FANFIC - NA ESCURIDÃO - CAPÍTULO 18

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Foi uma noite intensa. Precisa de um alívio... precisava fugir da dor. Aqueles olhos em mim.. seu corpo junto ao meu. Tudo isso dissipou minha dor, me deu um calmante natural. Mas não queria me envolver, não queria mais ninguém. Até ver a merda daquele exame me dizendo que a noite não tinha acabado. Eu não sabia nem o nome dele. Que merda!


Autora : Isabella Cullen
Classificação: +18
Gêneros: Romance
Avisos: Álcool, Drogas, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez.


Capítulo 18  - Perigosa, grávida e armada


Acordei antes de Edward, ele tinha um sono pesado por conta das noites mal dormidas dos últimos dias e eu estava mesmo esperando esse sono, uma hora ele dormiria assim e eu poderia resolver tudo que tinha para resolver. Acertar as contas. Tomei um banho rápido, mandei uma mensagem para John e me arrumei pegando uma arma colocando na bolsa. Hoje eu iria matar alguém.

– Bom dia Sra.

– John, vou de carro, me segue.

– Qual está usando?

– Uma automática.

– Ele não vai gostar dessa merda. – ele estava falando de Aro.

– Eu vou lá e se for preciso eu o mato.

– Não temos certeza.

– Eu tenho.

E peguei minha BMW e fui andando pelas ruas desertas da cidade. Hoje essas ameaças iam acabar. John tinha dificuldade para me acompanhar, a essa hora Aro já sabia muito bem que eu estava indo para sua casa e já tinha muito bem se preparado. Estacionei na frente de sua casa e os portões abriram. O desgraçado era bom mesmo. Peguei minha bolsa e saí do carro. Hoje aquilo acabava. Entrei e John me seguia atrás e estava tenso com o numero de seguranças.

– Ele não é maluco, relaxa.

– Estou com medo de você. – ele falou baixo.

– Só não se meta!

E ele estava na sala sentado.

– Acordou cedo querida.

– Não dormi nada tio. – falei me aproximando.

– Sabe, me informaram que estava vindo e resolvi levantar para cumprimentar minha linda sobrinha. Sua barriga está linda. O herdeiro!

– É sim, o herdeiro. Desapontado?

– Bom... Isabella o futuro a Deus pertence não é mesmo?

Filho da puta miserável.

– Andei pensando tio,a venda de armas de plásticos é algo controlado porque como o senhor mesmo sabe, é uma papelada dos infernos e por acaso uma dessas merdas aparece no meu hospital. Isso foi uma ameaça ou um aviso? – Perguntei

– Não tenho nada haver com isso Isa.

Abri minha bolsa e peguei a arma.

– Quer ir presa minha querida? Assassinato é crime.

– Tio, entenda uma coisa, se eu for presa eu jogo na imprensa seus contratos ilícitos e acredite, vai parecer auto-defesa.

– Na merda da minha casa Isabella? A essa horas?

– Tio... tio... não sou amadora e nem vim aqui a toa.

Dei um tiro na perna dele e os seguranças vieram. John ficou atrás de mim.

– SAI DA MINHA FRENTE OUVIU?

Ele se contorcia de dor e mesmo assim ria.

– Não sabe em quem está atirando sobrinha, entrou num quarto escuro e está atirando para todos os lados. Insegura e cega, com medo... teu pai não te falou que o medo é nosso pior inimigo?

– SE ALGUÉM SOFRER MAIS ALGUM ATENTADO EU MESMO ATIRO NO PEITO OUVIU? ACABE COM ESSA MERDA!

–Não posso... sabe que não posso.

– PARA DE FAZER JOGOS! NÃO VOU ASSINAR MAIS NADA.

– Então... – ele estava cuidando de seus ferimentos com habilidade que eu sabia que ele tinha. Por isso atirei na perna. – Isabella... esqueça disso. Não vai mais acontecer.

– Os contratos tio... estão suspensos. E estou tomando a empresa. Te proíbo de entrar lá.

– Ainda sou dono.

– Não mais depois que te denunciar.

– VAI PRESA TAMBÉM! FICOU MALUCA?

– Então arranje um jeito desses atentados pararem.

– Trégua... e o contrato com os árabes. Eles sabem que você é contra.

– NÃO VOU ASSINARA AQUILO! – A arma estava apontada para ele e pensei em dar outro tiro na outra perna que estava na mira.

– Isabella, eles vão te matar garota! Assina aquela merda!

– NÃO VOU ASSINAR NADA!

– Então morra com essa criança na barriga!

– Essa criança para o seu bem precisa nascer, mesmo que depois meu corpo seja comido pelos abutres ouviu? E mandei um recadinho. – outro tiro na perna dele – Não mexam comigo ou eu juro que mato um por um ouviu? Trégua, se não a coisa fica feia e não assino mais papel nenhum!

– Trégua? – ele riu. A dor estava fazendo ele delirar. O desgraçado tinha perdido sangue suficiente. – Isabella, se essa criança nascer nada vai ser meu nunca.

– Nada vai ser seu nunca e eu mesmo já cuidei disso.

– SUA VICIADA! BÊBADA!

– Tio... eu fui isso. Hoje eu sou uma leoa, não mexa comigo ou minha família ouviu? Ou atiro no coração.

E com um John pálido e armado saímos.

–Que merda foi aquela ficou maluca? Quer morrer? – John estava desesperado.

– Trégua, foi isso que vim fazer aqui. Fiz um acordo não ouviu?

– Isabella, eu ouvi ele te ameaçando, você atirando nele pode ser presa, os seguranças poderiam ter nos matado facilmente.

– Enquanto eu tiver a empresa estou viva, ele sabe que Edward seria o beneficiário de tudo e outra, ele não vai me denunciar porque tenho provas para colocar ele na cadeia por muitos anos e ninguém ia atirar em mim nem em seus sonhos. – Respirei fundo – Preciso de uma gravidez tranquila e vim buscar isso.

– E conseguiu? – ele dizia guardando a arma.

– Ele nem imagina o que vou fazer depois dessa gravidez. Mas consegui, ele entendeu que coloco fogo na merda toda se ele continuar com esses jogos.

– Vamos para casa.

E nessa hora o carro de Edward estava disparando pela rua. Parando do lado do meu.

– QUE PORRA VEIO FAZER AQUI?

Ele viu a arma na minha mão. Não guardei pensando que teria tempo para esconder.

– Eu... Edward... reunião de família...

– VEIO ARMADA PARA UMA CASA CHEIA DE GENTE ARMADA COM MEU FILHO NA BARRIGA!

– Edward ele não estava em risco.

– Ela atirou?

– Dois tiros?

– QUER IR PRESA? EM QUEM?

– Aro, um em cada perna.

– Fofoqueiro! – gritei.

– Isabella, ficou maluca? Ele pode..

– PORRA NENHUMA! ELE NÃO É MALUCO!

– Olha, vamos terminar isso em casa. – disse John olhando para os seguranças ao redor da casa.

E cada um foi no seu carro, eu estava exausta no final das contas, saí do carro e fiquei tonta.

– Comeu algo Bella? – Disse Edward quando viu que estava me apoiando na porta do carro.

– Não...

– Vamos.

E ele preparou o meu café enquanto ficava no sofá deitada. Um pouco tonta, um pouco enjoada. Ele fez a mesa e sentei com sua ajuda.

– Por que fez isso? Por que foi lá?

– Precisava de uma trégua Edward, isso ia continuar até eu assinar o contrato.

– Que contrato.

– Com os árabes, Aro vai garantir que isso não se repita porque disse que depois que a criança nascesse eu ia resolver.

– Bella... você vai assinar?

– Não, mas preciso de uma gravidez tranquila. Não posso perder meu filho, não posso Edward.

E as lágrimas escorriam do meu corpo, seja por conta do medo, seja por conta da promessa que não iria cumprir ou por causa da paz que era só uma fase. Mas queria aproveitar minha gravidez sem ter que pensar em armas ou empresa. Eu já tive muito disso na minha vida e queria uma coisa normal seja essa a ultima coisa que tivesse.

– Edward vamos viajar?

Ele me olhou surpreso.

– Para onde? – ele perguntou divertido.

– Para um lugar que eu e você possamos além de casar ter momentos de paz, o que acha?

– Casar? Bella isso é um pedido? – ele riu comendo uma fruta. E eu ri para ele.

– Casa comigo e prometo muito drama, confusão, filho e família. O que acha?

Ele me olhou. Pegou na minha mão.

– Você aceita casar comigo? – eu sorri.

– Las Vegas hoje, o que acha?

– Perfeito!

E ele me beijou num beijo carinhoso e lindo.

4 comentários:

Unknown disse...

Que fofo! essa bela é braba kkk.. estou amando a fic!

tete disse...

essa e fogo amei o capitulo foi maravilhoso eles sao perfeitos beijos e uma noite linda para vce

Val RIBEIRO disse...

nossa

Bells disse...

Ameii
Armada,Grávida , Poderosa,Sensível e lindaa U.U

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