Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 14° capítulo de "Adorável Prisioneira". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.
14. Eu acho que preciso fazer ele me amar.
– Bem, agora eu estou com outro tipo de fome. – ele piscou e aquela sensação na boca do estomago que se apertava quando ele me olhava assim voltou, e enrubesci fortemente.
Havíamos acabado de estar juntos e eu já o desejava de novo.
[...]
Coloquei o vestido que o bárbaro trouxe e sorri ao olhá-lo, era lindo e vermelho, me voltei para o bárbaro e corri a abraçá-lo, ele sorriu me apertando contra seu peito, me afastou um pouco pegando em meu queixo me fazendo olhá-lo.
– Obrigada, eu o adorei.
– Que bom, esposa, agora me de um beijo.
– Um beijo?
– Claro, as esposas sempre agradecem os maridos com beijos. – dei uma risadinha e fiquei na ponta dos pés. Meus lábios se escovaram contra os dele, e antes que eu me afastasse, ele me puxou contra seu corpo, e sua boca depravada estava possuindo a minha. Agarrei seus cabelos torcendo entre meus dedos, ele grunhiu e me ergueu tirando meus pés do chão, e começou a me levar para cama.
– Edward não... – afastei a boca da dele, ele rosnou.
– Por quê?
– Estou com fome. – falei arfante e ele sorriu, um pequeno e doce sorriso, quase envergonhado.
– Perdoe-me Isabella, às vezes acho que não tenho o suficiente de você. – minhas bochechas esquentaram e baixei os olhos, dando um tapinha em seu ombro.
– Oh, mas agora me solte bárbaro. – ele beijou meu nariz e me soltou, estendeu sua mão para mim e fomos para o salão.
Todos já estavam comendo quando chegamos, e levantaram as canecas e copos nos brindando, enrubesci enroscando meu braço no do bárbaro, que beijou meus cabelos e nós levou a nosso lugar.
– Boa noite Alice.
– Irmão, Isabella.
– Olá Alice. – a cumprimentei enquanto sentava, ela deu uma risadinha sua face avermelhada e ri, com certeza ela sabia o que eu e seu irmão fizemos a maior parte da tarde no quarto.
O bárbaro começou a me servir e olhei para ele com adoração, ele era muito... agradável eu tinha que admitir, o homem sabia ser gentil quando queria, mesmo para um bárbaro, e eu tinha que reconhecer, eu gostava de tê-lo ao meu lado o tempo todo.
– Coma esposa. – falou empurrando o prato pra mim, e sorri.
– Obrigada bárbaro.
– Você gosta me chamar assim em. – piscou pra mim, e ri.
– Hmmm, sai sem que eu perceba, mas posso parar se o incomoda... – ele pegou minha mão e parei de falar, levou aos lábios e beijou meus dedos.
– Não pare. Sei que você gosta. – sorriu e ri animada.
Meu bárbaro era perfeito.
Voltei a comer dando uma olhada no salão, eu realmente gostava do clima alegre do castelo do bárbaro, e confesso que estava ansiosa para conhecer minha nova casa, em Cullen.
Nova casa, suspirei pensando na antiga. E no meu pai... Ele viria por mim, eu realmente não acreditava nisso, mas e se ele viesse? Voltei a olhar para meu bárbaro que sorria enquanto falava com Marie Alice e engoli a vontade de chorar. Ele lutaria por mim? Ele iria me querer depois de matar meu pai?
– Isabella? – meus olhos que olhavam além dele, se focaram em seu rosto, Edward segurou meu queixo com delicadeza e beijou meus lábios devagar. – O que te aflige esposa? – sorri e neguei.
– Nada, só estou cansada. – ele deu aquele sorriso que me fazia tremer toda e meu corpo se acender de prazer.
– Também estou cansado. Já terminou? – dei uma rápida olhada para meu prato e fiz uma careta, o cheiro da comida estava me enjoando mesmo, voltei a olhar para ele e sorri.
– Sim podemos subir.
– Ótimo. – ele se virou para Alice e murmurou algo a ela, e se voltou para mim, me levantei apressada e minha cabeça rodou, segurei na borda da mesa para que não caísse.
– Isabella, o que foi?
– Nada eu só... acho que levantei rápido demais.
– Tem certeza?
– Sim, estou bem, podemos subir, preciso me deitar. – ele assentiu e com a sua agilidade, que sempre me assustava, me pegou no colo. O abracei pelo pescoço e me apoiei contra ele, estava me sentindo tão cansada de repente.
Fechei os olhos por um momento e quando os abri estava na cama, olhei para o bárbaro que me olhava com preocupação, tocou minha testa e depois afagou meus cabelos.
– Você está mesmo bem?
– Sim, estou ótima. – ele arqueou uma sobrancelha e bufei. – Bem, não estou ótima, mas estou perfeitamente bem.
– Vou aceitar sua palavra. Agora sente-se e vire, vou tirar seu vestido. – meu rosto avermelhou-se.
– Vamos... vamos fazer?
– Fazer o que esposa? – baixei os olhos afastando uma poeirinha do meu vestido, e alisando algumas rugas, ele pegou meu queixo e me fez olhá-lo. – Isabella?
– Bem, o que nós fazemos na cama...
– Fazer amor.
– É como chama?
– Sim, amor, prazer, união, você pode escolher.
– Oh... – voltei a alisar meu vestido. – Eu gosto de amor. – ele me deu um beijo rápido e voltei a olhá-lo.
– Bom, mas não iremos fazer amor.
– Por quê? – ele riu e ficou sobre mim.
– Por que você minha adorável esposa, está cansada. Eu a esgotei essa tarde, você deve dormir agora.
– Mas... eu não estou com sono. – ele sorriu abertamente e abaixou a cabeça beijando meus lábios, suspirei o abraçando e puxando mais contra mim, meus dedos se enrolando em seu cabelo.
Suas mãos deslizaram para meus braços subindo e descendo, e eu já sentia seu... a coisa... Oh o membro me cutucando, gemi contra sua boca e ele se afastou de repente, sorriu e me deu um beijo rápido.
– Não, você precisa descansar.
– Mas...
– Podíamos conversar.
– Oh, sobre o que conversaríamos?
– Podemos... – ele respirou fundo e deitou ao meu lado me encarando. – Primeiro tire o vestido.
Assenti e me levantei, tirei meu vestido ficando só com a camisa de dormir ele me olhou e ficou de pé, e tirou suas roupas, ficando completamente nu.
– Edward!
– O que? Eu durmo nu.
– Oh... – baixei os olhos e dei de cara com o seu membro e voltei a olhar para cima, mas seu peito nu, também me distrai, com meu rosto extremamente quente olhei para cima, e ele sorria.
– Agora tire a sua.
– Mas eu ficarei...
– Sim, eu sei esposa. – olhei para o teto e fiz o que ele pediu, passei a camisa pelos braços e a deixei cair no chão, meu corpo se arrepiou com o vento gelado que vinha da janela, mas continuava olhando para cima.
Não demorou muito a ele vir até mim, e me abraçar, olhei para seu rosto e ele sorria.
– Não tenha vergonha de mim, Isabella.
– Não posso evitar.
– Logo você se acostumará. – ele beijou meus lábios rapidamente, e começou a me levar para a cama. – Agora vamos deitar.
– Assim? – ele riu e deitou e me puxou para seus braços, como da outra vez, eu estava sendo abraçada por ele, minha mão em seu peito, sentindo os batimentos do seu coração, a outra mão ele segurava entrelaçando nossos dedos, enquanto seu braço rodeava minha cintura.
– Sempre assim esposa.
– Está bem, então do que falaremos?
– Bem, você queria saber meu passado. – meus olhos se arregalaram.
– Vai me contar? – ele riu.
– Bem, você é minha esposa, é seu direito saber, não é? – empinei o queixo.
– Mas é claro que é. – ele riu baixinho e beijou meus lábios rapidamente.
– Então vou lhe contar. – o olhei cheia de expectativa, eu realmente estava muito curiosa para saber, eu podia ver que seu passado não era extremamente alegre, mas ainda sim, eu sentia que devia saber.
– Bem, pra te explicar melhor, eu preciso contar sobre quando eu fui à guerra ao lado do rei. E adquiri o apelido de cavaleiro negro.
– Oh, é mesmo, eu havia esquecido disso. – ele riu.
– Mesmo?
– Bem sim, às vezes o senhor me irrita tanto que eu me esqueço de todo o resto. – ele riu e beijou minha testa.
– Entendi, agora fique quietinha. – sorri assentindo e ele voltou a falar. – Eu ganhei o apelido quando salvei o rei durante uma luta, era homens por todo o lado, e a luta estava muito intensa, e quando iam atacar o rei, eu surgi no meio dos homens com o meu cavalo, o Cavaleiro...
– Espere... o nome do seu cavalo é Cavaleiro? – ele riu.
– Sim.
– Oh...
– Então eu surgi com Cavaleiro, mas mesmo assim foi difícil ajudar o rei, havia muitos homens em cima dele, mas eu treinei bem meu cavalo e quando assoviei, ele deu um coice que atirou longe um homem que ia atacar o rei. – eu ri e ele sorria.
– Cavaleiro salvou o rei?
– Pois sim. E quando nossos homens gritaram o Cavaleiro negro salvou o rei, estávamos falando do cavalo, mas os outros acharam que era eu. – eu ri alto dessa vez.
– Lhe confundiram com o cavalo?
– Sim, mas não espalhe, eu tenho uma reputação.
– Não se preocupe. E o que aconteceu depois?
– Bem, mesmo tendo sido o cavalo que salvou o rei, ainda sim eu sou o dono dele, e o rei quis me agradecer devidamente, e ele me deu Cullen.
– Oh, que maravilha.
– Mas nem tudo vem assim tão fácil. O rei ao me dar Cullen me pediu um favor.
– Que favor?
– Ele pediu que eu amparasse Lady Ângela me casando com ela.
– Ele o obrigou a se casar?
– Bem, sim na verdade, mas eu não podia negar nada ao rei, afinal ele estava me dando uma propriedade e me consagrando barão. E Ângela precisava mesmo de mim, o marido dela morreu em batalha e ela estava grávida... – ele parou de falar olhando para longe de mim, toquei seu rosto com carinho.
– E o que aconteceu com o marido dela?
– Sir Ben morreu durante a luta. Ângela era filha do barão Weber e como seu pai havia morrido a algum tempo, ela estava desamparada. Ela podia ir para Weber, mas seu irmão era o barão de Weber, e o rei não confiava nele. Ben havia sido um bom soldado e amigo do rei.
– O que você fez foi muito doce. – ele rolou os olhos.
– Eu só não queria ir contra o nosso rei. – eu sabia que ele havia se compadecido da pobre Ângela, mesmo que ele não admitisse.
– E o que aconteceu com Ângela?
– Eu e ela nos casamos e mudamos para Cullen, mas ela já estava em um período avançado da gravidez, então fiz o possível para que ela ficasse confortável, até o nascimento. Mas ela teve complicações no parto e faleceu.
– Oh, eu sinto Edward.
– Eu também, ela era muito jovem.
– E o bebê?
– Morreu também, eles foram enterrados ao lado de Ben. Pedi permissão ao rei, e ele concordou, mesmo ela sendo minha esposa, achei que era mais apropriado ela ficar com ele.
– Isso também foi doce. – encostei minha cabeça em seu peito, mas podia imaginá-lo revirando os olhos e sorri.
– Agora durma esposa.
– Posso perguntar mais uma coisa?
– O que?
– Você amava Ângela? – ele ficou algum tempo em silêncio, e levantei a cabeça para olhá-lo, ele me encarava com tanta intensidade, que era difícil encará-lo de volta.
– Não, eu a respeitei no pouco que ficamos juntos, e ia amar seu bebê como se fosse meu, mas eu não a amava.
Abaixei a cabeça sorrindo, então o seu coração estava livre, e ele poderia vir a me amar. Sorri com a esperança de o meu bárbaro me amar e nunca me deixar. Mas era bom que me amasse logo.
– Boa noite bárbaro. – sussurrei enterrando o rosto em seu peito e senti seus lábios em meu cabelo.
– Boa noite minha adorável Isabella.
Eu acho que preciso fazer ele me amar.
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