FANFIC - QUANDO MENOS SE ESPERA - CAPÍTULO 29

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 29° capítulo de "Quando Menos Se Espera". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.

A fresta de luz que atravessou a escuridão não iluminava muito e não conseguia ver muito dele, e ele se escondeu mais nas sombras para evitar que eu o visse.

- O que faz aqui menina? ele rosnou e me encolhi, eu não devia ter subido.

- Eu sinto...

- Saia imediatamente. grunhiu, desesperada praticamente corri para fora da sala, mas em minha pressa tropecei em um tapete e antes que caísse no chão, braços fortes me rodearam e o calor do corpo alto e forte me envolveu completamente, arfei abrindo os olhos que nem notara que havia fechado e olhei para o meu salvador, não pude deixar de ofegar ao ver seus olhos de um ver profundo penetrantes me encarando.

- O obrigada... muito lentamente ele me ergueu me colocando em pé, mas suas mãos grandes ainda estavam sobre mim, exceto por seus olhos penetrantes, eu pouco via dele, ele se moveu para mais perto de mim. Ofeguei quando a luz que vinha da fresta da janela pegou do lado de seu rosto, uma fina cicatriz cruzava seu rosto, começando sobre a sobrancelha e indo por toda sua bochecha.

- Você não devia estar aqui.

Edward estava conformado com sua nova vida, uma vida de solidão, sem família, sem amigos, sem amor. Uma vida de clausura que ele impôs a si mesmo, se escondendo do mundo, se escondendo de si mesmo. Mas quando ele menos esperou ela surgiu em sua vida, trazendo tudo que ele achou que nunca mais teria. Pois é quando menos se espera que as coisas boas vem, basta esperar para ver.

Autora : Paula Halle

Contato : https://www.facebook.com/paulahalle

Classificação: +18

Gêneros: Hentai, Romance

Avisos: Heterossexualidade, Nudez, Sexo

29. Eu não esperava ter medo das suas palavras, mas eu tinha.

– Ela e um amigo Seth Clearwater. O carro do Sr. Clearwater foi encontrado na estrada, o rapaz ainda estava consciente, mas muito machucado, ele conseguiu ligar pedindo ajuda e contou que Srta. Isabella Swan foi levada.

– Oh meu Deus! – Renée guinchou e a abracei.

– Vo-vocês sabem quem foi? – ambos se entreolharam.

– Acreditamos que foi o Sr. Cullen.

– Mas... não tinham prendido ele? – ambos se entreolharam e pigarrearam.

– Podemos entrar? – grunhi e assenti.

– Entrem.

Fomos todos para a sala onde meus tios ainda estavam, Esme secava as lágrimas e Carlisle parecia não saber o que fazer. Ainda abraçado a Renée a guiei para o sofá e nos sentamos, os policiais tomaram assento e esperamos eles falarem.

– Bem, depois que viemos aqui, conseguimos o mandato e congelamos as contas do Sr. Jasper Cullen, e tentamos ir até a casa dele, mas ele e a esposa haviam fugido.

– Esposa? – Carlisle perguntou entrando na conversa e o olhei irritado.

– Sim, a esposa de Jasper, Alice Cullen. – Esme arregalou os olhos.

– O que? Ele casou com aquela vadia?

– Sim. – resmunguei os ignorando novamente e me voltando aos policiais. – E o que aconteceu depois?

– Bem, falamos com os seus tios, procurando por ele, mas ambos não sabiam dos dois. E agora soubemos da Srta. Swan.

– O que aconteceu com Bella? – Esme perguntou e já ia xingá-la, era culpa do filho dela, mas ao olhá-la podia ver a preocupação em seus olhos.

– Ele a levou Esme. – Renée fungou e acariciei suas costas. Estava me segurando para não chorar também, minha Bella, onde ela estava?

Se eles a machucasse...

– Jasper? – Esme perguntou afastando meus pensamentos e assenti, ela tampou a boca olhando em choque para Carlisle, ele engoliu em seco e olhou para os policiais.

– Como sabem que foi ele?

– O rapaz que estava com Srta. Swan, Seth Clearwater, disse que era um homem e uma mulher, ele não os viu, pois estava preso no carro. Mas eles não foram gentis ao retirar a Srta. Swan do carro. E ele ouviu... bem... – os policiais olharam para Esme e Carlisle pigarreando antes de continuar. – Disseram, que ela ia pagar pelo que fizeram com eles.

– Oh meu... – Renée gemeu e apertei seus ombros contra mim.

Merda o aqueles loucos fariam com minha menina?

– O que está acontecendo? – Charlie entrou na sala e Renée saiu dos meus braços correndo para Charlie.

– Levaram nossa menina, Charlie.

– O que? Quem?

– Jasper e Alice Cullen, eles bateram no carro de Seth e a levaram. – Charlie olhou pra mim, talvez esperando que eu negasse, ou dissesse ser uma brincadeira, mas infelizmente não era e eu tive que confirmar, uma lágrima escorreu por seu rosto, e eu estava segurando as minhas.

Eu não podia desmoronar agora, pois era a hora para ser forte e agir. Bella precisa de mim, ela estava nessa confusão por minha culpa, e eu tinha que tirá-la dessa.

– E o que faremos agora?

– Bem estamos investigando como Jasper e Alice sabiam onde Bella estaria no carro. E esperemos que eles liguem exigindo algum resgate ou alguma exigência.

– Você acha que eles querem resgate? – Charlie perguntou olhando ansiosamente para Renée que chorou mais.

– Com certeza, se eles a quisessem morta, não a teriam levado. Eles definitivamente querem algo.

– Mas não temos dinheiro. – Renée chorou e Charlie me olhou eu podia ver a preocupação em seus olhos, me apressei em tranquilizá-lo.

– Charlie eu pagarei o que for para termos Bella de volta.

– Obrigado Edward. – assenti e me aproximei dando um aperto em seu ombro.

– Isso é culpa minha, Charlie. Eu farei tudo que estiver ao meu alcance para que Bella fique bem. – jurei piscando para afastar as lágrimas.

– Não é culpa sua Edward. – Renée sussurrou e neguei.

– É sim Renée, mas eu juro, trarei Bella de volta pra você. – ela pegou minha mão dando um aperto.

– Para nós.

– Sim, para nós. – concordei e me voltei para os policiais.

– Eles ainda não ligaram, isso seria um problema? Será que há algo errado? – Charlie perguntou freneticamente e os policiais tentaram acalmá-lo.

– Não sabemos senhor. Talvez eles só não chegaram até o esconderijo ainda. Mas não tem com que se preocupar grampearemos os telefones e quando eles ligarem os pegaremos.

– Certo. Ai vocês iram rastrear a ligação?

– Essa é a ideia.

– E quando começamos?

– Temos o material no carro, podemos instalar agora.

– Então instalem. – eles assentiram correndo para fora e começaram a trabalhar na linha.

Todos nos sentamos esperando pela ligação e por algo que nós pudéssemos fazer. Era horrível como nos sentíamos impotentes. Bella estava lá fora em algum lugar a mercê de Jasper e Alice, e meu coração se aperta com a possibilidade de nunca mais vê-la.

Pedi licença a todos precisando de um momento a sós. Subi diretamente para minha biblioteca sentando em minha cadeira que ficava para a janela. Podia ver perfeitamente o jardim daqui, e era fácil me lembrar de quando conheci Bella. Ou melhor, de quando a olhava pela janela admirando sua beleza e sua alegria, mais de uma vez desejei ir até ela, conhecê-la, vê-la de perto, mas eu sou tão mais velho que ela, com certeza só a faria desconfortável. Mas foi ela quem veio até mim, assim como eu queria conhecê-la, ela também desejava me conhecer.

Se ela soubesse do erro que era me conhecer talvez nunca tivesse subido aqui, nunca tivesse sequer olhado pra mim. Esfreguei o rosto e senti a úmidade em meus olhos as lágrimas escorriam livremente agora, com força as afastei, agora não era o momento. Até que Bella estivesse segura em casa não era o momento para fraquejar, eu precisa ser forte, eu seria forte, por Bella.

Pov. Jasper

Joguei a menina sobre a cama e me apressei em amarrar seus pulsos, afastei os cabelos que tinham caído sobre seu rosto, ela era bonita, mas ainda tão jovem... me afastei irritado e sai do quarto trancando a porta.

Alice estava no outro cômodo folheando uma revista, ela levantou a cabeça quando me viu e sorriu.

– Ela acordou?

– Não.

– Bom, o clorofórmio a deixará apagada por algum tempo.

– Certo. E o que faremos agora?

– Como assim? Ligaremos para o idiota do Edward.

– Vamos mesmo fazer isso? – ela suspirou se levantando e veio até mim segurando meu rosto, Alice era baixinha, mas tinha uma aura tão forte, ela parecia alta e as vezes me sentia pequeno em volta dela, ainda sim era baixa e tive que abaixar o rosto para olhá-la nos olhos.

– Jasper amor, você lembra o porquê estamos fazendo isso?

– Eu sei... – ela apertou um pouco meu rosto para me calar.

– Ele tirou tudo de você. O amor dos seus pais, o dinheiro, as mulheres, a vida que devia ser tua se ele tivesse morrido com os pais. Era pra ser tudo seu, mas ele sobreviveu e roubou seus pais de você, o dinheiro e tudo mais. E o que sobrou pra você?

– Os restos. – murmurei amargamente.

– Exatamente. E quase conseguimos nos livrar dele, mas em vez de morrer ele sobreviveu, virou um homem repulsivo, mas sobreviveu, e felizmente se trancou naquela casa e nos deixou em paz. Até essa maldita menina aparecer.

– Por que ela tinha que aparecer?

– Eu não sei amor. Mas ela apareceu e estragou tudo, e agora é hora deles pagarem, e pagarem muito.

– Mas a policia está atrás da gente. Como pegaremos o dinheiro e fugiremos?

– Daremos um jeito. Mas eles tem que nos pagar, ou mataremos aquela vadia que arruinou nossa vida.

– Eu não quero matá-la. – resmunguei e ela sorriu.

– Não precisamos, ele vai pagar. Eu vi na delegacia, ele pagaria qualquer coisa por ela.

– Você acha?

– Tenho certeza, ele a ama. Fará o que quisermos, só para tê-la de volta.

– Certo. Vamos ligar agora?

– Não de mais um tempo. Deixe o sofrer. – sorri e beijei seus lábios e fui me sentar no sofá.

Alice saiu dizendo ir buscar algo para comer, colocou óculos e a peruca loira e saiu.

Gostaria de ver TV enquanto esperávamos, mas esse lugar não tinha nada. Dois cômodos e só a cama e o sofá, mas servia para mantermos a menina até Edward pagar por ela.

Edward.

Eu nunca odiei tanto alguém como odeio ele.

Desde o primeiro momento em que ele entrou pela porta da minha casa e minha mãe cuidou dele como se ele fosse seu filho. Esquecendo de mim, tudo por que Edward estava triste, Edward estava só.

Sempre uma vitima aquele idiota, sempre ganhando tudo que devia ser meu. Começou com meus pais, mas ia mais além, na escola, os meus amigos, queriam ser amigos deles, as minhas namoradas me deixavam pra dar em cima dele. E o idiota nem se importava em roubar tudo de mim.

Mas não Alice, ela sempre foi minha. Eu a conheci antes, e uma vez na vida alguém realmente me amou antes de Edward. E mesmo quando ela o conheceu ela ainda amou a mim. Ela ainda preferiu a mim.

E ter ela e seu amor era o suficiente para mim, devíamos ter ido embora quando tivemos chance, deixar essa família de idiotas, mas ela queria mais, ela queria tudo, tudo que devia ser meu, mas pertencia a Edward.

Então ela teve a ideia de casar com Edward, eu odiei a ideia. Mas seu plano era simples e limpo, ela o faria cair aos seus pés, e o levaria a se casar com ela com divisão de bens, e depois faríamos Edward traí-la, Edward podia amar Alice, mas ele sempre foi um mulherengo, e quando eles se divorciassem, Alice ficaria com metade do que ele tem e lhe daria um pé. Lógico que enquanto isso estávamos tirando dinheiro da empresa, sempre pouco e sorrateiramente, e nunca fomos pegos por isso.

Mas eu não aguentava mais a situação, desde que ficou noivo de Alice, Edward estava se comportando, e nosso plano não ia dar certo se ele realmente fosse fiel a ela. Então planejamos matá-lo.

Alice poderia se ver livre dele e poderíamos ficar realmente juntos. Meus pais nunca desconfiariam de nós, podíamos ser duas pessoas em luto que se apaixonaram, simples assim.

Mas o infeliz tem 7 vidas, e não morreu. O desprezo de Alice pela aparência dele o fez se trancar, e isso servia para nós, eu continuava roubando dinheiro da empresa, agora como presidente eu roubava mais e era fácil esconder meus golpes e em breve eu iria embora com Alice. Mas a infeliz da menina estragou tudo.

E agora a policia está atrás de nós, minhas contas foram congeladas e não temos nada, tudo por culpa deles. Esfreguei o rosto e passei a mão pela cabeça raspada agora, tínhamos que ficar diferentes para passarmos despercebidos.

Ouvi uns resmungos vindos do quarto e grunhi a infeliz está acordando. Hesitei se devia usar meu disfarce, será que ela já imaginava que éramos eu e Alice? Talvez, mas era melhor evitar.

Coloquei o bigode e os óculos escuros e entrei no quarto, procurei o pano que tinha separado para tampar sua boca, e fui até a cama, ela estava com os olhos abertos olhando freneticamente em volta e chacoalhando os pulsos.

– Quieta. – grunhi levando a o pano até sua boca.

– Me solte... – ela não terminou sua frase, pois a marrei o pano em volta da sua cabeça tampando sua boca.

– Se comporte menina e ira logo para casa. – ela resmungou e tentou se soltar novamente, mas só estava se machucando.

A ignorei e sai do quarto trancando a porta novamente, Alice entrou ao mesmo tempo e arqueou uma sobrancelha ao me ver de bigode e óculos.

– Ela acordou. – murmurei e ela assentiu.

– Ok. Acho que está na hora de ligarmos.

– Vamos.

Pov. Edward.

Parecia dias e dias até que o telefone finalmente tocou, foram só horas, mas pareceu mais. Os próximos momentos foram frenéticos, a policia estava a postos, todos subiram para a biblioteca, e me entregaram o telefone que ainda tocava.

– Alô. – murmurei quando finalmente atendi.

– Edward Masen?

– Sim, sou eu.

– Estamos com a sua namorada.

– Quem é?

– Não importa quem somos. Nós temos a garota e só a libertaremos quando você pagar. – olhei para os policiais que mandaram eu falar mais.

– Tente confirmar que é realmente ela.

– Peça uma prova. – eles sussurraram e assenti.

– Eu pagarei, mas preciso... como vou saber se é realmente ela?

– Quer que eu mande um pedaço dela pelo correio? – o homem riu, e reconheci a risada de Jasper.

– Jasper?

– Não sei quem é esse. Mas se eu não tiver meu dinheiro, a menina vai ser devolvida em partes.

– Por favor, eu só... só quero ter certeza que ela está bem.

– Está bem. – podia ouvi-los se movendo e uma barulho de uma porta rangendo, em seguida um gemido abafado.

– Ai...

– Bella? – chamei reconhecendo sua voz, ela ofegou reconhecendo a minha também.

– Edward? É você....

– Bella, sou eu, farei de tudo para salvá-la. – falei as pressas, mas quem respondeu foi o homem novamente.

– Ai está sua prova. Agora vamos negociar?

– Sim, quanto você quer.

– Tudo o que você tem.

– Como?

– 500 milhões de dólares.

– Eu pago.

– Bom. Eu passarei uma conta e você tem uma hora pra depositar o dinheiro. Se não depositar, eu cortarei a mão dela, a cada hora que você demorar eu corto outra parte desse rostinho bonitinho.

– Por favor, eu pago. Não a machuque, é só me passar o número da conta. – ele riu e resmungou alguns números que me apressei em marcar.

– Você tem uma hora a partir de agora. – ele desligou e cai sentado com as mãos no rosto.

– O que ele disse Edward?

– Ele me passou uma conta e quer 500 milhões.

– Oh meu Deus. – Renée chorou e Charlie a abraçou me olhando.

– Edward...

– Eu vou pagar Charlie, pagaria mais só para ter Bella conosco. – ele assentiu.

– Conseguimos. – todos nos voltamos para os policiais.

– O que?

– Esses sequestradores são amadores. Usaram um celular descartável, mas foi possível localizar.

– Sério?

– Sim. Mas se não voltarmos em uma hora talvez seja melhor o senhor ter o dinheiro.

– Claro. Mas vão trazê-la não é?

– Prometemos Sr. Masen. Se Isabella estiver lá a traremos intacta. – assenti enquanto eles corriam para fora.

Me apressei em pegar o telefone e tentar contatar o banco para juntar o dinheiro. Se eles não trouxessem Bella eu pagaria sem pestanejar para tê-la em segurança.

A próxima hora havia sido a pior da minha vida. Renée estava sentada na biblioteca rezando e Charlie ao seu lado a abraçando. Notei que Esme e Carlisle ainda estavam aqui e ambos pareciam desolados, eu gostaria de confortá-los, mas eu ainda estava tão chateado com toda a situação para sequer falar com eles.

Faltava 10 minutos para dar a uma hora que eles exigiram e eu já começava a andar freneticamente pela biblioteca, o telefone tocou e corri a atender, um dos policiais haviam ficado conosco, e notei que foi o telefone dele que tocou. Ele atendeu e assentiu sorrindo.

– Certo, obrigado Demetri. – ele desligou e se voltou para mim.

– O que houve?

– Eles os pegaram. Alice e Jasper estão a caminho da prisão e Srta. Swan está a caminho do hospital. – todos suspiramos de alivio.

– Ela... eles a machucaram? – perguntou Renée e Felix negou.

– Não, é mais pela batida do carro, e verificar se ela está bem.

– Graças a Deus.

Me sentei agradecendo a Deus também, ainda não podia acreditar que acabou. Esfreguei o rosto sentindo a umidade novamente, mas dessa vez deixei as lagrimas caírem, Bella estava bem.

Estava segura e nunca mais nada assim aconteceria com ela. Eu a manteria segura mesmo que para isso eu tivesse que sair da vida dela.

Felix disse para qual hospital ela foi levada e Charlie pegou o carro, Carlisle e Esme disseram que iam a delegacia saber de Jasper. Esme disse que precisava ouvir da boca de Jasper o porquê disso tudo. Carlisle parecia desanimado, com certeza sabia que seu filho estava perdido.

Todos entramos no carro e seguimos Felix que guiava seu carro para o hospital. Ao chegarmos, Felix nos levou diretamente para o quarto de Bella, Demetri estava na porta vigiando.

– Como ela está? – Charlie perguntou imediatamente.

– Bem. Seus machucados são mais da batida do carro, eles não abusaram dela. Ela está dormindo agora.

– Podemos entrar?

– Claro. – ele abriu a porta e entramos, Charlie e Renée na frente e fiquei atrás, vi seus pais ficarem ao lado dela e pegarem suas mãos, Charlie se abaixou a beijando, e Renée a colocou contra seu rosto.

Observei minha Bella, sua pele pálida e translucida, ela parecia tão frágil, meu coração se apertou imaginando o que ela poderia ter passado, e tudo por minha culpa. Ela podia ter morrido, me sentindo sufocar, sai do quarto indo até o corredor e sentei no chão.

Enterrei o rosto entre as mãos tentando pensar o que eu faria agora. Será que Bella me perdoaria por tê-la colocado nessa situação? Se ela não me perdoasse eu teria que partir, não podia tirar Charlie e Renée da casa, ela era tanto deles quanto minha, há algum tempo que eu havia deixado a casa para eles no meu testamento.

Então não havia problema quanto a isso, seria triste deixar a casa, e Bella, mas se ela não me quisesse mais, era exatamente o que faria.

– Edward? – ergui a cabeça e vi Renée e Charlie me olhando.

– Sim?

– Bella acordou.

– Oh... – me levantei e tentei sorrir. – Como ela está?

– Bem, ela quer falar com você. – engoli em seco e assenti.

– Claro. – caminhei para o quarto e Charlie me parou dando um aperto em meu ombro.

– Obrigado Edward.

– Pelo que?

– Por tentar trazer nossa filha.

– Era o mínimo Charlie. Ela não estaria em perigo se não fosse por mim.

– Não pense assim. Bella está bem é isso que importa.

– Sim. É tudo que importa. – repeti e entrei no quarto.

Assim que entrei parei ao ver Bella recostada nos travesseiros me olhando. Talvez fosse a ultima vez que eu a vissem tudo dependia do que ela me dissesse a seguir.

Eu não esperava ter medo das suas palavras, mas eu tinha.

Continua...

Ps : Dessa vez não teve postagem porque não deu mesmo.. 4 dias tentando mas sem ter acesso aos capítulos :/ Enfim esperamos que ainda estejam aguardando os capítulos e desculpem os transtornos.. Até mais nos coments Bjs