Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 16° capítulo de "Adorável Prisioneira". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.
16. Eu acho que ele iria me proteger.
– Minha linda Isabella. – ele sussurrou baixinho e sorri me apertando contra ele e sentindo com seus carinhos e suas palavras, que eu podia ter esperanças.
Duas semanas depois...
Alisei meu lindo vestido novo, ele estava um pouco apertado, mas dava pra usar, Alice me ajudava a ajeitá-lo e bufou.
– Tânia tirou suas medidas erradas.
– Você acha?
– Sim, ou você engordou? O que andou comendo?
– Eu não comi muito esses dias.
– Sim vive trancada no quarto com Edward. – meu rosto avermelhou-se profundamente.
– Marie Alice! – ela riu.
– Perdoe-me Isabella. Mas me diga, por que não tem comido?
– Eu não sei, às vezes estou com muita fome, depois o cheiro me enjoa. – fiz uma careta e ela me olhou atentamente.
– E você tem tido mal estar?
– Sim, na parte da manhã. O bárbaro me olha com uma cara de desgosto.
– Ele só está preocupado Isabella.
– Sim, mas até parece que estou doente.
– E não está?
– Não, é só um pequeno mal estar. Nada demais.
– Tem certeza?
– Claro, se eu estivesse doente, estaria cansada. Mas eu durmo muito bem.
– Isso é verdade.
– Viu não ha nada a se preocupar.
– Está bem Isabella. Então Edward te contou quem vai chegar em breve?
– Não, quem vai chegar?
– Jasper Whitlock.
– E quem é esse?
– Amigo de Edward. Eles treinaram juntos nas terras do pai de Jasper.
– Você o conhece?
– Não pessoalmente. Mas Edward fala muito bem dele.
– Ótimo, e quando ele vem?
– Em breve. Edward recebeu uma carta dele, há alguns dias. Parece que tem noticias sobre... – ela se calou e a encarei.
– O que?
– Nada.
– Marie Alice! – coloquei as mãos na cintura e ela grunhiu.
– Agora sei por que Edward não falou nada. Ele vai se zangar comigo.
– Diga logo Marie Alice.
– Está bem, sobre seu pai. – ela evitou meus olhos e suspirei.
– Bem, - afastei uma poeirinha do meu lindo vestido e dei de ombros. – Uma hora ele teria que aparecer. – ela olhou em meus olhos.
– Você sabe que Edward ira matá-lo não é? – me sentei na beirada da cama e chamei Alice e segurei suas mãos.
– Eu sei que é estranho, mas eu não sinto que Aro é meu pai. Ele nunca me tratou como uma filha querida. Desde que cheguei aqui eu noto a diferença entre sua casa e aquilo que era a minha. E é como dois países diferentes. Vocês se respeitam aqui, se amam, tem alegria e fartura. Em Volturi, era triste, e decadente. Meu pai não ligava para o povo, só se preocupava com sua própria ganância.
– Isabella... – a interrompi e continuei.
– Eu passei toda minha vida presa em uma torre. Raras eram as ocasiões em que eu saia, somente quando meu noivo ia me ver ou para ir à missa aos domingos. Se eu desobedecesse meu pai, eu era castigada. Aconteceu uma vez, e desde então eu me resignei a vida que me foi dada. Eu realmente não amo Aro como um pai. Ele foi mais um...
– Um carrasco. – eu ri, senti uma lagrima deslizando por minha bochecha e assenti.
– Sim, eu era prisioneira em minha própria casa. Eu só conheci a liberdade quando Edward me levou. – ela riu e apertou minha mão com carinho.
– Quem diria não é? Você se tornou livre quando foi feita uma prisioneira. – nós rimos do absurdo e levantamos.
Saímos do quarto e Emmett estava parado ao lado da porta, olhei feio para ele que sorriu. Já estava acostumado com minhas caretas, quando via que ele continuava me seguindo.
Descemos para o salão, e a maioria já estava pronto para o jantar, fui animadamente para o lado do bárbaro e ele sorriu quando me viu.
Eu havia desistido de ser gentil com aquele homem, ele nunca aceitava o meu lado doce e educado, preferia ficar me provocando, então ele que aguentasse meu humor, que ultimamente estava bem confuso.
– Boa noite esposa. – ele beijou minha mão e sorri.
– Bárbaro. – nos sentamos e o jantar foi servido, como sempre ele colocou comida para mim, varias coisas, mas o cheiro do carneiro me embrulhou o estomago e empurrei o prato.
– Algo errado esposa?
– Não, não. Só estou enjoada.
– Enjoada?
– Sim, o cheiro da comida. – respirei fundo e tomei um pouco de água, vi Alice cutucando Edward e ele se virou para ela.
Olhei para frente e Tânia me olhava com uma carranca. Fiz uma careta, essa mulher estava começando a me irritar. Quase nunca falava com ela, mas sempre que ela estava presente me incomodava, ela e o administrador. Havia algo de errado com aquele homem.
Voltei a olhar para o bárbaro e ele me olhava fixamente, olhei para trás de mim, mas só tinha a parede, voltei a olhar para ele que tinha um pequeno sorriso no rosto, forcei um sorriso e ele riu.
– O que? – perguntei por fim, e ele pegou minha mão.
– Me faz muito feliz esposa.
– Eu faço?
– Sim.
– Que bom. – voltei a olhar meu prato, e o enjoo tinha passado e comecei a comer com a mão livre, o bárbaro ainda ficava me encarando e continuava segurando minha mão.
– O que? Por que fica me olhando? – estava começando a ficar irritada já.
– Por que estou feliz com vocês esposa.
– Oh obrigada. – ele suspirou e se voltou para Marie Alice que balançou a cabeça, ele voltou a olhar para mim franzindo a testa.
– Você não sabe.
– O que? – ele riu.
– Claro que não sabe, você é tão inocente.
– Bárbaro do que está falando? – empinei o queixo e estreitei os olhos, ele riu e agarrou meu rosto e me beijou, amoleci em seus braços, suspirando de prazer contra sua boca, ele me afastou um pouco ainda sorrindo.
– Nada esposa. Você quer ir descansar? – olhei desconfiada para ele, mas eu realmente estava com sono.
Nem parecia que dormi até a hora do almoço, assenti e ele me pegou no colo e começou a ir em direção as escadas.
– Seu bárbaro o que está fazendo?
– Levando minha esposa para o quarto. – falou simplesmente já subindo a escada, o homem estava ficando louco.
– Mas eu posso andar.
– Não, não, está muito cansada.
– Não estou cansada. – resmunguei e acabei bocejando, ele riu e beijou meu nariz.
– Sim está. Agora me conte o que fez hoje? Não há vi a maior parte do dia.
– Dormi até à hora do almoço, por que não me acordou? – ele fez uma cara de desgosto.
– Sinto querida, eu queria que descansasse, ainda mais que passou mal, de novo. Mas acredito que isso seja normal.
– O que é normal?
– Os enjoos.
– Ah são normais? – ele riu e beijou minha testa dessa vez, entramos no quarto e ele me colocou sobre a cama.
– Sim esposa. Agora deite-se. – me levantei retirando as roupas e me deitei, ele não demorou a se juntar a mim e como sempre me estreitou em seus braços.
Ficamos em silêncio algum tempo, meu bárbaro estava muito estranho, me olhando e me tocando como seu fosse quebrar a qualquer momento. Talvez fosse a visita do amigo, talvez ele tivesse péssimas noticias sobre meu pai.
– Alice me contou que teremos uma visita. – o olhei com curiosidade e ele grunhiu.
– Alice não deveria ter te contado nada.
– O senhor não acha que eu notaria quando ele chegasse? – ele rolou os olhos.
– Não quero que se preocupe com nada. – ele me olhava com fervor, e queria acreditar em suas palavras, mas o medo aos poucos estava começando a me dominar.
– E se ele vier me buscar? – abaixei os olhos, e ele pegou meu queixo.
– Me escute com atenção Isabella, lady Cullen, eu nunca deixarei que te tirem de mim.
– Você promete? – ele passou o polegar por meus lábios.
– Você é tudo para mim Isabella. – sussurrou e me apertei contra ele.
Ele era tudo para mim, ele era minha vida toda, e o que eu faria se meu pai o tirasse de mim. O que eu faria sem o amor da minha vida.
Pois eu amava esse bárbaro com todo o meu coração.
Abri os olhos na manha seguinte e sorri, ainda estava abraçada a ele e me aconcheguei mais em seu peito, seus lábios tocaram em minha testa e levantei a cabeça para encará-lo.
– Bom dia esposa. Como se sente hoje?
– Muito bem. – felizmente não estava enjoada. Era a primeira vez em dias, me estiquei e beijei seus lábios, ele sorriu abertamente.
– Parece bem mesmo. – ele me olhou por alguns minutos e parecia pensar em algo, respirou fundo e se pós a falar. – Isabella posso lhe perguntar algo?
– O que é?
– Quando foi sua ultima regra.
– Edward! – minha cara se avermelhou, esses não eram assuntos que se falavam com homens.
Eram falados só na sala da mulher, com as outras mulheres. Na semana em que ficávamos presas lá, pois não era permitida a presença de homens. Era um momento muito intimo.
– Isabella, me responda, por favor. – enrubescendo profundamente fiz as contas. Eu já devia ter ficado, na verdade estava bem atrasada, olhei para ele e dei de ombros.
– Eu... hmmm estou atrasada.
– Como eu imaginei. – o olhei confusa.
– Não estou entendendo... – ele suspirou e pegou minha mão e beijou meus dedos.
– Isabella querida, eu acredito que você está grávida. – meus olhos se arregalaram e olhei para baixo, minha barriga estava plana, mas se eu realmente estivesse eu ia ficar gorda e feia.
Voltei a olhar para o bárbaro e o empurrei.
– O que houve?
– Eu vou ficar gorda e feia. – senti as lagrimas caindo e ele me olhou em pânico.
– Isabella, querida não chore, você estará linda grávida.
– Não, não, eu não posso ficar grávida agora.
– Por que, o que há de errado? Você disse que queria filhos. – passei a mão pela bochecha secando as lagrimas e funguei.
– Eu quero, mas não agora.
– Por que não agora?
– Por que você ainda não me ama.
– Oh... – ele sorriu e quis bater nele, mas era difícil enxergar com o rosto molhado. Ele abriu a boca para falar, mas ouve uma batida na porta. Resmungando ele se levantou e colocou a calça, me levantei rapidamente e vesti a camisa e o vestido.
Ele me olhou e eu já amarava o vestido, sorriu e foi para a porta, resmungou uma resposta a alguém e se voltou para mim.
– Jasper chegou. – meu medo voltou e olhei nervosamente para meu bárbaro, ele veio correndo até mim, e segurou minhas mãos nas suas.
– Não importa o que Jasper diga, eu não deixarei Aro te tirar daqui. – assenti e o abracei o mais apertado que pude.
Eu acho que ele iria me proteger.
1 comentários:
Que amor esses dois.<3
Casal perfeito.Que bom que no final tudo acaba bem, sem problemas e sem preocupações.
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