FANFIC "ONLY HUMAN" - CAPÍTULO 20!

Boa noite Flores!!! Hoje vamos curtir o 20° capítulo de "Only Human". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.

O que aconteceria se Bella Swan fizesse um pedido que a levaria de volta ao ano de 1918? Em “Only Human” Bella é recém-casada e no dia do seu aniversário faz um pedido inesperado! Bella volta no tempo, para uma Chicago de 1918 e para um Edward humano! 



CAPÍTULO 20

Se eu soubesse exatamente como mexer no carro antigo, eu teria insistido em dirigir de volta para casa. No momento, eu não tinha certeza sobre o estado emocional do Edward. Ele não tinha dito uma palavra desde que tínhamos saído do hospital.

Contudo, chegamos inteiros em casa. Edward se movia devagar, como se estivesse em transe. Eu andei cautelosamente atrás dele enquanto entrávamos na casa, e ele subiu as escadas. Eu não tinha certeza se ele queria que eu fosse junto, mas o segui até seu quarto de qualquer maneira. Imediatamente, ele sentou na cama e enterrou o rosto nas mãos como fazia toda vez que estava chateado.

"Edward?".

Quando ele me olhou, seus olhos estavam assombrados. "Estou com medo, Bella".

Essa admissão abriu a comporta entre nós. Eu fui até ele sem pensar, passando meus braços em volta do seu tronco enquanto caia ao seu lado na cama. "Eu sei. Também estou com medo".

"O que eu faço, Bella? Tudo está desmoronando...".

Ele me abraçou tão forte que estava difícil respirar, mas eu o apertei mais forte mesmo assim, passando minhas mãos por suas costas em um gesto que era um pouco agitado demais para ser tranquilizador. "Nós ainda temos um ao outro, Edward. Vai ficar tudo bem". Eu tive que pensar muitos anos no futuro para tornar essa afirmação verdadeira.

"E se não ficar?". Seus lábios roçaram meu pescoço, aonde ele enterrou sua cabeça, enquanto ele falava. "Eu não posso perder você também...só o pensamento já é insuportável. E se alguma coisa acontecer comigo? Quem vai cuidar de você?".

"Shh", eu o silenciei, passando meus dedos por seu cabelo desarrumado. Ele nem teve tempo de penteá-lo essa manhã. Eu não conseguia pensar em deixa-lo agora. Talvez eu conseguisse voltar para o meu Edward, mas ele teria que esperar oitenta e sete anos para me alcançar. Não parecia justo que ele tivesse que experimentar os longos anos de solidão...mas nada disso um dia foi justo com ele.

"Não pense nisso", eu lhe disse. "Não podemos nos preocupar com coisas que não podemos controlar. Isso vai nos deixar loucos".

"Eu sei que você está certa, mas eu não consigo evitar", ele disse desolado. Ele se afastou apenas o suficiente para me olhar nos olhos. "Não consigo parar de pensar nisso".

"Então não pense", eu disse impulsivamente, segurando seu rosto entre minhas mãos, me forçando a continuar olhando nos seus olhos cheios de dor. "Apenas sinta. Foque no aqui e agora".

E o beijei do jeito que sempre tentei beija-lo e falhei no meu tempo – jogando toda minha força, todo meu pensamento, todas as minhas emoções nessa experiência.

Ele correspondeu prontamente, enterrando suas mãos no meu cabelo que ainda estava solto. Sua boca abriu sob a minha, quente e condescendente. Eu entrelacei minha língua com a dele, mesmo enquanto ele me empurrava para deitar na cama. Seu corpo se acomodou em cima do meu, um peso quente que nos pressionava juntos. Eu podia sentir ele por inteiro, desde suas coxas até seu peito, se encaixando a mim como uma peça de quebra-cabeça.

Suas mãos, pela primeira vez, começaram a passar ansiosas pelo meu corpo, deslizando pelos meus lados, traçando em volta dos meus seios. Ele se afastou da minha boca, ofegando.

"Bella – eu – isso está...?".

"Não pare", eu disse simplesmente. Eu podia ser a eloquente pelo menos uma vez. Para enfatizar minha fala, eu trouxe sua boca de volta a minha para outro beijo desesperado. Eu não iria parar por nada no mundo; eu tinha decidido. Se meu tempo com esse Edward humano estava se esgotando, eu iria aproveitar o máximo que podia.

Seus lábios se moveram até meu maxilar, acariciando a linha dos meus lábios até minha orelha, e ele finalmente se atreveu a tocar meus seios. Eu gemi automaticamente enquanto seus polegares passaram pelos meus mamilos enrijecidos. Ele gemeu, o som esvoaçando num ar quente contra minha pele. Eu queria sentir isso de novo e de novo. Eu queria que a sensação de todo suspiro, todo gemido, ficasse comigo para sempre. Eu queria conhecer cada centímetro dele e gravar isso na minha memória por toda a eternidade.
Eu acariciei seu rosto enquanto continuamos a nos beijar, traçando todo ângulo. Meus dedos trilharam até seu pescoço longo, pausando sobre sua pulsação que disparava como a minha. Eu sorri involuntariamente e continuei até a linha macia da sua clavícula, seus ombros fortes, a extensão plana do seu peito. Eu movi minhas mãos até os botões de sua camisa e os abri um por um, o mais rápido que consegui com meus dedos trêmulos. Era como a primeira vez tudo de novo.

Seus olhos perfuraram intensamente nos meus quando abri o último botão; eles queimavam de desejo. Eu coloquei minhas mãos em sua pele quente e macia, percorrendo seu peito e abdômen, e ele arfou, um som alto no quarto que antes estava silencioso. Era tão diferente do que eu conhecia, tão...inocente, de um jeito. Pela primeira vez, eu realmente me senti como a tentadora que ele tinha me acusado de ser.

Edward respondeu colocando a mão no meu tornozelo, apoiando seu peso com a outra. Seus dedos roçaram tentadoramente a pele esticada de lá, e eu entendi naquele momento porque tornozelos um dia foram considerados eróticos – eles inegavelmente eram. Ele subiu mais a mão, até minha panturrilha, levando o vestido junto com ele. Minha respiração estava saindo entrecortada na hora que seu toque fez cócegas atrás do meu joelho. Ele me deu um olhar questionador enquanto subia a mão pela parte externa da minha coxa, finalmente roçando meu quadril. Você tem certeza? seus olhos perguntaram.

Como resposta, comecei a abrir a fileira de botões da frente do meu corpete. Eu senti como se estivesse fazendo um tipo de strip-tease muito, muito fora de moda; ele assistiu totalmente fascinado enquanto a camisa que estava por baixo foi lentamente aparecendo.

Eu sentei nos meus joelhos quando terminei e ergui meus braços no indicador universal que ele podia tirar o meu vestido. Seu rosto estava tenso e iluminado de excitação, seus dedos tremiam quando ele começou a puxar minha saia para cima. O material amontoou em suas mãos quando chegou no meu quadril, e então começou a subir lentamente por meu torso, e finalmente por sobre minha cabeça. Eu prontamente libertei meus braços.

O vestido caiu no chão com um whoosh, e Edward me olhou intensamente. Eu não sabia o que ele achou tão cativante – ele já tinha me visto assim antes – mas eu aproveitei alegremente a oportunidade de estudar a parte superior de seu corpo. Ele era menos musculoso que meu Edward, mas ainda assim indescritivelmente bonito – só que agora apenas da maneira humana.

Eu estiquei os braços para tirar a camisa de seus ombros. Quando seus braços ficaram livres, ele me puxou contra si. O calor de seu corpo penetrou pela fina camisa enquanto seus lábios roçavam suavemente meus ombros e clavícula. Suas mãos queimavam contra minhas costas.

Eu suspirei de prazer enquanto explorava sua pele nua, desfrutando o flexionar de seus músculos embaixo dos meus dedos. Ele era tão...vivo.

"Bella", ele respirou sobre minha pele como uma oração. Seus dedos dançavam sobre a barra da camisa, e eu o deixei remover isso também. Por baixo, eu usava somente a calcinha um tanto complicada da época; meus seios estavam despidos, expostos a sua visão. Espanto e fascinação passaram por seu rosto, sua expressão de garoto enquanto encarava abertamente. Para ajuda-lo, eu trouxe uma de suas mãos ao meu seio. Edward encontrou meus olhos nervosamente antes de cobri-lo gentilmente, explorando a pele macia como se fosse uma ilha inexplorada. Minha pele queimava sob o toque delicado. Eu senti um desejo imenso quando ele passou o polegar sobre meu mamilo. Eu precisava de mais, e logo.

"Você é tão macia", ele maravilhou-se calmamente, percorrendo suas mãos até meu abdômen.

Eu podia ver em seus olhos que ele não sabia muito bem o que fazer em seguida, e para resolver seu problema, eu movi novamente para entre seus braços. Nós dois arfamos com o toque de nossos peitos nus, e nossos lábios se encontraram em puro instinto. Mais uma vez, eu me perdi. Eu respirei seu cheiro, sabão perfumado misturado com suor e água-de-colônia. Isso encheu minha cabeça.

Suas mãos se moviam sem destino sobre minhas costas, e eu sabia que teria que guia-lo agora, por mais que a perspectiva me assustasse. Eu movi minhas mãos entre nossos corpos para abrir o botão de suas calças. No processo, eu acidentalmente esbarrei sobre sua ereção, e seu quadril se afastou em surpresa. Eu coloquei minha mão mais determinadamente sobre a protuberância para ver como ele reagiria. Seu sobressalto preencheu minha boca. Eu voltei ao botão e o abri. Antes de ir ao zíper, me afastei para olhar em seus olhos – deslumbrados e ansiosos. Eu vi sua garganta flexionar ao engolir quando o barulho do zíper abrindo encheu o quarto. Ele se libertou das calças incertamente, corando profundamente quando o volume de seus shorts ficou a mostra. Eu virei meu rosto em seu ombro e beijei a pele macia, tentando aliviar um pouco a pressão.

"Não tem do que se envergonhar", eu sussurrei. Senti seus dedos repousarem sobre minha bochecha, acariciando amorosamente. Eu sorri.

"Você pode fazer o que quiser", eu adicionei enquanto deitava, puxando seu braço para traze-lo comigo. Eu queria tranqüiliza-lo se possível, para permitir que ele aproveitasse isso plenamente. "Eu quero que você me toque".

Sua língua apareceu para molhar seus lábios, e eu senti uma nova onda de desejo. Ele olhou rapidamente para a minha última peça de roupa. "Posso?".

"Por favor", respondi, o observando desfazer as fitas nos lados da minha calcinha. Ele puxou a roupa de baixo, me deixando exposta ao seu olhar. Novamente, sua garganta flexionou enquanto ele engolia fortemente. Ele tentativamente colocou uma mão na parte interna da minha coxa e a moveu para cima. Eu mal podia respirar enquanto esperava para ver se ele me tocaria onde eu mais queria que ele tocasse. Ele tocou, acariciando tentativamente a pele sensível. O calor era surpreendente e maravilhoso. Eu não tinha certeza se era melhor do que o toque frio que eu conhecia, mas decidi que não importava. Desde que fosse do Edward.

Ele obviamente não sabia aonde tocar. Eu movi minha mãe e guiei cuidadosamente seus dedos até o meu clitóris. "Bem aqui", eu sussurrei, já estremecendo com o primeiro toque. Ele acariciou gentilmente o local, observando com fogo nos olhos enquanto eu gemia e tremia em prazer conforme o calor aumentava em minha virilha. O jeito que ele me olhava era mais prazeroso do que qualquer outra coisa. Seu rosto mostrava pura cobiça, desejo, necessidade. E eu retribuía inteiramente.

Eu tive o breve aviso dele lambendo seu lábio inferior em concentração antes de seus dedos curiosos descerem mais e procurarem a minha abertura. Eu ofeguei quando um dedo me penetrou, remexendo experimentalmente. Eu gemi por mais, mas ele parou abruptamente. Talvez fosse algo que ele viu nos meus olhos vidrados, ou talvez um outro pensamento tenha ocorrido a ele. Qualquer fosse a razão, ele moveu seu corpo sobre o meu e me beijou novamente, profunda e urgentemente. Eu me agarrei a ele, deliciando-me com a sensação de estar nua em seus braços.

Apesar de não saber para o que ele estava preparado, eu comecei a desfazer os laços da sua roupa de baixo mesmo assim. A impaciência estava ganhando da cautela. Edward a retirou quando eu terminei. Eu não pude resistir espiar a sua ereção, elevada e corada. Meu corpo formigou com a expectativa de tê-lo dentro de mim.

Ele me olhou com hesitação de novo, o rosto corado de vergonha. "Bella, tem mais alguma coisa que eu deva...fazer por você? Eu não sei realmente como...como cuidar de uma mulher", ele falou nervosamente.

Eu balancei minha cabeça rapidamente, sorrindo no que eu esperava ser uma maneira tranqüilizadora. "Não, você foi maravilhoso. Vem aqui".

Ele moveu lentamente pelo meu corpo, parando quando estávamos cara a cara. Eu capturei seus lábios com os meus, ainda sorrindo, e o puxei insistente para mais perto com minhas mãos na base de suas costas. Sua ereção roçou meu sexo, e nós dois arfamos. Nossos olhos se fixaram e ele moveu-se para frente dolorosamente devagar. Eu senti centímetro por deliciosamente quente centímetro, queimando dentro de mim enquanto ele gemeu alto em êxtase.

"Bella, Bella...", ele murmurou continuamente quando começou a se mover. Seus braços me envolveram e me seguraram contra seu peito, e eu o agarrei com meus braços em volta de seus ombros e minhas coxas contra seu quadril. Ele se mexia cuidadosamente. Eu podia dizer que ele estava tentando ser um cavalheiro, mesmo nesse momento.

"Apenas se solte", eu insisti, levantando meu quadril para encontrar o dele. "Se solte, Edward".

Me beijando forte, ele abafou seu gemido contra minha boca quando começou a estocar mais rápido. Eu acariciei sua língua com a minha e me entreguei ao sentimento também. Eu nunca me senti tão livre comigo mesma antes. A chama fluía por mim, atiçada pela quente fricção, pelos sons que nossos corpos faziam juntos, e pelos beijos frenéticos dele.

Seus braços começaram a estremecer embaixo de mim, e eu sabia que ele estava tão perto quanto eu. Seus movimentos estavam irregulares, frenéticos, fortes. E quando ele atingiu um ponto bem fundo dentro de mim, eu me deixei levar. O fogo queimava por tudo, desde meus dedos do pé curvados até o formigamento no meu couro cabeludo. Apertando desamparadamente em volta dele, eu gritei em grande alegria – triunfante, até.

Ele reagiu maravilhosamente, derrubando seu peso sobre mim enquanto estocava o mais fundo que conseguia e alcançou seu próprio estremecido clímax. Eu saboreei a visão de seus olhos se fechando e o formato de sua boca quando ele soltou seu próprio grito. Ele deitou sua cabeça em meu ombro. Seu cabelo estava colado em sua testa de suor.

Nós ficamos desse jeito, ainda completamente entrelaçados, até que nossa respiração e nossos batimentos cardíacos retornassem a um ritmo regular. Eu pensei que ele tinha caído no sono antes dele finalmente abrir os olhos e erguer a cabeça, sorrindo pesarosamente para mim.

"Sinto muito. Eu jurei que lhe faria minha esposa primeiro".

Eu deveria saber que a culpa estava vindo. Eu balancei minha cabeça intensamente. "Edward, eu te amo. Isso é tudo que me importa".

"E como eu te amo", ele suspirou, seu sorriso se tornando saudoso, e então astuto. "Suponho, agora que já aconteceu, não iria importar fazer de novo".

Eu ri. "Eu acho que nós dois precisamos de um tempo para nos recuperar primeiro".

"Mas no geral", ele sorriu, e depois nos rolou, me puxando para seu peito, "eu acho que devemos fazer de novo. E de novo, e de novo, e de novo...".

Eu não pude deixar retribuir o sorriso e rir alegremente. "Conta comigo".

Nós acabamos fazendo de novo. Nós emergimos para comer e para fingir que éramos adultos respeitáveis, mas naquela noite, nós fomos nos deitar mais cedo. Edward tomou coragem para experimentar algumas coisas novas. Ele usou sua boca em mim – ele corou e gaguejou, tentando expressar seu desejo de fazer isso, mas eu acho que ele se tranqüilizou com a minha reação mais que favorável. E ele me deixou afaga-lo até outro orgasmo, apesar de ficar envergonhado com isso, eu pude dizer. Evidentemente, era um ato muito sórdido para uma dama decente executar.

E, é claro, nós fizemos amor novamente, nos mexendo juntos noite afora, pele deslizando contra lençóis já que nossos corpos estavam embaixo das cobertas. Se isso não era um conforto para ele, pelo menos era uma distração que eu estava feliz em prover. Eu não podia sinceramente dizer a ele que nós ficaríamos bem ou que eu seria capaz de ficar com ele. Conforto físico era a melhor coisa mais próxima, e se esses fossem seus últimos dias – como humano, pelo menos – eu queria que eles fossem o mais serenos possíveis, se não exatamente felizes.

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