Boa noite Flores!!! Hoje vamos curtir o 11° capítulo de "My Sex On Fire". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.
CAPÍTULO 11
Bella PDV
Os primeiros raios de sol invadiam o quarto e me despertava, mas algo estava errado. A claridade não devia me acordar, meu quarto tinha cortinas grossas para ficar bem escuro.
Pisquei inúmeras vezes até meus olhos começarem a se adaptarem a claridade. Olhei as paredes brancas e a grande cortina bege com detalhes em marrom.
Epa!
Esse não era o meu quarto, caralho onde eu estou?
Tentei levantar e o mundo pareceu rodar a 200km por hora.
- Ai – exclamei levando a mão na cabeça e deitando novamente na cama.
Tentei pensar direitinho onde eu estava na noite anterior.
Lembrei da ligação do Edward. Alice e Rosalie demorando. Eu tocando a campainha da casa de Jacob. Rose colocando a alma pra fora. Uma taça de vinho. Um jantar. Vinho. Conversa. Vinho. Dança. Vinho. Escuridão.
Acho que na parte da escuridão eu dormi.
Então, pelo meus cálculos eu estou na casa de Jacob. Bem, não lembro de ter feito nada de errado. Espero que eu não tenha feito.
A porta se abriu lentamente, e uma cabecinha com olhos atentos me observou.
- Bom dia – Jake disse e entrou no quarto, vindo em direção a cama.
- Bom dia Jake, desculpe por isso – eu estava morrendo de vergonha, o conheci ontem e dormi em sua casa.
Ele deu uma longa risada e balançou a cabeça negativamente, sentando-se na cama.
- Não precisa pedir desculpas por isso Bella, você somente adormeceu no sofá, como ja era tarde eu não te levei pra sua casa. Coloquei você aqui e dormi no quarto de hóspedes.
- Obrigada Jake - mordi meus lábios levemente com nervosismo. - Está na hora de ir pra casa.
- Não antes de tomar café da manhã.
- Ai Jake, já te dei muito trabalho, e Alice deve ter feito algo ou Rose - me sentei lentamente, não queria ficar tonta.
- Ela não fez. Rose foi pro hospital, e Alice saiu cedo passou aqi e avisou que não tinha café nada pra você, e agora a senhorita não vai poder dizer não para mim, anda vem vamos tomar café.
Ele estendeu a mão pra mim e eu dei um longo suspiro. Segurei em sua mão e ele me ajudou a levantar.
- Cara, o mundo ta girando - eu ri e ele também.
- Foi o vinho, ele é um pouco forte, mas não se preocupe, com o meu café da manhã você vai se sentir melhor.
Jake estava certo. Depois do seu café da manhã eu me senti melhor.
Ele fez um café um pouco forte, um queijo-quente e umas frutas. De acordo com ele, nada melhor para um dia depois de beber, do que um café da manhã reforçado.
Agradeci a ele por tudo e fui pro meu apartamento. Liguei pra Rose, ela disse que já estava indo pra casa. Ela teve uma indigestão, saberá Deus com o que.
Depois do almoço iria a Masen, para resolver toda a papelada do contrato.
Comecei a fazer o almoço com frango e salada para Rose, ela não poderia comer nada pesado.
Resolvi tomar um banho, minha cabeça doía um pouco, mas não como antes.
Antes de tomar o banho, meu celular tocou.
Era Edward.
- Alo Edward.
- Oi Bella, é você está bem? Fiquei preocupado – que fofo.
- Sim estou melhor, acabei de acordar estava indo tomar um banho.
- Hum...estou na empresa, você vem hoje?
- Claro, eu te disse que iria, não disse?
- Sim você disse, é que...ah deixa pra la.
- É que o que Edward? Desembuxe.
Ele deu um longo suspiro.
- Eu liguei para você ontem, e seu vizinho atendeu – sua voz assumiu um tom estranho.
- Oh, é isso? Ah foi porque eu bebi um vinho e como havia um tempo que eu não bebia, acabei dormindo no sofá dele, como Rosalie e Alice já estavam dormindo, ele decidiu me deixar la. Só isso.
- Ah tudo bem Bella, não precisa me explicar, ele me disse o mesmo –sua voz parecia um pouco mais entusiasmada do que deveria parecer. – Eu já vou indo, é que tenho um reunião hoje. Que horas você vem?
- Depois do almoço.
- É que eu pensei em lhe convidar pra almoçar. Você aceita? – ele ainda pergunta.
- Claro que aceito, vou fazer o almoço pra Rosalie, ela teve uma indigestão e não vai na empresa hoje.
- Ok, tudo bem, você me encontra aqui ao 12:30? Vou estar te esperando na entrada da Masen.
- Ao 12:30 estarei ai.
- Até mais Bella.
- Até Edward.
- Bella...
- Sim.
- Obrigado.
- Pelo o que?
- Tudo.
E ele desligou.
Enquanto preparava o almoço de Rosalie, pensei sobre o que Edward disse:
Obrigado.
Não entendi bem o porque ele disse isso, seria somente por causa de um almoço? Não sei. Era bem estranho, mas não deixava de ser fofo.
Já havia terminado o almoço, e tomado meu banho, iria me arrumar depois. Rosalie chegou e tomou um banho, eu disse que iria sair e ela deu uma risada cheia de ‘maldade’ quando eu disse aonde iria.
- Almoçar com o Edward. Hum.
- Hum nada Rosalie, eu devo muito a ele, e não tem nada demais em um almoço.
- Para você talvez não tenha, mas e pra ele?
- Para ele também não, para doideira mulher. Agora vou me arrumar.
- Eu te ajudo – ela disse dando um salto do sofá.
- Ai Rose – eu revirei os olhos.
Eu sabia que ela iria exagerar, mas fazer o que, não se pode contrariar Rosalie Hale.
Olhamos inúmeras peças, e ela decidiu por uma calça skinny de um cinza escuro, com uma sandália preta de salto. Uma blusa branca simples e lisa, com uma jaqueta preta por cima. Ela prendeu meus cabelos em um rabo de cavalo alto, e finalizou com uma maquiagem bem leve para o dia.
- Agora você está oficialmente pronta e linda claro – eu sorri com o resultado no espelho, estava simples e bonito.
- Obrigada Rose.
- Por nada, agora vá já é 12:00 daqui até lá são uns 20 minutos, você não pode se atrasar para o seu primeiro encontro com seu chefe.
- Rose isso não é um encontro, é só um almoço com o Edward.
- Seu futuro chefe, quer dizer, já é oficialmente seu chefe, agora pare de contrariar o que eu digo, e vá logo.
Revirei os olhos e dei um abraço rápido nela.
Peguei minha bolsa que estava em cima da cama e abri a porta. Dei de cara com Jacob saindo do seu apartamento.
- Hey – ele disse sorrindo. – Você está bonita.
- Obrigada – senti minhas bochechas queimarem. Corada, claro!
- Por nada. Está na minha hora, tenho que estar em meu futuro emprego, em 15 minutos.
- Ah ok, então vá, eu não quero empacar você.
- Que nada, tchau Bella, até depois – ele disse correndo para o elevador, e exitou na porta do elevador – Você não vem?
- Ah, é que lembrei que esqueci uma coisa, pode ir.
- Tudo bem, tchau de novo – ele entrou no elevador e as portas se fecharam.
Suspirei e sacudi a cabeça.
Vida confusa. Vida confusa.
Fui até o elevador, apertei o botão e o esperei chegar. Desci até a garagem e peguei minha ‘linda’ caminhonete. O trânsito estava tranqüilo, no caminho pensei em como seria esse almoço, mesmo não sendo verdade, isso soava realmente como um encontro.
Senti como se borboletas tomassem conta do meu estômago, quando avistei a Masen, mordi com força meus lábios, e estacionei na frente da empresa.
Ainda faltavam 10 minutos, dava tempo de me preparar. Meu coração estava acelerado, e minha respiração ofegante, como se eu tivesse corrido uma maratona.
Essa era a reação Edward Cullen, mesmo o vendo tão pouco, ele me causou reações, como nunca havia sentido na minha vida.
Esse homem estava começando a mexer comigo.
Passado 5 minutos eu já estava mais calma, resolvi ir pra porta da empresa. Sai do carro e meus estômago foi tomado novamente pela peste das borboletinhas.
Contei até 10 e caminhei em direção a empresa, senti meus estomago se revirar e um silvo quase silêncioso, escapar de meu lábios.
Lá estava ele.
De terno cinza médio, com uma camisa branca e uma gravata de um tom perolado, porém com um leve toque azulado.
Ele ainda não havia me visto, e eu estava mais perto dele. Quando seus olhos encontraram os meus, eles eram de um verde intenso, com um toque de azul nas bordas. Seu rosto se iluminou com um largo sorriso e senti meu coração falhar ao ouvir sua voz.
- Olá Bella.
Ai minha perdição.
Edward PDV
Era quase 12:30, sentia como se meu coração fosse saltar pela boca, a qualquer momento. Uma reação que não era comum em mim, as minhas mãos estavam geladas, e com mais freqüência que o normal, as levava até o cabelo e o bagunçava ainda mais, como sinal do meu nervosismo.
E se ela não viesse?
Ela iria vir, ela disse que viria. Estava me sentindo um adolescente em seu primeiro encontro.
Poderia eu classificar isso como um encontro? Não sei o que poderia parecer a Bella, mas da forma mais estranha era especial pra mim.
Meu mundo estava mudando, era como se meu destino fosse totalmente afetado, desde que encontrei aqueles olhos cor de chocolate. Quando estou perto dela sinto como se um imã me atraísse.
Minha vontade era de agarrá-la, e invadir os seus lábios que são perfeitamente desenhados. Colocar minhas mãos entre seus cabelos e traze-la junto a mim. Sentir o seu corpo junto ao meu e o seu calor emanar pela sua pele macia e clara.
Entrei no elevador e os 10 segundos seguintes, pareciam ter se tornado uma eternidade. As portas se abriram, e atravessei o hall de entrada em tempo record.
Faltavam 10 minutos, e o medo cresceu. Não queria pensar que ela poderia não vir, mas o pensamento se tornou inevitável, com o andar dos ponteiros do relógio.
Alguns minutos depois, percorri meus olhos pelo estacionamento. Um vento leve atingiu meu rosto, trazendo consigo um aroma que eu conhecia, era novo porém era impossível de se confundir. Morangos.
Um pequeno barulho de salto batendo contra o concreto, entrou pelos meus ouvidos e aumentavam mostrando que se antes de virar e encontrar o mar de chocolate, que agora estavam brilhando, eu já sabia que era ela.
- Olá Bella – os seus olhos pareciam que brilhavam cada vez mais, quando uma cor rosa claro preenchia suas bochechas.
- Olá Edward – o som da sua voz entrou em minhas veias como se fossem a melhor droga do mundo.
Eu estava me tornando um viciado. Aquele que provou a primeira vez a um dia, e hoje pensou em tomar mais uma dose, e começa a perceber que isso terá de ser essencial em sua vida.
- Você está linda – sua bochecha ficou mais rosada, e um sorriso tímido apareceu em seus lábios.
E ela realmente estava linda, com sua calça skinny e um sapato de salto preto em forma de tiras, que estavam em transversais. Uma blusa branca por baixo de uma jaqueta que estava justa em seu corpo. E o cabelo amarrado em um rabo de cavalo alto, deixando seu pescoço, com a pele clara totalmente a mostra.
Era uma tentação. Minha vontade era de passar minha mão pelo seu pescoço, até chegar a sua nuca, e a puxar de encontro a mim. Mas eu não poderia fazer isso. Não agora.
- Muito obrigada, você está muito bonito também – e meu sorriso aumentou, ela me achava bonito.
Ta eu sei muito bem o que sou, muitas mulheres, e até homens, já me disseram isso, mas vindo dela era diferente.
- Obrigado Bella, você está bem?
- Eu estou bem sim, e você?
- Estou ótimo – e mil vezes melhor agora, pensei comigo mesmo.
- Fico feliz em saber disso.
- E Rosalie?
- Rose está melhorando. Ela virá amanhã resolver sobre o contrato dela, com seu irmão. Creio que terei de avisar a ele e...
- Não precisa, eu aviso a ele, venha vamos buscar meu carro.
Fiz um gesto com a mão para Bella ir primeiro, ela sorriu e caminhou a um passo de mim, seu cabelo balançava levemente, mas a cada balançada sua nuca ficava exposta, e isso estava me consumindo.
Ao chegarmos na garagem, percebi que ela enrijeceu um pouco o corpo, talvez estivesse se lembrando de ontem, mas de uma forma boa ou ruim? Caminhamos em silêncio até o meu carro, destravei ele e abri a porta para que ela entrasse. Dei a volta na frente do carro, respirei fundo e entrei.
Ela sorriu, e eu retribui. Liguei o som, coloquei um CD qualquer, não tive tempo de procurar. Era U2-One.
- Você também gosta de U2? – ela perguntou.
- Sim, é uma das minhas bandas favoritas.
- É uma das minhas também, e essa música está no meu top 5 – ela riu e eu também.
Ao longo da viagem até o restaurante, descobrimos muitas coisas em comum.
Nossa comida preferida era Raviolli com molho de tomate e manjericão. Nossa bebida preferida era coquetel de frutas vermelhas com tequila, que só se era, encontrado em um lugar de NYC. Fico pensando, como nunca a vi por lá.
Entre coisas semelhantes só tínhamos uma coisa que os dois não gostavam.
O Time de basebol.
Ela torcia pros Yankees e eu para os Red Sox, os maiores rivais, seus jogos sempre são clássicos.
- Acho que comecei a torcer pra ir de contra ao meu pai. Ele nunca ligou pra mim, e é torcedor do Sox, meus tios torcem pro Yankees, então me deixei influenciar.
- É você me disse algo sobre seu pai não se importar com você. Como um pai não se preocupa com a própria filha?
- Posso falar isso na hora que chegarmos no restaurante – seu olhar baixou para as suas mãos, e ela suspirou.
- Só fale se você se sentir à vontade Bella.
- Eu quero falar – ela olhou pra mim, seus olhos estavam um pouco mais escuros. – Confio em você.
- Obrigado – eu sorri e ela também.
Chegamos no restaurante e o manobrista abriu a porta para ela sair, como sempre impecavelmente educada, ela sorriu e agradeceu. Dei a volta entregando a chave a ele, e caminhei novamente a um passo dela até entrar no restaurante.
- Reservas no nome de quem? – perguntou a recepcionista do Alain Ducasse, o melhor restaurante italiano de NYC.
- Edward Cullen.
- Aqui está, mesa pra dois. Podem entrar e la dentro terão orientação da mesa.
Um funcionário nos indicou uma mesa mais reservada e nos deixou o cardápio.
Bella olhava atentamente, como se observasse cada um das suas opções. Ela suspirou, e colocou o cardápio de lado.
- Por que não pede o nosso prato preferido? – ela sugeriu e isso me parecia uma ótima idéia.
Pedi o Raviolli e um bom vinho. Conversamos sobre algumas coisas, até que o celular dela tocou.
- Diga Alice. Eu estou almoçando – ela revirou os olhos. – Com o Edward, e eu sei que você já sabia, Rose te contou com certeza – ela riu e balançou um pouco a cabeça – Ok Alice chega, até a noite, e não vou falar nada sobre isso.
Ela me fitou e mordeu o lábio inferior. O nosso pedido chegou juntamente com o vinho.
Enquanto saboreávamos o nosso prato ela lembrou de um assunto pendente.
- Lembro que alguém quer saber sobre minha vida – ela disse olhando nos meus olhos.
- Sim, conte-me.
Bella PDV
Alice era louca, berrou no telefone quando falei que estava almoçando com Edward, sorte que estava baixo e ele não escutou. Ela já sabia disso, com certeza quando pisei o pé pra fora de casa, Rose ligou pra ela.
Quando desliguei os olhos de Edward estavam em mim, mordi o lábio e por sorte nossos pedidos chegaram.
Era engraçado ver o quão éramos parecidos, em praticamente tudo. Foi ai que lembrei de algo.
- Lembro que alguém quer saber sobre minha vida – eu disse o fitando, e ele suspirou, voltando sua atenção para o Raviolli à sua frente.
- Sim, conte-me.
Tomei um gole de vinho e mordi o lábio. Respirei fundo para lhe falar de minha vida.
- Meus pais se conheceram quando minha mãe tinha 17 anos e meu pai 19. Eu nasci 3 anos depois, e ela morreu na hora do parto. Não sei o porque, mas meu pai nunca ligou pra mim, meus tios não me diziam por que, e até hoje não dizem, sempre falam que não importa. Pra mim importa, passei 18 anos sendo tratada como um nada dentro daquela casa, ele só me deu o que eu precisava pra sobreviver, mas o importante ele nunca me deu, carinho – senti meus olhos arderem, e só percebi que tinha lágrimas neles quando a primeira caiu em meu rosto.
Edward colocou sua mão levemente em meu rosto, e com o dedão enxugou a lágrima que caiu.
- Tudo isso é difícil pra mim, eu queria ter meu pai sempre comigo, mas eu era um fardo pra ele, uma obrigação, nada mais. Ele nem reclamou quando disse que ia pra NYC, só falou:Tchau e boa sorte, e voltou a assistir seu jogo com sua ‘namorada’ ao seu lado. Nunca mais falei com ele depois disso.
Edward continuava a enxugar minhas lágrimas que caiam lentamente.
- Não chore, se eu soubesse que iria lhe fazer chorar, jamais tocaria nesse assunto.
- Está tudo bem Edward – um sorriso fraco apareceu em meus lábios e nos dele também.
Terminamos de almoçar, e conversamos sobre outros assuntos. Ficamos mais um tempo ali, até que ele se lembrou de uma reunião que teria. Ele pagou a conta e pediu para que buscassem seu carro. Caminhamos calmamente até a calçada, começava a ficar frio e nuvens escuras apareciam.
O manobrista chegou e Edward abriu a porta pra mim, como um perfeito cavalheiro. Suspirei olhando ele dar a volta no carro.
Seria demais pra mim, começar a me interessar por um cara como Edward? Seria realmente suicídio como disse Alice? Tanya Denalli e ele teriam algo a mais?
Não sei, mas eu quero arriscar, jogar minhas ultimas fichas de talvez uma boa sorte, em alguém que parece gostar de mim. Conversamos mais um pouco, mas agora ele me falava sobre o trabalho, e eu prestava atenção ao máximo.
Ao chegar a Masen a chuva havia irrompido as nuvens e eu precisava ir pra casa.
- Não vou deixar você ir nessa chuva Bella, seu carro acabou de sair do mecânico.
- Edward, e como vou pra casa?
- Fique aqui – sua voz era doce e a vibração dela me balançou por dentro. – Por favor, venha ao meu escritório, a reunião será breve, se quiser pode me acompanhar, você já fica por dentro do novo projeto, o que acha?
- Ai não sei – mordi meu lábio.
- Por favor, venha? – seus olhos estavam suplicantes.
- Ok, eu vou – ele sorriu e eu me derreti por dentro.
Fomos primeiro ao seu escritório, ele me apresentou sua assistente, a qual eu ia substituir. Ela era simpática e foi um amor comigo.
Sua sala tinha um aroma masculino, totalmente Edward. Seu cheiro super inebriante, vazia meu sangue correr mais rápido e meus pulmões exigirem mais ar. Sentei-me no sofá que ficava em um canto, e o observei trabalhar, às vezes nosso olhar se encontrava, e sempre eu sentia meu rosto ficar quente.
Sua secretária ligou avisando da reunião. Respirei fundo, não sei como iam me ver la, mordi o lábio com mais freqüência, estava com medo que machucasse e saísse sangue, então parei.
Segurei uma mão na outra, e mexia de modo discreto, enquanto eu Edward e Carla entramos no elevador, rumo ao 6º andar.
- No 6º andar ficam as salas de reuniões e conferências – disse Carla. – Elas são usadas com muita freqüência, principalmente entre etapas dos projetos. Com o tempo você se acostuma – ela sorriu pra mim.
- Com certeza sim, Bella não terá dificuldade na Masen, não fazemos de ninguém escravos – as portas do elevador se abriram uma pequena recepção com alguns sofás a esquerda apareceram.
Edward foi na nossa frente e entramos na 3º porta a esquerda, havia um homem aparentemente parecia ser o pai de Edward, um musculoso, que deduzi ser Emmett, uma mulher de cabelos loiros com um rosto delicado e ao lado dela Tanya me fuzilava com os olhos.
Havia também outras mulheres, Carla me disse que eram assistentes.
- Boa tarde, quero apresentar alguém a vocês – as mãos de Edward estavam em meus ombros essa é Isabella Swan, a minha nova assistente – dei um sorriso tímido.
- Seja bem-vinda a Srta. Swan – o homem se levantou e foi até a mim esticando a mão para um aperto. – Sou Carlisle Cullen, e é um prazer tê-la em nossa empresa.
- Obrigada – minha voz estava fraca, eu estava meio que apavorada.
- Seja bem-vinda – o musculoso me puxou para um abraço, um tanto que sufocante. – Sou Emmett Cullen, a mente brilhante da família – todos riram, menos Tanya e a mulher ao seu lado.
- Será que da pra começarmos a reunião, eu tenho que sair mais cedo – a mulher ao lado de Tanya disse com a voz áspera.
- Não se estresse Kate, já vamos começar - disse Edward.
A reunião realmente não demorou, eles falavam de idéias e formas para fazer a propaganda da Nike, eu estava ao lado de Carla, observando ela anotar tudo no notebook, realmente não parecia tão difícil como imaginei.
Algumas vezes pegava Tanya olhando pra mim, e ela não se intimidava ao ver que eu havia visto, eu que ficava constrangida e voltava minha atenção a Carla.
- A reunião está encerrada, agora é mãos a obra – disse Carlisle.
Levantei-me e esperei Edward na porta enquanto Emmett o puxou para o canto da sala.
Tanya passou por mim, me dando um esbarrão, mas mulher mal educada. Carla suspirou e balançou a cabeça.
- Ela também não gosta e mim – ela disse.
- Como é?
- Tanya, não gosta de mim, foi o inferno o primeiro mês que trabalhei aqui, ela acha que todas as mulheres querem o Edward. Não nego que ele seja bonito, mas ele é meu chefe, e eu namoro, se por acaso eu fosse solteira e ele demonstrasse interesse eu investiria nisso claro, mas ela não é nada dele para ter tanta obsessão.
Olhei-a de olhos arregalados, e quando ia dizer algo Edward apareceu.
- Venha Bella, vou te levar pra casa.
Entramos no elevador e Carla ficou para conversar algo com Carlisle.
- O que achou? – ele perguntou.
- Bem tranqüilo, não imaginei que seria assim.
- Você se acostuma, e tornarei tudo mais fácil pra você no começo, até que possa acompanhar o ritmo.
Ele sorriu e eu suspirei audivelmente, seus olhos estavam com a mistura de azul com verde os tornando mais hipnotizantes. Senti o calor do elevador aumentar e ele se aproximar. O elevador parou e eu me endireitei. A porta se abriu e ele saiu primeiro. Ao sair do elevador me deparei de cara com ela, senti o sangue fugir do meu rosto e talvez eu estivesse branca como papel.
Ela olhava pra mim como se fosse me queimar viva.
Tânya Denali era um perigo, mesmo sem ninguém precisar me avisar, eu ja havia percebido.
Eu estava pisando em território inimigo, e essa era uma viagem sem volta.
4 comentários:
Essa Tânia vai azucrinar a Bella, estou amando esse fic
aiaiai..
quando sera que vai rolar o primeiro beijo....
tinha que aparecer alguém para atrapalhar...
essa tanya como sempre não presta... por que será?
o ed ta caidinho pela Bella e ela não percebe...
como sempre o Emmett é mais espontâneo...
Pega ela, Bella ! ruuum'
uhuuu adorei.
bella relaxa vc é mas gostosaa que essa vadia da tânia
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