FANFIC - AGORA E SEMPRE - CAPÍTULO 42

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 42° capítulo de "Agora e Sempre". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.


Edward Cullen põe fim a um fatídico relacionamento com a sua prima Tanya, que inconformada tenta de todas as maneiras trazer-lo de volta para sua cama, onde de fato ele esteve pouquíssima vezes. Isabella Swan de uma forma marcante conhece Edward Cullen irmão de sua melhor amiga Alice, e mesmo sem está preparada se entrega a magia do momento e tem uma maravilhosa noite de amor, porém nem tudo são flores.Será que o amor sobreviverá as armações, intrigas, mentiras, e a uma ex?


Autora : Mery Arruda
Classificação: +18
Gêneros: Hentai, Drama, Romance
Avisos: Álcool, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo





Capítulo 24 Um Anjo



Isabella se revirou na cama, tentando encontrar uma posição que não incomodasse tanto, já havia passado a noite toda sem pregar os olhos, isso vinha acontecendo a uma semana. Uma semana. Desde que havia voltado do hospital, uma semana que Edward a mimava de todas as formas e não saia de perto dela por nada.


Mais uma vez Edward transferiu sua sala da Cullen & Masen Advocacia para a biblioteca da mansão Cullen, a única maneira dele se concentrar no trabalho era estando perto de sua esposa, embora Isabella tenha tentado argumentar de todas as formas que não havia necessidade para tanto, e garantido que não sairia sem ele, nada adiantou, Edward bateu o pé e levou a frente sua decisão.


Esme adorou a ideia e em um dia fez as mudanças necessárias no ambiente, estalou um sofá cama no local, um lugar que Bella passou a usar com freqüência, não conseguia dormir, mas passava grande parte de seu dia lendo ou simplesmente ficava admirando seu lindo e sexy marido, o que não passou despercebido aos olhos de águia de Alice em sua visita na tarde anterior.





Flashback






— Enxuga essa baba. — Disse Alice sorridente. — Você fica hipnotizada secando ele, até parece que não o tem a seu alcance Belinha. — Ela sussurrou com a certeza que só Isabella podia escutá-la. — Faz quanto tempo que estão na seca?


— Alice!


— Quanto tempo? — Insistiu a baixinha.


— Está tão visível assim?


— Ô se está, você não esta nada bem, — Isabella a olhou de sobressalto. — Não fique assim, não que esteja horrível, mas você não consegue disfarçar Bella já se olhou no espelho?


— Alice eu não...


— Você parece que vai saltar no Edward a qualquer momento e atacá-lo. — Ela sorriu. — E olhe pra ele, — ela fez sinal com a cabeça em direção ao irmão que estava concentrado demais, com alguns papeis na mão, não percebendo a conversa das duas. — de olheiras, e trabalhando feito um condenado, isso tudo por quê? Hã? Ele está canalizado suas energias no trabalho, só por uma razão. — Ela sorriu. — Estão sem sexo!


— Edward sempre gostou de trabalhar. — Disse Isabella em alta defesa do marido e dela própria.


— Não estou dizendo o contrario. — Alice sorriu gentilmente. — Sei o quanto ele é comprometido com o trabalho, mas a forma que ele te olha...


Isabella baixou a cabeça constrangida, não que sua cunhada e melhor amiga a envergonhasse, não, isso não, ela e Alice sempre foram confidentes, e nenhum assunto era constrangedor entre elas. E mais uma vez a baixinha estava certa.


— Ele está com receio de me machucar. — Por fim falou.


— Por quê? Está sentindo alguma coisa? Passou mal, ou alguma coisa desse tipo?


— Não! Mas você conhece seu irmão. — Suspirou Isabella. — Ele acha que sexo não me fará bem.


— E você não concorda com ele, correto?


— Lógico que não concordo, nem dormindo direito estou. Sinto falta... Você sabe.


— Sei sim, — Alice estrondou em uma gargalhada. — Já conversou com sua médica e se certificou que está liberada?


— Falei com ela por telefone e contei meus receios, alias os do Edward. — Sussurrou. — Ela veio até aqui e me examinou e disse que estava tudo bem, mas seu irmão, quando coloca uma coisa na cabeça...


— E se tratando de você, é que ele fica em alerta mesmo.


— Mas eu estou bem, e vou entra em combustão se ele continuar com esse pensamento.


— Ora Belinha o tente... O seduza... Seja uma travessa com ele!


— E você acha que não tentei? — Isabella se levantou chamando Alice, o que chamou a atenção de Edward.


— Precisa de alguma coisa carinho? — Perguntou ele se levantando e vindo até ela.


Há sim preciso de algo de 24 cm dentro de mim e você como um carrasco está me negado!


Pensou ela em dizer, mas mordeu os lábios e si limitou a sorrir.


— Não amor, só irei até a cozinha fazer um lanhe com Alice, você quer?


— Não. — Disse ele beijando-a levemente nos lábios. — Poderíamos sair hoje e jantar fora o que acha? — Disse ele quando se separou. — Se você estiver se sentindo bem, lógico. — Completou acariciando o ventre dela.


— Estou ótima Edward! — Ela o devorava com os olhos em chamas da mesma forma que o dele estava. Isso não se passou despercebido aos olhos de águia da baixinha. — Vamos sim jantar fora será maravilhoso. — Disse Bella por fim.


— Ok, carinho vou terminar por aqui em pouco mais de uma hora aí sairemos cedo, de repente vamos ao cinema.


— Tenho uma idéia melhor para passarmos o tempo. — Falou Isabella baixinho, mais não impediu que o marido escutasse.


— Carinho! — Ele a abraçou e sussurrou em seu ouvido. — Não faça isso comigo, sabe o quanto é difícil ficar ao seu lado me controlando, você tem que colaborar comigo amor.


— Eu vou ter uma combustão e tudo por culpa sua Edward! — Foram às palavras dela antes de sair da biblioteca, deixando-o sozinho.


Isabella e Alice passaram o resto da tarde conversando, Alice por sua vez falou da apreensão que estava sentindo em relação à criança, que ainda se encontrava na Unidade de Terapia Intensiva, neonatal. E do descaso da Tanya durante a gravidez e o comportamento repugnante da Carmem com a criança.


— Você foi vê-la? — Isabella perguntou?


— Não resisti e fui sim, ela é muito pequenina, e ainda corre risco de vida.


— E a Tanya?


— Ela ainda está “viva”, bem que poderia ter morrido logo!


— Alice!


— Bella, ela é uma pessoa sem escrúpulos, egoísta, é por culpa dela que essa criança está entre a vida e a morte.


Alice ficou um tempo fitando o vazio, tomada pelas lembranças do seu passado.


A dor e angustia ainda estava presente, mesmo através das lembranças a dor era real demais, o que não passou despercebido a sua amiga.


— Alice... Sei que ainda dói, mas...


— Me pergunto se um dia essa dor ira passar, — ela fitou Isabella com os olhos marejados de lágrimas. — Eu tento tanto Bella, não me remeter aquele tempo, não reviver cada segundo, mas às vezes não sou forte o suficiente... Não fui forte o suficiente para manter meu bebê.


— Ei não diga isso, você se cuidou, você amava seu filho, mesmo estando longe de todos, passando por tudo sozinha, você não desistiu — Isabella abraçou sua amiga — Você amava a criança que crescia dentro de você e tenho certeza que seria uma mãe excepcional...


Alice chorou um bom tempo nos braços da amiga, era difícil, mas estava tentando superar essa perca, mas os acontecimentos dos últimos dias estavam acabando com suas forças. Ela que amava e queria seu filho o havia perdido, apesar de todos os cuidados que teve durante a gestação.


Não entrava em sua cabeça o fato de Tanya ter sido tão leviana com um inocente, e ela temia pelo futuro dessa menina caso ela sobrevivesse.


Conversaram sobre a possibilidade da menina, ser filha de um dos irmãos Cullen ou do Jasper, era difícil, doloroso até, constatar essa verdade, mas se realmente fosse comprovado à paternidade de um dos envolvidos, elas não poderiam de forma alguma permitir que essa criança ficasse a mercê das loucuras da Tanya. Embora a mesma não estivesse em bom estado de saúde, mas como se diz que vaso ruim não se quebra fácil... E a prova era que Tanya ainda continuava respirando.


— O que Edward diz sobre o assunto?


— Desde que saímos do Hospital ele não falou mais nada, está na espera, não entendi bem por que, mas ele não pôde fazer o exame de DNA ainda, sua tia teria que autorizar já que Tanya ainda está desacordada.


Segundo os médicos que prestaram socorro Tanya havia batido com a cabeça nos degraus durante a queda e de encontro com o chão, causando sangramento pela boca, nariz e olhos, desmaiando na hora.


Devido ao estado crítico que ela chegou ao hospital, foi necessário fazer uma cesariana de emergência na tentativa de salvar a criança, mas assim que acabou a cesariana Tanya havia entrado em coma.


— Carmen se negou a autorizar, disse que a menina é do Edward e ponto final. — concluiu Bella.


— Mas ele entrou na justiça?


— Sim o fez, e esta na espera da resposta que sairá ainda essa semana, segundo ele, como é um caso que envolve uma menor será julgado com urgência.


— Jasper me disse que iria fazer o exame também.


— O Emmett também vai fazer, Rose pediu.


— Só espero que saia logo essa autorização judicial. — Falou Alice.


O resto da tarde passou entre conversas e no início da noite quando Edward saiu da biblioteca, Bella tinha em mente sabotar o passei deles no intuito de ficarem na cama fazendo algo melhor, mas seus planos foram por água a baixo, pois não só eles como toda família Cullen iria jantar fora.


É mais uma noite Bella rolou na cama sentindo o fogo que percorria seu corpo, o que piorava com a presença tão máscula de seu marido ao seu lado. Não que ela reclamasse dos braços fortes que a envolvia, e o cheiro inebriante que emanava do corpo dele. Não ela não era louca de reclamar, mas com toda certeza ela se queimaria toda.


Como seria possível controlar todo esse fogo que a estava queimando, estando tão perto do estopim?



Fim flashback.



Isabella suspirou saindo de suas lembranças e tocou seu ventre, seus bebês estavam chutando.


— Meus amores, deixe a mamãe dormir um pouquinho. — Sussurrou acariciando-os. — O que está acontecendo, estão muito agitados, mamãe sabe que está apertado ai dentro, mas falta tão pouquinho agora.


Ela suspirou e tentou em vão encontra uma posição confortável, vendo que não conseguiria resolveu se levantar, uma olhada ao relógio viu que já passavam das oito horas, o melhor seria levantar-se e caminhar um pouco.


O barulho da ducha indicava que seu marido estava no banho, pobre Edward, uma semana que não dormia bem, sempre preocupado com ela, sempre velando suas noites em claro.


Uma idéia passou por sua cabeça, quem sabe Alice tinha razão, talvez se ela o tentasse da forma correta tivesse um bom resultado. E com isso em mente se levantou, seguindo para o banheiro, a porta entre aberta a presenteou com uma maravilhosa visão, Edward estava sob a ducha de olhos fechados, à água escorrendo pelo seu corpo escultural era de tirar o fôlego de qualquer mortal.


Com passos lentos Isabella foi se aproximando, queria apreciar de perto, cada detalhe daquele corpo que estava levando-a a loucura. Santo Deus! Como ele pode ser tão gostoso assim? Isso era injustiça com qualquer sanidade. Principalmente a sua...


Tanta gostosura, que peitoral, que abdome...


Edward virou-se debaixo da ducha e Isabella apreciou seus ombros lagos e sua bunda perfeita, não que fosse aquela bunda redonda, ela era na medida certa, e dava uma vontade enorme de mordê-la. Mais uma vez ele se virou e Bella pode contemplar a visão do paraíso, não que ele estivesse ereto, duro, mas seu pau era de dá água na boca.


E ela estava salivando.


Queria pegar seu membro, beijá-lo, lambe-lo, sugá-lo, queria senti-lo, quente, duro e pulsante, crescendo em sua boca enquanto ele estocasse freneticamente até explodir em sua garganta e quando isso acontecesse não desperdiçaria nenhuma gota sequer de sua essência.


Esses pensamentos estavam lhe levando a loucura.


E Isabella estava quente como o inferno, sentia as ondulações de eletricidade já tão conhecidas percorrendo seu corpo, e culminando em sua carente, mas totalmente encharcada boceta. Edward a levaria a loucura se não saciasse seu desejo de tê-lo dentro dela, agora.


Santo Deus! Uma única semana sem sexo e já estava subindo pelas paredes. Desde quando havia se tornado uma pervertida?


Se bem que, não poderia ser considerada uma pervertida por esta desejando seu próprio marido, poderia?


Que culpa tinha se não conseguia dominar seus desejos, e bem na verdade não queria dominá-los, queria sim, estar nos braços dele naquele momento, ser prensada conta a parede do Box, ao ser preenchida por ele.


Quem poderia condená-la por querer ir ao paraíso?


Qual mulher em sua sanidade mental perfeita iria negar a si mesma essa oportunidade, afinal ele não era qualquer Homem, era seu marido... Seu Homem!


— Bebê? — Chamo-a Edward quando percebeu sua esposa parada em frente ao Box, com um olhar que o queimava por inteiro. — Venha tomar banho comigo. — Ele sorriu e estirou a mão chamando-a e ela não pesou duas vezes.


As roupas foram descartadas rapidamente e ele gentilmente a puxou para debaixo da ducha. Bella se assustou ao sentir a água gelada que caia sobe o corpo dela, e olhou pra ele questionando-o.


— Só com banho frio para me manter calmo, perto de você. — Disse ele alisando seu rosto. — Te desejo demais carinho, acha que é fácil pra mim, deitar ao seu lado sem poder te ter?


Isabella espalmou sua mão no peito de Edward e se assustou com a temperatura que emanava dele, mesmo em baixo da água gelada, ele estava quente, como se estivesse febril. Olhou em seus olhos e viu desejo e luxuria que eles transmitiam, reconhecendo neles o reflexo dos dela.


— Eu te quero Edward.


— Eu sei amor, mas tenho medo de te machucar...


Isabella o beijou com posse, demonstrando todo desejo que estava sentindo, como resposta teve sua boca invadida pela língua de seu marido, ele retribuía da mesma forma, com fome e desejo.


Descendo sua mão até o membro já ereto dele, ela o acariciou, arrancando gemidos roucos, isso a incentivou a continuar. Ele estava no limite, ela só precisaria empurrá-lo um pouco. Continuou acariciando o pau dele, que pulsava em sua mão.


Ela chupou sua língua, e mordeu seu lábio inferior, desceu beijando e dando pequenos chupões em seu pescoço. Quando chegou ao seu peito deu atenção ao seu mamilo e o lambeu, sentindo-o enrijecer, mordeu levemente fazendo seu marido estremecer.


— Bella! — Ele tentou em vão pará-la.


— Eu preciso de você Edward, estou enlouquecendo!


— Não podemos...


Ela o encarou por longos segundo antes de pegar uma de suas mãos e levá-la a sua vagina. Ele suspirou e penetrou um de seus dedos.


— Céus, tão molhada e quente, está queimando! — Disse ele.


— Eu preciso de você amor.


Ele sentiu seus dedos sendo sugado por uma fornalha, sim, ela estava queimando viva, e à medida que ele se movia dentro dela ela rebolava em sua mão. Não poderia negar a sua esposa, o desejo que ele mesmo estava sentindo, queria possuí-la ali mesmo, dentro do Box, mas não poderia, teria que tomar cuidado para não força muito e machucar ela ou aos seus filhos.


— Vamos para cama, carinho.


— Não quero ir pra cama, quero você aqui, agora.


Sua voz era suave e rouca, o que o colocaria condenadamente duro, isso se ele já não o estivesse. Ela se virou empinando sua bunda pra ele.


— Quero sentir você me tomando, me prensando contra a parede. — Ela encostou-se a ele sentindo o membro duro pressionado sua bunda e rebolou.


— Bella! — Exclamou ele com a voz rouca. — Desse jeito não consigo me controlar.


— Não se controle meu amor, me tome!


— Eu quero fazer amor com você bebê. — As mãos dele deslizavam pelas laterais do corpo dela. — Quero sentir sua boceta me esmagando — Bella gemeu só em escutar sua voz rouca. — Quero que você rebole bastante no meu pau, mas para isso preciso estar seguro que esteja confortável pra você carinho.


— Aqui está confortável — Ela rebolou esfregando sua bunda no membro dele. — Não ver o quão quente estou Edward? Não percebe? Então me toque. — Ela levou novamente um das mãos dele ate sua gruta.


— Infernos! Desse jeito você me mata Bella. — O membro dele estava latejando, duro feito pedra. Seu corpo gritava por ela da mesma forma que o dela clamava pelo dele. — Se apóia na parede. — Ordenou ele.


Imediatamente ela o obedeceu.


— Se lhe incomodar, se sentir qualquer incomodo me avise.


— Aviso!


Ele afastou suas pernas e segurando seu membro pincelou em sua boceta, brincando com ela, torturando-a, fazendo-a gemer. Mas não resistiu muito tempo e em uma punhada dura a penetrou, fazendo ambos gemerem.


Iniciou com movimentos lentos, mas o desejo que queimava a ambos era demais e não permitia calmaria entre eles, por mais que tentassem se conter era inevitável. Então estocadas que começaram lentamente em questão de segundos estavam em ritmos acelerados.


Uma multidão de sensações invadia o corpo de Isabella, que tremia a cada deliciosa invasão do membro rígido de seu marido. Ela levou uma das mãos a seu clitóris e começou a movê-lo em movimentos circulares.


Edward aumentou os ritmos, empurrando freneticamente dentro e fora, sentindo seu membro ser esmagado pela vagina apertada de sua esposa. Não conseguiria descrever o prazer opressivo que estava sentindo naquele momento. Sentia-se perto, muito perto de chegar ao clímax.


— Rebola gostosa nesse pau, não era isso que desejava?


Bella apoiou as duas mãos na parede fria do box, curvando seu corpo, sentindo cada punhalada dele, era delicioso, nada se compararia ao prazer que estava sentindo no momento, ela o sentia fundo, tão fundo quanto ele podia, mas desejava mais, muito mais, nunca seria o suficiente, então rebolou e empurrou seus quadris de encontro a ele, dançando de acordo com suas punhaladas.


— Carinho, que boceta gostosa!


— OH Deus! Eu... Vouuuuuuuu!


Ela gritou já sentindo perpassar em seu corpo a agonia maravilhosa do seu orgasmo que cresceu violentamente, fazendo-a gritar por ele, no momento que a levou a alçar vôo.


— Edward!


— Sim, carinho goza! Cobre meu pau com seu gozo.


As mãos dele seguraram-na pelos quadris com firmeza enquanto continuava estocando freneticamente dentro da quente e apertada vagina de sua esposa. Seu corpo inteiro convulsionava, até que explodiu.


— Bella! — Ele gritou.


Os corpos de ambos estavam trêmulos, as respirações fora de compasso. Lutando para manter o equilíbrio ele saiu lentamente de dentro dela, sustentando-a em seus braços, ela estava mole, com os olhos fechados, mas com um sorriso enorme nos lábios.


— Sente-se bem, bebê? — Perguntou ele apreensivo e já se condenando mentalmente por ter sucumbido ao desejo.


Isabella movimentou a cabeça depois de voar tão alto, de alcançar o paraíso, era incapaz de formular uma resposta coerente, era impossível encontrar um filete de voz descente. Ela ainda sentia as sensações que havia lhe invadido, uma maravilhosa sensação que ela poderia suportar, sempre!


Edward a sustentou em seu peito e beijou o topo de sua cabeça, sentindo os batimentos descompassados dos corações de ambos. Cuidadosamente banhou sua esposa e prendendo uma Isabela totalmente sonolenta em seus braços ele caminhou até a cama onde a enxugou e carinhosamente a vestiu.


— Eu te amo. — Ela murmurou, quando ele se deitou junto dela puxando-a para seus braços.


— Eu também te amo, carinho.


Com o corpo cansado, o desejo saciado, o sono que havia lhe abandonado durante uma semana deixando-a exaustiva, lhe tomou. E aconchegada nos braços fortes e protetores de seu marido ela se permitiu relaxar.


E então ela dormiu.


Um sono tranqüilo, sem sonhos ou perturbações, simplesmente dormiu.



Isabella abriu os olhos lentamente e por um momento não lembrou onde estava, piscou os olhos varias vezes, até que a consciência ia lhe voltando, se espreguiçou. Estava sozinha na cama, olhou ao relógio e se espantou com o adiantado da hora, já eram 18 horas? Teria dormido o dia todo?


Sorriu diante das lembranças, tinha conseguido, tinha sido travessa o suficiente para empurra Edward ao limite, o levando a desistir da loucura de fica sem tocá-la, onde já se viu? Custava ele entender que era justamente isso que ela precisava.


— Que sorriso lindo.


Disse ele entrando, com uma bandeja enorme nas mãos. Vestido apenas com uma calça de moletom cinza. O que o deixava tentadoramente sexy.


— Estou de volta. — Disse ele sorrindo. — Sentiu minha falta?


— Muita!


— Fico feliz em saber.


Ele depositou a bandeja em cima da cama e a beijou levemente.


— Como se sente? — Apesar de estar sorrindo, notava-se preocupação na voz dele.


— Melhor impossível, meu amor. — Disse ela sorrindo, — Você sempre é cuidadoso, nem lembro como vim parar aqui na cama.


— Você praticamente desmaiou na ducha. — Ele alisou seu rosto. — Fiquei preocupado.


— Não deveria. — Ela pegou um iogurte que estava na bandeja e começou a tomá-lo. — estou bem, juro.


— Não faz mais isso. Não me tente desse jeito.


— Foi tão bom tentá-lo. — Ela disse sorrindo e alisando as pernas dele. — Sabe estou com vontade de tentá-lo agora. — Disse ela passando os dedos pelo peitoral descoberto.


— Ei, — ele pegou a mão dela e beijou, mas manteve afastada de seu peito. — Você tem que comer, passou o dia dormindo, descansou, mas não se alimentou.


— Mas depois posse lhe tentar? — perguntou ela com um sorriso travesso nos lábios. — Ainda não matei minha vontade de você.


Ele gargalhou espontaneamente da forma deliciosa que só ele sabe fazer, enchendo o quarto do som gostoso, antes de vir pra cima dela na cama, pegando-a desprevenida diante da atitude dele.


— E você acha que já matei minha vontade de estar dentro de você? Nunca vou me saciar de você carinho, sempre vou querer mais e mais.


— Isso me deixa muito feliz!


E ele a beijou, não um beijo casto e calmo, foi um beijo quente com desejo e fome, cheio de promessas, só se afastaram quando ambos estavam sem fôlego.


— Agora coma, eu quero meus filhos fortes.


— Há eles são fortes, eu que sinto os chutes deles e posso lhe garantir isso.


E como confirmação ao que Isabella dizia, Edward sentiu o chute em sua barriga que estava colada ao ventre dela.


— Ei, meus amores, devem estar com fome não é? Já que a mamãe dormiu a dia todo. Mas não se preocupem papai já providenciou uma bandeja enorme com comidas deliciosas para vocês. — Ele beijou o ventre dela — Amo vocês!


Bella sorriu e agarrou a bandeja, onde tinha vários tipos de comida. Leite, suco, bolo, torradas, geleias, queijo e vários tipos de frutas.


— Quem preparou essa bandeja?


Ela continuou comendo esperando a resposta dele, que a olhou ofendido.


— Desse jeito você me ofende, como quem preparou? Até parece que não sou capaz de organizar uma simples bandeja.


— Não é isso amor, só que...


— Tudo bem, eu assumo, mamãe me ajudou, mais só um pouco, o resto eu fiz tudo.


— Obrigada, amor, está tudo uma delicia.


Uma batida na porta chamou a atenção deles.


— Posso entrar? — Era Esme.


— Claro mamãe, entre.


— Oi Isabella, dormiu bem? — Perguntou ao se aproximar da cama.


— Dormi sim. — Ela continuou comendo.


— Desculpe eu vim até aqui para atrapalhar. — Ela disse sorrindo.


— Esme, você não atrapalha nunca.


— O que foi mãe? — Edward perguntou depois de estudar o semblante de sua genitora.


— Seu pai ligou... Ele... Ele pediu para avisar a vocês...


Ela se calou apreensiva e olhou a Isabella.


— Algum problema Esme?


— Bem, Carlisle pediu que avisasse a todos que a menina, teve uma piora.


— A neném... — Isabella iniciou a frase, mas parou e olhou ao seu marido. — Você não acha que deveria ir conhecê-la Edward.


— Eu não me sinto, preparado.


— Eu já avisei ao Emmett e a Jasper. — Ela suspirou. — Seu pai e eu estamos temerosos por ela filho, ela está muito fraca, o quadro dela não é bom.


— Eu sinto tanto Esme. — Disse Isabella.


— Eu sei Isabella, você tem sentimentos maternos, — Ela sorriu. — Meus netos terão uma ótima mãe. — Ela sorriu ao filho antes de sair.


Edward ficou calado enquanto Bella terminava de comer, cada um perdidos em seus próprios pensamentos.


Isabella sabia que não poderia interferir nas decisões tomadas por Edward, não seria fácil para ela, e isso ela tinha plena consciência, se a menina fosse filha dele, seria doloroso, seria uma lembrança viva de tudo que aconteceu iria sofrer muito. Isso era seu lado racional que lhe alertava.


Mas seu lado emocional lembrava-lhe. Era um ser inocente, que merecia crescer em um ambiente saudável cheio de amor.


A menina era filha da mulher que havia feito de tudo para separá-la de Edward, uma mulher frustrada por não ter sua obsessão correspondida, que chegou ao ponto de tentar matá-la, uma insana.


Mas que culpa esse bebê teria? Por que negá-la o convívio com pessoas capazes de amá-la verdadeiramente.


Isabella sabia que não poderia transferir quaisquer sentimentos de desprezo e pena - os únicos sentimentos que Tanya despertava nela - para essa criança, ainda mais com a possibilidade de ser filha de Edward.


Ela seria capaz de amar a essa criança da mesma forma que amava a Edward? Ou melhor, seria ela capaz de amar essa criança como já ama seus filhos?


Sim, ela seria capaz de amar uma inocente, e protegê-la.


Muitos poderiam julgá-la, ou até mesmo condená-la, mas sua decisão, já estava tomada.


Edward sabia o que deveria ser feito, e o bem da verdade já estava tomando as providencias necessárias. Já havia entrado com a ação judicial para conseguir a autorização e fazer o exame, e por sorte havia ido parar nas mãos de um velho conhecido, o que facilitou as coisas, já havia conversado com ele enquanto Bella dormia e na manha seguinte, não só ele como os outros estavam autorizados a fazer o exame de DNA.


Mas agora estava apreensivo e se não desse tempo? Se a neném estava tão mal assim, não seria melhor antecipar o exame?


Não se perdoaria se descobrisse que era sua filha, levaria essa culpa consigo até seus últimos dias. Jamais se perdoaria por ter engravidado Tanya e uma vida inocente, estivesse pagando pelos erros dele.


Sim, ele se culpava, mas ao mesmo tempo questionava a Deus. Como, ele poderia ter protegido essa criança? Por que nunca lhe passou pela cabeça fazer esse exame antes? Talvez se tivesse pensado, essa criança estive bem.


— Ei baby? — Isabella toco-lhe na testa onde estava franzida, em sinal de preocupação. — O que está lhe preocupando?


— Eu...


Ele passou os dedos entres os fios de cabelos totalmente desorganizados, demonstrando o quanto estava frustrado, levantou da cama e começou a caminhar de um lado para o outro.


— Eu me sinto culpado por essa menina estar mal.


— Ei? Você não tem culpa amor.


Isabella se levantou e foi até ele, ficou em sua frente, sua estatura média não permitia ficarem na mesma altura, mas ela ficou na ponta dos pés e o olhou fixamente.


— Você não tem culpa da Tanya ser uma louca de pedra, se essa criança está entre a vida e a morte a culpa e dela.


— Eu sei, — ele suspirou — Mas eu poderia ter...


— Ter o que? — Perguntou Isabella com os olhos tristes. — Ter ficado com ela?


— Não amor! — Ele a pegou pela cintura, puxando-a de encontro ao seu corpo. Ou pelo menos o que poderia ficar próximo, já que o ventre volumoso dela os impedia de ficar colados.


— Essa seria a única forma de você ter protegido essa criança. — Ela murmurou de encontro ao peito dele.


— Eu jamais lhe deixaria bebê, por mulher nenhuma. — Ele a afastou encarando-a. — Você e nossos filhos é o que tenho de mais precioso em minha vida, sem vocês eu não sou nada.


— Essa menina pode ser sua filha. — Ela disse encarando-o.


— Eu não sinto como se fosse. — ele acariciou seu ventre. — Eu sinto uma ligação inexplicável com nossos filhos, sinto uma ligação com você. — Ele a olhou. — Quando falo de nossos bebês, meu coração se enche de alegria, sinto uma emoção sem tamanho. Estou ansioso para que eles cheguem, não vejo à hora de pega-los em meus braços, ver seus rostinhos, seus corpinhos pequenos. — Ele ia falando e as lagrimas que marejavam seus olhos iam rolando. — Eu me sinto ligado a eles, você entende?


— Amor, — Ela também estava emocionada. — Lógico que entendo, mas você sempre esteve por perto, sentindo-os, passando noites em claro, alisando minha barriga. — Ela sorriu. — Conversando com eles.


— Eu os amo, e por eles daria minha vida.


— Eu sei, Edward. — Ela respirou fundo. — Você não conviveu com a Tanya durante a gravidez, não se criou um laço entre você e a menina. — Ela o encarou, sabia que à hora seria essa, ou não teria mais coragem, afinal já havia se prometido que não se meteria em assuntos que não lhe dizia respeito. — Por que não vai até o hospital conhecê-la?


— Bella, eu não sinto que ela seja minha.


— Mas pode ser. — Ela tocou em seu rosto. — Pode ser a única oportunidade de você... Vê-la com vida.


Isabella mais uma vez estava com a razão Edward pensou, se realmente fosse sua filha, ele deveria ao menos conhecê-la. Mas sabia que não teria forças para ir sozinho, sabia que não poderia pedir isso a sua esposa, mas só ao lado dela se sentia forte o suficiente para ir ate aquela UTI.


— Bella... Eu sei que não tenho direito de lhe pedir isso, mas...


— Amor, fale.


— Você iria comigo?


— Conhecer a menina?


— Sim, eu sei que não devo lhe fazer esse pedido, mas...


— Eu vou!


Mesmo tendo feito o convite, e sabendo que Bella não lhe deixaria sozinho nesse momento, a resposta dela o pegou de surpresa.


— Você vai?


— Estarei do seu lado Edward.


— Obrigado, amor. — Ele abraçou-a fortemente. — Muito obrigado.



****



Voltar ao hospital não era fácil, mas Isabella sabia que teria que ser forte, afinal ela mesma já tinha tomado sua decisão, então respirou fundo quando desceu do volvo e aceitou de bom agrado os braços de seu marido ao redor de seus ombros.


Caminharam em silencio, até a recepção, onde Edward se identificou. Antes de sair de casa ele havia ligado para Carlisle avisando que estaria indo conhecer a menina, e o mesmo providenciou para que ele tivesse permissão de entra na UTI.


Mas o que surpreendeu aos dois foi à presença de todos.


Jasper estava abraçado a Alice em uma das poltronas, Emmett e Rose estavam igualmente em outra poltrona no canto da sala e ambos os casais demonstravam o quanto estavam apreensivos.


Depois dos comprimentos de praxe, sentaram-se também a espera de Carlisle, pois o mesmo havia pedido que os aguardasse.


— Papai está terminando de atender sua ultima paciente. — Disse Emmett. — Ele disse que aguardássemos por ele.


— Vocês já foram conhecer a meninas? — Perguntou Isabella.


— Ainda não. — respondeu Rose.


O tempo parecia ter parado, até que a secretária de Carlisle aparecer e lhes avisou que o pai estava os aguardando.


— Boa Noite!


Cumprimentou ele assim que os três casais entraram em sua sala, e indicou o jogo de poltronas que ficavam em um dos cantos do consultório para que os mesmo sentassem.


— Não vou fazer rodeios, até por que não temos tempo pra isso. — Disse ele suspirando. — Hoje a menina foi submetida a uma serie de exames, ela não esta evoluindo como o esperado, apesar de todo esforços da equipe medica.


— O que ela tem? — Perguntou Alice.


— Ela nasceu com problemas cardíacos. — O choque era visível nos semblantes de todos, mas Carlisle continuou explicando. — A má formação cardíaca em recém-nascidos são chamadas de cardiopatias congênitas, que é toda alteração na estrutura ou na função do sistema cardiovascular.


— E por que ela nasceu assim? — Perguntou Alice. — Tem uma causa específica papai?


— Muitas vezes não tem causa, filha. Mas pode estar relacionada à rubéola materna, ao alcoolismo, uso de algum tipo de droga no período da gestação, ou de algumas síndromes genéticas com certas anormalidades nos sistemas cardiovasculares.


— A vadia da Tanya, vivia enchendo a cara, não duvido que tenha se drogado também. — Disse Alice.


— Ela vai sobreviver Carlisle? — Perguntou Isabella.


— Vamos lutar para isso. Hoje já foram feitos vários exames, ela foi examinada por uma especialista amiga minha, o problema e que ela esta muito abaixo do peso, ela nasceu com 800 gramas.


— Ela pode não resistir. — Disse Rose em um fio de voz.


— Isso mesmo, ela pode não aguentar. No momento ela esta lutando para sobreviver, se conseguirmos mantê-la viva até ela ganhar peso suficiente, dentro de um mês ela poderá ser submetida a uma cirurgia.


O silencio tomou conta do lugar quando Carlisle terminou de explicar a situação real da menina, que poderia ser sua neta.


— Ela poderá fazer o exame de DNA? — Perguntou Edward. — Não está frágil?


— Poderá sim, na verdade, o sangue já foi coletado do cordão umbilical quando e menina nasceu. — Ele olhou fixamente cada rosto ali presente. — Eu pedi que fosse coletado. — Ele suspirou. — A Carmem não está colaborando muito, hoje mesmo para fazer os exames passei por cima dela.


— Como assim? — Perguntou Jasper.


— Ela disse que não vai lutar pela vida da neta se a filha está morrendo, e disse que se a criança escapar vai dá-la para adoção.


— Papai não tem como intervir? — Perguntou Alice.


— O hospital está fazendo tudo que pode, e vai continuar fazendo. Mas ela precisará de cuidados, que não cabe ao hospital fornecer, enquanto ela estiver aqui faremos tudo que estiver ao nosso alcance, mas quando ela receber alta? O que será dela?


— O pai biológico pode entra na justiça requerendo a guarda da criança. — Disse Edward.


— Isso mesmo. — Suspirou Carlisle. — Preciso que vocês façam o DNA, não posso permitir que uma Cullen, seja dada a adoção. — Ele deu a volta e sentou em sua cadeira. — Nosso laboratório já providenciou tudo só estão esperando por vocês.


— E se nenhum de nos for o pai? — Perguntou Jasper.


— Já pensei nessa possibilidade, e quero saber os nomes dos outros para entra em contato. Não podemos deixar essa criança nas mãos da Carmen, ela já demonstrou não se importar com ela, não é possível que o pai da criança não tome um providencia.


— Quem procuramos no laboratório? — perguntou Emmett.


— Digam que foram fazer o DNA, já tem uma técnica à espera de vocês.


Os três se levantaram, e saíram da sala, deixando suas esposas na companhia de Carlisle.


— Sinto muito por tudo isso. — Disse Carlisle olhando a sua filha que estava encolhida com o olhar perdido no vazio. — Alice?


— Sim papai?


— Tudo bem?


— Sim, claro.


— Eu não queria ver vocês passando por isso, sei que não é fácil.


— A criança não tem culpa. — Disse Rose.



*****



Meia hora depois já haviam coletado o material para o exame.


— Quando sairá o resultado? — Quis saber Emmett.


— Em vinte e quatro horas. — respondeu a técnica responsável.


— Então amanha há essa hora já teremos o resultado em nossas mãos? — Perguntou Jasper.


— Sim, amanhã neste mesmo horário, já estará disponível.


— Ok, obrigado, pelas informações. — Agradeceu Edward.


Caminharam de volta para o consultório do Carlisle onde encontram suas esposas, ainda conversando com seu pai.


— Amanha saberemos o resultado. — Disse Emmett logo que se sentou junto de Rose.


— Seu pai já entrou em contato com o Felix e Demetri Volturi. — Disse Isabella. — Por sorte eles estavam aqui, e já estão vindo fazer o DNA.


— Quanto mais rápido for resolvido, melhor. — Edward alisou a mão dela. — Obrigado por ter vindo.


— Por nada amor.


— Vocês querem conhecer a menina? — perguntou Carlisle.


— Sim. — Responderam.



O primeiro a entra foi Emmett acompanhado de sua esposa, Rose estava muito abalada, ela tinha conhecimento do perigo que aquela pequena estava correndo, como pediatra, já havia acompanhado de perto casos semelhantes e por mais que tentasse disfarçar, ela temia que a criança não resistisse.


Rose ainda chorava, quando saiu da UTI.



Jasper e Alice demoraram, e quando saíram Alice se desmanchava em choro, ela estava inconformada, como um ser tão minúsculo, indefeso, poderia ter forças para sobreviver. E tudo por culpa da mãe irresponsável. Aos demais ali presentes, que não tinham conhecimento do passado de Alice, não entendiam o motivo de tanta dor, que era refletido em seus olhos, mas suas amigas e seu marido sabiam que nesse momento ela se lembrava de seu pequeno.


Isabella segurou nas mãos do marido e respirou fundo, era chegado o momento. Esse seria o primeiro contato com a menina, e se fosse comprovado sua paternidade, seria o primeiro de muitos.


Edward apertou a mão dela e entraram por um corredor branco, e logo encontram uma porta com uma placa indicando Unidades de Cuidados Intensivos Neonatal.


Uma enfermeira os aguardava na ante-sala, onde foram orientados e após o procedimento padrão foram levados a UTI, havia outras enfermeiras, uma estava com um bebê nos braços acalentando, outra conversava com uma criança através dos vidros da incubadora.


O choro era o som que predominava no local.


Edward esquadrilhou o local e sentiu seu coração aperta dentro do peito, olhou a sua esposa, que estava firme ao seu lado, e lhe sorriu gentilmente.


Isabella estava entrando no sétimos mês e ele havia lido que por ser uma gravidez de trigêmeos, poderiam nascer antes da hora. E só de imaginar que seus filhos poderiam passar por esse sofrimento, lhe doía o coração.


— Qual desses bebês é... a menina? — Perguntou Isabela, olhando em volta.


Havia diversos aparelhos espalhados pelo ambiente. Alguns bebês dormindo, outros acordados, mas calados, mas alguns choravam. Isabella olhou as crianças buscando traços de seu marido em alguma delas.


Edward olhava atentamente cada criança procurando por algum vestígio, que fosse possível identificar.


— A menina é aquela ali. — A enfermeira apontou uma incubadora no canto da grande sala.


Isabella caminhou lentamente junto com seu marido acompanhando a enfermeira.


— É a menor de todas. — Constatou Edward olhando-a atentamente.


Ela estava chorando, mas seu choro era baixo, fraco, ela estava com uma borracha em seu nariz e havia fios em seu pequeno corpo.


— O que é isso no rosto e corpo dela. — Perguntou Isabella.


— Ela só respira com ajuda dos aparelhos e esses fios no corpo é por conta do coração, estamos monitorando os batimentos.


Edward se aproximou mais um pouco, observou seu corpo pequeno com fios conectados em seu peito que subia e descia lentamente, ela respirava com dificuldade. Observando-a era possível notar os fios claros de sua cabecinha, seu rosto enrugado, suas mãozinhas minúsculas, sua pele era avermelhada muito fina, deixando visíveis os vasos sanguíneos mais grossos.


Os olhos dele lacrimejaram um ser tão pequeno já sofrendo. Sentiu as mãos de sua esposa em seu braço, dando-lhe conforto, olho-a e percebeu o quanto ela estava abalada, uma de suas mãos tocava seu ventre e mais uma vez Edward sentiu a conexão que tinha com seus filhos.


Toda vez que pensava neles seu coração enchia-se de alegria, não via a hora de conhecê-los, de senti-los em seus braços, de poder brincar com eles, acalentá-los de tê-los por perto.


— Ela é tão pequenininha Edward.


Ele voltou sua atenção para a incubadora a sua frente.


— Ela sente dor? — Perguntou a enfermeira. — É por isso que está chorando?


— Ela ainda não se adaptou a nova vida — A enfermeira colocou as mãos por uma pequena abertura que tinha ao lado da incubadora e acariciou a neném que imediatamente se acalmou. — Ela não está tendo contato com a mãe, ou qualquer outro membro de sua família, os únicos que vieram vê-la foram vocês.


— Ela ficou calminha. — Disse Isabella.


— Sim, ela se acalma quando conversamos com ela, quando a pegamos no colo - Não é bebezinha linda - é extremamente importante para seu crescimento e desenvolvimento esse contato. Quer tocá-la? — Perguntou a enfermeira a Edward.


— Eu... Eu não sei como.


— Venha até aqui, — Ela se afastou dando-lhe passagem. — Coloque sua mãos onde estavam as minhas.


E assim ele fez.


Com muito medo de machucar a pequena, ele tocou com a ponta de seus dedos em seu bracinho, sentindo a penugem especial que cobria sua pele, deslizando até tocar sua minúscula mão.


— Tão pequenininha. — Disse ele em um sussurro.


Olhando para a pequena que estava com uma semana de vida, lutando para sobrevier, Edward levou um susto quando a menina com sua mãozinha minúscula agarrou em seu dedo, prendendo-o.




Isabella observava tudo atentamente, com os olhos marejados sorriu ao ver a bebê agarrando o dedo de seu marido. Era uma visão linda. Ficou Imaginando como seria Edward junto com os seus trigêmeos.


Mas já estava ficando com um pouco de dores nas costas devido ao peso de sua barriga. Então resolveu esperar por seu marido lá fora junto com os outros.


— Tudo bem Bella? — Perguntou Alice ao se aproximar dela.


— Ela... Pegou... Ela agarrou o dedo dele.


— O que vocês estão fazendo aqui? — perguntou uma voz fria e rude.


Isabella e Alice se viraram para encara Carmen. A mulher fulminava a todos com o olhar, mas quando se deparou com os de Isabella era possível ver a ira que ela a destinava.


— O que essa mulher está fazendo aqui? — Ela avançou em direção a Isabella, prontamente Jasper e Emmett se aproximaram. — Veio concluir o serviço? Veio terminar de matar minha filha?


Passando o choque inicial, Isabella encarou a mulher transtornada a sua frente.


— Sua filha que tentou me matar.


— Você é uma vagabunda mentirosa, mais saiba que se minha filha morre você vai me pagar.


Isabella deu um passou a frente, mas Alice cautelosamente a segurou.


— Não preciso dizer quem é a vadia aqui. — Disse Isabella sustentando o olhar. — Vejo que a Tanya teve uma excelente professora.


— Sua...


— Vadia? Você sabe muito bem quem é a vadia.


Edward estava voltando quando percebeu a confusão e com passos lagos se postou junto a sua esposa.


— Algum problema Isabela?


— Nenhum Edward.


— O que você estava fazendo lá dentro? – Perguntou Carmen apontando para a UTI. E com um sorriso falso nos lábios olhou a Isabella. — Veio conhecer sua filha Edward?


— Amanha saberemos de quem ela é filha — Disse Isabella. — Afinal com a filha vagabunda que você tem, só com o teste de DNA para descobrir o pai dessa criança.



****



Apesar do dia exaustivo e dos turbilhões de sentimentos que polvilhava a mente de Isabella, espantosamente ela conseguiu dormir.


O dia seguinte amanheceu nublado, mas Isabella se forçou a sair da cama e manter sua rotina diária. Tomou café na cama, acompanhada de seu marido, depois caminhou por entre os jardins da mansão respirando o ar puro.


Edward por sua vez seguiu seus compromissos agendados, se reuniu com dois a três clientes na biblioteca, juntamente com Emmett. Na hora do almoço se juntaram aos demais.


Por volta das 18 horas Carlisle chegou do Hospital, trazendo com ele os envelopes que continham o resultado do exame, todos já estavam na sala aguardando-o. Ele entregou aos seus respectivos donos e se sentou junto a sua esposa, esperando ansioso como os demais.


De repente a sala ficou silenciosa. Era possível ouvir os batimentos cardíacos de cada um.


Emmett abriu o envelope e depois de ler seu conteúdo por varias vezes se permitiu respirar e entregou o mesmo a sua esposa.


— Negativo. — Murmurou ela.


Jasper sentando junto a sua esposa respirou fundo e olhando a Alice por longos minutos antes de abrir o envelope que de repente pesava varias toneladas em sua mão. Repetiu o gesto do Emmett leu e releu e por fim entregou a sua esposa.


Alice buscou por ar antes de ler para os demais.


— Negativo.


Todos se voltaram para Isabella e Edward. Seus olhares estavam conectados, ambos apreensivos.


— Respira amor. — disse Isabella a seu marido. — Independente do resultado eu estarei ao seu lado.


— Eu te amo, Bella.


— Assim como eu te amo.


O momento havia chegado, estavam tão perto, era só abrir o envelope e saberiam como seria da li em diante. Os sentimentos seriam os mesmos, o amor entre eles não se abalaria, independente do resultado.


Edward abriu o envelope e leu seu conteúdo, respirando com dificuldade ele releu. Tantas vezes se culpou por tudo que estavam passando. Por todo sofrimento que estava infringindo a sua esposa, por seus atos impensados do passado.


Olhou a sua esposa ao seu lado, que sempre ficou do seu lado independente de todo mal que isso poderia lhe causar. Edward sabia que ela era capaz sim, de amar essa menina como se fosse sua independente da dor que isso poderia lhe causar.


Respirando fundo ele puxou Isabella para seus braços, e lhe entregou o resultado. Ele buscou por alguma resposta em seu semblante antes de ler o conteúdo do envelope.


— Deus! Edward você...


— Isso mesmo carinho, você esteve certa em varias coisas. — ele tocou beijou seus cabelos — Mas nesse requisito eu que acertei.


— Por Deus, Edward fale logo esse resultado. — Exasperou Alice.


— É uma linda menina Alice, mas não é uma Cullen.


O silencio mais uma vez, tomou conta do ambiente.


Por mais estranho que pudesse parecer, todos se sentiam aliviados, mas profundamente angustiados. Olhando em cada semblante era possível descrever os sentimentos conflituosos que cada um estava sentindo.


O que seria dessa criança?


A vida de um anjo estava a partir desse momento nas mãos de outras pessoas.


“Passamos toda a vida nos preocupando com o futuro. Fazendo planos para o futuro. Tentando prever o futuro. Como se desvendá-lo fosse aliviar o impacto. Mas o futuro está sempre mudando. O futuro é o lar dos nossos medos mais profundos e das nossas maiores esperanças. Mas uma coisa é certa: quando ele finalmente se revela, o futuro nunca é como imaginamos”


(Grey’s Anatomy – Here’s to the Future)













Continua...










4 comentários:

Val RIBEIRO disse...

com travessuras sempre conseguimos o que queremos.....o anjinho não é uma CULLEN

Unknown disse...

Nossa eu tinha quase certeza que ia ser do Jasper, pra Alice ele terem uma filhinha.
Triste :(
Meu coração até acelerou para saber o resultado. rsrs

Unknown disse...

Coitada da criança...

Bells disse...

Uffa! Aliviada por eles...e triste pela criança

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