FANFIC "SUDDENLY LOVE" - CAPÍTULO 07!

Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 7° capítulo de "Suddenly Love". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.


CAPÍTULO VII
Meu Deus! — foi o grito estridente de Lauren. — Edward! Corra aqui... Eu acho que ela quer se matar!
Bella começava a imaginar se a garota tinha algum problema com drogas.
Tentou permanecer calma até que Edward chegasse e cuidasse da situação.
Então ele apareceu. Com os pés descalços e sem camisa, usando apenas uma toalha em volta da cintura. A gritaria de Lauren, obviamente, interrompera o seu banho.
Aquela era a visão mais provocante que ela poderia ter antes do café da manhã.
— O que está acontecendo? — perguntou Edward.
— Não é óbvio? — começou a prima — Bella está com uma faca na mão. Se ela se matar na cozinha, eu não vou limpar o seu sangue.
— Como?! — exclamou Bella, estarrecida por ouvir tamanho absurdo. — Estou preparando o café da manhã!
Agora a adolescente olhava fixamente para Edward.
— É pior do que eu imaginava; ela quer nos matar!
— Para matar você, ela vai precisar entrar na fila — retrucou Edward. — O seu senso de humor não me agradou nem um pouco.
— Mas ela não sabe cozinhar nada. O que mais estaria fazendo com uma faca na mão?
— Lauren... é o bastante. Se você ainda não deu comida para Bear, sugiro que faça isso imediatamente.
— Sim, senhor, sargento! — respondeu Lauren batendo uma continência.
— Não me provoque — avisou ele, sério. — Não estou brincando.
A garota mostrou um sorriso insolente pelo canto da boca.
— Certo, certo. Eu vou dar comida ao cachorro. — E, ao sair, olhou com arrogância para Bella.
No meio das escadas, Lauren ainda teve o descaramento de gritar:
— Edward, não espere que eu coma qualquer coisa que ela tente cozinhar. Você se casou com ela, é você quem tem que sofrer as consequências!
— Está tudo bom com você? — ele perguntou a Bella, ignorando o comentário maldoso da prima.
“Estou. Mas se se aproximar mais um pouco, eu vou acabar agarrando você!”, ela pensou.
— Bella? Responda... Você está bem? — insistiu Edward aproximando-se, prestes a abraçá-la.
Antes que ele a enlaçasse com seus fortes braços, Bella colocou as duas mãos em seu peito, empurrando-o.
— Deixe-me ir, por favor. Isso é suicídio.
Ele a abraçou automaticamente, intrigado com a repentina hostilidade dela.
— Você acredita mesmo que eu iria me suicidar?
— Ora, não seja boba! Qual é o problema?
— O senso de humor de sua prima às vezes me assusta, só isso — respondeu ela. — Em um instante estou sozinha tentando preparar uma omelete, no instante seguinte ela entre na cozinha e começa a gritar como uma louca drogada. E antes disso invadiu o banheiro, enquanto eu escovava os dentes, e começou a me provocar pulando no chuveiro. Ela age como se fosse a dona desta casa.


— E é. Bem, Lauren é dona de cinquenta por cento da casa. Mas olhe, apesar das suas loucuras, eu posso lhe assegurar que ela não é usuária de drogas. Acredite, eu saberia se Lauren fosse uma viciada.
— Mas você sabe que sua prima me odeia? Ela faz de tudo para me ignorar ou me insultar.
— Eu notei. Mas ela tem apenas quinze anos, e eu não vejo você se esforçando para estabelecer um laço de amizade. Bella ergueu as sobrancelhas, indignada.
— Como? Eu nunca dirigi uma palavra grosseira a Lauren!
— E nem uma palavra amigável também.
— Ela me olha de forma raivosa toda vez que me vê.
— Não é o que eu percebo, Bella.
— Então você não tem prestado muita atenção. Desde que me mudei para cá, tenho feito de tudo para evitar qualquer confronto.
— Mas será que isso é o bastante? Levando em conta que antes você fazia de tudo para evitar qualquer contato, inclusive comigo. Tudo bem, as coisas não têm dado muito certo, eu sei. O que estou tentando dizer é que Lauren é muito provocativa, você deveria se impor mais com ela. Aposto que ela poderia ser muito mais respeitadora se você agisse corretamente.
Bella contou até dez mentalmente.
— Então — começou ela em tom calmo —, na próxima vez em que Lauren me provocar ou começar a berrar, eu devo enfrentá-la, e caso ela não se calar, devo estrangulá-la, é isso?
Edward sorriu.
— Bem, não precisa chegar a esse ponto. Apenas imponha-se mais.
— Oh, me impor, e isso funciona com você?
Ele franziu as sobrancelhas.
— Comigo?
— Sim, foi o que perguntei, se isso funciona com você, seu bruto. E não me critique pelo meu comportamento! Eu me esforcei para me adaptar e tentei ser amigável até mesmo com Rosalie e Alice, mas todos por aqui só sabem me maltratar. — Fez uma pausa para respirar e continuou logo em seguida: — Até mesmo aquele cão idiota me odeia!
Como Edward parecia assustado demais para responder, ela prosseguiu:
— Estou cansada de tudo isso. Cansada de ser tratada dessa maneira ridícula e de fazerem com que eu pense que isso é por minha culpa. Você insistiu nesse casamento, Edward e eu estou cansada de ser punida diariamente por ter aceito. Além disso...
— Acalme-se, por favor — disse Edward, mostrando a palma das mãos.
— Eu não quero me acalmar! Todas as tentativas para que houvesse alguma harmonia neste lugar falharam. Eu tenho evitado fazer reclamações a respeito dos maus-tratos de sua prima, que não têm sido poucos, e agora, quando me levanto com a única intenção de preparar o café da manhã, ela faz esse escândalo e eu ainda sou obrigada a acreditar que a culpa é minha!
No auge de seu nervosismo, Bella deixou rolar uma lágrima por sua face. Para evitar que sua raiva fosse confundida com histeria, ela a enxugou.
— Bella, querida, eu...
— Eu ainda não acabei — ela o interrompeu. — Nós estamos casados e eu carrego uma criança, por isso acho que mereço um pouco de apoio e lealdade. Então apreciaria se você parasse de me culpar pelos futuros dramas que ainda vão acontecer nesta casa.
Bella respirou profundamente e esperou que Edward dissesse algo. Mas ele permaneceu imóvel, apenas olhando-a.
Lutou contra a vontade de sair dali e fugir daquele olhar. Teria que se sacrificar um pouco para conseguir respeito e suportar mais três anos daquele casamento.
Então permaneceu ali, gloriosa, com as mãos na cintura e uma atitude desafiadora.
Edward parecia encantado. Na verdade, parecia excitado, e sua toalha não esconderia o volume crescente por muito tempo.
Edward estava tendo muita dificuldade para esconder sua atração por ela, ainda mais dividindo a mesma cama. E o beijo no dia do casamento havia sido tão excitante que quase o levou a um ataque de nervos. Bella era a mulher mais sexy que ele já conhecera. Queria poder tocar de novo cada milímetro daquele corpo maravilhoso.
Desde a adolescência aquela mulher tinha aceso sua fantasia, e havia quatro meses o destino se encarregara de realizá-la.
Aquela noite fora mágica para ele, e se recusava a acreditar que Bella pensasse diferente.
A respiração dela se acelerou quando a distância entre eles diminuiu.
Edward se aproximou e colocou a mão entre seus cabelos, descendo em seguida para a barriga. A intensidade daquele toque a fez gemer.
— Quanto você se lembra daquela noite? — perguntou ele, com a voz suavemente rouca.
Aquela voz era capaz de arrancar-lhe qualquer verdade.
— Lembro-me mais do que deveria.
— Quanto? — insistiu Edward aproximando-se ainda mais.
— Lembro-me de tudo — sussurrou ela —, de tudo...
Sem resistir por mais nenhum segundo, ele a beijou. Um beijo quente e apaixonado.
Momentos depois a tomou nos braços e a levou para o quarto, trancando a porta em seguida.
— Você é bonito...
Aquelas palavras atingiram o ego de Edward.
— E você é maravilhosa!
Bella experimentou um arrepio causado por um misto de medo, ansiedade e prazer ao sentir a mão dele acari­ciar-lhe sensualmente o corpo.
— Eu te quero, Bella. Quero fazer amor com a mãe de meu filho — murmurou ele enquanto a beijava ardentemente. — E quero ouvir da sua boca: diga que me quer também...
“Mais que o ar que eu respiro!”, pensou ela, recusando-se a falar, entrando em conflito com seu orgulho. Precisava ser forte e confiante.
Sem dizer nada, Bella simplesmente o beijou de volta. Ficaria calada enquanto ele diria quanto a desejava.
Mas no decorrer dos beijos e carícias, ela perdeu sua objetividade.
Com mãos habilidosas, Edward arrancava suspiros e arrepios de Bella, que já não queria mais resistir.
— Eu te quero, Edward... Eu te quero...

Bella respirava ofegante, sem saber ao certo como estava se sentindo. Atordoada? Maravilhada? Um pouco dos dois.
Passava do meio-dia e isso indicava que haviam feito amor por um longo tempo.
Edward era uma amante incrível, e a partir de agora eles provavelmente teriam uma conexão diferente.
Aqueles pensamentos deliciosos fizeram que lhe escapasse um suspiro sonhador, seguido de um suave sorriso.
— Você parece contente. Alguma razão em especial?
— Eu lhe pergunto o mesmo — respondeu ela, satisfeita por ter dado e recebido prazer de um homem como Edward.
— É que eu acabei de me lembrar que houve uma redução no preço da gasolina.
Estaria ele sendo orgulhoso demais para admitir sua satisfação?
— Oh, isso é bom — ela disse simplesmente.
— Mas agora você não vai gastar muito mais gasolina com os seus passeios noturnos, já que temos coisas mais interessantes para fazer ao longo da noite.
— Eu tenho uma ideia melhor — disse Bella, dando continuidade à conversa provocativa —, nós podemos sair juntos pela noite. Sempre tive vontade de fazer amor num carro.
— Sua pequena feiticeira! — exclamou Edward, curvando-se para beijá-la. — Uma mulher como você merece muito mais que isso.
Bella teria outra boa resposta, mas preferiu beijá-lo em vez de falar...

2 comentários:

Renata Cibelle disse...

Que lindo, AmEiiiii!

Agatha disse...

ameii

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