FANFIC: "MEU ETERNO AMOR" - CAPÍTULO 02


"MEU ETERNO AMOR"


Sinopse:  O que aconteceria se Bella Swan não fosse uma adolescente tímida e desajeitada e se Edward Cullen não fosse um vampiro solitário "escondido" em uma cidade chuvosa, chamada Forks? Em “Meu Eterno Amor” Bella é uma jovem do século XIX que luta bravamente pela liberdade e igualdade das mulheres, mas por causa de uma situação inesperada, acaba reencontrando o seu amor de infância – Edward Cullen. Bella acredita que o único homem que faz o seu coração palpitar, jamais olhará para uma moça como ela.


Edward é conhecido como um excelente treinador de cavalos, e possui uma vida tranquila no rancho “Silver Star”, mas a chegada inesperada de Bella Swan faz com que lembranças adormecidas, voltem a despertar sentimentos que a muito tempo estavam guardados. Ele sabe que as diferenças sociais e um grande segredo o impedem de viver o amor com sua eterna Bella. Mas o que fazer diante da tentação? O fascínio e o desejo por Bella o fazem querer voltar no tempo. Será que se cair em tentação, ele terá forças para afastar-se novamente, ou arriscará tudo para ficar com a mulher que o faz arder de desejo?

***

Olá!! Hoje vamos postar o 2º capítulo da nossa história de amor! Para relembrarmos os últimos acontecimentos, segue o link do capítulo 01! Divirtam-se!

CAPÍTULO 02 – A AMEAÇA ESTÁ PRESENTE 

Após estabelecerem todas as metas do Clube das Damas Solteiras, Bella encolheu os ombros por causa do vento e abaixou a cabeça. Subiu no fiacre e o cocheiro a levou para casa. 

- Chegou cedo, minha filha. – Renée levantou o olhar do bordado ao vê-la passar. 

- Estava muito frio – Bella afirmou. Tirou o chapéu e as luvas. – Onde está Charlie? 

- No escritório. 

- Charlie comentou mais alguma coisa sobre a idéia? – Bella desconversou. 

- Não parou de falar no assunto desde que você saiu. Eu o mandei para o escritório. 

- O que acha disso, mamãe? 

- É a idéia mais tola que já passou pela cabeça de seu pai. 

- E o que deverei fazer? 

- O que a fizer feliz. 

Bella encostou-se no batente da porta e passou uma mecha de cabelos castanhos e brilhantes para trás da orelha. 

- Fico feliz em ouvir isso, mamãe. 

Renée retornou ao bordado. Bella beijou a mãe e desejou-lhe boa noite. 

Os aposentos de Bella situavam-se em uma ala separada dos pais. Muitas vezes se sentia sozinha, mas naquela noite alegrou-se por estar sozinha, pois precisava organizar os pensamentos. Tinha uma decisão a tomar. 

Arrepiou-se como se tivesse cinco anos. E não era medo. Naquela altura sentia que uma mudança poderia ser proveitosa. O estômago e o coração estavam apertados. Era um tipo de ansiedade que beirava o pânico e lhe trazia grande energia. 

Sentou-se diante do tocador. Deixou os brincos entre os perfumes, os cremes e o ruge, e tirou os grampos dos cabelos. Passou os dedos no comprimento dos fios que se assemelhavam a seda. Massageou as têmporas. 

Levantou-se e acendeu a lamparina da escrivaninha e foi até o guarda-roupa. Tirou uma camisola e o robe. A primeira era muito feminina e rendada. O penhoar conhecera dias melhores, mas era de estimação. Amarrou a peça com a faixa desfiada e sentou-se junto à janela para olhar as estrelas. Tinha o hábito de olhar o céu para acalmar o coração. 

Sem se dar conta do transcorrer das horas, resolveu ir se deitar, mas ouviu um som estranho no andar de baixo. Espiou o relógio que ficava sobre a lareira. Passava de uma hora da manhã. Seus pais já deveriam estar dormindo. A sra. Cavendish e o marido já estavam no apartamento que ocupavam sobre o galpão da carruagem. Nenhum outro criado morava na casa. 

Ah, mas eram passos com certeza! 

Descalça e com um mínimo de ruído, foi para o corredor e chegou até a escada dos fundos. Esperou. Silêncio. Teria imaginado coisas? Escutou movimentos novamente. 

Bella desceu as escadas. Pensou que encontraria o pai ou a mãe tomando um copo de leite morno na cozinha. A suposição não se confirmou quando chegou ao degrau inferior. A cozinha estava às escuras. 

Pegou uma faca no suporte de madeira e foi para o corredor. Novamente o silêncio... ensurdecedor. A circulação rugia em seus ouvidos, o coração batia no peito e a imaginação corria solta. Abriu a porta e fechou-as sem encontrar ninguém. 

Percebeu um certo rumor no escritório do pai. Parou na porta e espiou pelo buraco da fechadura. Havia pouca luz. As chamas se apagavam. Virou a maçaneta e entrou. 

Ao dar um passo para dentro, percebeu que não estava sozinha. Sentiu o calor do corpo, a tensão do medo e a respiração controlada, tentou bater a porta e trancar-se por fora, mas um pé a impediu de fazê-lo. Abriu a boca para gritar, mas uma mão enluvada tampou-a. procurou respirar e sentiu o cheiro de couro. O pulso foi agarrado por outra mão e Bella foi arrastada para dentro do escritório. A porta foi fechada atrás dela. A faca caiu sobre o tapete oriental sem fazer barulho. 

Desesperada deu pontapés e lutou para soltar-se. Tentou morder o couro que lhe apertava os dentes, mas a escuridão toldou-lhe a vista. A última coisa que ouviu foi alguém sussurrar para ficar quieta. 


Não saberia precisar por quanto tempo ficou inconsciente. Quando acordou, já estava deitada no sofá com a mãe a lhe acariciar os cabelos. 

- Está tudo bem agora, meu amor. – Renée sussurava no ouvido da filha. 

- Mamãe, havia um intruso na casa. – Bella começou a explicar-se aflita. 

- Seu pai pensou ter ouvido algo – Renée falou sentada na beira do sofá, com as mãos apertadas o colo. – Ele resolveu descer e encontrou-a desmaiada no sofá. 

- Está tudo bem Renée. – Charlie acariciou a mão da esposa. – Ninguém se machucou. – Estreitou os olhos para Bella. – Não é verdade, filha? 

- Claro que não, papai! – Bella entendeu o motivo de preocupação do pai. – Eu o surprendi enquanto vasculhava sua escrivaninha. Ele me amarrou e prosseguiu na busca. Fiquei nervosa e desmaiei. Apenas isso. 

- Amarrou-a! – Renée gritou. 

- Era apenas um homem? 

- Sim. E ele não encontrou o que veio procurar. 

- Renée, Bella está precisando de uma xícara de chá para se esquentar. 

- Charlie, não sou nenhuma tola e quero ouvir o que ela tem a dizer. 

- Ele a tocou, filha? – Charlie perguntou. 

- Não, papai. Ele queria alguma coisa no escritório. – Bella franziu a testa. 

- Quero que chame a polícia – Charlie olhou o relógio – Liam Slater ainda vai demorar 40 minutos para fazer a ronda. Não quero esperar tanto tempo. 

- Creio que o intruso já deve estar longe. – Renée afirmou – Mas acho uma boa idéia procurar a polícia. 

- Ele queria saber onde estava o cofre. Eu nada disse. Estava amordaçada. – Bella sentiu um calafrio ao lembrar do fato. 

- Preciso de um drinque. – Charlie sacudiu a cabeça. 

O policial da ronda chegou em dez minutos. Em seguida vieram mais dois guardas do posto. O Sr. Cavendish esperou até ser dispensado. 

Bella fez as declarações enrolada em uma manta e depois foi para a cama por insistência da mãe. Bella esfregou os pés no lençol frio com que Renée a cobriu. Renée sentou-se na beira da cama e tocou na testa da filha. 

- Ainda está muito fria. Espero que não apanhe uma febre. Imagine ficar lá fora, com um tempo desses e naqueles trajes. 

Bella segurou a mão de Renée entre as suas. 

- Nada de mal acontecerá. Foi apenas uma noite de aventuras. 

Renée deu um gemido gutural. 

- Boa noite, mamãe. 

Renée não se mexeu. A filha se mostrava radiosa. Os grandes olhos castanhos nunca haviam brilhado tanto. Pareciam duas amêndoas enfeitando as faces rosadas e a boca generosa. 

- Ah, filha você é extraordinária. 

Bella não chegou a perguntar o que a mãe pretendera dizer. Renée levantou-se, apagou a lamparina e saiu.


***

Confira aqui a sinopse e as características de cada personagem! Os próximos capítulos serão postados aos Sábados! 

1 comentários:

francy cullen 4ever disse...

nossa que tenso.acho que esse intruso é o edward.
será será ? :)

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