FANFICTION: "ONLY HUMAN"!


O blog "Robsten Legacy" estará publicando algumas histórias criadas por fãs dentro do universo de Edward e Bella. São as chamadas fanfics! História completa e publicada diariamente no blog!

Sinopse

O que aconteceria se Bella Swan fizesse um pedido que a levaria de volta ao ano de 1918? Em “Only Human” Bella é recém-casada e no dia do seu aniversário faz um pedido inesperado! Bella volta no tempo, para uma Chicago de 1918 e para um Edward humano! 

Classificação: 18 anos 

Gênero: Romance 

Autor (a): Amethyst Jackson (USA)



ONLY HUMAN


PRÓLOGO

Eu olhei através do mato baixo, no negro da escuridão, procurando por ele. Não foi difícil encontra-lo. Ele estava de pé, de costas pra mim, mergulhado até a cintura na água da meia noite, olhando para a lua oval.

A luz pálida da lua deixava sua pele numa perfeita cor branca, como a areia, como a própria lua, e deixava seu cabelo negro como o oceano. Ele estava imóvel, as palmas de suas mãos descansando na superfície da água; as ondas baixas se quebravam ao redor dele, como se ele fosse uma pedra. Eu olhei para as suaves linhas das costas dele, de seus ombros, seu pescoço, seu formato indefectível... O fogo já não deixava mais rastros na minha pele – agora ele queimava lenta e profundamente, ele sumiu com a minha estranheza, minha tímida incerteza. Eu deixei a toalha cair sem hesitar deixando-a na árvore com as roupas dele, e caminhei para a luz branca; isso também me fez ficar pálida como a areia branca.

Eu não conseguia ouviu os sons dos meus passos enquanto caminhava até a beira da água, mas eu imaginei que ele podia. Edward não se virou. Eu deixei as ondas gentis quebrarem aos meus pés, e descobri que ele estava certo sobre a temperatura – ela estava bem quentinha, como água de chuveiro. Eu entrei,caminhando cuidadosamente pelo chão invisível do oceano, mas a minha preocupação era desnecessária; a areia continuava perfeitamente suave, indo gentilmente na direção de Edward. Eu dei braçadas pela leve correnteza até estar ao lado dele, e então repousei minha mão gentilmente sobre a mão gelada dele que pairava sobre a água.

"Lindo", eu disse, olhando para a lua também.

"É bonita", ele disse, sem se impressionar. Ele virou lentamente pra me olhar; pequenas ondas acompanharam os movimentos dele e se quebravam na minha pele. Ele virou as mãos para cima para que pudéssemos uni-las embaixo da água.

Estava quente suficiente para que a pele fria dele não causasse arrepios na minha.

"Mas eu não usaria a palavra linda", ele continuou. "Não com você bem aqui para

fazer a comparação."

Eu dei um meio sorriso, então ergui a minha mão livre – agora ela não tremia – e a coloquei sobre o coração dele. Branco sobre branco; nós combinamos, pra variar. Ele estremeceu só um pouquinho com o meu toque. A respiração dele agora estava mais ríspida.

"Eu prometi que ia tentar", ele sussurrou, ficando tenso de repente. "Se... Se eu fizer algo errado, se eu te machucar, você precisa me dizer imediatamente."

Eu fiz um aceno solene com a cabeça, mantendo meus olhos grudados nos dele. Eu dei um passo à frente nas ondas e deitei minha cabeça no peito dele.

"Não tenha medo", eu murmurei. "Nós fomos feitos pra ficar juntos."

De repente eu fiquei abismada pela veracidade das minhas próprias palavras. Esse momento era tão perfeito, tão correto, que não havia nenhuma dúvida disso. Os braços dele me cercaram, me segurando contra ele, éramos como inverno e verão. Parecia que todas as terminações nervosas do meu corpo eram fios elétricos.

"Para sempre", ele concordou, e então nos puxou gentilmente mais pra dentro na água.

Quando estávamos na altura em que a água cobria meus seios, Edward me puxou para junto de si em um abraço amável - se eu pudesse ficaria ali pra sempre - e percorreu minhas costas com uma mão, memorizando-a, a outra mão sempre ficava junto a minha.

Eu já estava tão embriagada com ele, seu cheiro, suas caricias! Estava também começando a ficar tensa, mas não pelo mesmo motivo que ele e sim porque eu esperei tanto por aquele momento, que resolvi tentar pelo menos quebrar a tensão que emanava de nós dois. Em um pequeno movimento separei nossas mãos e o empurrei para trás, Edward se deixou ser empurrado e me olhou assustado, nesse momento tive pena dele, muito mais que pena, senti sua tristeza em mim.

"-Eu fiz algo de errado?" - ele perguntou na verdade para si mesmo.

"-Não, é só que eu estava pensando..." - fiz uma pequena pausa, joguei um pouco de água no seu corpo perfeito e o olhei com malicia - "Não era para darmos um mergulho, ao invés de o senhor meu marido ficar me agarrando?"

Sua expressão de triste deu lugar a uma divertida. Eu dei as costas para ele, no mesmo instante Edward me agarrou pela cintura, formando sua prisão em mim, encostando nossos corpos nus um no outro, roçou seu nariz no meu pescoço.

"-Então se é isso que a minha linda esposa quer!"- disse ele me pegando em seus braços.

"-NÃO, Edward Anthony Masen Cullen, nem pense nisso!"- eu disse gritando, tentando quase que inutilmente me desvencilhar daquele deus grego, agora nu, quando percebi suas intenções.

"-Não adianta" - disse sorrindo meu sorriso preferido - " É melhor você segurar a respiração!"- sem esperar muito prendi o fôlego e ele mergulhou comigo.

"Pensei que você não ia levar a sério, sabia?" - disse me divertindo junto com ele, enquanto nadávamos, eu já tinha perdido a conta das horas. Ele sorriu pra mim observando-me tentadoramente, eu retribui com meu mais lindo sorriso, foi quando percebi que não estávamos mais no fundo e sim onde a água batia na minha cintura, deixando parte do meu corpo exposta, então corei furiosamente e me abaixei.

"Percebeu tarde" - disse ele balançando a cabeça negativamente, deslumbrado, -ai meu deus como ele é lindo, gostoso, perfeito...-'pensei'-, se aproximando cada vez mais - "Sem perceber a minha maravilhosa mulher me seduziu, com seus jeitos e seu lindo corpo..." - pausou levantando-me, com um dedo no meu queixo, me agarrando pela cintura com a mão disponível - "... mas não precisa ficar com vergonha, você é minha esposa, e a propósito Bella, você está tentadoramente perfeita!"

Senti-me confiante de repente e retribui seu abraço. Comecei a trilhar apaixonadamente uma trilha de beijos pelo seu pescoço, ele estremeceu e gemeu baixinho, enquanto acariciava minhas costas delicadamente.

"Bom, acho que já está na hora de sairmos da água, faz mais ou menos umas 2 horas que estamos aqui!"

"Sério?"- eu reclamei.

Edward afirmou com a cabeça, e em um gesto rápido passou as mãos pelas minhas pernas e as enlaçou em sua cintura, eu suspirei e ele sorriu maliciosamente. Segurando-me, ele seguiu para a árvore onde suas roupas e minha toalha estavam, ele a pegou e voltamos para a areia. Eu estava agarrada a ele com as mãos em suas costas, Edward se separou do meu abraço e me colocou no chão, ainda com as mãos em minha cintura, quase hiper-ventilei, meu coração disparou e pela primeira vez estava vendo o meu deus grego inteiramente nu, ele também não parava de me olhar, com seus olhares nada indiscretos percorrendo o contorno do meu corpo.

CAPÍTULO 1

Edward entrou no caminho que levava até a casa mais devagar do que normalmente fazia. Isso bastou para me alertar de que alguma coisa nos aguardava na casa, mas mesmo que ele tivesse passado em alta velocidade pelas árvores como costumava fazer, eu não acho que a grande faixa que atravessava a casa iria me surpreender.

"Feliz Aniversário, Bella!"

Edward e eu casamos há exatamente um mês atrás, no enorme jardim dos Cullen. Depois, ele me levou na mais ridiculamente extravagante lua-de-mel possível, viajando de Londres para Istambul e em todos os lugares entre eles. Ele queria que eu visse o mundo; eu estava feliz em estar com ele.

Na verdade, foi maravilhoso. Edward me deu a única experiência humana que eu queria mais do que qualquer coisa – e tem me dado desde então, algumas vezes diversas vezes por dia. Senti um calor espalhar por todo meu corpo com a memória do que tínhamos feito um pouco antes de deixarmos Paris...

"Eu não consigo acreditar que já faça um mês", eu suspirei, tentando fechar a mala. Edward afastou minha mão e a fechou com facilidade.

"Nós podemos voltar quantas vezes você quiser", ele prometeu, me puxando para entre seus braços. "A Europa não vai a lugar nenhum".

"Não é exatamente da Europa que vou sentir falta", eu disse me aninhando. "Mas vou sentir falta de nós, assim, do jeito que estamos agora. ..Eu não quero que isso mude".

"Não vai mudar", ele falou, "se você pensa que vou ser capaz de tirar minhas mãos de você, você só pode estar louca". E como que para enfatizar o que disse, suas mãos deslizaram mais para baixo, cobrindo minha bunda. Seu membro enrijecido pressionou contra o meu quadril e eu falei seu nome num gemido.

"Mesmo quando eu não for mais humana?", perguntei sem fôlego enquanto ele me levava de volta para a cama. Ele empurrou a mala para o lado e de repente eu estava em seu lugar.

"Mesmo assim". Seus lábios roçaram minha clavícula, à mostra pela blusa que eu usava. "Especialmente quando", suas mãos acariciavam minha pele. "Você não pode imaginar as coisas que quero fazer com você".

Soltei uma risada trêmula enquanto remexia atrapalhada com a barra da sua pólo. "Eu não sou tão inocente assim. Eu acho que consigo imaginar algumas delas".

A camiseta aterrissou de forma audível no chão. Seus fortes dedos facilmente rasgaram minha blusa em duas.

"Você precisa fazer isso?", eu perguntei, minha voz comicamente fraca quando seus lábios envolveram meu mamilo.

"Você não se importa realmente", ele murmurou, e eu estava ocupada demais tocando nele para discutir. A ondulação de músculos embaixo de sua pele me distraiu completamente, e ele se aproveitou disso, desabotoando habilmente minha jeans e a retirando, levando junto minha calcinha. Apenas três semanas atrás eu ainda ficava envergonhada por estar tão exposta na frente de toda a perfeição que ele representava. Agora eu estava finalmente me acostumando com isso – ficar exposta, quero dizer. Eu nunca serei imune à sua beleza.

Suas mãos estavam em todos os lugares ao mesmo tempo – meus seios, meu quadril, minhas coxas. Eu lutava para respirar com cada lenta, gelada carícia. Ele fazia minha pele formigar. Eu lutava para encontrar presença de espírito suficiente para mover minhas mãos até a sua cintura baixando o jeans pelo seu quadril.Eu percorri as linhas macias de seu exposto osso pélvico, excitada com a perspectiva de onde aquela linha levava. Sua resposta foi um baixo ronronar em minha orelha, que apenas serviu para me fazer quere-lo mais.

Seus lábios roçaram meu pescoço e então encontraram minha boca. O seu gosto em minha língua foi suficiente para me impedir de notar quando ele se livrou de sua calça. Eu só percebi quando senti seu enrijecido membro nu pressionando contra mim. Eu arfei com o choque.

"Desculpe", ele murmurou, se afastando um pouco.

"Não precisa", foi a minha resposta enquanto pressionava meu corpo contra o dele mais uma vez. "Eu gostei".

Ele gemeu baixinho, me abraçando, permitindo que a cabeça de sua ereção deslizasse tentadoramente contra meu centro.

"Edward", eu suspirei, envolvendo sua cintura com minhas pernas, "por favor...".

Normalmente, nesse momento, ele me caçoaria por causa da minha impaciência. Desta vez – pelo menos – ele parecia estar tão impaciente quanto eu. Ele deslizou para dentro de mim com uma suave estocada. Esse era o meu momento favorito de quando fazíamos amor, o momento da última conclusão e aquela primeira explosão de prazer. Eu me agarrei ao seu corpo, tão duro e gelado, o que tornava tão estranhamente excitante, enquanto ele estocava para dentro e para fora. Ele se movia em um ritmo contínuo enlouquecedor, perfeitamente controlado e perfeitamente calculado para me fazer perder os sentidos. Era mais do que eu podia agüentar, o fogo me consumindo por dentro conforme ele gradualmente aumentou a velocidade de seus movimentos, até o ponto em que gritei e apertei meus dedos em suas costas. Meus músculos contraíram com força em volta dele, sentindo cada centímetro dele, e eu me perdi. Seu gemido em minha orelha foi tudo o que ouvi conforme enquanto chegava ao clímax.

"Jesus, Bella", ele respirou, quase não conseguindo suportar seu peso sobre meu corpo. "Você é linda demais".

"Você também é", eu respondi enquanto lutava para recuperar o fôlego.

Ele acariciou minha garganta com a ponta do nariz e sua pele gelada contra a minha causou uma sensação maravilhosa, já que eu estava pegando fogo.

"Droga", eu murmurei, lembrando da minha blusa rasgada, "agora vou ter que tirar algo da mala".

Ele apenas riu.

As partes mais inocentes da nossa lua-de-mel também foram maravilhosas, visitando todos os lugares que eu tinha apenas lido a respeito, com Edward ao meu lado, explicando suas histórias que tinha conhecido através das histórias de Carlisle e por experiência própria. Andamos de mãos dadas por Paris e nos aconchegamos em uma gôndola em Veneza, e eu comi vários tipos de comida enquanto Edward observava com desgosto e divertimento, e compramos muitos suvenirs e mais bagagem para ter aonde coloca-los.

Eu podia admitir isso agora – eu estava feliz pelas experiências que ele tinha me proporcionado, feliz por não ter apressado a transformação, e mais feliz ainda por ele estar ao meu lado. Ainda me lembro da primeira vez que nos amamos...

"Bella, meu amor, você esta muito...como vou dizer...maravilhosa, tentadora, sabia?"- disse ele sorrindo maravilhosamente.

Eu por minha vez corei ainda mais e por mais incrível que pareça, pela primeira vez não quis esconder meu corpo dos seus olhares.

Olhei em seus olhos (porque se olhasse para outro lugar desmaiava com tamanha beleza) e perguntei:

"Você vai ficar MESMO ai, parado, só me olhando?"- disse apoiando um de meus braços nos joelhos.

Edward balançou a cabeça negativamente e em menos de um segundo já estava do meu lado.

"Não"- respondeu me agarrando pela cintura, roçando seus lábios no meu pescoço.

Nem deu tempo para pensar e ele já estava me dando um beijo de tirar o fôlego, literalmente. Suas mãos percorreram as linhas do meu corpo e foi deitando-se sobre mim. Senti seu "desejo" por mim.

"Edward"- sussurrei, enquanto ele passava uma de minhas pernas por cima de sua cintura, se certificando se seu peso não me machucava- "Eu te amo Edward, com todas as minhas forças!"

Senti que o momento chegava.

"Também te amo muito, Bella, até mais do que você possa imaginar!"- disse mordendo minha orelha. Ele ficou tenso de repente e se afastou- "Bella, você tem certeza que..."- coloquei dois dedos em sua boca e continuei sua fala.

"Sim, Edward, eu tenho certeza de que quero ser sua por inteiro e nada disso vai mudar o que eu sinto por você! Sabe que não vai me machucar, só vai aumentar ainda mais o que eu sinto por você e o que você sente por mim, meu Edward, minha vida!"

"Minha Bella, minha, só minha!"-ele falou enquanto me levantava da toalha para mais um beijo apaixonado.

Quando nossos lábios se separaram, retomei o fôlego. Ele como sempre riu, estava se divertindo por eu estar deslumbrada por ele.

"Eu estou deslumbrado, você, meu amor, é linda!"- disse ele me pegando em seus braços musculosos- "Agora vamos lá para dentro, tomar um banho!"-quando vi, ele já estava andando em direção a casa. Meu coração aumentou freneticamente o seu ritmo e eu perguntei sem pensar.

"Nós vamos o que?"-abismada, será que ele ia mesmo tomar banho comigo?

"Sim, nós vamos tomar banho juntos, se é isso que você quer saber!"-ele sorriu torto para mim, o que me fez corar mais.

"Ó, isso será um sacrifício para mim, mas eu acho que posso!"-eu disse melodramaticamente revirando os olhos. Ele riu mais alto do que em toda a noite.

Nós já estávamos dentro do quarto branco e ele me sentou na cama e foi para o banheiro deixando a porta entreaberta, e no meu rosto logo apareceu uma expressão repleta de duvidas. Logo ouvi o som do chuveiro ligado.

"Meu amor, você vai vir?"-ele disse certamente se divertindo com a expressão estampada no meu rosto agora pouco.

"Eu acho que vou, mas..."- disse pensativa - "você vem aqui me buscar?"

Levantei-me e no momento em que olhei para frente, Edward estava lá com uma de suas mãos estendida pra mim com um sorriso de apaixonar, um convite inegável. Peguei sua mão e ele me puxou para seus braços, estremeci e ele se divertiu ainda mais.

Ele me pegou no colo, como quando chegamos à ilha, e foi comigo para o chuveiro, naquele banheiro imensamente grande. Me colocou no chão e me beijou com muita intensidade, eu respondi, deixando-me ser acariciada por suas mãos que envolviam cada centímetro do meu corpo. Ele começos a trilhar um caminho de beijos por mim, passando em meu pescoço, meus seios e minha barriga.

"Edward"-sussurrei seu nome, enquanto aqueles beijo me enlouqueciam. Ele apenas riu e beijou meus lábios urgentemente. Nós estávamos naquele banho quente, e a pele dele antes gelada, se completava á minha, nossos corpos chamavam um pelo outro, em uma dança impressionante dos nossos beijos.

"Nós não vamos ficar aqui pra sempre, né?" - perguntei passando a mão em seu peito pensando em um outro lugar, mais fofinho, mais aconchegante, a cama.

"Claro que não!"-disse ele com um sorriso malicioso em seu rosto- "Bella, você não sabe o quanto eu te desejo!"-Eu corei, juro que fosse permitido que eu ultrapassasse de vermelho para roxo essa hora eu estaria parecendo uma berinjela de tão envergonhada com as palavras do meu marido. Nessa mesma hora Edward sorriu mais uma vez, desligou o chuveiro e me pegou em seus braços. Ele inexplicavelmente, já estava com uma toalha envolvendo seu corpo do quadril para baixo e como se já não fosse o suficiente para me deixar muito vermelha, me colocou no chão e ficou olhando para meu corpo nu.

"Vamos, para com isso e me dá essa tolha, Edward!"-disse quase que avançando sobre uma outra toalha que estava na sua mão.

"Não, você está tão bonita molhada!" - disse ele sorrindo torto.

"Há, e eu tenho que ficar assim molhada e nua só porque você quer ficar me olhando?"-disse tentando pegar novamente a toalha de sua mão num esforço inútil, ele se aproveitou e me agarrou.

"Não. Eu estou deslumbrado com você de novo, só isso!"-disse sorrindo e me enrolando na toalha.

Eu saltei para os seus braços, retribuindo seu abraço, sussurrando um "Eu te amo" no seu ouvido e o beijei, sem separar nossos lábios ele me carregou de volta para o quarto e me deitou na cama, tirando minha toalha e deitando sobre mim.

"Eu também te amo..."-disse beijando meu corpo- "E vou te amar eternamente!".

Eu mais que rapidamente me aprecei com as mãos descendo de sua barriga para a toalha, vendo o que eu queria Edward mesmo a tirou, jogando-a audivelmente no chão. Deparei-me novamente com a visão monumental de seu lindo e musculoso corpo, coloquei minhas pernas em volta da sua cintura e o beijei urgentemente, ele por sua vez começou a fazer uma dança com suas mãos que iam da minha cintura, passavam pela minha bunda e chegavam a parte interna da minha coxa, isso me enlouqueceu. Ele me agarrou mais fortemente pela cintura e se encaixou entre minhas pernas.

"Se eu te machucar, por favor, me diga?"-disse para mim. Eu apenas balancei minha cabeça positivamente, me apertando mais contra ele.

"Bella!"-ele disse, gemendo de prazer enquanto entrava em mim, sempre me olhando nos olhos, eles estavam de um ônix muito negro. Eu senti uma leve dor aguda que me fez encolher os ombros, Edward rapidamente parou, mas não saiu de cima de mim.

"Bella, me desculpa, eu não devi..."-coloquei um dedo sobre seus lábios perfeitos, interrompendo-o.

"Edward, já me disseram e é assim..."-eu parei no meio da frase, o abraçando e unindo ainda mais nossos corpos. Com mais um único movimento Edward entrou completamente em mim, fazendo-me sorrir de satisfação - substituindo a dor por prazer - por me sentir completa. Ele começou com um ritmo devagar, até mesmo para ele, quase que rugindo com um misto de desejo, satisfação e prazer que emanava de nós dois. O desejo sendo consumido, ele começou a aumentar o ritmo, fazendo um vai e vem que me deixou extasiada. Eu estava consumida pelo prazer que só aumentava, chegou uma hora que quase não consegui agüentar mais, explosões de prazer dentro de mim, me agarrei fortemente as suas costas, tremi violentamente - se ele não fosse duro como o mármore suas costas provavelmente estariam com marcas das minhas unhas -, minhas costas arquearam involuntariamente e eu gemi, quase gritei. Senti que Edward estava se liberando em mim também, pois suas costas também se arquearam e um som gutural saiu de sua garganta, nós dois chegamos ao ponto Maximo de prazer juntos. Eu me senti um pouco triste, pois aquele imenso prazer que me inundava aos poucos ia desaparecendo.

Quase não conseguindo se segurar, Edward saiu de cima de mim e se jogou para o lado, e agora seus olhos, cor de um dourado liquido vivido e intenso, me olharam com preocupação.

"Bella eu te machuquei? Porque você parece triste!"-ele disse em um tom dengoso.

Quase que eu não consegui falar, ainda estava em êxtase.

"De jeito nenhum, meu Edward, pelo contrario você me fez completa!"-disse esbanjando o meu melhor sorriso. Ele não respondeu, somente sorriu meu sorriso preferido, me aninhou em seu peito de mármore e começou a cantar minha canção de ninar. Não demorou muito para que eu adormecesse.

Quando saímos do carro eu percebi que não queria evitar a festa de aniversário que eu sabia que encontraria preparada dentro da casa. Eu não me importava de estar completando dezenove anos hoje. De alguma forma, os números deixaram de ter tanta importância, desde que Edward estivesse feliz e eu pudesse ter uma eternidade ao seu lado.

"Você não se importa?", ele perguntou, sua mão acariciando a parte mais baixa de minhas costas quando paramos na porta.

"Não", eu sorri. "Eu acho que é uma boa hora para começar a celebrar".

Ele sorriu de volta e me beijou rapidamente antes de me levar para dentro.

A família inteira, até mesmo Rosalie, estava esperando na sala para nos receber. Eu escutei diversas exclamações de "sejam bem vindos" e "feliz aniversário" enquanto Alice se apressou para me dar um abraço.

"Como foi a lua-de-mel?", ela perguntou animada. "Vocês me trouxeram presentes?".

Eu ri. "A lua-de-mel foi maravilhosa, e sim, nós trouxemos presentes – mas não sou eu quem deveria estar fazendo essa pergunta?".

A risada de Emmett trovejou ao meu lado, mais próxima do que eu esperava. "O que, todo aquele tempo com o Edward não foi presente suficiente?".

A mexida de sobrancelhas que Emmett deu me disse exatamente ao que ele estava se referindo, e eu corei; Edward rosnou ligeiramente ao meu lado.

"Deixe-a em paz, Emmett.", ele disse, cruzando os braços sobre o peito em uma postura ameaçadora.

Emmett riu, despreocupado. "Percebi que finalmente perder a virgindade não te relaxou nada. Você precisa continuar tentando, Bella".

"Emmett! Não a deixe constrangida!", brigou Esme enquanto eu corava furiosamente. Alice riu e me arrastou até a sala de jantar, os outros nos seguindo. Eu escutei pancadas ocasionais que sugeriam que Emmett e Edward ainda estavam brigando atrás de mim.

A sala de jantar estava decorada com balões e flores relativamente inofensivos, e eu estava ligeiramente confiante que não teríamos uma repetição da minha última festa de aniversário, ou das conseqüências que a seguiram. Edward e eu estávamos definitivamente juntos agora, e se acontecesse do Jasper querer me morder...bem, isso só apressaria o inevitável.

Alice me levou até uma cadeira na ponta da mesa. Os outros ficaram de pé em volta da mesa, e eu comecei a me sentir como o prato principal de um banquete. Tudo que estava faltando era uma bandeja prata e uma maçã enfiada na minha boca. Edward se posicionou atrás de mim, colocando sua mão atrás do meu pescoço, e eu relaxei instantaneamente.

"Hora dos presentes!", Alice gritou alegremente, e disparou em direção à cozinha apenas para voltar uma fração de segundo depois com uma pilha de pacotes. Alguns deles eram absurdamente grandes.

"Ah, sério agora. O que mais eu poderia precisar?", eu gemi espantada enquanto a pilha de presentes era colocada na minha frente. Os presentes de casamento já tinham sido suficientes. Obviamente, nós não precisávamos dos eletrodomésticos, mobília e utensílios de cozinha que geralmente eram dados como presente de casamento, mas isso não havia impedido a Alice de nos cadastrar em diversas lojas, para meu profundo constrangimento.

"Não seja boba, Bella, é seu aniversário", Alice argumentou. "A questão não é o que você precisa; é sobre o que você quer".

"Apesar de que alguns são sobre o que você irá precisar quando desempacotarmos todas as suas coisas", Emmett acrescentou antes que eu pudesse protestar.

No final das contas, Emmett estava certo. Dois dos presentes eram prateleiras para os meus incontáveis livros e um guarda-roupa – um adorável guarda-roupa antigo, mais especificamente – que eu precisaria para as minhas roupas, já que o armário do Edward estava quase cheio de roupas equivalentes a um século.

Vampiros, como aparentava, tinham o péssimo hábito de colecionar velharias. Eu teria que apresentar o conceito de faxinapara essa família, certamente.

Carlisle e Esme nos deram um presente simples, uma cópia moldurada da nossa foto de casamento. Olhando para ela, eu achei que finalmente parecia que eu pertencia a seu lado. Não querendo dizer que eu não continuava a ser ridiculamente comum perto da sua beleza divina, mas era como se a felicidade dele radiasse para mim. Como se o amor do Edward me tornasse bonita.

Os lábios de Edward tocaram a parte de trás da minha orelha como se ele tivesse lido meus pensamentos. "A câmera não te faz justiça", ele murmurou.

"Você acha mesmo?", perguntei distraidamente.

"A coisa mais linda que eu já vi na vida foi você no dia do nosso casamento", ele disse enquanto virava a cabeça para me dar um beijo na testa. Eu derreti. Ele merecia muito mais do que eu podia oferecer, e mesmo assim ele já tinha me proporcionado tanto...Pelo menos eu tinha sido capaz de lhe dar um casamento. E agora estava feliz por não ter pressionado para fugirmos quando podia ouvir a alegria em sua voz com a lembrança.

"Já chega, vocês dois", Alice se intrometeu. "Chegou a hora do grande evento".

As luzes apagaram abruptamente, e eu fiquei tensa. Aquilo não era um bom sinal, conhecendo a Alice. Mas ela simplesmente apareceu através da porta da cozinha, carregando um pequeno bolo, aceso com velas. "Para sempre 19", estava escrito na cobertura. Eu tive que rir.

Alice o colocou caprichosamente na minha frente, longe o bastante para que fosse impossível que eu queimasse alguma coisa.

"Faça um pedido", ela exigiu. Eu pensei sobre isso. Eu tinha tudo que sempre quis. Se eu apenas pudesse fazer o Edward tão feliz...

Eu desejo que eu possa dar ao Edward todas as experiências humanas que ele está me proporcionando.

Eu respirei fundo, assoprei as velas, e então tudo ficou escuro.

1 comentários:

francy cullen 4ever disse...

aii que fofo.a parte mas linda que achei foi ela vendo a foto deles dois no casamento.que romântico

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