Boa noite Flores!!! Hoje vamos curtir o 13° capítulo de "Sob o Céu de um Cullenl". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.
CAPÍTULO 13 - GRANDES TEMPESTADES
Edward POV
Nossa última noite na ilha. Nossa viagem de lua de mel chegava ao fim. Apenas a viagem, é claro. Por mim a lua de mel seria eterna. Bella e eu estávamos sentados na areia da praia, sob a luz da lua. Tanto ela quanto eu adquirimos um leve bronzeado. Mas em Bella o resultado era excitante demais. Hoje ela usava um vestido vermelho, leve de alças finas e o contraste em sua pele era simplesmente fantástico. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo. Eu realmente nunca conheci mulher mais linda que ela. Em todos os aspectos.
Bella suspirou pesadamente, a cabeça em meu ombro.
- Não queria ir. Por mim ficaria aqui pra sempre.
- Eu também... mas está na hora de assumir sua vida de dona de casa.
Ela ergueu a cabeça no mesmo instante. Eu sorri.
- Brincadeira, amor. Sabe que não sou assim.
- Ainda bem. Pensei que tinha um marido machista.
- De jeito nenhuma. Eu gosto de apreciar minha amazona.
- Sua amazona está tentada a virar uma barqueira e ficar só por aqui.
- Deus me livre. Com aquele vagabundo por aqui?
- Deixa de ser bobo, Edward. Ele me pareceu o tipo de homem que faz isso com qualquer mulher.
- Vamos esquecer?
- Foi você quem começou.
Edward ficou de pé e estendeu a mão para mim.
- Vamos caminhar um pouco.
Eu me sentia como um adolescente passeando com sua primeira namorada. E de certa forma era a primeira namorada. Mal havia entrado na adolescência e perdi minha virgindade com as empregadas da fazenda. Namoro sério, obviamente nunca tive. E nem me fazia falta, pelo menos era isso o que eu pensava na época.
Hoje eu via como era bom isso... namorar. Afinal Bella e eu ainda somos muito jovens. Qualquer pessoa que olhasse iria pensar que somos apenas namorados e não marido e mulher. Principalmente Bella com esse jeitinho de garotinha.
- Vamos voltar para o hotel? Essa areia em minha pele está me incomodando.
- É melhor mesmo. Amanhã saímos bem cedo.
Bella abraçou minha cintura e eu envolvi seus ombros.
- A gente ainda volta aqui um dia?
- Claro. Nosso aniversário de casamento.
- Ano que vem?
- Sim. E daqui ha cinquenta anos também.
Ela me olhou , um misto de surpresa e incredulidade em seus olhos.
- Agora não adianta tentar escapar. É pra vida toda.
- É o que eu mais quero.
Parei e girei seu corpo, abraçando-a e buscando sua boca. Eu falava muito sério. Eu não conseguia nem pensar na hipótese de não ter mais Bella em minha vida. Ela nem fazia idéia, mas toda vez que eu a estreitava em meus braços eu pedia fervorosamente para que ela nunca me abandonasse. Não sei ao certo em que altura do nosso relacionamento eu fiquei tão dependente dela. Apesar disso, hoje eu era um homem de verdade. Amadureci na porrada, e se a vida me deu essa chance com ela, eu só poderia dar o melhor de mim.
O meu amor por ela era tão forte que nem percebia como meu beijo era urgente e desesperado.
- Nossa...
Ela me afastou visivelmente sem fôlego.
- Caramba, Edward...
- Desculpe-me. Acho que fui meio...
Entretanto, antes que eu terminasse de falar Bella se jogou novamente em meus braços, a boca ávida e sedenta invadindo a minha. Segurei seus cabelos desfazendo o rabo de cavalo. Abracei sua cintura e caminhei com ela até o mar.
- Edward... o que vai fazer?
- Amor com você. Não vou conseguir esperar até chegarmos ao hotel.
- Mas... alguém pode ver...
- Ninguém vai ver, Bella. Essa parte é a mais isolada da ilha. Deixa de ser medrosa.
Eu andava com ela agarrada a mim. Somente isso me fazia latejar de forma quase dolorosa.
Já estávamos descalços, apenas joguei nossos calçados de qualquer jeito pela areia. Coloquei Bella de pé e arranquei minha bermuda, ficando apenas com a sunga. A levei para dentro do mar ainda com o vestido. Ergui seu corpo novamente, as pernas esguias envolvendo minha cintura.
Seus braços envolveram meu pescoço enquanto minhas mãos apertavam sua cintura. Grudei minha boca em seu pescoço, lambendo e mordendo. Segurei Bella com apenas uma das mãos e com a outra baixei minha sunga. Entretanto Bella desfez o laço em meu pescoço e deslizou seu corpo ajudando -me a me despir por completo. Eu, com apenas um forte puxão arranquei a calcinha do seu corpo.
- Vou deixar esse presente para os deuses.
Joguei a minúscula peça de renda na água. Bella fez o mesmo com minha sunga e em seguida pulou em meu pescoço novamente.
- Te amo.
- Eu também, meu amor.
Bella mordeu meus lábios e rebolou contra mim, seu sexo molhado aquecendo minha pele, fazendo-me soltar um grunhido desesperado. Desci a alça do seu vestido, abocanhando seu seio enquanto me enfiava dentro dela. Bella gemeu alto, sua cabeça pendendo para trás. Nossos movimentos começaram simultaneamente. Bella rebolando em meu pau, a boca entreaberta e o olhar fixo em meus lábios. Eu entrava e saía de dentro dela, meu dedo deslizando pelo espaço entre suas nádegas.
Bella gemeu ainda mais alto, levando-me a fazer o mesmo quando rebolou ainda mais rápido em mim. Comecei a estocá-la com força, de forma quase animalesca, soltando gemidos e palavras desconexas. Seu sexo me prendeu e libertou novamente. E mais uma vez... e outra, me fazendo gritar, jorrando meu sêmen dentro dela. O orgasmo intenso nublava minhas vistas, mas eu ainda pude ver a beleza da minha mulher em toda sua plenitude: a cabeça tombada para trás, apoiada em uma das minhas mãos, a luz da lua banhando parte dos seus seios desnudos. Fechei meus olhos mentalizando essa imagem. O momento perfeito ao lado da mulher perfeita.
Bella POV
Com muita dificuldade consegui abrir meus olhos. Olhei para o lado, os olhos ainda semi cerrados e percebi que Edward sorria.
- Já estamos chegando. Pensei que teria que carregá-la ate em casa.
- Culpa sua.
- Eu nada. Só fiz o que você queria.
Eu bufei, cansada demais para discutir. Estávamos em pleno vôo prestes a desembarcar. Mas eu terrivelmente destruída. Resultado da nossa "despedida" na noite anterior.
- Deixa de ser preguiçosa, Bella. Estou inteiro.
- Foram quantas vezes?
Ele riu.
- Não contei, é claro. Mas garanto que o hotel inteiro está satisfeito em se livrar dos seus gritos e gemidos.
- Nossos, não é Edward?
- Foi isso o que eu disse.
Depois daquela maldita primeira lua de mel, eu já imaginava que Edward era insaciável. Mas eu não me dei conta que seria tanto. E pior... eu não fazia idéia que um dia eu responderia à altura. Em determinado momento da noite, eu pensei que não conseguiria parar mais. Edward literalmente usou e abusou de mim. E eu me deliciei com cada momento.
Puta merda... senti-me como uma boneca de pano em suas mãos, virava e me revirava quase ao avesso. E eu despudoradamente pedia por mais e mais. Mesmo agora com o corpo em frangalhos, bastou eu me lembrar de suas mãos fortes em minha cintura para que eu gemesse baixinho.
- Eu não acredito que está pensando nisso.
- É inevitável.
- Se quiser... tem um banheiro no avião.
- Pare com isso seu pervertido. Não agüento você dentro de mim pelas próximas... duas horas.
Edward riu alto atraindo os olhares de alguns tripulantes.
- Você é ótima, Bella. Pensei que iria dizer pelas próximas quarenta e oito horas.
- Também não sou tão fraca assim.
- Definitivamente, não é.
Deitei minha cabeça em seu ombro e fechei meus olhos novamente.
Quando aceitei me casar com Edward pensei que viveria num inferno constante. No começo até foi... nem gosto de me lembrar. Eu sonhava em viver bem com ele. Não como marido e mulher, porque ele me odiava. Como amigos. Jamais imaginei que nosso relacionamento iria mudar da água para o vinho. Edward era o sonho de qualquer mulher. E eu me via a cada dia mais apaixonada por ele. O bem que ele fazia ao meu corpo, minha pele, minha alma... era algo impressionante. Eu nunca me senti tão bonita em toda a minha vida. Começava a acreditar realmente que quando nosso interior está bem, essa felicidade reflete em nosso exterior.
Não que eu fosse convencida. Mas eu via os olhares dos homens sobre mim. E o olhar de raiva de Edward só confirmava os meus pensamentos. Bobo. Eu só tinha olhos para ele. Lindo de morrer. O leve bronzeado de sua pele contrastava com o bronze dos cabelos e o verde dos olhos. Ele me tirava o fôlego.
Quarenta e cinco minutos mais tarde, finalmente Edward e eu chegávamos à fazenda. Logo na varanda avistamos Esme e Alice sentadas, conversando alegremente. Parado ao lado delas estava... Emmet.
Primeiro Edward franziu o cenho ao ver a camaradagem das duas, depois sua expressão tornou-se ameaçadora ao ver a forma como Emmet olhava meu corpo de cima a baixo. Devo confessar que me senti constrangida. Seu olhar chegava a ser desrespeitoso.
- Ah... aí estão vocês. Meu Deus... como essa viagem fez bem a vocês. Olha só Alice…
Alice levantou-se tímida e me abraçou.
- Como foi de viagem.
- Maravilhosa, Alice. Eu nem tenho palavras. Depois que Esme abraçou e beijou Edward de todas as formas, fazendo -o revirar os olhos , ela veio até mim, abraçando-me.
- Minha nora adorável. Bella... você sempre foi linda, mas agora está deslumbrante.
Edward cumprimentou Emmet apenas com um aceno de cabeça. E em seguida ele voltou a me encarar.
- Dê os parabéns ao seu filho, Esme. Ele é tão perfeito que consegue fazer tudo ao redor ficar perfeito também. Faz de mim a mulher mais feliz do mundo.
O rosto de Emmet se contorceu, mas eu achei melhor assim. Embora não fosse mentira o que tinha dito, ele precisava ouvir aquilo para parar de me olhar daquela forma.
- Deus do céu... é lindo ver como estão apaixonados.
Alice apertou timidamente a mão de Edward que a encarava profundamente. Dei uma pisada no pé dele e ele disfarçou.
- Vamos entrar. Daqui a pouco Carlisle estará aqui.
- Mãe, nós iremos subir um pouco. Preciso de um banho. Bella também.
- Claro, meu amor. Enquanto isso vou preparar alguma coisa para comerem.
Subimos para o nosso quarto, a tromba de Edward voltando ao seu rosto.
Sentou-se na cama passando as mãos pelos cabelos. Ajoelhei-me à frente dele e segurei seu rosto em minhas mãos.
- Voltamos de um momento mágico, Edward. Não vamos nos deixar influenciar por outras coisas que possam vir a nos desgastar, brigar...
- Não irei brigar, amor. Não com você. Mas eu não quero esse homem...
Balançou a cabeça, exasperado.
- Ele praticamente engoliu você com os olhos, Bella.
- Isso é culpa minha, Edward. Se naquele dia eu...
- Não...
Edward colocou o dedo em meus lábios.
- Não vamos falar sobre isso. Mas, Bella... precisamos arrumar nossa casa logo, amor. Sabe... acho que você pode até pensar que estou movido pelo ciúme e em parte é verdade. Entretanto, muito mais que isso... eu quero nossa vida, como qualquer casal. Nós somos jovens, recém - casados. É certo termos nosso espaço, nossa privacidade.
- Eu entendo, Edward. E concordo inteiramente com você. Vamos apressar isso, com certeza.
Edward me puxou colocando -me sentada em seu colo.
- Imagine nós dois chegando em casa no final do dia. Às vezes você está exausta, que eu vejo. Muito mais que eu. Será tão bom... sermos só nós dois, curtindo um ao outro.
- Consigo imaginar isso perfeitamente, Edward. Vai dar muito certo, você vai ver.
- Já está certo, Bella. Com exceção da nossa casa.
- Que em breve iremos estrear.
Ele sorriu largamente e essa imagem foi reconfortante.
- Vamos para o banho?
- Vamos. Só banho ou dona Esme vem aqui para pegar a gente.
Já sob a ducha, abraçada ao corpo dele eu resolvi perguntar o que vinha me atormentando desde a hora em que chegamos.
- Edward... por que estava olhando daquela forma pra Alice?
- Não sei, Bella. Tem alguma coisa me dizendo... ah… sei lá...
- Sobre ela e Esme?
- Ninguém me tira da cabeça que ela é filha da minha mãe.
Arregalei os olhos. Foi inevitável, embora eu já desconfiasse disso.
- Meu Deus, Edward... isso é muito sério.
- Eu sei. Mesmo assim... ah… deixa pra lá.
Mas agora eu que fiquei com aquilo na cabeça. Alice filha da Esme? Se era e ela sabia , por que deixá-la trabalhando como empregada na casa do meu pai? Tudo bem… para Carlisle não saber. Mas então por que não aqui? Muito estranho mesmo.
Depois do banho descemos e encontramos Esme e Alice na cozinha. A mesa já estava repleta de comida. Era impressionante como Esme adorava essa vida de "rainha do lar". Eu não sei se me adaptaria.
- Sentem-se. Devem estar famintos. Comida de avião não é lá essas coisas.
- Bella realmente deve estar faminta. Nem jantou ontem.
- Não? Por que?
Ignorei a piadinha infame de Edward e disfarcei.
- Ficamos passeando pela praia. Quando voltei estava tão cansada que apaguei.
Edward sorriu debochado enquanto mordia uma maça. Caramba... aqueles lábios carnudos mordendo a maça era uma imagem totalmente erótica. Remexi meu corpo na cadeira, tentando disfarçar meu "entusiasmo".
Ele percebeu e provocou mais, passando a língua nos lábios e mordendo a maça novamente.
Fechei meus olhos e balancei a cabeça.
- Algum problema, Bella?
- Não. Cansaço, apenas.
- Coma e descanse um pouco. É uma viagem cansativa.
Alice tentava reprimir um riso.
- Você também, Edward. Descanse. Logo mais teremos uma pequena reunião.
- Reunião? Pra que?
- Assuntos de família, Edward.
Seu olhar encontrou o meu. Tinha algo a ver com Alice, com certeza. Mas eu ainda estava meio "ligada" em Edward. E quando ele se distraiu um pouco eu estendi minha perna e coloquei meu pé diretamente sobre o pau dele.
Edward pulou na cadeira com a surpresa.
- O que é isso, Edward? Credo... vocês estão estranhos. Alice, venha comigo até a estufa.
Esme saiu com Alice e nem bem desapareceram Edward avançou sobre a mesa, me agarrando pela nuca.
- Louca... gostosa...
- Você me provocou.
- Vem...
Deu a volta na mesa e me pegou no colo, subindo as escadas correndo. Porra... esse era O Homem. Subir até o terceiro andar comigo no colo e nem se cansar... coisa pra poucos.
- O que está pretendendo, heim?
- Adivinha...
- Você está meio... alterado. Não acha melhor esperarmos?
- Provoca e quer fugir? Além do mais, amor... ainda não usamos essa cama corretamente.
- Tenho que concordar com você.
De repente ele parou, comigo ainda em seu colo, olhando em meus olhos.
- Você ouviu minha mãe.
- Acho que teremos surpresas.
- Bella... preciso de você ao meu lado.
- Estarei sempre, Edward.
- Eu sinto que muita coisa irá ruir por aqui, Bella.
- Iremos enfrentar tudo juntos. Você mesmo disse, Edward. É pra vida toda.
Seu corpo cobriu o meu sobre a cama. Edward estava muito temeroso. Ele ainda não tinha a consciência que eu tinha. O que nos unia era forte e já deu provas que resistia a grandes tempestades.
2 comentários:
arrazou! Será pra sempre !
Lindos
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