Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 2° capítulo de "Meu Amante, minha perdição". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.
Capítulo 2
Irresistível
Edward POV
Meu tempo estava corrido demais.
Estava em Chicago há apenas 5 dias, e no dia seguinte eu
estaria começando meu trabalho na Chicago medical Center. Por sorte eu
encontrei uma casa a venda, já mobiliada, o que me pouparia muito
trabalho. O dia que começara com céu tão claro e aberto, agora se fechava em
nuvens negras, anunciando uma tempestade. Suspirei, resignado. Meu volvo fazia
falta nessa hora. Provavelmente só chegaria nessa tarde. Caminhei um
pouco mais apressado, a medida em que grossos gotas de chuva caiam em meu
rosto. Avistei um charmoso café e resolvi entrar. Aproveitaria para
tomar um bom café, enquanto aguardava que a chuva pelo menos amenizasse um
pouco. Me aproximei do balcão e uma ruiva alta e bonita veio me
atender, sorrindo.
- Bom dia. Meu nome é Victória. Em que posso servi-lo?
- Bom dia, Victória. Um café por favor.
Ela me serviu e puxou assunto. O local
ainda estava vazio, portanto não havia mais fregueses a serem
atendidos.
- O tempo mudou de repente,não?
- Sim...achei que teríamos uma temperatura agradável o dia todo.
- Realmente. Fui pego de surpresa.
- Não é de Chicago, senhor?
- Cullen. Edward Cullen.
- Não. Me mudei recentemente.
- Trabalho?
- Sim. Vim a trabalho na Chicago
Medical.
- Ah...sim. Carlisle, dono da clínica é um grande amigo meu. Sua esposa também.
- Imagino que sim. Não o conheci pessoalmente ainda.
- Então é médico também?
- Sim. Sou cardiologista.
- Ah...interessante. Seja bem vindo,
então.
- Obrigado.
Algumas mulheres entraram no
estabelecimento e ela se afastou para atendê-las. Desviei meus olhos. Percebia os
olhares delas em mim. Na verdade, eu já estava mais do que acostumado com
isso. Mas me sentia constrangido, às vezes. Aos 25 anos, eu era
considerado por muitas delas, o homem perfeito. Lindo, rico, gostoso. Inclusive
pela minha namorada, Tânia. Tânia morava na França e nos encontrávamos pouco. Talvez por isso o namoro
resistisse. Era na verdade mais um caso de acomodação. Começamos a sair juntos quando trabalhamos
no mesmo hospital. Eu não tinha interesse em nada sério. Ela também não. Fomos ficando....até quando recebi uma oferta irrecusável em Chicago e não pensei duas vezes. Talvez fosse um
motivo para terminarmos tudo. Entre nós era apenas sexo mesmo..nada que eu não conseguisse aqui. Eu sentia falta
apenas de minha mãe Esme e da minha irmã Alice. Durante anos fomos só nos três, desde que meu pai, Charlie Cullen
se separou dela. Eu sabia que a relação deles não era boa. Mesmo assim, minha mãe sofreu muito. Havia algo, um segredo
entre os dois que eu não sabia precisar o que era. Mas eu não me envolvia.
- La nos fundos tem uma excelente
livraria, Sr. Cullen. Se quiser ir até la.
- Mesmo? Parece-me uma boa idéia. Ao que parece essa chuva não vai parar tão cedo.
- Sim. Se precisar de alguma coisa, é só me chamar.
- Com certeza. E me chame de
Edward,por favor.
Me dirigi até a livraria. Era um espaço excelente. Uma variedade incrível de títulos e autores. Uma ótima opção para passar o tempo.
Estava completamente distraído com um artigo sobre medicina,
quando uma risada doce e melodiosa me fez erguer os olhos e vê-la. Se existisse perfeição no mundo, ela estava bem ali a minha
frente.
Sem susto nenhum...aquela era a mulher
mais linda que eu já vira.
Dona de uma pele clara e sedosa, o
rosto era deslumbrante. Nariz perfeito, boca vermelha e carnuda. O rosto magnífico era emoldurado por uma massa de
cabelos castanhos, que desciam em ondas ate a cintura. Era bem mais baixa que
eu. Mas o corpo era curvilíneo, realçado ainda mais pelo corte impecável do vestido. Ela ainda sorria ao
entrar na livraria. Seus olhos percorreram o local e depois pousaram em mim.
Ficamos nos encarando um tempo. Minha boca ficou seca e minhas mãos suavam. O que estava acontecendo
comigo, afinal? Nunca fiquei assim por causa de uma mulher. Mas ela desviou o
olhar e se dirigiu a uma mesa, pegando um livro e sentando-se. Eu continuei
olhando pra ela. Era linda demais. Eu simplesmente não conseguia deixar de olhar.
Mas com medo de ser mal interpretado,
eu me forcei a voltar à atenção para minha leitura. E até consegui, por um tempo. Mas depois de
alguns minutos eu ergui novamente meus olhos, e dessa vez ela me encarava.
Minha mente rejeitava, mas meu corpo me impulsionava até ela. Eu nem tinha percebido que alguém colocara um bule e xícaras em sua mesa. Me levantei e fui
até
ela.
- Atrapalho?
Ela deu um sorriso deslumbrante.
- De forma alguma? Me acompanha?
Ergueu sua xícara para mim.
- obrigado.
Me sentei a sua mesa e mais uma vez
naquele dia, nos encaramos.
Depois de um tempo ela se apresentou.
- Me chamo Bella.
- Bella.....Sou Edward,muito prazer.
Nossos mãos se tocaram e foi como um choque,
uma corrente de alta tensão percorrendo meu corpo. Imagino que o
mesmo deve ter acontecido a ela, pois retirou rapidamente a mão, me olhando assustada.
- Caramba...
- O que foi?
- Acho que estou meio elétrica hoje.
- Ou talvez seja eu.
- ou talvez os dois.
Dissemos juntos e rimos.
- Gosta de vir aqui, Edward?
- Na verdade é a primeira vez. Cheguei da França há pouco tempo.
- Mesmo? E veio pra ficar ou só a passeio?
- Pra ficar. A trabalho. Mas se isso não era um motivo..com certeza agora
tenho um.
Ela arfou com minhas palavras, mas
baixou os olhos.
- E você, Bella? Sempre vem aqui?
- Sempre. Adoro esse lugar.
- Tem uma coleção incrível aqui.
- Realmente.
- O que você faz, Edward?
- Sou médico.
Ela fez uma careta.
- Blergh...
- O que foi?
- Também sou formada em medicina, mas não exerço. Não gosto.
- Eu sou apaixonado. Então faz o que?
- Nada. Vou tentar a faculdade
novamente. Direito dessa vez. É o que gosto.
- É uma profissão fascinante também.
- Sim. Eu fiz medicina mais por imposição dos meus pais. Não tem muito a ver comigo.
A cada minuto que eu passava ao lado
de Bella, mas encantado, fascinado por ela eu ficava.
Tinha uma conversa agradável, leve. Olhei pela janela,
percebendo que a chuva não iria parar tão cedo.
- Acho que devo ir. Ver se encontro um
táxi
por ai.
- Está sem carro?
- Sim. Meu carro só iria chegar hoje a tarde.
- É praticamente impossível encontrar um táxi nas proximidades, com essa chuva.
- Sério?
- Sim...quando passa um..já tem passageiro. Mas eu posso te dar
uma carona.
- De forma alguma. Não vou te tirar da sua leitura.
- Não tem problema. Pra dizer a verdade,
seu papo está muito melhor que esse livro.
Me mostrou o exemplar de O morro dos
Ventos uivantes. Eu ri.
- Bom...se achasse isso melhor que
minha conversa....eu certamente ficaria ofendido.
Ela riu e bateu em meu ombro com o
livro.
- já vi que não gosta.
- Não é meu preferido.
Ela se levantou e me acompanhou.
- Até mais, Victória.
- Tchau, Bella....Edward.
Ela nos olhou de forma estranha, mas
achei melhor não comentar.
Pela classe e sofisticação de Bella eu deveria imaginar o seu
carro: um Mercedes preto reluzente.
- Onde mora,Edward?
Informei o endereço.
- A antiga residência dos Weber?
- Sim. A casa estava a venda.
- Ângela é uma de minhas melhores amigas. Mas se
casou com o Eric e mudaram de cidade.
- A casa é perfeita...e já estava mobiliada.
Minha casa não ficava muito longe dali. Mas se eu
fosse a pé ,não chegaria nem na esquina e já estaria completamente encharcado.
Minutos depois Bella estacionou em frente a minha casa.
- Não quer entrar um pouco? Acho que te
devo uma bebida...para compensar a carona.
- Sua família não vai se importar?
- Moro sozinho. Minha mãe e minha irmã ficaram na França.
- Ah..sim. Bom....
- Vem...um café....um vinho...qualquer coisa que nos
aqueça.
- Realmente o tempo esfriou bastante.
Tudo bem, eu aceito.
Assim que entramos ela tirou o casaco
e eu também. O corpo era perfeito demais e eu ficava sem ar só de olhar.
- Então, o que prefere? Vinho...quem sabe um
choconhaque?
Ela deu um sorriso largo.
- Ia ser perfeito.
Preparei a bebida para nos dois e nos
sentamos na sala de estar.
- Gosta de Chicago?
- Adoro esse lugar. Acho que não saio daqui nunca. Vai gostar também.
- Na verdade, eu já estou gostando.
Ela deve ter percebido o real
significado de minhas palavras. Seu olhar se prendeu no meu e eu perdi o rumo.
Depois deu um sorriso.
- Eu...acho que devo ir.
Se levantou rapidamente e eu a
acompanhei. Paramos frente a frente. Ela não parecia realmente a fim de ir. E eu
não
queria que ela se fosse.
- Foi...um prazer, Edward.
- Igualmente. Espero....vê-la novamente.
Um silêncio inquietante tomou conta do ambiente.
Eu nunca senti tanta vontade de beijar uma mulher como agora. Pra ser
sincero..eu nunca senti tanta vontade de tudo com uma mulher, como eu sentia
agora. Era totalmente despropositado, mas meu corpo reagia violentamente a
presença dela. Eu estava a ponto de enlouquecer de desejo, de tesão por uma mulher que eu acabara de
conhecer. Me aproximei um passo e Bella também deu um passo em direção a mim.
E no instante seguinte eu a tomei em
meus braços. Minha boca ávida procurou pela sua, minha língua procurando a sua . Senti com
prazer sua língua se enroscar na minha, suas mãos buscarem meus cabelos me puxando
para mais perto do seu corpo. Onda elétricas percorriam meu corpo por
inteiro. O calor de sua pele me aquecia ao mesmo tempo em que me deixava louco
de desejo. Parei o beijo para recuperar o fôlego. Bella me olhou de olhos semi
cerrados.
- isso....é loucura, Edward.
- Eu sei....
- Pare, por favor.
- Edward...eu....sou casada.
Eu parei. Caralho...por essa eu não esperava. Mas o desejo estava ali
estampado em seu rosto, assim como o meu.
- Casada? Sinto muito pelo seu marido,
então.
E a beijei de novo. Mais feroz, mais
faminto.
- Edward..não....
- Você não quer?
- Eu...
Me afastei um pouco para olhá-la. Seus lábios estavam entreabertos, suas mãos ainda presas em meus cabelos.
- Quero. Quero você, Edward.....é loucura, eu sei....Mas..é ...
Não deixei que ela terminasse. Beijei-a
de novo. Nosso desejo estava urgente, selvagem. Eu ainda tentava me conter, mas
saí
de órbita
quando as mãos macias de Bella acariciaram meu peito, tirando minha
camisa. Minhas mãos buscavam todas as partes do seu corpo, até que deslizei o zíper do seu vestido,deixando-o cair aos
seus pés. Senti o ar me faltar ao ver seu corpo perfeito,
delicioso, ainda usando o sutiã e calcinha de renda preta.
Minhas mãos se fecharam em seus seios. Bella
fechou os olhos e tombou sua cabeça, mordendo os lábios. A imagem da minha completa perdição. Meu corpo já não obedecia a nenhuma ordem minha.
Minha boca desceu sem aviso até os seios de Bella. Passei minha língua ao redor de seus mamilos rijos.
Ela deu um suspiro e apertou mais suas mãos em meus cabelos.
Minha boca continuava trabalhando em
seus seios, enquanto minhas mãos desciam ate seu sexo....molhado de
tesão.
Eu gemi ao sentir seu desejo, sua vontade tão louca quanto a minha. Eu precisava
senti-la...sentir seu cheiro....seu sabor. Me abaixei a sua frente, minha língua deslizando por toda a extensão do seu sexo e parando em seu músculo pequeno, apertando-o entre meus
lábios.
Bella deu um grito de prazer e me puxou pelo cabelo,colando sua boca na minha.
Suas mãos me despiam, me deixando nu. Se afastou e olhou com prazer
pro meu corpo.
Virei- a de costas pra mim, colando
suas costas em meu peito, enquanto meus dedos alcançavam sua entrada apertada e
encharcada. Ela gemeu e se contorceu contra mim. Sua bunda roçando meu pau, latejando de desejo.
- Me leve pra cama, Edward.
Era tudo o que eu precisava. Eu ia me
queimar. Mas eu não me importava. Eu não tinha a noção de onde estava me metendo. Não tinha a noção de que eu estava irremediavelmente
perdido. Que eu teria que lutar para conquistar essa mulher. Não o corpo....esse já estava entregue a mim.
Bella Swan
Eu sou jovem, bem casada. Casada com
Carlisle, dono da Chicago medical Center. Nosso casamento na verdade, foi
apenas um consolo para ambos. Eu acabara de perder meus pais, quando conheci
Carlisle. Ele por sua vez, tinha sido abandonado pela única mulher que amara. Ela o
abandonara para se casar com outro. E até que deu certo. Vivíamos bem, tínhamos um sexo satisfatório. Eu tinha tudo do bom e do melhor.
Não
podia reclamar de nada. Então por que raios eu estava fazendo
isso? Por que estava implorando a esse delicioso desconhecido que me levasse
pra cama? Eu só sei que assim que me deparei com aquele par de olhos, mais
parecidos com duas esmeraldas, eu fiquei sem chão. Era sem duvida o homem mais lindo
que eu já vira. Alto, forte, pele clara....os cabelos desalinhados
conferindo a sua aparência um ar totalmente sexy. Meu corpo
inteiro se acendeu. E o melhor de tudo...era extremamente agradável. A voz rouca e sedutora me fazia
imaginar coisas. E agora que essas mãos fortes e decididas me pegavam com
força,
eu me via rendida. Rendida ao desejo insuportável que queimava meu corpo.
Ele sim era lindo....perfeito..uma
doce tentação. Era ele...Edward Cullen. Aquele que me enlouqueceria a
ponto de me fazer esquecer de todos os escrúpulos e pudores e me tornar a sua
amante. A amante insaciável e ávida pelas tardes quentes e avassaladoras
que só
ele me proporcionava. Naquela tarde chuvosa começava minha escalada ao paraíso......e minha perdição.
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