FANFIC - QUANDO MENOS SE ESPERA - CAPÍTULO 18

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 18° capítulo de "Quando Menos Se Espera". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.



A fresta de luz que atravessou a escuridão não iluminava muito e não conseguia ver muito dele, e ele se escondeu mais nas sombras para evitar que eu o visse.


- O que faz aqui menina? ele rosnou e me encolhi, eu não devia ter subido.


- Eu sinto...


- Saia imediatamente. grunhiu, desesperada praticamente corri para fora da sala, mas em minha pressa tropecei em um tapete e antes que caísse no chão, braços fortes me rodearam e o calor do corpo alto e forte me envolveu completamente, arfei abrindo os olhos que nem notara que havia fechado e olhei para o meu salvador, não pude deixar de ofegar ao ver seus olhos de um ver profundo penetrantes me encarando.


- O obrigada... muito lentamente ele me ergueu me colocando em pé, mas suas mãos grandes ainda estavam sobre mim, exceto por seus olhos penetrantes, eu pouco via dele, ele se moveu para mais perto de mim. Ofeguei quando a luz que vinha da fresta da janela pegou do lado de seu rosto, uma fina cicatriz cruzava seu rosto, começando sobre a sobrancelha e indo por toda sua bochecha.


- Você não devia estar aqui.


Edward estava conformado com sua nova vida, uma vida de solidão, sem família, sem amigos, sem amor. Uma vida de clausura que ele impôs a si mesmo, se escondendo do mundo, se escondendo de si mesmo. Mas quando ele menos esperou ela surgiu em sua vida, trazendo tudo que ele achou que nunca mais teria. Pois é quando menos se espera que as coisas boas vem, basta esperar para ver.


Autora : Paula Halle
Classificação: +18
Gêneros: Hentai, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Nudez, Sexo




18. Eu não esperava que ele mudasse de ideia tão rápido.





– Hey, largue ela. – alguém gritou e ambos olhamos para ver quem era.



– Edward. – sorri e empurrei James mais forte o fazendo cambalear para trás.


– Bella você está bem?



– Sim. – ele olhou feio para James que olhava curiosamente para Edward. Olhei para Edward e gemi ao notar que ele estava sem óculos, será que James reconheceu ele?



– Você é Edward Masen?



Merda!


– Que absurdo James. – ri nervosamente e ele estreitou os olhos pra mim.


– Eu sou Masen sim, e se não parar de incomodar Isabella, eu falarei com a diretoria. – enfrentou James e gemi, ele tinha que falar, em vez de irritado James riu.


– Você está abrindo as pernas para o chefe dos seus pais? – ele riu, e antes que eu ou mesmo James previsse ele estava no chão com o lábio sangrando.


– Edward! – guinchei ao ver seu punho no ar enquanto ele olhava com ódio para James.


– Escute bem seu moleque, se eu souber que andou perseguindo Isabella, você vai ganhar muito mais que um soco. – James estreitou os olhos mais assentiu. – Vamos Isabella, seus pais me pediram para vir buscá-la. – ele falou seriamente e assenti peguei minhas coisas que estavam no chão e nem percebi e segui Edward para o carro.


Quase não havia percebido a multidão que havia se formado a nossa volta, todos nos olhavam cochichando, será que mais alguém reconheceu Edward?


Tentei ignorar todos e continuei seguindo Edward para o carro, assim que chegamos ele abriu a porta do passageiro pra mim, e pulei para dentro, ele fechou a porta sem falar, imagino que esteja chateado. Só esperava que não fosse comigo. Ainda em silêncio, ele foi para seu lado e ligou o carro, saindo rapidamente do estacionamento da escola, ficamos em silêncio por alguns minutos, e eu já estava devorando meu lábio de nervoso.


– Ele te machucou? – ele perguntou de repente, olhei pra ele e ele me encarava seriamente.


– Não, só foi um idiota.


– Certo, é a primeira vez não é? Ele... ele nunca a incomodou antes não é?


– Bem, só uma vez... – comecei e ele grunhiu.


– Quando?


– Er... aquele dia que você sumiu, por que achou que eu não te queria. – ele pareceu pensar e rosnou.


– Aquele pedaço de lixo... – ele grunhiu mais alguns palavrões.


– Edward está tudo bem.


– Não, não está. E se eu não estivesse ali, ele poderia ter te machucado.


– Claro que não, estávamos na escola, era só eu gritar, mas eu não demoraria a chutar suas bolas. – ele riu, e notei que o carro estava parando em um acostamento.


Assim que estávamos parados eu estava no colo dele e sua cabeça enterrada em meu pescoço.


– Você está mesmo bem amor? – sorri passando minhas mãos em seus cabelos.


– Estou bem Edward, de verdade. E você? – ele ergueu o rosto, e parecia triste.


– Sabe quando eu te vi com ele eu... meu primeiro pensamento foi que você percebeu que eu sou velho demais, e você preferia alguém da sua idade.


– Edward... – comecei, mas ele negou.


– Sim eu pensei. Mas eu me lembrei daquele dia, aquele que eu o vi com ele e achei a mesma coisa, e no final era paranoia da minha cabeça. Eu sei que você me ama, e não faria algo assim.


– Isso mesmo, eu amo você e só se eu fosse louca te trocaria. – ele riu e beijei seus lábios, eu podia beijar seus lábios para sempre e sempre.


Já estava me esfregando nele, quando Edward me parou me dando mais um beijo e me colocando de volta no meu lugar.


– Se comporte. – bufei, e ele riu.


– Estou comportada. Agora o que veio fazer na escola?


– Te buscar.


– Outro encontro? – ele sorriu brilhantemente.


– Eu gostaria de ir ao cinema novamente. – dei um gritinho animado o fazendo rir.


Edward estava cada vez se soltando mais, acho que ele nem se importava de esconder suas cicatrizes, e isso era muito bom.


[...]


Ao chegarmos em casa, não encontramos ninguém, o que foi bom, ou teríamos que dar explicações. Entramos direto e nos despedimos até a hora do jantar, eu precisava de um banho mesmo.


Queria tomar um com o Edward, mas estávamos dando muita sorte para o azar. Já fomos pegos por mamãe, duvidava que ser pego por papai acabaria tão bem, como foi com a mãe.


Entrei no meu quarto tomando um banho rápido, e vesti um pijama confortável, calça de flanela e uma blusinha preta. Sai do quarto, a procura dos meus pais e os achei na cozinha, me juntei a eles e ajudei mamãe a preparar o jantar.


Estávamos quase terminando quando Edward entrou na cozinha.


– Boa noite.


– Edward, como vai?


– Bem Charlie e você?


– Bem, bem. – todos os cumprimentamos e voltamos aos nossos afazeres, papai começou a conversar com Edward que falava sobre a empresa e que foi uma boa decisão colocar Rosalie no comando.


Eu só ouvia quietinha na minha, não precisava chamar a atenção para mim, então fingia que a conversa nem me interessava, embora estivesse flutuando em cada palavra que saia da boca de Edward.


Ele estava tão animado com a volta à empresa e sair de casa, era bom vê-lo alegre e vivendo novamente. E sentia orgulho de mim, por saber que eu o ajudei a sair de sua bolha.


Mamãe e eu servimos o jantar e todos nos sentamos para comer. Durante a refeição levei mais de um cutucão de minha mãe, por que eu não parava de babar em Edward, e sempre corava quando era pega.


Edward se mantinha firme a conversa com meu pai, mas as vezes me olhava também. Caralho isso não ia dar certo, estava começando seriamente a pensar em jantar no meu quarto.


– Então Edward, não teve mais noticias do seu primo? – Edward negou.


– Carlisle disse que ele foi pra Califórnia, mas não tem ligado nem falado com nenhum deles.


– É triste como aquele menino se perdeu.


– Sim é. Mas é bom sabermos logo como ele é. Ter sido enganado por tanto tempo por ele, ainda me incomoda. – meu pai se moveu desconfortável, e deu um grande suspiro antes de falar.


– Eu me sinto um pouco culpado agora Edward.


– Por quê?


– Eu... quando você sofreu o acidente, eu ouvi uma conversa estranha entre seu primo e alguém, ele parecia feliz com o seu estado. Lamento que não lhe contei antes.


– Não se preocupe com isso Charlie, você sabe como eu estava naquela época, eu duvido que teria dado atenção a qualquer coisa. – meu pai sorriu.


– Pode ser, mas que bom que você saiu da sua tristeza, e tem muita gente que gosta de você. – Edward sorriu, e nossos olhares se encontraram.


– Eu sei, esse foi um dos motivos que me levaram a recomeçar. – nos encaramos por alguns segundos que mais pareciam horas, levei outro cutucão de minha mãe e corei abaixando a cabeça.


Ouvi uma cadeira se arrastando, e meu pai estava em pé de repente olhando um pouco nervoso, entre mim e Edward, olhei desesperadamente para Edward que olhou para mim preocupado.


– Edward podemos falar em particular?


– Hmmm, claro Charlie. – papai assentiu e saiu da sala de jantar e Edward se levantou o seguindo, olhei em pânico para minha mãe.


– O que foi isso?


– Eu não sei.


– Ele percebeu? – ela bufou.


– Quem não perceberia? Você não para de babar nele. – gemi cobrindo o rosto com as mãos, eu devia mesmo ter jantado no meu quarto. Senti as mãos de mamãe nas minhas costas e a olhei.


– E se ele me deixar?


– Querida ele te ama.


– Eu sei, mas... Edward acha a família muito importante, e se ele achar que precisa se afastar de mim? – choraminguei e ela me abraçou.


– Não se preocupe querida, eu vou ajudar com seu pai.


– Obrigada mamãe. – ela suspirou e beijou meu cabelo.


Ficamos assim por algum tempo, e a demora já estava me matando, e se meu pai tinha matado Edward. Oh meu Deus, ele tinha matado Edward e estava tentando se livrar do corpo.


– Bella o que há? – mamãe perguntou notando minha agitação.


– Acho que algo ruim aconteceu. Eles estão demorando muito.


– Bella, não seja absurda, eles podem estar falando sobre negócios.


– Você acha? – perguntei esperançosamente, e ela evitou meus olhos.


Belo modo de me acalmar.


– Eu não sei Bella, mas tenho certeza que está tudo bem. – assenti.


– Certo.


– Ótimo, agora me ajude a limpar a mesa. – me levantei e a ajudei a levar os pratos e travessas pra pia.


Lavamos a louça e secamos juntas, estava guardando o ultimo dos pratos quando meu pai e Edward voltaram. Olhei freneticamente para Edward procurando algum ferimento e ouvi meu pai bufar.


– Jesus Bella, até parece que eu espanquei o homem. – corei vermelho brilhante.


– Eu estou bem Bella, nós só conversamos. – Edward falou sorrindo e estreitei os olhos.


– Falaram sobre o que?


– Também quero saber. – mamãe perguntou e meu pai suspirou.


– Edward me pediu autorização para namorar Bella. – minha boca estava no chão.


Ele fez o que?


– Ele fez o que? – minha mãe guinchou, repetindo meus pensamentos.


– Sério Renée, só um idiota não vê que eles se gostam. – meu pai rolou os olhos e olhei para minha mãe que estava tão em choque quanto eu.


Ouvi Edward rindo e o olhei confusa, ele sorriu abertamente e sem tirar os olhos dele perguntei o que mais me interessava.


– E... e você deu? – meu pai pigarreou.


– Edward e eu tivemos uma longa conversa. Sei que não é o ideal, afinal ele é meu chefe e também bem mais velho que você Bella, mas eu posso ver os olhares que vocês trocam, quem sou eu pra barrar o amor? – sorri abertamente dando um gritinho e corri até meu pai o abraçando.


– Você é o melhor. – ele riu ao me abraçar.


– Bem, eu só quero que seja feliz querida. – sorri dando um beijo em sua bochecha e me afastei dele e abracei Edward.


Ele suspirou me abraçando apertado.


– Está feliz pequena?


– Muito.


– Agora vamos as regras. – meu pai começou e o olhei com os olhos arregalados.


– Regras? – Edward pigarreou.


– Seu pai e eu conversamos, e concordamos com as regras. – arquei uma sobrancelha para meu namorado que sorriu.


– Certo e quais essas regras?


– Edward vai levá-la e buscá-la na escola, ele quis assim. E se saírem a noite em dia de escola, vocês tem que voltar as dez, fim de semana, até meia noite em casa.


Minha boca devia estar no chão.


– Eu não sou um pai antiquado, e não vou ficar vigiando vocês, mas só não me façam avô tão cedo.


– Pai! – gritei.


– Charlie! – mamãe guinchou e ele riu.


– O que? Eu sei que os jovens são mais saidinhos hoje em dia. Seu pai me avisou quando Bella veio pra cá, Renée. Eu sei que nossa filha não é nenhuma santa.


Oh meu Deus, alguém me mate.


– Meu pai falou com você? – mamãe perguntou meio em choque, acredite ela não era a única.


– Sim, ele achava que eu devia saber que a nossa filha andou aprontando muito em Forks.


– OMG! – gemi tampando o rosto e ouvi Edward rindo e o olhei feio.


– O que? Você que andou aprontando em Forks. – dei um beliscão nele.


– Quer saber, eu vou passar um tempo com meu namorado. – sai puxando Edward pra fora da cozinha.


– Só não vá dormir tarde Isabella, amanhã vocês saem cedo.


– Tá bom. – resmunguei subindo para o segundo andar com Edward todo alegrinho atrás de mim.


Sério! Parecia que estava em um episodio de Além da imaginação, que loucura estava acontecendo aqui? Eu esperando ter que defender Edward, e meu pai todo amiguinho e ajudando ele comigo.


– Você está bem Bella? – ele perguntou quando chegamos ao seu quarto e me puxou para a cama e deitei em seu peito.


– Só um pouco chocada.


– Devia estar feliz.


– Eu estou, mas só que eu não esperava que ele aceitasse fácil assim.


– Não foi tão fácil. Ele estava um pouco chateado que eu estava interessado em você, e me pediu honestidade, e eu lhe disse que eu amava você. Isso o amoleceu um pouco.


– Meu pai é...


– Ótimo.


– É, eu esperava que ele fosse te matar, já me preparava pra te defender e ele está quase me jogando pra você. – ele riu e me beijou.


– Nós tivemos uma conversa séria, e eu jurei que iria cuidar de você, e que minhas intenções são reais.


– Você é incrível. Não acredito que ele deixou.


– Nem eu.


– E essas regras? – ele riu.


– São só para mostrar que eu aceito os termos dele, se isso for me deixar ficar com você. – suspirei deitando a cabeça em seu peito.


– Agora não precisamos mais nos esconder.


– Não.


– Isso é ótimo, podemos ser como um casal normal, passear, namorar.


– Sim. E falando em passear, eu quero que viage comigo.


– Onde?


– Na sede que fica na Califórnia, em L.A., eu preciso resolver algumas coisas, agora com a nova presidente a alguma papelada a arrumar e eu tenho que estar presente.


– Eu vou adorar ir.


– Sério?


– Claro, podemos ficar em um hotel?


– Na verdade eu tenho uma casa lá a beira da praia.


– Ah isso é perfeito. Preciso comprar biquínis novos...


– Nada disso. Infelizmente a praia não é particular, e eu não quero você matando do coração os marmanjos que passam pela praia. – ri ficando sobre ele.


– Seu bobo, o único homem que eu quero matar é você.


– Eu sei, mas eu prefiro que você use seus biquínis provocantes só para mim. – fiz beicinho e ele agarrou minha bunda me puxando para baixo e sugando meu lábio entre os seus.


Gemi rebolando mais sobre ele que gemeu apertando minha bunda com força. Já estava planejando molestar Edward, e com certeza com sua ajuda, pois suas mãos já estavam subindo para meus seios, quando ouvi meu pai chamando e gemi.


Que merda.


– Melhor você descer.


– Tá, eu volto depois. – ele sorriu me dando mais um beijinho.


– Eu te amo.


– Eu também. – relutante sai da cama e desci, não encontrei meus pais na sala, nem na cozinha, e já estava pensando em voltar lá pra cima, mas pensei melhor, eu preciso trancar a porta, e vai que eles vão conferir que se estou na cama.


Melhor ir pro quarto.


Entrei no meu quarto e quase morri do coração ao ver meu pai na minha cama sentado.


– Que susto pai. – ele sorriu e bateu com a mão do seu lado.


– Desculpe querida. Venha sente-se aqui para que possamos conversar.


– Co-conversar? – ele assentiu sério e gemi.


Será que ele havia mudado de ideia?



Eu não esperava que ele mudasse de ideia tão rápido.




Continua...





1 comentários:

tete disse...

o que sera que eles querem? muito fofos esses dois cada dia amo mais beijos e uma maravilhosa noite para vce.

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