jacob transmitia por um ato tão simples, mas eu só pensava em como queria que Edward fizesse o mesmo comigo. Quando dei por mim estava chorando.
–Bella? –Jacob olhou-me com compaixão. –O que houve?
–Nada primo.
–Ele fez algo com você? –Era impressionante como Jacob me conhecia. Não suportei mais, me derrubei em lágrimas nos braços de Jacob recebendo um confortante abraço com isso.
–Me perdoa... –Murmurei baixinho entre soluços. – Por sempre te envolver.
–Não diga nada Bells. Nada.
Como Bella não atendia o celular arriscou penetrar em seu quarto. Subiu a árvore nas proximidades, alcançando a janela. Abriu-a lentamente, vendo a figura adormecida na cama. Os olhos ainda marejados, com certeza choraram durante um bom tempo. Sentou-se na cama, aproximou seu rosto ao de Bella constatando que estava febril.
–Não acredito que está assim por minha causa. Não imaginei que era tão sensível. –Deu um meio sorriso, afagando os cabelos cor chocolate. Deitou parte de seu corpo sobre o corpo frágil da menina e aproximou os lábios do ouvido da mesma.
–Perdão. –Ele disse simplesmente. Ao olhar para a face antes sofrida viu um sorriso brotar dos lábios de Bella que ainda dormia. Ele aproximou seu rosto a beijando delicadamente.
“-Edward...” – A mente de Bella já reconhecia o calor e a maciez dos lábios que gentilmente tocavam os seus.
–Boa noite... Minha menina. Vemo-nos amanhã. –E assim Edward deixou o local.
Continua..
1 comentários:
😍😍
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