FANFIC - "ADORÁVEL PRISIONEIRA" - CAPÍTULO 17

Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 17° capítulo de "Adorável Prisioneira". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.

17. Eu acho que teríamos um casamento em breve.

– Não importa o que Jasper diga, eu não deixarei Aro te tirar daqui. – assenti e o abracei o mais apertado que pude.

Eu sentia que ele me protegeria, mas o medo de que meu pai me tirasse do bárbaro era muito grande. E agora eu tinha que zelar pelo meu bebê.

– Venha vamos descer. – o bárbaro me afastou um pouco para me olhar e assenti, mas antes que saíssemos do quarto o segurei olhando minha barriga.

– Tem certeza que estou grávida? – ele riu.

– Pelos seus sintomas, acredito que sim. Alice também, assim como a cozinheira, e...

– Todo mundo já sabia? – o olhei indignada e ele riu e me abraçou.

– Bem, você tem estado mal, já há alguns dias, e todos se preocupam com você. Todos aqui já amam você.

– De verdade? Mesmo... mesmo com o pai que tenho?

– Isabella, ninguém lhe culpa pelas ações de Aro. Todos a enxergam como você é. Minha adorável e obstinada esposa. – o empurrei, mas ele nem se moveu.

– Seu bárbaro.

– Sou seu bárbaro. – piscou e me soltou indo para a porta, mas parou de repente e me virou me prensando na porta, o olhei em choque.

– E... Edward... – ele sorriu e roçou seus lábios nos meus.

– Quero que saiba uma coisa Isabella.

– O... o que?

– Não se preocupe em ficar gorda e feia, acredito que isso nunca seria possível. Mas se acontecer, eu já a amo esposa.

– Oh... – o olhei maravilhada e ele riu.

Ele realmente me ama? De verdade, o olhei desconfiada, e se ele só estivesse dizendo por que estou carregando seu filho.

– E você esposa, me ama? – ele me distraiu com a pergunta e empinei o queixo.

– Claro que não. – ele riu.

– Não?

– Como poderia amar um bárbaro?! – empinei o queixo e ele riu, ouve outra batida na porta e se afastou de mim com um sorriso.

Abriu a porta e Emmett nos olhava confuso.

– Edward, está tudo bem?

– Sim meu amigo. Vamos logo descer.

Ele pegou minha mão e descemos para o salão, assim que chegamos lá procurei o tal Jasper, acabei achando Alice, ela estava junto a um homem de cabelos loiros que caiam até sua bochecha e era alto, e eles se olhavam em silencio de um jeito estranho.

Todos paramos observando os dois, olhei para meu bárbaro e ele sorria, enquanto encarava Alice e o homem.

– Aquele é Jasper? – Edward se voltou para mim e assentiu.

– Sim o próprio. Whitlock, meu amigo. – ele gritou e o homem relutantemente deixou de olhar Alice e se virou para nós.

– Cullen. – ele sorriu e fez uma pequena reverencia a Alice e veio em nossa direção. – Como está amigo?

– Muito bem. E você? Como andam as coisas em Cullen?

– Bem, mas pelo que eu soube você se casou.

– Sim, esta – ele me colocou na frente do homem, suas mãos em meus ombros. – É minha esposa, Isabella.

– É um prazer minha lady. – ele fez uma reverencia e sorri.

– É um prazer senhor Whitlock.

– Me chame Jasper. – assenti com um sorriso e baixei os olhos, eu não sabia o que era suposto fazer, mas como o bárbaro continuava me retendo pelos ombros, fiquei paradinha esperando, baixei os olhos para meu vestido e afastei uma poeirinha imaginaria, a voz de Marie Alice chamou minha atenção e olhei para cima.

– Venham para a mesa, vou mandar servir vinho para nosso convidado.

– Me chame de Jasper minha lady. – ele sorriu para Marie Alice e sua cara se avermelhou profundamente, oh ela gosta dele, olhei sorrindo para o bárbaro que olhava com uma carranca para Jasper.

– Oh... está bem, senhor... Jasper, me acompanhe.

– Aonde a minha lady desejar. – Marie Alice deu uma risadinha nervosa, e sorri mais ainda, mas o bárbaro ainda tinha a carranca, felizmente Jasper e Alice não notaram, virei para ele e o cutuquei no peito.

– O que há? – ele piscou e voltou os olhos pra mim, um sorriso imediatamente surgiu em seus lábios.

– Nada que a incomode.

– Bárbaro, não me esconda nada. – coloquei as mãos nos quadris e empinei o queixo, ele suspirou e puxou meu corpo contra o dele me abraçando apertado.

– Só estou sendo um irmão ciumento. – sorri abertamente.

– Eles parecem se gostar.

– Percebi. – murmurou secamente e em seguida sorriu me dando um beijo rápido. – Me faz um favor esposa?

O olhei desconfiada, o que ele poderia querer, toquei minha barriga de repente, e me lembrei que estava grávida, eu ia ter um bebê, meu bárbaro me deu um filho, um grande presente, eu devia ser grata a ele. Oh Céus, eu teria que ser doce e gentil com ele novamente. Dei meu melhor sorriso e assenti.

– O que quiser marido. – ele arqueou uma sobrancelha, mas sorriu.

– Vá passear ou ficar no nosso quarto enquanto eu converso com Jasper. – meu sorriso sumiu imediatamente.

– De jeito nenhum.

– Isabella...

– Nada disso bárbaro, vocês vão falar sobre o meu futuro, eu preciso saber... – ele me olhou sério.

– Não falaremos sobre o seu futuro Isabella, seu futuro é comigo, e nada ira mudar isso. Nós falaremos sobre Volturi, e você não precisa de toda essa confusão, faz mal para você e nosso bebê. – voltei a tocar minha barriga e sorri novamente.

– Está bem bárbaro, mas você irá me contar tudo depois. – ele grunhiu e pegou meu queixo, seus olhos estreitados.

– Você é uma mulher terrível. – sorri mais ainda e ele rolou os olhos e me deu um beijo rápido. – Agora vá descansar.

– Não, não estou cansada, vou cavalgar. – murmurei me afastando, mas meu pulso foi agarrado.

– Nada de cavalgar Isabella. – estreitei os olhos, esse... esse bárbaro...

– Sim eu irei. – ele grunhiu.

– Isabella, não me faça te amarrar a nossa cama. – arfei em choque.

– O senhor não ousaria. – o bárbaro sorriu lindamente e meu corpo esquentou com seu sorriso.

– Oh sim esposa, eu faria. Você sabe que eu faria.

– Você não vai me impedir. – gritei e ele riu.

– Oh sim esposa, ou você vai descansar de boa vontade, ou eu a levarei a força. – minha boca se abriu e praticamente rosnei, apertei as mãos em punhos e empinei o nariz.

– Eu quero uma terceira opção. – ele riu alto jogando a cabeça para trás e ficou com o rosto muito próximo.

– Bem esposa, a terceira opção será colocá-la em meus joelhos e lhe dar umas boas palmadas.

– Eu... eu... seu bárbaro, grosseirão, bastardo... – comecei a tentar me soltar, mas ele me levantou e jogou sobre seu ombro, gritei me debatendo e ganhei um tapa no traseiro.

– Quieta esposa.

– Bastardo, filho de um cão... – gritei insultos enquanto era levada para longe do salão, antes passamos em frente à mesa aonde Jasper e Marie Alice nos olhavam, ela parecia divertida, ele chocado.

– Edward está tudo bem? – olhou para o bárbaro que sorriu.

– Claro amigo. Só vou levar minha esposa para descansar. – deu outra palmada, mas leve dessa vez, engoli os insultos e sorri, afinal eu tinha que ser uma boa esposa. E mesmo que o meu bárbaro não merecesse, eu tinha que tratar bem os nossos convidados.

– Bárbaro pare. – grunhi e ele parou.

– O que? – sorri mais ainda para o nosso convidado.

– Espero que fique bem Jasper, foi um prazer conhecê-lo. – ele olhou de mim para Edward, em seguida para Marie Alice e voltou a se sentar.

– Foi um prazer minha senhora. – o bárbaro acenou para o amigo e voltou a andar.

Assim que chegamos ao quarto ele me colocou no chão e virei à cara para ele, o bárbaro bufou e pegou meu queixo para que eu o olhasse, fechei os olhos e ouvi rir.

– Não olhara mais para mim?

– Nunca mais.

– Mas e quando fizermos amor? – apertei os meus olhos mais fortes.

– Não farei amor com você, seu bárbaro. – seus lábios tocaram delicadamente os meus.

– Esposa, não adianta ficar assim, eu fiz para seu bem. – abri um olho e ele sorria, aquele sorriso que fazia meu corpo sempre quente.

– Para o meu bem?

– Sim, não faz bem cavalgar grávida.

– Oh... – abri o outro olho e ele me abraçou.

– Você entende esposa, eu só quero seu bem.

– Mas por que você não disse? Podia ter evitado me trazer daquele jeito. – praticamente fiz um bico e ele sorriu abertamente, e beijou meu bico e piscou.

– Eu gosto de carregá-la. – o empurrei para longe.

– Vá conversar com Jasper, eu tenho mais o que fazer. – ouvi sua risada e bufei, me irritava como o homem estava sempre feliz.

– Eu irei minha adorável e linda esposa. – rolei os olhos evitando olhá-lo, ele riu como sempre e segurou meu rosto. – Se comporte amor. – um pequeno sorriso veio em meus lábios, mas o afastei rapidamente.

O bárbaro me deu outro beijo rápido e saiu do quarto, assim que ele foi me joguei na cama. Agora que não podia mais cavalgar o que eu faria? Já não gostava de ficar grávida, olhei para minha barriga com uma carranca. Ela nem estava grande ainda, e eu já estava com problemas.

– Nada contra você bebê, mas o bar... seu pai, ainda me deixa louca, ele precisa ser mais gentil comigo para que sejamos uma família feliz, você não concorda? – grunhi pro meu bebê que nem se mexeu.

– Deus sabe que eu já tentei ser doce e gentil com ele, mas o homem não merece. É muito grosseiro, mas vamos amá-lo mesmo assim.

Ouvi uma batida na porta e Alice colocou a cabeça para dentro, sorri me levantando.

– Marie Alice, entre.

– Estou atrapalhando Isabella?

– Não, eu estava só falando com meu bebê. – ela sorriu e veio para a cama e levou a mão próxima a minha barriga, mas parou.

– Posso? – sorri pegando sua mão e colocando em meu estomago.

– Ainda não parece ter nada ai. Tem certeza que eu estou grávida? – ela riu.

– Sim com certeza. Bem seus enjoos, o apetite e depois falta dele, tudo leva a crer. Meu irmão está muito feliz com a notícia.

– Verdade? – ela assentiu e segurou minha mão entre as suas.

– Você o está fazendo imensamente feliz Isabella. – sorri abertamente e toquei minha barriga com a mão livre.

– Estou feliz também, o bar... Edward disse que me ama.

– Oh. – olhei para ela, e seu sorriso era enorme.- Isabella, isso é maravilhoso!

– De verdade? Não acha... – baixei os olhos, e ela apertou minha mão de leve.

– O que foi?

– Ele pode ter dito que me amava por causa do bebê.

– Não, não, não, Edward nunca faria isso. Se ele disse é verdade. – suspirei aliviada.

– Isso é bom. Meu bebê e eu precisamos de amor. Eu não tive muito enquanto crescia, mas meu bebê vai ter.

– Com certeza. A tia dele já o ama. – rimos e ficamos encarando minha barriga, mas ela continuava a mesma.

Suspirei entediada. E olhei Alice curiosamente, ela olhava minha barriga com olhos sonhadores e apertei sua mão na minha.

– Então, eu a vi com Jasper. – sua cara se avermelhou profundamente.

– Sim, eu... isso... – ri e a olhei com carinho.

– Alice, saiba que a tenho como uma irmã. – seus olhos brilharam.

– De verdade?

– Claro, somos irmãos agora, e estou muito feliz por isso. E quero sua felicidade.

– Também quero a sua Isabella.

– Esplêndido, eu notei, bem a minha felicidade é com o bar... Edward. E acredito que a sua é com Jasper.

– O que? – se possível sua cara ficou mais vermelha e ela riu nervosamente. – De... de onde tirou isso? – rolei os olhos.

– Por favor, eu vi vocês se olhando, parecia até que... – minha cara se avermelhou dessa vez e ela me olhou confusa.

– Parecia o que? – abaixei os olhos afastando uma poeirinha imaginaria do meu vestido.

– Sabe que estavam fazendo amor, ou queriam muito fazer. – falei de uma vez e ela engasgou.

– Isabella!

– Não minta, sei que sente algo pelo cavalheiro. – ela respirou fundo e me deu um sorriso tímido.

– É verdade Isabella, quando eu vi Jasper entrar, meu mundo parou. – sorri encantada, era como um conto de amor. – Foi assim quando você viu Edward? – meu sorriso morreu.

O meu conto era mais de guerra.

– Bem... um difícil dizer, já que ele me trouxe a força. E foi muito indelicado se quer saber. – ela riu.

– Sim, mas as coisas mudaram não é? Você o ama agora. – voltei a afastar a poeirinha imaginaria e dei de ombros.

– Acho que sim. – ela riu e a olhei, meus olhos se estreitaram. – O que?

– Você com certeza o ama. – bufei e cruzei meus braços.

– Acho que sim, mas não conte a ele, aquele bárbaro vai ficar muito convencido. – ela deu uma risadinha e suspirou.

– Eu gostaria de ter um amor. – sorri e a puxei para um abraço.

– Não se preocupe Marie Alice, pelo modo com Jasper Whitlock a olhou, o mundo dele parou também. – ela se afastou um pouco e me deu um grande sorriso, sorri de volta para ela.

– Eu espero que sim. – sussurrou e rolei os olhos.

Eu acho que teríamos um casamento em breve.