FANFIC "SOB O CÉU DE UM CULLEN" - CAPÍTULO 8!

Boa noite Flores!!! Hoje vamos curtir o 8° capítulo de "Sob o Céu de um Cullenl". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.



CAPÍTULO 8 - O COMEÇO DO FIM?

Edward POV

Bella estava estranha. Eu conseguia perceber claramente isso nela. Será que fiz alguma coisa que a desagradou? Tentei puxar pela memória e nada. Pela manhã estávamos bem. Ate me beijou na frente de outras pessoas... então o que poderia ser? Será que o Emmet fez alguma coisa pra ela? Ou seria a tal TPM? Não sei nada sobre isso. Bella estava sentada à beira da cama tirando as botas. Ajoelhei-me a sua frente.

- Aconteceu alguma coisa. Eu sei... eu sinto você estranha.

- Já disse que não é nada, Edward.

Ela se levantou indo para o banheiro. Eu sentei-me no chão mesmo, pensando no que poderia ter acarretado essa mudança. Teria me visto com Tânia? Não... ela não estava aqui. Tânia... ainda tinha mais essa. Será que se eu conversasse com Bella, ela me daria uma idéia de como ajudá-la? Claro que não, seu idiota. Ajudar a mulher que você comeu em plena lua de mel? Nem se Bella fosse santa. Definitivamente eu não entendia o que poderia ter acontecido. Levantei-me no exato momento em que Bella saia do banho, já vestida com a calça de moletom e camiseta. Sabia... tinha algo errado. Embora não estivéssemos nos relacionando sexualmente, agíamos como um casal mesmo. Bella saia do banho apenas de lingerie e eu da mesma forma, apenas de boxer. Eu não sabia como agir. Mas eu tinha que tentar fazê-la falar. Ela estava de costas pra mim, remexendo em uma gaveta. Fiquei atrás dela, bem próximo. Assim que ela se virou trombou em meu peito.

- Ai...

Segurei-a pela cintura com uma das mãos e com a outra segurei seu rosto.

- Eu sei que está chateada com alguma coisa. É comigo? Se for eu nem sei o motivo e juro pra você que não foi intencional.

- Edward... por favor...

- Não confia em mim?

Para minha surpresa ela me enlaçou pelo pescoço, buscando minha boca. Entretanto ao mesmo tempo em que fiquei satisfeito, eu fiquei preocupado. Era um beijo desesperado, como se essa fosse a última vez que iria me ver. Abracei-a com força quando seu fôlego ameaçou desaparecer.

- Confie em mim, amor. O que está acontecendo?

- Nada... só estou um pouco cansada e nervosa. Amanhã já terá passado.

- Fico mais tranqüilo então. Está com fome? Quer que eu te traga alguma coisa?

- Não, obrigada. Estou bem.

Beijou-me novamente antes de se enfiar sob as cobertas. Eu fui tomar meu banho. Quando voltei percebi que, embora de olhos fechados, Bella havia chorado. Ela mentira pra mim. Alguma coisa acontecera sim. Ainda era cedo, mas eu estava tão acostumado a ficar na cama batendo papo com Bella que resolvi dormir também. E estava decidido. Na manhã seguinte conversaria com meus pais e depois com Bella. Eu só podia pensar duas coisas: ou Emmet fizera alguma coisa ou ela me vira com Tânia. A segunda opção me pareceu bem mais provável.

Acordei cedo no dia seguinte bem cedo. Bella estava em sono profundo, milagrosamente. Resolvi conversar com meus pais primeiro. Depois eu falaria com Bella. Felizmente eles estavam sozinhos na cozinha.

- Bom dia, pai... mãe.

- Bom dia filho.

Eles responderam juntos.

- Dormiu bem? Onde está Bella?

- Está dormindo ainda. Eu... precisava falar com vocês.

- Aconteceu alguma coisa? Brigaram?

- Não, pai. É outra coisa.

- Pode falar...

- Eu precisava de um conselho de vocês.

- Se é sobre você e Bella. não seria melhor falarem juntos.

- Mãe, pare de me interromper.

- Desculpe-me. Pode falar.

- Bom... Tânia veio me procurar ontem.

- Ah não... de novo, Edward? Não tomou vergonha na cara?

- Pai...

- Eu não quero palhaçada na minha casa de novo. E tudo o que me falou ontem?

- DEIXEM-ME TERMINAR.

Eu gritei e eles se calaram.

- Desculpe. Então... Tânia veio me dizer que está grávida....mas o filho não é meu.

Falei tudo rapidamente antes que tirassem conclusões precipitadas e minha mãe acabasse me espancando.

- Então... por que veio atrás de você?

- Mãe... é a verdade. Eu sempre me preveni. Tânia... não sabe quem é o pai.

- Que vagabunda.

- Querida!

- É a verdade.

-Ela queria minha ajuda... para fazer um aborto.

- O QUE?
Minha mãe levantou-se, a cadeira caindo com um baque surdo ao chão.

- Que absurdo é esse? Aborto? Jamais... uma criança é uma dádiva. Aborto é crime!

- Calma mãe. Eu sei. Eu falei pra ela que não concordava. Mas prometi que daria um jeito de ajudá-la.

-E o que pretende fazer?

- Ai é que está. Preciso da opinião de vocês. Sei lá... ajudá-la financeiramente. Arrumar melhores acomodações pra ela até ter o bebê. E depois ela pode entregar para adoção, se não quiser ficar com ele.

- É uma idéia. Desde que ela não fique aqui. Posso dar toda a assistência... enxoval...consultas,remédios, exames, mas não a quero perto de você.

- Você sabe o que eu sinto pai.

- Sim... mas e Bella?

- Eu irei conversar com ela. Estamos tentando, sabe? Nos acertar. Eu não quero esconder nada dela, mãe.

- É o melhor a ser feito. Fico feliz por você, filho.

- Bom... deixe que eu mesmo chamo Tânia aqui e conversamos com ela. E Bella deve estar presente. É da família agora.

- Com certeza.

- Tome seu café antes que esfrie.

- Bom dia.

- Bom dia, Alice.

A baixinha acabara de entrar na cozinha. Eu começava a simpatizar mais com Alice. Ela e Bella eram boas amigas. Quantas e quantas vezes tive que esperar Alice sair do quarto para entrar?

- Acho que vou levar o café pra Bella. Me pareceu cansada.

- Bella acabou de sair, Edward.

- Como? Sem o café, sem falar com ninguém?

- Parece que sim.

Levantei-me e fui até o quarto. Por que ela nem foi a cozinha? Ela sempre ia. Fui até o quarto e vi algumas gavetas remexidas, mas não dei muita importância. JÁ estava saindo do quarto quando vi o bilhete sobre a cômoda.

Edward

Eu não volto pra casa. Eu tentei, mas não posso mais. Seria injusto com você... fazer você tomar decisões erradas por causa de um possível relacionamento nosso. Decidi tentar minha felicidade e espero que encontre a sua também. E não irei me opor a um divórcio. Bella.

-NÃO... NÃO........

Eu gritei. Que loucura era essa agora? Ela tinha ouvido minha conversa sobre Tânia... agora eu tinha certeza. Eu precisava ir atrás dela, explicar tudo. Merda... por que não conversei com ela ontem mesmo? Desci correndo e fui atrás de Alice.

-ALICE! ALICE!

- Sim, Edward?

Ela me olhou apreensiva ao ver que eu gritava.

- Você sabe... viu para onde Bella foi?

- Eu ouvi o Emmet dizer que iriam para o rio.

- PARA O RIO? COM O EMMET?

Sai desembestado e peguei um cavalo qualquer. Se aquele vagabundo encostasse as mãos em Bella. ia ter morte aqui. Ah se ia... mas espera ai....Bella disse que resolveu ser feliz. Será que ela mesma convidou o Emmet? Era o começo do nosso fim? Ah... meu Deus...não permita que isso aconteça. Merda... acho que peguei um pangaré. Porra de cavalo que não anda. Meu desespero era tanto que desci dele e corri.

Corri como nunca em toda minha vida. E meu desespero se transformou em dor. Uma dor que me paralisou e me deixou totalmente sem ação ao ver minha esposa, a mulher pela qual eu estava apaixonado... nos braços do meu irmão. Ambos dentro do rio e aos beijos. Senti meu corpo cair ao chão como se estivesse anestesiado. Minhas lágrimas desceram antes que eu impedisse. Eu nem podia culpá-la... jamais. Ela estava certa em tentar ser feliz. Eu não sei como consegui sair dali. Eu não queria ver aquilo... fui andando, sem rumo de volta a solidão do meu quarto. Onde eu ficaria sem sua presença... sem cheiro...sozinho. Merecidamente.



Bella POV

Eu só sentia dor... uma dor imensa. Mas eu não poderia pensar em mim. E nem iria culpar Edward. Se a garota estava grávida... talvez tenha sido até antes de nos casarmos. O pior de tudo é que vi sua preocupação comigo. E resolvi me abrir com ele. Dizer por que eu estava daquele jeito. No entanto quando acordei ele não estava mais na cama. Desci até a cozinha, mas parei antes de entrar ao ouvir as palavras vindas de lá.

- O QUE?

- Que absurdo é esse? Aborto? Jamais... uma criança é uma dádiva. Aborto é crime!

Voltei correndo para o quarto. Eles queriam fazer um aborto. Provavelmente para não atrapalhar nossa futura relação. Eu não viveria em paz comigo mesmo se permitisse isso. Quase em desespero, eu resolvi abdicar de minha parte nisso tudo. Eu não podia. Além do mais eu já conhecia um pouco de Edward. Ele tinha um bom coração. Jamais se perdoaria depois. O melhor a fazer era me afastar. E foi o que fiz. Deixei um bilhete para ele, deixando meu coração junto. E desci tomando o cuidado para que não me vissem. Eu teria que explicar o porquê de tantas lágrimas. Mas acabei dando de cara com Emmet.

- Bella... o que houve?

- Preciso... sair daqui.

- Mas...

Sai correndo em direção ao estábulo. Ainda pude ver Alice parada ao lado dele. Em pouco tempo ele estava ao meu lado, montado em seu cavalo.

- Vamos até o rio. Eu te faço companhia.

Eu não respondi, mas ele sabia que não era uma negativa. Assim que chegamos eu desci, entrando direto no rio, com roupa e tudo. Emmet veio atrás de mim e me abraçou. Senti-me reconfortada.

- O que houve? Brigaram?

-Acabou... meu..casamento que nem ao menos começou, chegou ao fim.

- Mas... me pareceram tão bem ontem.

-Amizade... nada mais. Mesmo assim dói.

-Bella... se precisar de um amigo....embora eu queira ser bem mais que isso. Encostei minha cabeça em seu peito e chorei. Chorei toda a paixão que sentia por Edward. Toda a paixão que fazia meu corpo tremer e gritar pelo dele. Emmet me abraçou com força e segurou meu rosto.

-Eu posso fazer você esquecê-lo, Bella. E vou.

Antes que me desse conta estávamos nos beijando. A textura, o gosto eram totalmente diferentes daquele que eu amava... mesmo assim correspondi, como se de fato eu pudesse esquecer. Emmet me beijava com volúpia, suas mãos descendo pelo meu corpo. Implorei.

-Me faça esquecer, Emmet. Eu preciso ser feliz.

Ele me pegou no colo e me levou a um pequeno gramado as margens do rio. E voltou a me beijar. Minha mente estava entorpecida pela tristeza e não esbocei qualquer reação quando Emmet me despiu e se despiu em seguida. Fechei meus olhos, querendo afastar todas as poucas lembranças... pouca, mas intensas. Emmet beijava meus seios e segurei em seus cabelos, impedindo-o de continuar.

-Você é linda... eu quero você. Sempre quis.

Eu senti sua ereção junto ao meu corpo e minha pulsação disparou. Devia ter me deixado levar com Edward. Agora iria perder minha virgindade com seu irmão, já que Edward não poderia ser meu.

Edward... lindo...meu Edward.

Fechei meus olhos e enxerguei seu corpo nu, lindo, junto a banheira, pronto pra mim. Ele me queria, me desejava.

Agarrei-me aos braços dele ao ouvi-lo dizer em meu ouvido.

- Diga que me quer... diga que será minha.

Eu não tive dúvida alguma. não pestanejei, porque aquilo ia explodir em meu peito.

-SIM... quero ser sua...

Seu corpo posicionou-se sobre o meu e me preparei para recebê-lo.

-Eu amo você, EDWARD.

Ele parou e abri meus olhos. E não eram aqueles olhos verdes calorosos e que eu amava tanto. Era ele quem eu queria, quem eu amava. Lágrimas de vergonha deslizaram pelo meu rosto.

- Bella?

Empurrei Emmet recolhendo minhas roupas.

- Eu não posso...não posso.....meu corpo...minha alma, pertencem a Edward e a mais ninguém.

E a minha virgindade também. Completei em silêncio.

Vesti minhas roupas sem ao menos olhar para Emmet que estava estático.

Não queria encará-lo. Me sentia uma vagabunda. Eu precisava ir atrás de Edward e dizer que ele era único. Eu era dele. Somente ele poderia me fazer mulher. Em todos os sentidos.

4 comentários:

francy cullen 4ever disse...

enthão corre bella corre bella

Juh Araujo disse...

Corre atrás dele, Bellinha ! 

Unknown disse...

Corre Bella :)

Bells disse...

Puta.merda...quase fez cagadaaa Bella
Bonde andando de novo...aff!
Kkkk

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