FANFIC "ONLY HUMAN" - CAPÍTULO 10!

Boa noite Flores!!! Hoje vamos curtir o 10° capítulo de "Only Human". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.

O que aconteceria se Bella Swan fizesse um pedido que a levaria de volta ao ano de 1918? Em “Only Human” Bella é recém-casada e no dia do seu aniversário faz um pedido inesperado! Bella volta no tempo, para uma Chicago de 1918 e para um Edward humano! 



CAPÍTULO 10

O jantar foi uma coisa esmagadora. Eu sentei ao longo da mesa extraordinariamente comprida com o Edward do meu lado e do outro um garoto tímido com cabelo cor-de-areia. Ele falou que se chamava Arthur Mitchell, mas não consegui mais nada dele.

Apesar da conversa fluir rapidamente ao nosso redor, eu conversei com o Edward na maior parte do tempo. Era indelicado, eu sabia – até na minha época não era muito educado dedicar toda sua atenção para uma única pessoa em um eu não podia evitar. Ele era muito cativante.

"Me conte sobre a sua escola", eu disse, nosso recente encontro com Norman despertou minha curiosidade. "Onde é? Há quanto tempo você estuda lá?".

Edward riu do meu amontoado de perguntas. "É uma escola na Pensilvânia que prepara os alunos para a universidade – eu já estou lá há cinco anos. Meu pai quer que eu estude Direito, como ele; tenho certeza que ele já está tentando mexer seus pauzinhos para que eu entre em Harvard, mesmo que eu ainda tenha um ano de estudos".

Algo no seu tom de voz dava a entender desagrado. "E você não quer ser advogado?", eu supus, ainda ciscando meu jantar. Era um jantar mais refinado do que eu estava acostumada, e eu estava um pouco perturbada pelo fato de não saber exatamente o que estava comendo...mas eu não queria parecer rude por evitá-lo.

"Eu acho que seria uma profissão tolerável, mas nunca me chamou muita atenção", Edward respondeu. Ele soou relaxado o suficiente, mas imaginei se ele já tinha conversado sobre isso com alguém antes.

"O que você gostaria de fazer então?", eu perguntei.

Edward sorriu. "Ir para a guerra, é claro".

Eu revirei os olhos, lutando contra a vontade de espetá-lo com meu garfo. Isso seria tão indigno de uma dama. "Além disso. A Guerra não durará eternamente".

Franzindo a testa, Edward ficou pensativo. "Eu não sei. Nunca pensei sobre isso, na verdade. Eu gosto de música...mas isso não é bem uma profissão, é?".

"Poderia ser", eu encorajei. "Se você quisesse. Você poderia ser o próximo grande compositor".

Edward sorriu. "Muitos dos grandes compositores eram miseráveis. Suas vidas eram bem escandalosas, também – como eu poderia fazer isso com a minha futura esposa e filhos?".

Eu forcei um sorriso, sabendo que ele nunca teria essa vida. "Talvez você pudesse mudar esse modelo e se tornar um compositor comportado. Tenho certeza que sua família te apoiaria alegremente".

Edward inclinou a cabeça. "Você se casaria com um compositor?".

Oh, essa era uma pergunta ardilosa. "Se eu o amasse, sim". Eu fiz isso descer com um gole de água.

"Humm", Edward refletiu, também tomando algo. "Por qual tipo de homem você poderia se apaixonar, então?".

Outra pergunta ardilosa. Quão sério ele levaria minha resposta? Julgando por seu olhar, eu teria que ser bem cuidadosa. "Bem...", comecei, "eu gostaria de alguém gentil, mas com princípios fortes...alguém que sempre tivesse meu bem estar como prioridade. Alguém com quem eu pudesse conversar facilmente, mas que também me sentisse confortável quando ficássemos em silêncio...alguém que me amasse incondicionalmente", eu terminei. Sim, isso serviria como resposta, Tudo se aplicava ao Edward – aos dois Edwards.

Fui salva de escutar sua resposta pela chegada dos criados para retirar o prato principal. Eu resolvi olhar ao redor do salão, e logo me arrependi – meus olhos encontraram os de Norman Bouchard, que me ofereceu um sorriso malicioso. Eu me virei de volta para o Edward.

"Qual a história com o Norman?", eu perguntei, surpreendendo o Edward. "Você realmente parece não gostar dele".
"É aquilo que te contei", Edward respondeu, mas eu sabia que tinha mais. Seu maxilar estava tenso.

"Você não quer me contar porque é assim tão ruim, ou você só está com medo de ofender meus delicados sentimentos femininos?".

A carranca do Edward aumentou e ele comeu mais uma garfada de sua comida, esquivando-se. "É só que...ele costumava levar garotas para o nosso quarto. E eu devia ter denunciado, ou tentado impedi-lo, mas...".

Senti vontade de rir. Só mesmo o Edward se sentiria culpado por não ter impedido seu colega de quarto de ter relações secretascom participantes dispostas. "Ele encontraria um jeito não importando o que você fizesse, Edward. Você apenas tornaria sua vida miserável se resolvesse ir contra ele, imagino. Ele parece ser do tipo vingativo".

Seu rosto relaxou – ele parecia tão aliviado. "Então você não acha que sou – que sou...".

"Um co-conspiratorem uma série de façanhas covardes? Não Edward, não acho", eu disse, incapaz de conter a risada no final.

Ele de fato revirou os olhos para mim, enquanto eu lutei contra a vontade de fazer isso a noite inteira. "Isso é engraçado para você".

"Um pouco", admiti timidamente. "Mas eu disse que gostava de fortes princípios, não disse?".

Eu percebi que ele entendeu o que eu queria dizer mas não podia. Seu sorriso em resposta era radiante. "O próximo prato será o último, sabe", Edward disse, mudando de assunto habilmente. "Então o baile irá começar".

Meu gemido foi embaraçosamente alto. Eu corei conforme vários rostos viraram para me olhar. Quando eles estavam novamente ocupados com outra coisa, eu bati no braço do Edward – ele estava se acabando de rir.

"Você sabe que vou pisar no seu pé, certo?", eu sibilei.

Ele sorriu. "Se eu tiver meu jeito, você vai pisar no meu pé a noite inteira".

No final, nós de fato dançamos, e pareceu durar a noite toda. Edward fez o que pôde comigo, e ele sabia dançar muito bem...mas evidentemente só mesmo um vampiro podia lidar com minha falta de coordenação, porque o Edward teria vários dedos machucados mais tarde.

"Isso é tão horrível quanto você imaginava?", Edward perguntou num sussurro, me abraçando forte enquanto girávamos pelo salão de baile dos Benedict ao som de uma música lenta.

"Não muito", eu sorri, presa por seu olhar. Eu ainda não conseguia me acostumar com o verde intenso de seus olhos, em como eles me atraiam com a mesma facilidade que seus olhos âmbar sempre tiveram.

"Difícil de agradar", Edward suspirou, seus dedos apertando levemente o meu quadril. "Suponho que terei que me esforçar mais para te impressionar".

Eu ri fracamente. "Você não precisa me impressionar, Edward".

"Para o que eu quero, sim, eu acho que tenho que impressionar mais um pouco", ele insistiu. Eu estava com medo de entender exatamente o que ele quis dizer com isso, então não perguntei, e ele não insistiu no assunto.

Eu me contentei em estar em seus braços agora; eu não estava completamente preparada para o que o futuro reservava, aqui nesse tempo, com esse Edward...eu tinha acabado de aceitar meus sentimentos por esse Edward. Meu amor por esse Edward. Mas o que isso significava para mim era mais do que eu podia agüentar.

Nós dançamos mais duas músicas. Eu estava vagamente ciente das pessoas à nossa volta – Norman conduzindo Rebecca pelo salão, que suspirava encantadacomo se ele fosse algum tipo de astro de cinema. Eu não conseguia prestar muita atenção neles.

A multidão estava diminuindo agora; sobraram apenas os dançarinos mais persistentes. Eu senti meus olhos fechando conforme eu contava cada vez mais com o Edward para me manter em pé.

Ele riu. "Suponho que deveria te levar para casa antes que você durma aqui na pista de dança", ele disse, se afastando relutantemente, embora seus braços permaneceram em volta da minha cintura para me amparar.

"Provavelmente seja uma boa idéia", eu murmurei, deixando que ele me guiasse para fora do salão quente. O Sr. e a Sra. Benedict já estavam na porta, se despedindo dos convidados. Eu me forcei a me recompor o suficiente para fazer os cumprimentos usuais. Eles não nos seguraram por muito tempo, e logo estávamos andando até o carro. Bem, Edward estava andando; eu estava cambaleando.

Ele precisou me erguer para dentro do carro. Quando ele entrou, me puxou para seu lado, e eu cochilei no seu ombro enquanto íamos para casa.

Eu acordei com um balanço estranho, e após limpar minha visão, eu percebi que o Edward estava me carregando para dentro da casa.

"Eu posso andar", eu resmunguei, tentando descer.

"Fique parada ou posso te derrubar", ele disse, já subindo as escadas. Eu relaxei, satisfeita, embora não conseguisse achar que era leve como uma pluma para esse Edward.

Edward entrou no meu quarto e me sentou delicadamente na cama. Eu lutei para ficar sentada.

"Você precisa de ajuda? Posso chamar minha mãe", ele ofereceu, retirando as luvas das minhas mãos.

Eu sorri. "Não, não, não a acorde. Mas você me ajuda a retirar os grampos do meu cabelo? Eu não acredito que consiga achar todos eles...".

Ele riu. "Tudo bem". Ele ligou um dos candeeiros da parede e voltou para o meu lado, franzindo a testa enquanto olhava meu cabelo. "Meu Deus, o que minha mãe fez com ele?".

Eu bufei. "Esse é o preço para fazer uma garota como eu ficar bonita".

Edward balançou a cabeça, tirando os grampos quando conseguia encontrá-los. "Você é sempre bonita, bobinha".

"Só você parece achar isso", eu disse com um suspiro que rapidamente se transformou em bocejo. "Talvez isso signifique algo".

"Talvez", ele concordou suavemente. Sua mão pousou no meu ombro enquanto ele procurava pelos grampos escondidos na parte de trás.

Nós ficamos em silêncio enquanto ele terminava; eu apreciei a sensação de seus dedos roçando meu couro cabeludo, meu pescoço. O calor de seus dedos era estranho, mas inegavelmente agradável...ainda parecia o Edward me tocando, até as faíscas que fluíam por nossas peles.

"Pronto", ele murmurou quando libertou a última parte do meu cabelo. Eu suspirei de alívio.

"Obrigada".

Seus dedos permaneceram, escovando minhas mechas incontestavelmente embaraçadas. Eu me inclinei para seu toque, me permitindo apreciá-lo.

"Fico feliz por você ter ido comigo essa noite", ele disse calmamente. Os dedos que estavam no meu cabelo se deslocaram para acariciar a pele sensível atrás da minha orelha. Eu gemi de prazer, e seus movimentos pararam.

"Estou feliz, também", consegui dizer, olhando para cima em seus olhos escuros – cheios de desejo. Eu engoli pesadamente.

"Devia deixar você dormir agora", ele sussurrou, retirando sua mão por completo.

Eu queria pedir para que ele ficasse, mas eu sabia o que podia acontecer se ele aceitasse, e isso teria conseqüências, "Tá bom".

"Boa noite, Bella", ele suspirou. Ele se abaixou e me beijou castamente, mas eu o segurei, o beijando em resposta. Abri minha boca contra a dele, o suficiente para ele entender o que eu queria. Nossas línguas deslizaram juntas sensualmente, quentes e ávidas. Eu gemi, e ele se afastou abruptamente como resposta.

"É melhor eu ir...antes que faça algo que ambos iremos lamentar".

Eu tentei controlar o rubor no meu rosto. "Sim, é melhor assim".

Ele sorriu melancolicamente, hesitando no vão da porta. "Boa noite", ele disse novamente.

"Boa noite, Edward".

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