FANFIC - PASSADO DISTORCIDO - CAPÍTULO 47

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 47° capítulo de "Passado Distorcido". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.


Um legado deixado em uma carta. Até onde Edward iria para vingar o sofrimento e a morte de Sebastian? Encontrar aquela mulher, Isabella, era o seu objetivo de vida e o destino a entrega de bandeja.

Porém, as verdades absolutas de Edward se rompem quando os caminhos da vida mostram quem é Isabella. E quem Sebastian foi. Afinal, o passado não é, exatamente, aquilo que sempre pareceu ser.


Autora : whatsername
Contato : kellydomingoss (skype)
Classificação : +18
Gêneros: Romance, Universo Alternativo, Hentai, Drama
Avisos: Álcool, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo





Capítulo 47 - Beautiful girl, you are the reason i smile.




POV Bella



Pela primeira vez em semanas, eu rolei sem culpa pela cama. Os lençóis estavam embolados e, infelizmente, não eram os vestígios de uma rodada de sexo selvagem. Edward apenas rolava muito e, por vezes, levava os lençóis junto. Ainda sonolenta, afundei meu nariz no travesseiro dele. O cheiro forte e, ao mesmo tempo, suave me fez acordar por completo.



O sorriso brotou em meu rosto sem qualquer permissão, mas deixei que ele me acompanhasse até o quarto de Anthony. Eu já ouvia os choramingões baixos e repletos de manha e fome. Abri a porta com crescente ansiedade. A cena era apenas bonita.



Thony, ainda com o rostinho de choro, encarava o pequeno móbile de bichinhos, a brisa da manhã conferia certo balanço aos penduricalhos. Os olhos eram atentos e o biquinho era de quem estava surpreso.



“Anthony?” Chamei-o em minha voz entoada, tentando não assustá-lo. “Bom dia, bebê.”



Minha voz chegou até ele e, nesse momento, Thony moveu a cabeça, querendo, a todo custo, saber de onde vinha o chamado. Eu sorri baixinho para a esperteza dele. “É a mamãe, filho! Eu sei que você está com fome.”



Antes de pegá-lo, encarei-o no berço. Ele parecia tranqüilo, mas era fácil perceber que estava irritado com a fralda molhada. Sorrindo, peguei-o. O cheirinho de bebê me enfeitiçou e, rapidamente, se misturou ao cheiro de Edward, fazendo, assim, uma combinação irresistível.



“Bebê, o que me diz sobre sua primeira noite sozinho?” Perguntei-lhe enquanto desabotoava o macacão verde. “Você foi um bom garoto, só vim aqui duas vezes.”


Anthony estava inclinado à socialização, pois me deu uma seqüência de beicinhos e piscadelas. Eu fiz o mesmo e, no fim, estávamos fazendo o que o outro fazia. Minhas caretas eram ridículas, mas elas despertavam expressões felizes em Thony.



“Uh, nós vamos sair hoje, sabia?” Coloquei rapidamente, levando-o para o banheiro anexo ao quarto. “Nós vamos ver o papai!” Falei com entusiasmo, a resposta de Thony foi abrir a boca em um bocejo longo.



Não fora um convite formal, mas Edward dissera que ficaria feliz se nos visse na homenagem que seria feita a ele. A manhã de quarta-feira não estava muito ensolarada e Anthony merecia um pouco de Nova Iorque antes de ir para Chicago.



O banho de Thony foi curto, pois ele estava mostrando aversão à bagunça que estávamos fazendo, eu sorri. “Bebê, não vá me dizer que você será um maníaco por organização!”



Ele entrelaçou as mãozinhas, um sinal de fim de conversa; tentei, mas era impossível não sorrir para ele. “Filhote, você é irresistível, aceite.”



Eu não era boa em escolher minhas próprias roupas, mas, para Thony, eu sempre escolhia coisas bonitas. A ocasião era especial, então revirei as gavetas da cômoda até encontrar um conjuntinho azul, cheio de listrinhas.



Depois de vestido e penteado, trouxe Anthony para meus braços. Não hesitei em me sentar na poltrona perto da janela. Ofereci meu peito a Anthony, ele me capturou de pronto, sugando e me dando um rostinho de deleite. “Bebê, o leite da mamãe é tão gostoso assim?”



A resposta foi uma sugada mais ávida, ele só estava dizendo que sim, que meu leite era a coisa mais saborosa do mundinho dele. Deixei que meu corpo relaxasse na poltrona, dei uma breve olhada para o quarto azul. Meu sorriso saiu admirado, orgulhosa por Edward ser o pai de meu filho.



Minhas bochechas esquentaram no instante em que deixei meus pensamentos irem para Edward. O calor fluiu para o meu pescoço, minha risada saiu baixa e com uma pitada de histeria. Anthony soltou meu peito, tirando-me dos devaneios e sinalizando que ele já estava saciado.



Caminhei pelo apartamento sem bagunça, esperando o arroto de Anthony. Ele veio de maneira baixa e arrastada. Eu o coloquei no cesto acolchoado, brincando com os cabelinhos loiros e grossos. “A mamãe precisa ficar linda, você pode me dar meia hora?”



Ganhei uma piscadela, daquelas lentas e engraçadas. Eu o beijei antes de ir para o banheiro. A toalha de Edward estava úmida, um sinal que ele tomara banho para ir trabalhar, as roupas estavam no canto do banheiro, uma mania irritante que ele adorava manter.



Aproveitei para escovar os dentes e pentear os cabelos, olhei-me no espelho. O reflexo de corpo inteiro me dizia que tudo estava voltando ao normal. Eu não estava muito confiante sobre qual roupa usar, mas eu precisava de alguma coisa que mostrasse minhas coxas e peitos, pois eram as únicas partes que, incrivelmente, estavam boas aos meus olhos.



O vestido azul marinho parecia bom, eu entrei nele sem qualquer dificuldade. Existia um decote não muito grande, nem muito pequeno. Eu gostei da curva que meus peitos faziam dentro dele. Decidida a andar de salto, acomodei meus pés no sapato vermelho e alto.



Eu joguei as coisas de Anthony dentro da bolsa branca e azul. Peguei o garotinho agitado em meus braços, ele se aconchegou a mim, me dando um pouco do calor dele. Meu filho não era tão pesado e um pouco de caminhada não iria me fazer mal, então, soava perfeitamente bom ir a pé para o batalhão.



“Amorzinho, prepare os ouvidos, sim? Essa cidade é louca!” Avisei-lhe com diversão, antes de dar o primeiro passo para fora do prédio.



Mesmo em meus braços, Thony tinha uma boa visão do tumulto que Nova Iorque era, a mão pequenina segurava a minha, eu tentava transmitir a segurança que ele precisava. “Chicago é mil vezes melhor, bebê! Nós teremos uma casa, uma piscina, até um cachorro.”



A imagem de Flip me roubou um par de sorrisos. Edward e eu teríamos problemas em apresentá-lo a Anthony. Empurrei a preocupação para o lado, dei atenção para ao prédio velho e com a pintura desgastada, eu sorri ao ver inúmeros caminhões de resgate estacionados no grande pátio.



Não existia muita movimentação, o que me deixou feliz, pois eu não estava muito confortável em ver repórteres abusadas querendo as palavras de Edward. Olhei para Anthony e me surpreendi ao ver que ele me encarava, sem piscar, me estudando.



Eu sorri abertamente e levei minhas mãos para as bochechas salientes. Minhas unhas pintadas de branco ganharam um olhar curioso, quase encantado. Talvez tivesse um pouco de baba no canto de minha boca, pois Anthony estava sendo insuportavelmente fofo naquela manhã.



“Pronto para ver o papai, filhote?” Questionei-o, sem tirar a ponta de meu dedo da face dele. Thony cerrou os olhinhos, um sinal de que ele já se cansara do período de vigília.



Ajeitei-o em meu colo, as palavras de Edward ecoaram em minha mente, Anthony ficaria dolorido após cochilar em meus braços, perguntei-me que mãe eu era por não trazer o bebê-conforto.



Existiam poucos lugares vazios no auditório pequeno. Varri o espaço até encontrar um assento solitário entre as fileiras de cadeiras, não era muito centralizado, mas me dava uma boa perspectiva do palco. Eu pude visualizar Edward em cima do púlpito.



Homenagens eram, majoritariamente, chatas, longas e cansativas, mas eu estava muito envolvida no discurso do Coronel velhinho e cheio de autoridade. O nome de Edward escapulia da boca dele, ele vinha de mãos dadas com o orgulho e com a admiração. As palavras eram, com toda certeza, honestas.



Meus olhos pegaram a imagem de Emmett e Jasper, eles estavam sentados nas primeiras cadeiras, não tão interessados nas palavras do superior deles. Os dois, quase simultaneamente, me mandaram acenos. Emm fora o mais feliz, Jasper era contido, mas existia um sorriso calmo no semblante dele.



Deixei que meus olhos caíssem em Thony, ele, no meio do sono tranqüilo, me deu um beicinho fofo. Segurei minhas mãos para não apertá-lo nas bochechas. Beijei-o na testa, meus lábios também formaram um biquinho, entretanto, bem menos fofo.



Para minha sanidade, tirei os olhos de Anthony e, fazendo meu coração inflar, meus olhos captaram a imagem dele. Não ousei piscar, eu memorizei cada passo dado por Edward.



E ele não estava hesitante, as passadas foram firmes e grandes. Eu tinha certeza que meu semblante era de puro orgulho, senti o familiar calor me tomando, as ondas quentes faziam meu coração bater cada vez mais forte, cada vez mais perto da boca. Aquele homem era meu, acredite ou não.



Edward estendeu a mão para o Coronel, os olhos verdes não saíram do homem a frente deles. Existia um passo de distância entre os dois, perguntei-me qual tinha a postura mais ereta, mais profissional.



Existia também uma conversa muito baixa, mas Edward sorria. Eu estava ansiosa para o momento em que ele colocaria os olhos em mim, em que sorrisse, em que ficasse louco para pegar Thony no colo.



A natureza me fez piscar, mas quando meus olhos voltaram para o estado de alerta, eu encarei Edward. Os cabelos não estavam tão desalinhados e o uniforme parecia extraordinariamente ajustado ao corpo dele.



Minhas mãos se moveram em um aceno tímido, tão tímido que não fora capaz de reter a atenção de Edward. Talvez meus olhos tenham caíram um pouco, meu sorriso também pareceu murchar. “Oh, certo.” Sussurrei para mim, conformada com a falta de atenção.



Não deixei de olhá-los, o homem de cabelos brancos ergueu-se até colocar uma pequena medalha perto da patente de Edward. “Parabéns, Capitão Cullen.”



Edward sorriu para ele, era fácil ver a pontada de vergonha no rosto bonito. Edward se moveu no púlpito, em direção as escadas de poucos degraus. O homem velho sorriu, quase surpreso e não deixou que Edward se distanciasse. “Capitão, discurse!”



As duas palavras não soaram como ordem, elas saíram meio divertidas, quebrando o decoro. A expressão de Edward era engraçada, perto de ilegível. A risada de Emm chegou a mim, eu o acompanhei, sendo mais comedida.



O corpo imponente de Edward se voltou para a pequena platéia, ele, com certeza, conhecia todos os rostos, então eu não entendia o motivo do rubor cobrindo-lhe as bochechas.



“Oh, certo.” Edward falou longe do microfone, mas ele logo se retificou. “Eu não sei o que dizer a vocês.”



Permiti-me sorrir, minha risada saiu muito baixa, mas, quando ajuntada as outras, tornou-se parecida com um coral. Eu joguei meus cabelos para o lado, tentando, assim, roubar os olhares de Edward. O homem ao meu lado sorriu, meio confuso e sorridente.



“Saibam que amo o que eu faço, nada me dá mais orgulho que salvar os outros e não importa o quão difícil é, eu sempre estarei disposto a enfrentar tudo.” A voz rouca e sincera cessou as risadas. Edward sorriu como anjo, buscando uma continuação. “Eu realmente não gosto de reconhecimento, salvar os outros é minha obrigação, mas eu tenho a quem dedicar essa medalha.”



O discurso cheio de modéstia me causou um sorriso genuíno. Edward correu os dedos nos cabelos, existia uma emoção bonita nos olhos claros, algo muito perto da gratidão. “Aos meus pais, eles, com amor, carinho e muita paciência, me fizeram chegar até aqui. Eu os amo de todo coração, eu não poderia querer ninguém além deles para cuidar de mim.”



Eu funguei, sentindo as lágrimas morrerem em minha boca. Minha mão tremia e nada, nem mesmo um atentado terrorista, me faria tirar os olhos de Edward. E lá estava o meu homem sincero e filho amado. Não me preocupei com os olhos que não paravam de lançar lágrimas para minha bochecha. Eu estava feliz demais para me importar.



“Oh.” Edward soltou de um jeito abafado, mas ele parecia explodir de alegria a qualquer momento. “Eu tenho um filho.” A declaração veio com a dose certa de emoção, dose suficiente para me fazer chorar mais. “Ele é incrível, a criança mais linda do universo. Ele é a minha melhor parte. Eu o amo, é insano e incondicional, mas eu o amo.” O discurso pausado e afetuoso causou pequenos tremores em mim, meus dedos os transmitiram a Thony, tocando-lhe as bochechas e as têmporas.



“O pai te ama, filho.” Sussurrei entre lágrimas, pertinho do rosto de Thony. “Nunca duvide disto.”



Ouvi os burburinhos ao meu lado, todos pareciam afetados com as palavras de Edward. Eu continuava encarando-o e ele estava disposto a me ignorar. Engatei uma respiração curta, eu inspirei todo o ar quando Edward piscou e sorriu, como ele sempre fazia para mim.



Ele carregava um sorriso perfeito, ele pareceu pensar, alguma coisa o mantinha preso às memórias, eram lembranças boas, no entanto. “E eu tenho uma mulher incrível ao meu lado.”



Um barulho estranho saiu de mim, mas veio de muito perto de onde coração e alma se uniam. Meus olhos se fixaram na imagem de Edward, nas palavras que ele arquitetava, as palavras que eu queria ouvir.



“Ela merece muito mais que minhas palavras, mas só posso dizer que a amo.” A declaração saiu tímida, mas tudo me dizia que ela não era nada além de verdadeira e que também vinha do coração dele.



Quando as palmas começaram, eu ainda estava aos prantos, chorando a ponto de soluçar. Anthony me deu um par de resmungões, ele só parecia assustado e irritado com todo aquele barulho. Com toda impulsividade que existia em mim, saí de meu acento, corri pela escada lateral, até estar a passos de Edward.



As pessoas o cumprimentavam, com apertos de mãos e tapinhas nas costas. Eu queria dar a ele meus melhores beijos, meus melhores abraços. Dizer que ele era um orgulho para Thony e para mim. Eu dei tempo a ele, até porque eu ainda tinha dúvidas sobre Edward estar ciente de minha presença.



Thony chorou em meu colo, eu o balancei com delicadeza, os barulhinhos de irritação cessaram aos poucos. “Amorzinho, fique calmo, sim?”



A risada de Emm ecoou atrás de mim, eu me virei para ele, encontrando duas covinhas separadas por um sorriso engraçado. “Por que esse menininho está chorando?”



Eu sorri para a pergunta, Emmett deixou um beijo em minha testa e um afago nas mãozinhas de Thony. “Como estão?”



“Ótimos, só preciso que Edward me note.” Falei com rapidez, ainda sorrindo para Emmett.



Ele fez uma expressão engraçada e olhou para o aglomerado que cercava Edward, ele me puxou pela mão. “Você é a mulher dele, não tem que ficar esperando.”



Minha cara de surpresa não passou despercebida, Emmett sorriu e me olhou. “Acredite, Edward detesta esse tanto de gente sorrindo para ele.”



Meus pedidos de licença saiam baixos, mas ter um bebê nos braços ajudava muito, as pessoas abriam caminho sem reclamar. Eu dei passos calculados, não querendo parecer muito desesperada. O corpo de Edward se formava aos poucos, ele conversava com Jasper, em tom de confidência.



Eu logo soube que eles conversavam sobre mim, Jasper era íntegro o suficiente para pedir desculpas, era fácil saber que Edward as aceitaria. Diálogos masculinos eram curtos, pois, depois de pouquíssimas palavras, Edward bateu no ombro dele, sorrindo abertamente.



“Edward?” Chamei-o com falsa displicência, ele procurou minha voz com lentidão, fazendo-me agoniar.



O verde claro brilhou ao pegar meus olhos. Edward piscou, quase incrédulo, mas, ainda assim, exalando felicidade. Eu permaneci em meu lugar, apenas o vendo caminhar em minha direção. Ele sorria para mim e eu agradeci por ser um sorriso gigante e restrito.



Edward me estendeu a mão, eu não era louca de não pega-la. O toque foi doce e eu percebi que esperava por ele desde a hora que acordei. Devolvi o aperto, colocando muito orgulho e admiração no gesto. “Parabéns, estamos felizes por você.”



Ele encurtou a distância que nos separava, a outra mão parou em minha cintura, mas logo migrou para as bochechas de nosso garoto irritado. “Eu não vi vocês, uh, você ouviu tudo?”



Eu sorri, existia certo rubor no rosto bonito, fiz mágica e consegui tocá-lo no queixo. “Bombeiro, eu também te amo.”



E eu ganhei um beijo, curto e carregado de doçura. Meus lábios partiram e Edward sorriu enquanto beijava a junção deles. Existia muita vontade, mas o beijo acabou cedo e Edward estudou meu rosto, os dedos longos contornaram minha bochecha quente.



Edward analisava cada detalhe, ele parou tempo demais em minha boca entreaberta, eu sorri internamente, feliz por afetá-lo daquele jeito. O olhar parou em um ponto abaixo de meu pescoço, eu o segui e sorri ainda mais. Edward não sabia ser discreto, ele engoliu em seco ao ver meu decote.



“Você está linda.” Edward colocou baixinho, sorrindo de lado. “Muito.”



Anthony nos interrompeu, dando-nos mais choros e espasmos de irritação. Edward o pegou de meu colo. “Thony, será que o colo do pai vai te deixar mais calmo?”



Sem eu perceber, a mão de Edward enlaçou-me pela cintura. Ele beijou meus cabelos e nos levou para longe, fora do alcance de qualquer olhar. “Fiquei feliz por te ver aqui.”



A pequena afirmação derrubou minhas últimas e fracas barreiras, eu o olhei de lado, sentindo o olhar quente queimar contra o meu. A alma de Edward estava completamente pura, era apenas um reflexo dos orbes verdes.



Guiei minhas mãos para a medalha afixada no uniforme dele, tão pequena e brilhante, os dizeres eram miúdos, mas eu li alguma coisa sobre cidadão de Nova Iorque. Pastei meus dedos sobre o metal, tocando logo acima do coração de Edward, bem ao lado de onde estava escrito Capitão Cullen.



Deixei que meus olhos caíssem nos dele, mas Edward olhava para Thony, era incrível, mas nosso bebê ficava calmo e feliz no colo dele, e aquilo não me enciumava. Eu sorri para os dois. Incapaz de falar, eu sussurrei. “Você é um orgulho.”



Edward levou os dedos ao encontro dos meus, ele tirou a medalha do peito e colocou no macacão de Thony. O dourado combinou com as infinitas listrinhas azuis. Meu semblante encheu-se de confusão e Edward esfregou minha bochecha, depois a de Anthony. “Quer ir para casa?”



Sem motivos, minha bochecha esquentou. “É a sua festa, não quer ficar um pouco mais?”



Ele riu e bicou a testa de Anthony. “Não me importo em ir para casa, mas se ficarmos, teremos um pouco de salgadinhos e refrigerante.”



“Vamos para casa, então.” Decidi por nós e dei minha mão a ele. “Thony pareceu detestar tanto barulho e gente.”



O aperto entre nossas mãos não era forte, beirava o conforto e eu brinquei com a palma de Edward, as pontas de meus dedos traçaram as linhas que faziam trilhas tortas sobre a pele clara.



“Bella?” Edward me chamou antes de virarmos uma esquina, a voz tinha uma pontada de realização.



Subi meu olhar para ele, eu me surpreendi ao ver um semblante cheio de satisfação, Edward tinha os olhos no futuro. “Uh, eles vão subir minha patente.”



Minha reação foi sorrir, de canto a canto, até meus lábios doerem. Cessei meus passos, findando também com os de Edward. Anthony brincava com os dedinhos, alheio a felicidade que me consumia. Por um breve instante, fixei minha atenção a patente de capitão, memorizei as cores e formato.



“Major Cullen?” Perguntei-a ele, não soava tão bem quanto Capitão Cullen, mas era o reconhecimento do trabalho de Edward, então eu não poderia achar menos bonito.



Edward abriu um sorriso enorme, mandando ondas e mais ondas de alegria para mim. “Vai ser em Chicago, seria bom ter Esme e Carlisle me vendo.”



Ergui-me nas pontas dos pés, nem mesmo o salto me deixava mais equiparada à altura de Edward. Meus lábios roçaram os dele, implorando por mais contato. Edward me fitou e, um segundo mais tarde, me segurava pela cintura. O beijo beirou a urgência, nossos lábios, íntimos e desinibidos, se moveram em harmonia, trazendo choques agradáveis para minha espinha.



“Estou contente por você, Edward.” Falei ainda sobre os lábios úmidos e finos. “Muito.”



Edward olhou ao nosso redor, as pessoas caminhavam com pressa, o trânsito parecia caótico e os táxis amarelos buzinavam. Aquela era Nova Iorque e eu estava pronta para deixá-la.



“Não vai sentir falta?” Edward me perguntou, mas mantinha os olhos em Thony, ele fazia uma careta engraçada para nosso filho.



Permiti-me olhar tudo novamente, nada me prendia àquela cidade. “Não, não vou.”



Recebi um sorriso, nós voltamos a andar, nossos passos eram preguiçosos. Edward segurava Anthony com extrema doçura, falando baixinho do ouvido dele. A cena era agradável aos meus olhos.



“Você está corrompendo nosso filho.” Falei-lhe com diversão, batendo meu quadril no dele.



Edward abriu um sorriso arrogante e piscou para mim. “Só estou dizendo que a mãe dele está me provocando com um vestido muito curto.”



O rubor preencheu meu rosto, fazendo-me piscar de vergonha. Eu olhei para o meu vestido, ele parava na metade das coxas, era o comprimento que Edward mais gostava, se fosse mais curto, melhor ainda. “Está reclamando?”



Ganhei uma risada gostosa, arrastada e contagiante. Edward levou a mão para o meu quadril, usando a pressão certa. “É bom ser provocado, você sabe que gosto.”



Deixei-o sem resposta, mas colei nossas laterais. A mão de Edward não saiu de mim e deixei que a minha descansasse na altura no bolso da calça dele. Os dedos, guiados pela vontade, corriam o tecido grosso, fazendo Edward sorrir.



Nem mesmo o colo de Edward tirou a irritação de Anthony, ele nos deu um chorinho baixo e desesperado. Eu o peguei, querendo tirar o mau humor dele. “Amorzinho, estamos quase em casa, sim?”



Entreguei a chave a Edward, ele destrancou a porta e me deu passagem. Eu saí de meus sapatos na primeira oportunidade. Dividi o sofá com Edward, ele migrou as mãos para minha coxa, apenas fazendo carinho. “Eu posso ficar um pouco com Thony.”



“Vou abusar de você, sim?” Avisei-lhe enquanto o beijava. “Quero outro banho, Anthony deve precisar de fraldas limpas.”



Deixei mais um beijo nos lábios de Edward e biquei a bochechinha de Anthony. “A mamãe volta, tá, amorzinho?”



Antes de eu caminhar para o quarto, ouvi a risada de Edward. Soprei-lhe um beijo e, em resposta, ganhei uma piscadela. Meus passos foram apressados para o banheiro, aproveitei para ficar incontáveis minutos sob a água morna.



O dia quente não permitia muita roupa, eu entrei em uma blusa de alças e em um short jeans e curto. Meus pés desguarnecidos de proteção me levaram para o quarto. Para Edward e para Thony.



E lá estavam eles, como pai e filho, sobre minha cama decorada pelo edredom de flores miúdas. Edward trocara de roupas e, agora, estava apenas com o short de pijama. Anthony estava quase nu, se não fosse a frauda colocada meio torta.



Eles se entendiam, Edward fazia careta e Thony tinha a ponta da língua para fora, os olhinhos eram felizes e curiosos. Eu me aproximei, era judiação ficar fora daquilo. Sentei-me na cama e deixei que minhas mãos fizessem uma bagunça no cabelo de Edward.



“Eu acho que ele vai ter seus cabelos.” Coloquei vagamente, Thony tinha o mesmo topete de Edward, embora os cabelos fossem bem mais loiros. “Seria bom se ele tivesse os mesmos olhos.”



Edward me olhou, o verde estava cheio de diversão e ele veio me beijar. Não freei minhas mãos, elas exploraram cada pedaço do peito nu, o toque também não era calmo, os dedos corriam com certa fúria e malícia. Eu tinha plena consciência de Thony sobre o colo de Edward e aquilo me fez parar. O beijo bom foi encerrado com mordidas e sorrisos tímidos.



Os dedos de Edward correram por meus lábios, tirando um pouco da umidade, eu beijei a ponta do indicador dele, mas não existiam segundas intenções. “A gente vai ter que se controlar.” Falei entre risadas, olhando para Thony.



Eu peguei o bebezinho branquelo em meus braços, havia muita pele exposta, então não hesitei em beijar cada pedacinho. Meus lábios formaram um bico e estralaram beijos delicados no tronco curto de Thony. “Amorzinho, você cheira tão bem! Eu ainda vou te morder.”



Um segundo mais tarde, Edward estava repetindo meu ato. Anthony recebeu uma seqüência incansável de beijos; por vezes, os olhinhos cinza pegavam os meus e, ali, eu enxergava muito amor e felicidade, eu não poderia esperar menos de um garoto que era tão amado.



“Você nos ama também, filhote?” Edward perguntou antes de beijá-lo no nariz. “Seus olhinhos estão dizendo isto, posso acreditar, não posso?” Ele pareceu ler meus pensamentos de segundos atrás, eu o olhei, agradecida por termos aquele tipo de sintonia.



Repentinamente, Edward me deixou um beijo no nariz, imitando o último carinho em Anthony. “Eu sou tão apaixonado por esse garoto!”



A declaração veio acompanhada de muito brilho nos olhos claros. Era um sentimento inocente e carregado de proteção. Eu segurei nossos olhares, a corrente de sempre era uma poderosa ponte entre nossas almas, na falta de reações mais decentes, eu sorri e migrei minha mão para o rosto de Edward, traçando o contorno da bochecha dele. Meu rosto também se aproximou do dele, nossas testas se uniram e os olhos verdes fuzilaram os meus.



“Anthony não poderia querer um pai melhor que você, Edward. Ele também te ama, de um jeito insano e incondicional também.” As palavras apenas saíram, elas não poderiam ficar enclausuradas em mim, Edward as merecia. Suavemente, beijei-o, o roçar era tímido e intenso, existia certo clima de magia naquele quarto, eu queria pega-lo em minhas mãos. “Ele te ama, eu te amo e você nos ama. Eu não posso querer mais nada.”



Anthony, aparentemente, queria um pouco mais, pois ele rompeu as palavras sussurradas, o choro manhoso e baixo chegou aos meus ouvidos. Eu peguei os olhos pequenos, existia um pedido não muito evidente. Meus lábios subiram em um sorriso quente. “Isso é fome, não é, filho?”



Edward, ao meu lado, enrijeceu-se. O semblante carregava uma careta minúscula, ele usou muita velocidade para jogar os pés para fora da cama. “Vou buscar meus sapatos na sala.”



A resposta estava um degrau acima de esfarrapada, mas não ri, pois aquilo era minha culpa. Eu tirara Edward de um dos melhores momentos que Thony me dava todos os dias. Era meu dever recompensá-los, nós merecíamos aquele momento.



“Edward, fique.” Falei com minha melhor voz firme, mas também soava meio arrastada. “Por favor.”



Ainda em pé, Edward me olhou, em um ato incerto, ele correu os dedos nos cabelos. “Você não precisa fazer isto.”



Não deixei que a irritação crescesse, apenas estendi minha mão para ele, pedindo a aceitação e, implicitamente, pedindo desculpas. “Estou fazendo por nós, fique conosco.”



Não foi sutil, o brilho não estava só nos olhos, ele se difundiu e transformou o rosto em algo que eu não soube identificar, mas estava muito perto do êxtase e da felicidade. Edward deu passos curtos para a cama, ele se sentou ao meu lado, quase sem palavras, cheio de nervosismo.



Tentando acalmá-lo, acarinhei-o no peito despido. “Uh, Anthony ficará contente se você ajudá-lo.”



Edward enrolou os dedos em meus cabelos e me beijou na testa. “Eu sou um calouro, preciso de sua ajuda também.”



Meu sorriso saiu sincero, fiz sinal para Edward se deitar ao meu lado, mas existia espaço para Thony entre nós. “Certo, sou sua veterana então.”



Eu não sabia muito bem como fazer aquilo, mas me deitei de lado, de frente para Edward. Trouxe o bebezinho faminto para mim, de modo que as costas dele ficassem coladas ao peito de Edward. Eu sorri ao perceber que Anthony era do tamanho do tronco de Edward.



Antes de tirar meu peito, acarinhei os cabelos de Thony. “Bebê, o papai está tão ansioso! Mostre a ele o quanto você está gostando de tê-lo conosco.”



Edward se moveu sobre os lençóis, os dedos longos traçaram padrões calmos nas mãozinhas de Thony, deixei que meu olhar pegasse o dele, ninguém estava disposto a desviar. Eu sorri timidamente, encabulada com tanta perfeição.



Senti uma mão possessiva me acariciando na cintura, o toque também estava repleto de incentivo e, intimamente, carregado de agradecimento. Sem qualquer palavra, dei meu peito a Thony, ele me capturou de pronto, fazendo um barulhinho característico.



Nem se eu me esforçasse muito, eu teria a atenção de Edward. O par de olhos estava vidrado no rostinho de deleite de Thony, no biquinho engraçado que ele usava para me sugar, mas mãozinhas atadas às minhas.



Eu, ao contrário, não parava de fitá-lo. Um sentimento bom me preenchia aos poucos, na mesma proporção em que a cena de nós três ficava mais bonita e singela. Perguntei-me se eles sentiam o mesmo; no momento em que Edward sorriu, ele me deu a resposta e, quando Thony subiu os olhinhos e piscou, eu tive a confirmação. Sim, todos partilhavam de uma emoção grande, ainda sem nome, mas que se manifestava de maneira intensa e permanente.



“Isso é bonito, Bella.” Edward sussurrou para mim, o toque em minha cintura intensificou-se. “Obrigado.”



Minha mão trouxe a dele para o meu rosto, Edward esfregou minha bochecha, sendo carinhoso em demasia, me amando apenas com um olhar. Senti a ardência em meus olhos e a lágrima solitária rolando com preguiça. Eu não estava triste, só feliz demais, aquilo não cabia dentro de mim.



Edward desceu os dedos para o meu pescoço, fazendo círculos calmos, por vezes, os toques se estendiam para a cabeleira de Thony, causando dois risinhos baixos. “Ele parece gostar tanto de mamar.”



Sorri antes de correr meus dedos pelos bracinhos de Thony. “Claro que gosta, não é, bebê? É tão gostoso e quentinho!”



O sorriso de Edward chegou a mim, estritamente doce e com uma pontada de atrevimento, ele balançou a cabeça, jogando para longe um pensamento qualquer que, com certeza, era uma besteira. Nossos olhares se uniram no momento em que eles fitaram Thony, o bebezinho lutava contra o sono, mas não largava meu peito.



“Vou colocá-lo no berço, Thony gostou de dormir lá.” Falei mais baixo, tentando levar Anthony para o mundo dos sonhos.



Com cuidado, sai da cama. O quarto estava mais azul, talvez por causa do sol, o bercinho branco parecia convidar Thony. Deitei-o sobre o colchão firme, a manhã estava muito quente para adultos, mas me pareceu prudente cobri-lo com uma manta fina.



“Bons sonhos, Anthony.” Beijei-o na testa, não demorando muito. “Amo você.”



Fechei a porta atrás de mim, caminhei para Edward, mas ele não estava no quarto. Existia certo barulho na cozinha, os ruídos me levaram para um Edward atrapalhado que tentava picar alguma fruta.



Estranhei minha delicadeza, mas consegui me aproximar sem fazer barulho. Encarei as costas largas, as cicatrizes estavam lá, conferindo charme e orgulho. Eu corri meus lábios pela a mais recente delas, a que tomava grande parte dos ombros. Ao primeiro toque, Edward tremeu, era o incentivo que eu precisava.



Ele se moveu em minha frente, minhas mãos o seguraram, espalmei-as na barriga insuportavelmente malhada. Os gominhos estavam mais rígidos, existia uma vontade crescente de mordê-los, até eu ter o gemido primitivo de Edward.



Edward não parou com minhas investidas, ele se virou, me dando um olhar penetrante, cheio de fome e eu perdi o fôlego ao ver muito tesão também. “Pare de ficar me tentando, por favor.” Ele disse baixinho, com a voz rouca. Eu conhecia Edward, ele estava pedindo exatamente o contrário.



Levei meu peso para as pontas dos pés, ergui-me até ter meu rosto próximo ao dele. Edward se inclinou para mim, sorrindo de lado, me deslumbrando. Eu sorri para ele, tentando não ofegar. “Provocar é bom, te faz pensar sujo, não faz?”



Uma respiração quente soprou em meu rosto, Edward me enlaçou pela cintura, colando nossos corpos. O assalto em minha boca foi rude, cheio de posse e mordidas. Os lábios correram para minha orelha, causando arrepios em mim, as sugadas ávidas e demoradas iriam deixar marcas.



“Você não faz ideia de como me deixa, baby.” Edward sussurrou para mim, no mesmo instante, ele me pegou, cruzando minhas pernas no quadril dele. “Tão duro e pensando as piores besteiras.”



Meu centro chocou-se com a ereção evidente de Edward, ele nos pressionou mais, causando arrepios e ofegos em mim. Edward me colocou em cima do balcão, eu dividia espaço com os morangos e maças.



Eu o beijei, sem medo de parecer faminta, lancei minha língua contra a dele, fazendo as piores obscenidades. Minhas mãos exploraram cada pedaço da barriga definida e Edward me apertava nas coxas, quase indo para o meu centro quente, mas não tão úmido.



Edward saiu de meu beijo, deixando um sorriso bobo. “Deixe eu te alimentar?”



A pergunta não condizia com a situação, mas assenti positivamente. Edward estacionou uma mão em meu quadril e a outra levou dois pedacinhos de morango a minha boca, os dedos tocaram meus lábios, fazendo-me abri-los.



Eu aceitei a fruta doce, Edward deixou os dedos em contato com meus lábios e, subitamente, a cozinha ganhou uma atmosfera sensual demais. Eu fiz um bico para beijar os dedos dele; Edward, querendo mais, entreabriu meus lábios, tocando-me na gengiva. Meu gemido saiu baixo e rendido. Meu corpo pedia pelo dele, puxei-o pela nuca e ofereci-lhe meus lábios. O beijo foi repleto de tara e de sons abafados, eu virei gelatina ao sentir a língua morna fazendo o mesmo caminho que os dedos haviam feito minutos atrás.



“Edward.” Eu clamei por ele, sentindo meu corpo amolecer e queimar. “Porra.”



A mão que estava em meu quadril subiu para minha cintura, levando a barra de minha camisa. Os olhos verdes estavam nos meus e eu só enxergava muita perversão, mas existia muita cumplicidade também. “Sentir falta dessa carinha de safada, de você toda corada e arfante.”



Meu sorriso saiu aberto, decidi fazer um pouco por Edward. Levei um morango inteiro para ele morder, os dentes brancos brincaram com meus dedos, as cócegas me fizeram encerrar o contato quente. “Estou com saudade de você, das coisas que você me faz sentir, de nossas sacanagens.” Eu confessei para ele, ignorando o calor em meu rosto.



Edward subiu as mãos, tocando a base de meus peitos enormes. Eu arfei, pois ele exerceu a pressão certa, a região não estava dolorida, então eu dei mais espaço a ele, em troca, ganhei uma apalpada forte, acompanhada de um beijo molhado na curva de meu pescoço.



“A gente vai levar isso com calma, sim?” Edward colocou enquanto subia os lábios para minha boca. “Mesmo com você me provocando!”



Eu o beijei, colando no ato toda minha felicidade por ter um namorado que, além de gostoso e louco por sexo, era carinhoso e respeitava meus limites. “Eu te amo.” Falei antes de morder o lábio inferior dele. “Muito.”



A resposta de Edward foi me apalpar com mais vontade, eu deixei minhas mãos correrem pelo peito dele, vendo os pelinhos loiros se eriçarem. Edward moveu-se para mim, minhas pernas abertas o receberam, o short fino não disfarçava o volume que ele carregava.



Não o distanciei, pois era gostoso sentir o calor e a ereção sofrida me cutucando. Continuei dando os morangos a ele, nós dividíamos alguns, outros eram um elemento a mais em nossos beijos. “Sabe, é estranho. Eu estou queimando por você, tenho certeza que te quero, mas meu corpo não está seguindo minhas vontades.”



Edward subiu os olhos, existia certa confusão e eu corei até o limite, mas eu estava conversando com meu Edward, ele tinha o direito de saber, ele era o mais interessado. “Uh, você sabe, eu estou morrendo de tesão, mas estou ridiculamente pouco molhada.”



“Oh.” Edward soltou perto de minha boca, mas, segundos mais tarde, ele abriu um sorriso divino e, inteiramente, malicioso. “Isso não é problema, linda.” Ele falou me beijando e levando os dedos para perto de meu mamilo, eles intumesceram ainda mais. “Só isso que te incomoda?”



“Sim.” Soltei fraquinho, incapaz de elaborar uma resposta mais longa.



Edward distribuiu beijinhos em meu rosto e abriu distância, sorrindo abertamente, com os olhos nos meus. “Obrigado por falar, sim? Não te quero desconfortável.” As palavras foram doces, assim como os beijos estralados em meus lábios.



Edward não tirava as mãos de meus peitos, ele sorriu quando o fez. “Uh, bom, as coisas estão molhadas aqui em cima.” As palavras vieram cheias de divertimento, eu segui o olhar de Edward, sem entender o ponto. Quando entendi, meu rosto queimou e ganhei um afago doce em minha bochecha.



As duas manchas de leite estavam lá, eu sorrir para Edward, incapaz de sentir raiva por ter um namorado tão inconveniente. Antes que eu o chamasse de idiota, Edward sorriu e dividiu um morango comigo e o beijo calou qualquer ofensa que eu faria a ele. “Te amo.” Ele disse sobre meus lábios e me tocou na bochecha, indo para meus cabelos. “Te amo.”

(...)

“Thony, isso é tão constrangedor!” Falei com exaspero e, claro, envergonhada. “Uh, o que pensa sobre dormir por umas cinco horas seguidas? Eu quero um tempinhocom seu pai.”



Meu filho, inclinado a ser engraçadinho, me deu uma careta quase presunçosa. Anthony abriu os olhos, um sinal claro de que não estava com sono. Eu bufei entre risadas baixas. “Filho, você ainda vai entender o que a mamãe está dizendo.”



Continuei ninando-o pela casa, Edward estava no sofá, terminando de assistir ao jornal. O corpo estava relaxado, a calça de moletom estava larga e me dava um pouco da cueca dele, parei tempo demais nos cabelos, hoje, eles estavam mais indisciplinados e eu me perguntei como eles ficariam depois de minhas investidas.



Levei meus olhos para Anthony, eu havia elegido os macacões de manga longa como pijamas. E ele estava terrivelmente fofo em um de bichinhos. “Bebê, vou ser sincera, eu quero ter uma noite muito quente com seu pai, faça isso por nós, sim? Você vai perceber como estaremos felizes amanhã de manhã.”



Eu o acarinhei nas bochechas, me sentindo louca por ter aquela conversa com um garoto que estava prestes há completar um mês. “A mamãe tem vontades, amorzinho.”



Talvez meu discurso tenha deixado Thony entediado, mas ele parou de lutar contra as pálpebras pesadas. Eu o chequei pela última vez, Anthony estava limpo, quentinho e alimentando, não havia motivos para ele acordar tão cedo. Coloquei-o no berço e diminui a luminosidade. “Bons sonhos, filhote. Amo você.” Falei e caminhei nas pontas dos pés, com o intuito de ir seduzir Edward.



Ele ainda estava na sala, então corri para nosso quarto. Eu me tranquei no banheiro, mas não certa sobre o que vestir, minhas roupas não pareciam ruins, apenas um pouco velhas. A gaveta de calcinhas me dava muitas opções, rendas e transparecias despontava sobre as lingeries discretas. Eu peguei um conjunto preto, as peças eram delicadas, mas eu gostava do ar de mistério que elas conferiam.



Não me olhei no espelho, não por medo, eu preferi me ver na reação de Edward. A camisa dele jogada no canto do banheiro parecia boa. Eu a vesti, o tecido cobria a metade de minhas coxas e, instantaneamente, fui embriagada pelo cheiro gostoso e viril de Edward.



Ainda entorpecida, tropecei para fora do banheiro. No caminho, ajeitei meus cabelos, tornando-os mais desalinhas do que já eram. Edward continuava inerte no sofá, eu, aos poucos, apareci no campo de visão dele.



Edward era o tipo de homem que sorria com os olhos, as ruguinhas se formaram e o brilho bonito de sempre se acumulou no verde claro. Eu encurtei a distância que existia entre mim e ele, sem qualquer palavra, mas minhas intenções estavam depositadas no sorriso que eu carregava.



Eu parei entre as pernas dele, incerta sobre o que fazer, deixei que Edward nos conduzisse. Ele, sorrindo e me olhando de forma penetrante, migrou as mãos para minha cintura, nem mesmo o tecido impediu que minha pele queimasse.



“Você é linda.” Edward falou com a voz rouca, existia um timbre diferente, muito perto da excitação. “Linda pra caralho.”



Deixei que a satisfação me tomasse aos poucos, eu ainda era vaidosa e as simples palavras levaram meu ego ao céu. Eu sorri, dizendo a Edward que eu também o desejava. Ansiosa, eu me sentei no colo de dele, minhas mãos pararam nos ombros despidos.



Nossos olhares se cruzaram e uma pequena explosão aconteceu. Edward me puxou para ele e, sem eu perceber, meus lábios já estavam sendo amassados pelos dele. A suavidade existia, mas os toques em meu corpo eram firmes, fazendo marcas e me deixando tonta e entregue.



Edward mordiscou meus lábios, sorrindo e me acariciando nas coxas. “Eu quero beijar cada parte de seu corpo, Bella. Não me deixe esquecer nenhum centímetro, sim?”



Um ofego escapuliu de meus lábios, Edward me beijou com delicadeza e, ao mesmo tempo, me acomodou no colo dele, encaixando nossas pelves. O calor fluiu entre nós, transformando os olhos verdes em pura luxuria, o melhor pecado que existia.



Ofereci meus lábios a Edward, mas, quando ele se inclinou para mim, eu fugi, indo, preguiçosamente, para a orelha dele. “Eu também quero te beijar, te morder, te lamberinteiro.”



O silêncio da sala acabou quando um gemido viril e animalesco saiu de Edward. Eu tinha o despertado, ele piscou para mim, jogando charme e tesão. Edward traçou o contorno de minha boca, abrindo-a com malícia e eu, em resposta, suguei a ponta do dedo indicador dele, olhando-o sob os cílios.



Ganhei um aperto na parte interna de minha coxa, Edward pegou meus lábios, sem me dar chance de fugir. Os olhos tempestuosos me mantinham vidrada no semblante de fome de Edward. Ele me moveu no colo dele, deixando-me ciente do pau completamente duro.



Eu gemi, pedindo mais contato e mais beijos. Edward me beijou de boca aberta, a língua bateu na minha, morna e ousada. Era molhado e longo, cheio de tara; eu gemia baixinho, embolando os cabelos dourados em meus dedos.



Edward friccionou nossos sexos, com violência e perversão. Ele saiu de meus lábios, olhando-me nos olhos, nem mesmo os cílios longos prendiam o tesão que teimava em transbordar. “Está morrendo de vontade, não está, Bella?”



Deixei que meu gemido saísse arrastado, dancei sobre a ereção pulsante, até senti-la me tocando no lugar certo. Eu mordi os ombros de Edward, sentindo o fogo queimar entre minhas pernas, eu as esfreguei, roubando sorrisos de Edward. “Eu te fiz uma pergunta.”



A voz rouca e quente soprou contra minha orelha, Edward mordeu meu lóbulo, os dentes foram indelicados e furiosos. “Está doida para me sentir, não é?”



Eu solucei de tesão, as palavras me faltavam, mas eu precisava agradecer Edward por ser o homem mais quente do universo, ele, com poucas palavras, me tinha nas mãos. Eu estava mole e a um passo de chorar pelo pau dele dentro de mim.



Decidi jogar meu silêncio pela janela, eu estava queimando e Edward merecia minhas palavras. Continuei olhando-o, dando-lhe meu melhor sorriso. “Eu te quero, forte e gostoso dentro de mim.”



Edward abriu um sorriso sacana, as mãos foram para minha bunda, minha carne recebeu apalpadas indecentes e intensas. “Porra, você é quente como o inferno.”



Eu o beijei, meus lábios eram apressados e minha língua explorou cada pedaço da boca quente de Edward. Movida pelo instinto, rebolei na ereção dolorida que ele ostentava; minhas unhas o arranharam nas costas, fazendo marcas vermelhas. Eu sorri, pois estava tudo certo. Eu sendo a vagabunda que Edward gostava e ele sendo o cara mais safado e presunçoso que eu conhecia.



Os dedos hábeis subiram a barra de minha camisa, relevando as peças pretas. Vi Edward engolindo em seco, com os olhos fixos e selvagens, com cara de bobo, babando por mim. “Mulher, eu vou te foder tanto!”



Levei minha boca para o pescoço com pouca barba, subindo até distribuir beijos molhados atrás da orelha dele. “É o que eu mais quero.”



A afirmação nos tirou do sofá, eu cruzei minhas pernas no quadril dele e minhas mãos o enlaçaram no pescoço. O pequeno caminho até o quarto foi preenchido com beijos e olhares indecifráveis. Edward mirava em meus olhos e sorria. “Amo você.”



Apenas biquei os lábios finos, transmitindo, além do amor, a vontade louca de me unir a ele, carne com carne. Eu não vi quando ou como, mas meu corpo estava confortavelmente sobre o colchão. Edward me deitou de bruços, os dedos longos acariciaram-me na nuca. Os lábios roçaram em minha orelha e uma respiração quente soprou contra minha pele, deixando-me arrepiada. “Relaxe, sim? Espere um instante.”



Edward me deixou sozinha, apenas meus pensamentos sujos me faziam companhia. Se existia uma palavra para me definir, ela era, com certeza, entregue. Relaxei meu corpo, seguindo o pedido de Edward. As ondas de excitação corriam por minha espinha, levando choques para minha entrada, o latejar era incansável e o calor fluía para cada célula que me mantinha viva.



“Você fica linda assim.” A voz de Edward soou em algum lugar ao meu lado, senti os beijos molhados em minha nuca, existiam lambidelas tímidas e sugadas esporádicas. “Eu gosto de seus lábios entreabertos, de seu coração batendo forte, de seus espasmos, de sua carinha cheia de tara.”



Gemi contra o travesseiro, sem qualquer resposta, preferi me concentrar nas carícias de Edward. Ele colocou meus cabelos para o lado, tendo, assim, mais espaço em minha nuca. A boca malvada me beijava e mordia, minha respiração era irregular e eu esfregava minhas pernas, sem qualquer tipo de alívio.



Os beijos desceram para minha coluna, Edward beijava e assoprava, a combinação era quase inocente, mas me fazia contorcer sobre os lençóis. Era impossível articular qualquer coisa coerente, de meus lábios saiam gemidos e, quando Edward me mordia, os gritinhos eram baixos.



Perguntei-me quando ele tiraria minhas roupas, mas eu permaneci com elas. Edward explorou a base de minha espinha, a língua brincou com as duas covinhas que eu tinha ali. Fazendo-me sorrir, Edward levou os dentes para a lateral fina de minha calcinha, ele provocou e beijou, mas não me despiu, apenas correu beijos por minha bunda. Deixei um palavrão escapar quando ele, maliciosamente, beijou o início de minha coxa.



“Sua bunda me deixa tão louco, baby.” Edward sussurrou entre mordidas fortes, impensadamente, ergui meu quadril, dando a ele mais carne para explorar. Eu ganhei um tapa de mão aberta e estralado. “Safada.”



Arqueei meu corpo, praticamente pedindo por mais, Edward me ignorou e traçou uma linha quente e molhada por minhas pernas, onde ele tocava virava brasa e eu já não agüentava tanta provocação.



“Edward, por favor.” Suplique a ele, minha voz saiu arrastada e excitada. “Acabe comigo.”



Ele sorriu antes de beijar meu pé, Edward subiu com os beijos, até afundar a língua em meu ouvido. “Já quer gozar, baby?”



Senti o peso dele em minhas costas, o pau duro pressionou minha bunda e eu movi meu corpo contra o de Edward. “Me fode bem forte, por favor.”



Nossos gemidos se misturaram, Edward estocou contra minha bunda, me deixando mole e mais quente ainda. “Vire-se.” Ele pediu antes de beijar meu pescoço.



Não sei de onde busquei forças, mas o fiz. Só então percebi que tinha tempo que Edward e eu não nos olhávamos, os olhos estavam límpidos, maliciosos e cheios de tara. Ele sorriu e deixou o rosto próximo ao meu, o roçar de lábios era tímido, mas estava repleto de luxuria. “Não estou com pressa.”



Soltei uma respiração curta e envolvi minhas pernas no quadril dele, minhas mãos puxaram os cabelos revoltos, quase em protesto. “Eu estou com pressa, Edward.”



Ele sorriu em meus lábios, com certo convencimento. “Deixei-me te beijar por inteiro, te dar prazer, fazer você gemer meu nome, rebolar em minha boca...”



O assalto em minha boca foi o que me fez não desmaiar. Nossas línguas se embolaram e eu gemia como uma cadela, jogando meu quadril para o de Edward. Ele se dedicou ao meu pescoço e clavícula, as mãos ágeis correram para minhas costas, desabotoando o sutiã.



Meu rosto ruborizou, Edward me deu um beijo curto e procurou meus olhos. “Gostosa é pouco para você.”



Edward não hesitou em beijar a pele recém exposta, os lábios entreabertos depositaram beijos no vão de meus peitos, por vezes, a língua rodopiava em meus mamilos rijos, levando espasmos para minha entrada em brasas.



Eu não tirava os olhos dele, o rosto meio suado era o retrato da perversão. Edward se esbaldava em meus peitos, mordendo e lambendo-os. Minhas mãos o acarinhavam na nuca, forçando-o a me beijar mais. “Porra, Edward!” Soltei quando ele mandou uma respiração fria contra meu mamilo enrijecido. “Gostoso do caralho.”



Ele subiu os olhos, piscando e sorrindo. “Você ama, não é, gostosa?”



Minha risada ecoou no quarto. “Nem pense em parar, Edward.” Ralhei-lhe ao vê-lo levando a boca para minha barriga.



Não deixei que a vergonha me tomasse, simplesmente fechei meus olhos e me entreguei ao prazer que era ter os lábios macios me tocando e beijando. Edward circulou meu umbigo no mesmo instante em que rasgou minha calcinha preta. Meu grito de surpresa veio acompanhado de gemidos e tremores.



Arrepiei-me ao sentir as apalpadas em minha coxa, por instinto, abri minhas pernas, sem me importar com a exposição. Edward, por um instante, tirou os olhos de mim. Ele se movimentou até sacar um frasquinho minúsculo, os dedos se lambuzaram com um líquido incolor.



Com os olhos nos meus, Edward começou a me torturar, correndo os dedos por minhas dobras, umedecendo-as. Meu corpo tremeu por inteiro, matando as saudades. Abri ainda mais minhas pernas, girando meus joelhos para fora e tendo, assim, uma ótima visão do trabalho que Edward fazia em mim.



Nenhuma parte foi negligenciada, meu nervo duro vibrou quando foi tocado pelo polegar de Edward. Eu gemi em desespero, arqueei meu quadril, levando minha entrada ao encontro dos dedos abençoados. Os toques sucederam, até trazerem meu gozo. Fechei meus olhos e migrei minhas mãos para meus peitos, apertando-os com violência.



Eu chicoteei ao sentir as primeiras ondas de prazer, não eram discretas, pelo contrário, eram fortes e faziam minha entrada se contrair em um ritmo louco. Os dedos me fodiam com fúria, judiavam de meu nervo e me tocavam em lugares desconhecidos. Os espasmos avançaram para minhas coxas, fazendo-as tremer e serem invadidas por minha umidade. Edward sorveu cada gota de meu tesão, meu corpo mole foi aos céus quando senti a língua morna e atrevida batendo contra meu clitóris.



Mordi o travesseiro para não gritar, aquilo era maldade, Edward sabia que eu ficava louca com a língua dele me fodendo e ele, apenas para me provocar, me olhava nos olhos e fazia cara de tarado. E ele me chupava. Os lábios beijavam e sugavam meu ponto sensível, causando gritos silenciosos em mim.



“Edward.” Eu gemi baixinho, inebriada pelas sensações que ele me causava. “Eu preciso de você.”



Ele sorriu e me penetrou com a língua, o dedo friccionou minhas terminações nervosas, trazendo a mim, mais uma vez, o gozo arrebatador. E, dessa vez, o prazer alojou-se em cada parte, da cabeça aos pés. Meu corpo tremia e não era de maneira sutil.



Edward subiu para mim, esfregando, propositalmente, a ereção em minha lateral. A boca machucada por causa de minhas investidas era um convite e tanto. Eu o beijei, saboreando cada porção de meu gozo. Nós dois terminamos sem fôlego, com os olhares presos. O verde estava aflito por libertação.



“Senti falta disto.” Falei baixinho, beijando-o no queixo e no canto da boca. “De gozar, sentir o corpo mole.”



Ouvi uma risada baixíssima, Edward me levou para o colo dele, ainda aceitando meus carinhos. Eu tracei o peito dele, descendo, sem medo, minha mão para o cós da calça de moletom. O calor que existia ali era de outro mundo. “Deixe-me fazer o mesmo com você.”



Minhas palavras o fizeram tremer, Edward me beijou e eu levei minha mão para o calor e para rigidez. O membro vibrou em minha palma, permiti-me não tirar os olhos de Edward, eu não queria perder nenhum sorriso fácil.



Ele me ajeitou nas próprias coxas, recebi beijos calmos enquanto o tocava longitudinalmente, alternando movimentos curtos com outros mais longos. Minhas mãos o acariciaram no saco inchado, suavemente, do jeito que Edward gostava.



“Sua mão é boa pra caralho.” Edward disse entre os beijos em meus ombros, ele sorriu e me tocou nos peitos, quase gozando. “Eu não vou durar nada, baby.” Ele sussurrou enquanto apertava minha cintura. “Preciso gozar dentro de você.”



O pedido externado em voz rouca me fez convulsionar, Edward sentou-se encostado na cabeceira, dando tempo para eu sentar na ereção enorme. Ele segurou meu olhar, meio incerto sobre continuarmos. “Se doer, paramos, sim?”



Eu sorri e deixei-me ser preenchida pelo membro dele. Minhas paredes o receberam, meu corpo não demorou a se acostumar com o volume e, tão logo, eu me senti completa.



Meu centro quente mastigava o pau de Edward, eu me movia sem inibição, nunca o deixando me penetrar muito. Nossos gemidos eram altos e Edward falava obscenidade em meu ouvido, levando-me ao ápice.



“Isso, baby, gema para mim, para o seu homem.” Edward pediu enquanto mordia minha orelha, a barba me arranhava, o que me fazia gemer como uma vagabunda. “Porra, tão quente e apertada... Sua boceta está esmagando meu pau.”



Era impossível dizer quem estava mais perto, eu levei meus dedos para meu nervo, antecipando meu fim. “Oh, porra, mais forte!” Falei entre gemidos altos. “Me coma gostoso, Edward.”



Ele o fez, com força e jeito. Meu corpo se chocava com o dele, enchendo o quarto com o barulho que eu mais gostava. O gozo se formou aos poucos, mas, quando ele se concretizou, o nome de Edward saiu de meus lábios e meu corpo tombou sobre o dele. O colchão recebeu dois corpos suados e ofegantes.



Edward respirou contra meu pescoço, ele aproveitou para beijar minha pele suada. Rolei para o lado, tirando, assim, Edward de dentro de mim. Eu o analisei, a nudez era nada além de linda. Existia certa proporcionalidade em Edward, as pernas eram torneadas, assim como os braços e a barriga, bom, a barriga era minha perdição.



“Por que está me estudando?” Edward perguntou, me lançando um sorriso presunçoso.



Corei pelo flagra, mas me permiti sorrir para ele. Toquei-o no peito, meus dedos brincaram com os pelinhos loiros. “Porque você é lindo e gostoso.”



Ele me puxou para mais perto, eu o abracei e nossas pernas se embolaram. Edward distribuiu beijos pequenos em meu rosto. “Se não tiver sido gostoso para você, por favor, minta e fale que gostou, porque, para mim, nada foi melhor que isso.”



“Edward.” Soltei em uma voz arrastada, pedi para que meus beijos tirassem aquela insegurança dele. “Foi bom pra caralho, muito gostoso mesmo.”



As mãos fortes traçaram os contornos de meu rosto, Edward ainda tinha certa dúvida. “Sério? Não foi desconfortável?”



Fiz o mesmo no rosto dele, sendo mais lenta. “Oh, certo. Você quer meus elogios, não é? Bom, eu amo seus dedos, sua língua e seu pau!”



A risada de Edward saiu baixinha, ele me beijou superficialmente e enrolou os dedos em meus cabelos. “Também amo cada cantinho seu.”



Senti o calor subindo para minhas bochechas, aninhei-me a Edward e afundei meu rosto no pescoço dele. “Amor?”



“Sim?” Edward colocou com displicência, acarinhando-me nas costas.



“Uh, está tudo certo comigo, não está? Digo, ainda sou apertada para você?” A pergunta saiu atropelada, carregada de vergonha e eu tive medo da resposta.



Edward colocou a perna entre as minhas, a coxa dele me tocou intimamente, levando choquezinhos para minha espinha. Os carinhos desceram para minha bunda e a boca dele roçou na minha. “Não seja boba, você se cuidou tanto, fez mil exercícios, é claro que está tudo certo, apertadinha, do jeito que gosto.”



Preferi acreditar nas palavras ditas em tom sincero, eu o beijei antes de arrumar meus cabelos. Edward não deixou que eu abrisse distância, ele enganchou nossas pernas, de modo que eu não conseguia me mover um centímetro. “Se eu pudesse, viveria dentro de você.”



Eu sorri para ele corri meus dedos nos cabelos dourados. “É estranho, a gente fez isso tudo para terminarmos cansados e suados.”



Ganhei um olhar engraçado, Edward nos rolou na cama, me deixando por cima. “É o vai e vem mais gostoso que o mundo já inventou.”



As palavras me fizeram sorrir, meus lábios bicaram os dele. “Uh, meu período ainda se regularizou, preciso de pílulas amanhã.”



“Você pode ficar grávida de novo?” Edward perguntou com energia, o brilho nos olhos aumentou exponencialmente. “Isso é ótimo!”



“Amor, você é louco! Nós temos um recém nascido em casa, não há a mínima possibilidade de eu querer outro por agora.” Falei. Meu tom, apensar de divertido, estava cheio de seriedade. “Só daqui uns anos, sim?”



Edward fez um bico de desgosto, mas ele não estava triste. Sorri e me desvencilhei do abraço apertado. “Vou ver se Thony está bem e agradecer-lhe por não ter nos interrompido.”



Ele sorriu e apertou minha coxa. “Volte rápido, sim? Ainda não terminamos.”



“Quem disse que eu já tive o suficiente?” Perguntei-lhe, olhando-o sob os cílios. Rocei minha boca no pescoço dele e migrei minha mão para baixo, bem para baixo. “Quem disse?”

(...)

Afundei meu rosto na curva do pescoço de Edward, existia uma mescla de cheiros, quantidades proporcionais do cheiro dele e do meu. Eu abri meus olhos e encontrei as pintinhas e um pouco de barba.



Beijei-o com delicadeza. O sono ainda me consumia, Edward e eu tínhamos aproveitado boa parte de madrugada, mas, mesmo assim, o chorinho baixo de Thony me fez sair da cama. Primeiro tirei o braço de Edward de minha cintura, nada afetaria o sono pesado dele.



Vesti a camisa de Edward e corri para Thony. Nosso garotinho era uma incógnita pela manhã, por vezes, acordava feliz e expressivo, por outras, acordava irritado com meio mundo.



“Bom dia, filho. Está estressado hoje?” Perguntei e tirei-o do berço. “É essa fralda molhada, não é, amorzinho?”



Anthony colocou a linguinha para fora, os olhinhos pegaram os meus e meu dia começou a fazer sentido naquele instante. Beijei-o na testa, dando-lhe meu melhor sorriso de mãe. “Depois a gente vai acordar o papai, tá?”



Depois de trocado, coloquei Thony em meus braços, ele se aninhou em mim e eu dei meu dedo a ele. O enlace era fraco fisicamente, mas transmitia tudo o que eu sentia a ele. Amor e mais amor.



“Amorzinho, o papai dorme como uma pedra.” Falei com diversão. Edward ainda dormia em meio aos lençóis soltos, com um pouquinho de baba no canto da boca.



Coloquei Anthony deitado no braço de Edward, o bebezinho esperto abriu uma expressão feliz. Eu o afaguei nas bochechas. “Bebê, é o papai.”



Meu sono me fez voltar para a cama, mas sabia que não conseguiria dormir. Aconcheguei-me ao corpo de Edward e inspirei todo o cheiro de homem que provinha dele. Anthony estudava os próprios dedos e, às vezes, lançava olhares curiosos para o rosto adormecido do pai dele.



Ergui meus lábios em um sorriso verdadeiro, nada era mais agradável que ver os dois homens de minha vida. O que nos unia era um sentimento forte, tão intenso como o amor, tão sublime como a proteção. Era o cuidado, a vontade de sempre ver a felicidade dançando nos olhos.



Encarei o celular de Edward, ele estava perto de despertar. Eu o peguei e desativei o som irritante, Edward merecia acordar com meus beijos e com nosso bebê bochechudo. Meus dedos, sem permissão, discaram para Chicago. Surpreendi-me com minha atitude, mas não me culpei. Eu precisava daquilo.



“Oi, Edward!” A voz doce de Esme me trouxe a Terra, puxei o ar e sorri de meu embaraço.



“Sou eu, Bella.” Falei pausadamente, meio ansiosa. “Bom dia, Esme. Muito cedo para uma ligação?”



Ela me deu uma risada quente, sem qualquer sentimento ruim. “Oi, querida! Oh, não está cedo. Aconteceu alguma coisa com Edward?”



Levei minha mão para o cabelo de Edward, fazendo os cafunés que ele gostava. “Nós estamos bem, Esme.”



Pedi para que ela entendesse o quão ampla minha resposta era. Houve um silêncio curto, depois, uma seqüência de palavras baixíssimas. “Bella, o que isso quer dizer?”



Soltei uma respiração longa, procurei boas palavras, mas nem elas seriam capazes de descrever meu estado de espírito. “Estamos bem e juntos. Edward me contou tudo.”



“Oh!” Esme soltou repentinamente, mas veio com uma pontada de emoção. “Isso é tão bom, você não sabe como estou feliz.”



As palavras me trouxeram um sorriso sincero, ajeitei-me cama e não permiti que Thony tentasse sugar o peito de Edward. “Eu preciso me desculpar com você, Esme. Fui tão estúpida e grossa, perdoe-me, por favor?”



Ouvi um ruído baixo, parecia um choro tímido. “Não peça, Bella. A culpa de tudo isso é minha.”



Esme era, sem dúvidas, bondosa demais. Ela não merecia se martirizar, tentei colocar muita firmeza em minha palavras. “Esme, não é culpa de ninguém, você deu tudo a ele, ele preferiu ser ingrato.”



“Bella, ele te tirou seus pais, sua liberdade. Eu nunca vou me perdoar.” Esme disse entre lágrimas, eu quis abraçá-la, dizer que tudo aquilo pertencia ao passado.



Encarei Edward mais uma vez, Thony mantinha os olhinhos curiosos, logo ele choraria de fome. “Querendo ou não, ele me deu Edward e sogros maravilhosos.”



Uma risada escapou, Esme fez um silêncio curto e soltou uma respiração longa. “E eu ganhei mais que uma nora, você, Bella, é como uma filha para mim.”



“Oh!” Soltei de qualquer jeito, incapaz de falar palavras igualmente bonitas. “Você também é muito para mim.”



Anthony fez um barulhinho engraçado, existia o beicinho de sempre. “Anthony está querendo mamar em Edward!”



Esme abriu uma risada contagiante, eu pude ver o rosto se enchendo de alegria. “Não vou atrapalhar vocês, depois conversamos mais. Estou com saudades de meu neto.”



“Esme?” Eu chamei antes de ela desligar. “Eu preciso te agradecer.”



“Pelo o que, querida?” Ela devolveu em dúvida.



Por um breve instante, as palavras me faltaram, mas era tão certo dizê-las. “Obrigada por Edward, ele é um homem incrível, tudo o que eu sonhei.”



“Obrigada por ter transformado meu filho. É impossível, mas você me fez amá-lo ainda mais.” O discurso doce trouxe a ardência para meus olhos e, uma piscadela depois, me trouxe as lágrimas.



Eu queria fazer um discurso inflamado, dizer o quanto eu adorava estar na companhia dela e de Carlisle, dizer que eles me fizeram gostar de Chicago, mas minhas reações idiotas só permitiram que eu chorasse timidamente.



Não percebi que a ligação encerrara, eu sequei meu rosto e peguei Thony em meus braços. “Bebê, sua avó é tão doce!”



Edward fez a tradicional movimentação sobre os lençóis. Ele flexionou os braços e esfregou os olhos, eu sorri e coloquei os óculos na mão dele. “Bom dia?”



Os olhos verdes chocaram-se com os meus, Edward levou as mãos para minha bochecha, afagando delicadamente. “Esteve chorando, baby?” A percepção de Edward era algo de outro mundo, ele se sentou na cama e me beijou na boca, as mãos brincaram com os cabelos de Thony. “Aconteceu alguma coisa?”



“Não, estou bem.” Tentei tirar a preocupação do rosto dele. “Estava conversando com sua mãe.”



Ele pegou Anthony de meus braços, Edward se derreteu de amores por nosso bebezinho. “Conversaram sobre o que?”



Peguei a mão dele, o calor era gostoso e eu quis mais. Aconcheguei-me no peito dele e dei o meu a Thony. “Uh, sobre você, sobre tudo o que aconteceu nesses últimos dias.” Falei baixinho, concentrada no carinho que recebia em meus cabelos.



“Não preciso me preocupar, então?” Edward perguntou também em tom baixo. “Meus pais estão bem?”



Moldei meu corpo ao dele, querendo mais carinho, Edward pegou meu sinal e descansou a mão em minha cintura. “Deixei para você lhes avisar que estamos indo para Chicago, tá?”



Edward abriu um sorriso bonito, ele bicou meus lábios e depois depositou um beijo casto na mãozinha de Anthony. “Vou comprar as passagens, você quer ir quando?”



Ponderei por uma fração de tempo. “O mais rápido possível, mas seria bom despedir de todo mundo, quem sabe no fim da próxima semana?”



“Para mim também está bom, Anthony vai completar um mês, vai querer fazer alguma coisa diferente?” Edward colocou em pausas, ainda beijando meus cabelos embolados.



Meu olhar caiu em Thony, ele mamava com vontade e deleite. Quase não acreditei que já passara praticamente um mês desde o nascimento. Os cabelinhos loiros estavam amassados e eu os atrapalhei mais. “Acho que você não quer uma festa, não é, amorzinho? Só quer ficar com o papai e com a mamãe, certo?”



Recebi um último beijo. “Não quero, mas preciso sair dessa cama e ir trabalhar.”



Sorri ao vê-lo caminhando nu para o banheiro. Edward saiu de lá minutos mais tarde, com a toalha na cintura. De fato, ser homem era muito fácil, pois ele apenas vestiu o uniforme e correu os dedos pelos cabelos.



Edward veio a Thony e a mim. Ele deu atenção ao bebezinho faminto. “Filhote, cuide da mamãe, sim? Não quero atrapalhar seu café da manhã.”



“Uh, acredita que ele estava tentando sugar seu peito?” Falei apenas para fazê-lo rir.



“Thony, continue no peito da mamãe, sim? A propósito, obrigado por ter deixado eu aproveitar um pouquinho deles noite passada.” Edward falou para nosso filho, mas os olhos divertidos e maliciosos estavam em mim, o escarlate tomou cada pedaço de minhas bochechas.



Recebi incontáveis beijos em meu rosto, o hálito fresco batia contra minha pele e aquilo me fez partir meus lábios. Edward me deu uma mordidinha leve. “Te amo e amo seu fôlego, ainda estou pensado em nossa noite, você foi uma delícia de mulher.”



Engasguei com meu ar e senti meu corpo tingindo-se de vermelho. Edward era bom demais com as palavras, minha resposta foi sorrir abertamente e puxá-lo para mim. “Apenas volte para mim e me dê noites e mais noites como aquela.”



Ele sorriu em minha boca e me olhou. “Amo vocês, cuidem-se.” Edward sussurrou para mim, Anthony recebeu um beijo na testa. “Até mais tarde, filhote.”



“Volte inteiro, sim?” Falei baixinho, perguntei-me se Edward tinha me escutado, mas ele se virou, me dando um sorriso incrível e um par de olhos brilhantes.



O cheiro bom me inebriou, Edward beijou-me na testa, o gesto era estritamente carinhoso. “Baby, eu não sei negar nada a você.” A voz rouca e baixa soou ainda perto de mim, fechei meus olhos ao receber um beijo doce nos lábios. “Eu voltarei para você.”

(...)

“Amor?” Chamei Edward em minha voz cansada, eu já não aguentava tantas caixas no chão da sala.



Edward levantou o rosto, mas as mãos ainda brincavam com os pezinhos de Thony. Os dois estavam deitados no sofá, eu sorri ao vê-los vestidos de azul, a coincidência os tornou ainda mais parecidos.



Olhei o cinzeiro sobre a mesa, ele estava milimetricamente descentralizado, eu o peguei em minhas mãos, estudando a simetria do objeto. “Vai querer levá-lo para Chicago?”



“Não lembro a última vez que fumei, acho que podemos deixá-lo aqui.” Edward me respondeu depois de ponderar, ele saiu do sofá com Anthony nos braços.



Ele enlaçou nossas mãos e beijou minha bochecha. “Linda, você parece exausta, não se preocupe com nossa mudança, sim? Já está tudo pronto, nós deveríamos aproveitar nosso último dia aqui.”



O conforto aplacou cada parte minha, Edward tinha aquele poder. As palavras me fizeram jogar o cansaço para o lado, apenas de concentrei em Thony e em Edward. “Você está certo, desculpe por ser tão desesperada.”



Os olhinhos de Thony estavam atentos, o cinza estava dando espaço para um tom indefinido, mas parecia ser esverdeado, ou algo perto do mel. Os cabelos ainda eram loiros e caiam com uma facilidade imensa. Ele continuava lindo e bochechudo. Continuava sendo meu e de Edward.



Dei-lhe um sorriso quente, Edward o colocou em meus braços. “Bebê, uh, não é bem um aniversário, mas você está completando um mês! Estamos tão felizes por você!”



Edward descansou a mão em meu quadril, levando-me para ele. Olhei-o de soslaio e surpreendi-me ao perceber que ele analisava minha alma. O verde queimou contra mim, mas era puro e doce, eu pisquei em resposta, tentando dizer o quanto eu era grata por tê-lo em minha vida.



Pedi para que o meu sorriso fosse uma resposta à altura. Eu puxei Edward para o sofá, não existia nenhum centímetro entre nós e, como nos velhos tempos, eu joguei minhas pernas no colo de Edward. Os dedos longos correram minha pele exposta, trazendo sorrisos nostálgicos para a sala cheia de caixas.



Anthony se aninhou em meu peito, nada era mais gostoso que sentir a bochecha quente sobre o trepidar de meu coração, eu descansei meu rosto no ombro de Edward, inalando o cheiro bom dele.



“Eu estou feliz, Bella.” Edward sussurrou para mim, meus olhos pegaram o rosto emocionado, os traços fortes beiravam o agradecimento. “Feliz por te ter, por te um filho saudável, por caminhar ao seu lado, indo para o nosso futuro juntos.”



Eu tinha plena consciência de meus olhos marejados, meu coração perdeu duas batidas e eu abri um sorriso sincero para Edward, em um movimento letárgico, eu o acaricie na bochecha. “Eu sou feliz com você.” Devolvi a ele, colocando muita verdade na afirmação. “Obrigado por ter aparecido em minha vida.”



Edward piscou, os cílios bateram e me deram uma quantidade imensurável de boas emoções. Ele deixou um carinho em minha bochecha, eu fechei os olhos ao sentir os dedos dançando sobre minha pele quente. “Amo vocês.”



Abri meus olhos e os mirei em Thony, Edward fez o mesmo. Nosso filho mantinha um semblante calmo e doce, as mãozinhas agarravam minha camisa branca, o biquinho estava lá, enfeitando o rostinho de anjo. Os dedos de Edward o tocaram nas têmporas, Anthony nos deu uma piscadela e, depois, sorriu.



O meu mundo, que só girava por causa de Thony, parou. Edward abriu um sorriso que não coube nos lábios, estava também nos olhos. O sorriso desdentado e inocente prendeu minha atenção, minha mão trêmula afagou-lhe as bochechas.



“Oh, Deus!” Eu exclamei, enfeitiçada pelo sorriso mais bonito e puro do mundo. “Também está feliz, bebê?”



Edward me deu um sorriso genuíno, procurei um adjetivo para qualificar o que existia no rosto bonito, mas estava além de meu entendimento. Ele era o retrato de um homem realizado, de quem havia encontrado um lugar no mundo. Perguntei-me se eu também estava daquele jeito, pois eu, sem qualquer hesitação, também era uma mulher feliz, cheia de sonhos e, ao meu lado, estava o homem que iria realizá-los.



O sorriso puro ainda existia, Thony colocou mais força no aperto em minha camisa, os olhinhos encontraram com os meus. Eu o conhecia, Anthony só estava dizendo que também estava ansioso para nosso futuro. Edward me puxou para ele e me beijou na bochecha e, então, percebi que chorava. E, sendo acarinhada por ele, eu me senti amada e protegida. O futuro dançou atrás de minhas pálpebras, mas, primeiro, me permiti jogar o passado para longe e memorizar cada segundo do presente. Aquilo era tudo o que eu precisava. Lábios enxugando minhas lágrimas e o rostinho de anjo descansando sobre meu coração.




Continua...




5 comentários:

Val RIBEIRO disse...

simplesmente lindo

Unknown disse...

Muita emoção nessas realizações todas do casal - eles merecem depois de tanto sofrimento, muito AMOR, e entendimentom que é mais importante na vida real os casais passam por tantas coisas e não aprendem....esse pelo menos - evoluiram em seus em seus sentimentos,gostei maravilhosa!....

Unknown disse...

Muita emoção nessas realizações todas do casal - eles merecem depois de tanto sofrimento, muito AMOR, e entendimentom que é mais importante na vida real os casais passam por tantas coisas e não aprendem....esse pelo menos - evoluiram em seus em seus sentimentos,gostei maravilhosa!....

Unknown disse...

Que historia linda... o antony é muito fofo.

Bells disse...

Owt! Q lindo

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