Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 14° capítulo de "Sedução". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.
Autora :Marla Costa
Contato: @Marla_Chenobil; http://www.facebook.com/marla.costa.16
Classificação: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Gêneros: Drama, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Sexo
CAPÍTULO 14
Após almoçarem com Renee,
eles saíram de Forks em direção a Seattle. Iriam jantar naquela noite com Esme
na cobertura de Edward. Ao chegarem, Edward colocou as malas de Bella no chão e
destrancou a porta do apartamento, em seguida a pegou no colo. Rindo, Bella
perguntou:
– O que significa isso?
– Estou fazendo o que a
tradição manda. - Edward avançou para o interior do apartamento.
– Mas ainda não casamos.
– Isso é apenas um
detalhe. Logo resolveremos isso. – ele riu.
Bella envolveu os braços
em torno do pescoço largo e Edward encostou sua testa na dela. E disse:
– Quero lhe mostrar o
quanto posso ser romântico...
– Gosto de romantismo,
mas não quero que seja uma pessoa diferente só para me agradar. Eu me apaixonei
por você da maneira como é. Respeito e confiança já bastam.
Edward escorregou o corpo
dela cuidadosamente até colocá-la no chão.
– Acredite. Eu mudei e me
sinto bem melhor. – Edward pegou a mão dela e pôs sobre seu coração. - Antes,
aqui havia um coração de gelo. Agora, há um coração quente que pulsa por você.
Bella o acariciou no
peito e ele a beijou no alto da cabeça. Em seguida, Edward pediu que ela o
aguardasse na sala, pegou as malas e seguiu para a suíte. Voltando cinco
minutos depois pegou-a pela mão, a conduzindo para o quarto, e pediu que
fechasse os olhos. Quando Bella os abriu, admirou-se com o que viu: pétalas de
rosas vermelhas cobriam o chão e a cama. Uma garrafa de champanhe, que Edward
lhe dissera não conter álcool, pousava num balde de gelo sobre o criado-mudo.
– O que é isso?
– Edward Cullen, a seu
dispor. – ele sorriu. - Uma vez não comentou que queria ter uma noite de amor
como nos filmes? Aqui estamos!
O momento não podia estar
melhor. Realmente parecia cena de um filme e Bella estava emocionada.
– Mas como... Quando?
– Mágica. Com a ajuda de
uma tecnologia chamada telefone.
Ele aproximou-se e
tomou-a nos braços. Queria algo lento e romântico, mas só de tê-la novamente e
ver nos lindos olhos cor de chocolate um brilho praticamente puro, quase
desistiu da ideia. Em seguida, ele pegou a garrafa de champanhe e enquanto a
abria e servia as taças, Bella descobrira uma caixa.
– Chocolates!– ela pegou
um. - Parece um sonho.
– Não. É realidade.–
Edward ofereceu-lhe a taça.
Eles brindaram ao amor.
Após um gole, Bella ofereceu à Edward um pedaço de chocolate. Ele mordeu
metade, enquanto ela engoliu o resto e seus olhos se encontraram.
– Hoje quero vê-la
aproveitar.
O rosto de Bella corou
como se estivesse com febre. Ela o tocou, passando a mão por seu cabelo,
massageando-o na nuca. Edward a abraçou pela cintura, puxando-a para perto.
– O que espera? – Bella
murmurou em seus lábios.
Suas bocas se tocaram, e
ele mergulhou a língua para saboreá-la, sentindo a firmeza dos lábios dela
contra os seus. O coração de ambos batia forte. Era uma sensação nova, estranha
e de uma urgência dolorida.
– Venha comigo!– Edward
segurou-a pela mão e a levou para o banheiro.
A jacuzzi estava cheia e
haviam pétalas de rosas também, cobrindo toda a superfície da água. Edward
tirou a blusa dela, passou a mão nas costas e abriu o sutiã. Bella se livrou da
peça e escorregou a calça, retirando junto a calcinha, enquanto ele a observava
fascinado. Seu sangue pulsava, acumulando-se na ereção. Fazendo com que
esquecesse de respirar. Esquecer-se de se mover, até que retirou sua camisa e
abriu a calça, desfazendo-se dela e chutando-a para longe. Então, percebeu que
Bella estava agachada a sua frente. Encarou-o e ele pode ler a mensagem em seus
olhos. Ela esticou as mãos e tocou suas panturrilhas, desenhando círculos atrás
de seus joelhos, subindo pelas coxas firmes. Então, por Deus... o rosto, os
lábios, a um centímetro da ereção ardente. Podia sentir a respiração dela, uma
doce tortura na pele quente. As pernas dele estremeceram. Edward segurou-a pelo
cabelo, tanto para se equilibrar quanto para detê-la. Se o tocasse ali, agora,
explodiria. E, por mais tentador que fosse, não seria justo.
– Bella... – ainda
segurando-a pelo cabelo, puxou-a para cima, até que ficasse de pé. - Mais
tarde...
Eles entraram na
banheira... Calor suficiente subia da água quente para criar gotas de suor na
testa de Edward, embora fosse possível alegar que isso acontecia pelo que
faziam, não por causa do calor. Bella montou nos quadris de Edward e passou os
braços em torno de seu pescoço, logo em seguida enfiou os dedos pelos cabelos
molhados na nuca dele, fitando-o nos olhos. Uma ligeira pressão das mãos dele
em suas costas fez com que ela se inclinasse para um beijo.
– Eu te amo.– murmurou
ele sem afastar os lábios.
Ela riu e estendeu a mão
abaixo da superfície, tomando o membro rijo. Adorava acariciá-lo e a reação de
Edward indicava que ele também gostava. E então, levantou-a por um instante e
baixou-a sobre sua ereção pulsante. A princípio, Bella subia e descia sobre ele
com movimentos lentos, provocando pequenas ondulações na água, mas conforme o
prazer aumentava, o ritmo de seus movimentos acelerava. Edward precisou usar de
todo seu autocontrole para não atingir o orgasmo antes dela.
Não demorou muito para
Bella sentir que todos os seus músculos se contraíam. Ondulou mais sobre o
corpo dele e arranhou-o com a unhas. Ela parecia estar em carne viva, sentindo
o corpo reagir ao menor roçar da pele de Edward contra a sua, e percebeu que
não iria mais aguentar.
– Edward... eu... eu...
– Isso, meu amor...
agora.
A respiração de Bella
ficou presa na garganta, ela jogou a cabeça para trás, arqueando o corpo e
sendo amparada pelas mãos de Edward em suas costas. Ao gozar, ela deixou
escapar um som que estava entre um grito e um gemido.
Durou poucos segundos o
deleite de Edward ante aquele momento prazeroso dela. Ele ainda sentia o corpo
de Bella comprimir seu membro, quando sentiu que o seu próprio começava um
processo de erupção. Tentando buscar ainda algum controle, para que não fizesse
nenhuma força indevida em suas estocadas, Edward segurou tão firme nas bordas
da jacuzzi, que as pontas dos dedos chegaram a perder a cor. Ele a queria com
mais intensidade, mas preocupava-se em causar algum dano ao bebê.
Percebendo que Edward
chegava ao auge, Bella o abraçou forte e foi então que ele atingiu um orgasmo
lancinante, emitindo um som gutural, que chegou a reverberar pelos azulejos do
banheiro. Em seguida, ainda abraçados, ele repousou sua cabeça sobre os seios
dela. Seu coração batia muito rápido e o desejo que havia assumido todo o seu
corpo, agora se aquietava.
– Estou considerando
cancelar esse jantar com minha mãe.– Edward comentou. - Assim ficamos com a
noite toda.
– Não faça isso. Ela
adiou sua viagem só para estar conosco esta noite.
(...)
E mais tarde, Bella e
Edward receberam a visita de Esme, que tal como Renee, se sentira realizada com
a união dos dois. Ela adiara a viagem que faria naquela noite para o dia
seguinte, mas combinaram que o casamento só se realizaria quando ela
retornasse. Em conversa particular com o filho, Esme o questionou sobre a
veracidade de seus sentimentos para com Bella, dizendo-lhe jamais permitir que
viesse a magoá-la. Ela conhecia o filho muito bem, contudo, Edward fora bem
claro e sincero, dizendo que a amava; que Bella era uma pessoa muito melhor do
que ele e que estando ao lado dela, o fazia ser uma pessoa melhor também.
Exausta, assim que a mãe
de Edward fora embora, Bella decidiu ir para a cama. O dia parecia não terminar
nunca. Porém, Edward precisava trabalhar um pouco no computador. O fim de
semana emendado com os dois últimos dias dedicados a viagem à Port Angeles o
deixara afastado dos negócios e mesmo não tendo recebido nenhum comunicado
importante de Tânia, ele não podia simplesmente ignorar a empresa. No dia
seguinte, Edward participaria de uma reunião e checar seus emails era uma forma
de manter-se atualizado.
Quando duas horas depois,
ele finalmente encerrara seu “expediente”, Edward seguiu para o quarto.
Encontrou Bella num sono profundo. Ele deitou-se ao lado dela e a princípio
pensou que poderia observá-la, ali, a noite toda. Mas seus olhos foram ficando
cada vez mais pesados, e antes que dormisse também, beijou-a suavemente e
murmurou: “eu te amo”. Em seguida se entregou ao que restava da noite.
(...)
No dia seguinte, durante
o trajeto até o escritório, Edward disse à Bella que já havia marcado a segunda
consulta com a doutora Carmem, a obstetra, esposa do doutor Eleazar. Bella não
se admirara com a eficiência dele...
“Sempre tão prático!”,
ela pensou.
Mas reclamara um pouco da
mania de Edward em se manter no controle. Ela também queria participar de
certas decisões nas situações em que a envolvia, e até mesmo a ele.
Quando Edward parara num
sinal de trânsito, ele virou-se para ela, inclinando-se para um beijo rápido.
Bella pensou que nem nos seus melhores sonhos se imaginava num momento como
este. Depois de quatro dias vendo-o usar jeans e camiseta em tempo integral,
com o cabelo bagunçado e uma barba, já espessa, por fazer, Bella quase se
esquecera de como ele era no trabalho: Terno impecável, cabelos com gel e o
rosto liso. Mas a mudança estava em seu íntimo... Edward antecipara a reunião
que tinha a tarde, porque queria acompanhá-la no pré-natal. E quase perdera a
hora de ir para a empresa, porque fizeram amor ao acordar. Claro que ela adorou
tudo isso. Mas agora entravam no prédio de mãos dadas. Bella sentiu-se
desconfortável. Tinha a ligeira impressão de que as pessoas faziam comentários
após ela e Edward passarem pelos corredores. Porém, ao entrar no elevador,
conseguira se restabelecer ao cruzar seu olhar com o dele. O semblante sereno
de Edward lhe transmitia confiança.
(...)
Quando chegaram ao andar
da presidência, Tânia se surpreendeu ao vê-los sair do elevador como um casal.
Ela e Bella não eram grandes amigas, mas havia um certo carinho entre as duas.
Tânia ficara curiosa em
saber quem era a mulher que conseguira afastar seu chefe do escritório por mais
tempo e fazê-lo ligar na hora do seu almoço, do dia anterior, delegando à ela a
missão de preparar um cenário romântico em sua suíte e dando-lhe o restante do
dia como folga... Então, a tal mulher que estava provocando algum sentimento no
seu chefe, assim Tânia concluiu, era Bella! E claro, ela não pode deixar de
observar a proeminente barriga.
“Pobre Bella. Se envolveu
com o “galinha” do Edward, engravidou e agora vai se casar com ele.”, esse foi
o primeiro pensamento que veio à cabeça de Tânia.
Porém, logo o desfez ao
notar o sorriso bobo que Edward estampava no rosto. Era o sorriso de um homem
apaixonado.
– Bom dia, Tânia.– Edward
e Bella a cumprimentaram.
– Err... Bom dia.– ela
respondeu meio sem jeito.
Tânia não sabia bem o que
fazer, e por isso permaneceu onde estava. Mas Edward pediu que ela entrasse na
sala também.
– Está tudo pronto para a
reunião? – Edward perguntou.
– Sim. Faltam vinte
minutos para começar. – Tânia respondeu.
– Ótimo. – ele fez uma
pausa. - Depois quero que providencie uma secretária temporária para o seu
lugar. – Tânia e Bella o olharam curiosas. - A partir de amanhã, você ficará
encarregada em ajudar Bella com os preparativos para o nosso casamento. - ele
sorriu para Bella. - Mais tarde ela lhe passará as informações necessárias.
Tânia concordou com um
sorriso e antes de se retirar informou à Edward que a encomenda que ele lhe
solicitara, havia chegado mais cedo e se encontrava na primeira gaveta de sua
mesa. Edward agradeceu com um gesto de cabeça. Em seguida, Tânia se retirou.
Bella ficou tentada em perguntar do que se tratava, mas sabia que já estava em
cima da hora da reunião dele e não quis incomodá-lo.
– Bem, eu irei para a
minha sala. Imagino que haja trabalho acumulado.– disse Bella.
– Não. Espere! – Edward
pediu.
Ele foi até a mesa e
retirou um pequeno embrulho da gaveta. O abriu rapidamente, revelando uma
caixinha aveludada. E então, aproximou-se dela, abrindo a caixinha e revelando
um lindo anel. Bella ficou surpresa. Não imaginava que Edward fizesse questão
de dar-lhe um anel de compromisso.
– Eu te amo, Isabella
Swan. Aceita se casar comigo?
– Sim. – com os olhos
marejados, Bella sorriu. - Eu também amo você.
Após lhe colocar o anel,
ele a beijou. Bella achou graça quando comentou que a joia coubera certinho em
seu dedo e ele respondera, com seu jeito presunçoso de sempre, que era bom no
que fazia. Edward desculpou-se pelo momento ser tão breve, mas dissera que
estava ansioso demais para esperar até a noite.
Naquele dia, eles
trabalharam somente meio-expediente e após a consulta de Bella, voltaram para a
casa e comemoraram pelo resto do dia.
(...)
Edward não perdeu tempo.
Dentro de três semanas, eles se casaram numa cerimônia tranquila, porém linda,
cercados por familiares e amigos.
A casa que ele comprara
como uma trama para conquistá-la tornou-se a residência principal deles. Edward
não cansava de dizer que as únicas vezes que se sentia verdadeiramente vivo era
quando estava com ela. Todos aqueles valores domésticos que um dia ele
abominara agora os abraçava com um entusiasmo que levava um sorriso aos lábios
de Bella e um dar de ombros resignado, porém contente de Edward.
– Veremos quanto tempo
isso vai durar quando houver um bebê chorando na casa. – provocava Bella.
A pedido de Edward, Bella
deixou a gestão da editora após o casamento. Ele não queria que ela se
sobrecarregasse e muito menos que se locomovesse, mesmo que esporadicamente, de
Port Angeles até Seattle e vice-versa. Ele também diminuíra seu ritmo no trabalho
e sempre que podia se permitia em ficar um ou dois dias sem comparecer no
escritório. Nunca em toda a sua vida sentira com tanta intensidade que estava
no lugar certo, fazendo a coisa certa no momento certo. Edward passava horas
observando a barriga de Bella... Havia uma concentração exclusiva no bebê.
Passava a mão sobre a pele esticada, acompanhava os movimentos do bebê, seguia
um pequeno cotovelo ou calcanhar com a palma, massageava os músculos de Bella
quando se contraíam, sempre com uma expressão determinada nos olhos.
Mas Bella tinha um
projeto em mente. Enquanto outra mulher em seu estágio de gravidez poderia
passar os dias numa cadeira com uma colcha estendida sobre as pernas, um copo
de leite na mão e um manual de parto no colo, ela queria trabalhar. Ficar em
casa, apenas cuidando do jardim não era o suficiente.
– Não será trabalho
demais para você?– indagou Edward.
– Claro que não. A
barriga pode atrapalhar um pouco, mas as mãos e a mente estão ansiosas para
trabalhar.
Continua...
4 comentários:
Awnnn ....que lindos !!! O amor realmente pode mudar as pessoas . Isso é verdadeiro. Lindo capítulo .
aiiiiiiiii meu Deus quem diria q o edward iria virar um homen desse quero um desses pra mim
morriiii!
maravilhoso esse capitulo! qual sera este trabalho em Dª Bella ?
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