FANFIC - O CARA DE JERSEY - EPÍLOGO

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o Epílogo de "O Cara de Jersey". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.


Autora : Nana Medeiros
Contato : https://www.facebook.com/unica.nanamedeiros?fref=ts
Categorias: Saga Crepúsculo
Classificação: +18
Gêneros: Romance
Avisos: Sexo





Epílogo




No charmoso e boêmio bairro de NY, o Greenwichi Village, se localizava a deliciosa e harmoniosa confeitaria Marie Cake’s… com paredes pintadas de azul celeste e delicados desenhos de flores silvestres em alguns cantos das paredes que também estavam cheia de fotos de doces e bolos.

Mesas de madeira branca no estilo provençal estavam espalhadas pelo salão da confeitaria, sobre as mesas haviam pequenos jarrinhos de vidro com um delicado raminho de cherry blossom*…era primavera, a estação da perfumada e pequena flor que ornamentava a mesa onde se encontrava três mulheres que conversavam animadamente.

– Eu não acredito que consegui fugir de Anthony… - Isabella bufou, dando um gole no chá de frutas críticas.

– Eu quem diga…fugir de Marc, e ainda de Mike…nossa! Não é uma tarefa fácil. – Jessye completou, e olhou seu relógio de pulso. – Já são quase quatro horas, por onde anda Rose

– Ela já deve estar chegando… - Shanti disse dando de ombros.

– Quero que provem este cupcakes…é receita nova! – Marie chega a mesa, segurando uma bandeja cheia de bolinhos decorados e muito coloridos, ela sorria.

– Oh! É claro Marie…- Isabella pega o bolinho da bandeja e loo em seguida Shanti e Jess também se servem, Marie logo as deixa e volta a atender outros clientes.

– Isto está uma delícia! – Isabella se delicia mordendo o cupcakes de cor verde. – O que será?

– De Marte, talvez! – Shanti brinca.

– Shanti! – Isabella ralha com ela, mas logo as três se rendem a piada de Shanti e caem na risada.

– O que é tão engraçado? – Rosalie pergunta de pé, encarando as meninas.

– Que bom que você chegou, Isabella esta comendo todos os doces oferecidos por Marie, não é atoa que está com o traseiro deste tamanho! – Shanti revira os olhos.

Isabella e Jess se entre olham e sorriem cúmplices, na verdade elas riem da maneira que Shanti diz. Isto faz lembrar Isabella quando era obcecada pelo peso, e vivia tomando moderadores de apetite mesmo sendo uma palito de pé. Coisas que a indústria cinematografica e fotográfica exigem…magreza excessiva!

– Então, como foi la no médico? – Isabella pergunta a cunhada, logo Rose senta-se e estica as pernas choramingando.

– Esta tudo bem com o bebê, mas a gravidez está acabando comigo…acredita que engordei quase três quilos este mês! – Não foi uma pergunta, foi mais uma reclamação de Rose com as amigas. Sim, amigas…as quatro haviam tornado-se amigas confidentes.

– Nenhuma gravidez é como a outra! – Jess resmunga.

– Tem razão, Jess. – Diz Rose, fazendo sinal para Marie, e volta a tenção as meninas. – E então…o que vamos fazer depois do lanche, que tal um cinema?

– Eu não sei… - Isabella esta confusa, ela pensa em seu marido em casa…em Yanni, que mesmo aos sete anos de idade ainda é tão dependente da mãe.

– Vocês deviam aproveitar…não é sempre que seus maridos aceitam ficar com as crianças para vocês terem uma tarde de garotas! – Diz Shanti bebericando um café.

Ela tinha razão… Havia passado-se mais sete anos. Isabella e Anthony estavam mais unidos do que nunca, e sua filha Yanni era uma mocinha de sete anos de idade, com lindos e longos cabelos encaracolados e castanhos como os de Isabella…e olhos tão verdes quanto os dela.

O pequeno Daniel, nem tão pequeno assim…era um lindo e dotado menino. Possuía uma inteligência que espantava os pais e os tios em volta a todo o tempo. Com apenas seis anos de idade ele tocava vilão celo, piano e flauta…sua notas eram sempre altas e suas aulas de línguas-estrangeiras, sempre impecáveis… o menino já dominava o Frances e o Portugues de Portugal com uma pronúncia impecavél; Era um pequeno almofadinha de seis anos de idade… com cabelos loiros e olhos tão azuis como o do pai, e alto o bastante para sua pouca idade, estudava em um colégio tradicional de Manhattan e tinha motorista particular para o levar em todos os seus afazeres…enquanto Mike continuava entrando e saindo de um trabalho que o obrigava a quase sempre viajar… Jessye continuava a trabalhar na revista, mas apenas meio período, ela controlava sua vida como profissional e não a deixava afetar suas obrigações como mãe… e quando Daniel saia de sua última aula as cinco da tarde, Jessye já estava chegando em casa para esperar o filho com abraços calorosos.

Rosalie e Emmett estavam no quarto filho…de sua primeira gravides vieram os gêmeos encapetados, Kelan e Josh, agora com cinco anos e meio. Que viviam aprontando pela fazenda, e eram o xódo do tio Anthony.

Logo em seguida vinha a tímida Anete – ou Ane como gostava de ser chamada –, uma menina linda com longos cabelos castanhos-claros e olhos grandes e azuis que brilhavam sempre que Isabella entrava em casa segurando um ramo de flores ou uma cesta de frutas…ela adorava fazer isso com a tia, mas quase sempre dormia tanto que quando Isabella estava de volta ela ainda estava acordando.

Rosalie nunca entendeu como aquela menina não parecia nada com ela, já que ela sempre fora agitada e inquieta, assim como os gêmeos. Mas Anete era mais para a nova personalidade de Isabella, calma, serena e muito mãe. Anete e Yanni eram muito amigas…e dividiam o quarto como irmã, mesmo sem necessidade…já que a casa da fazenda era na verdade uma enore mansão. Mas quando a menina nasceu, Yanni com apenas três aninhos de idade vivia atras da menina…até que conseguiu traze-la para seu quarto e a trata-la como a irmã caçula que sempre quis ter, mas nunca pediu a mãe. Ela não entendia porque seus pais nunca mais tiveram mais filhos.Ela não sabia que ela era um milagre, um presente de Deus, como significava seu nome.

Rose esta grávida, mais uma vez…para alegria de Emmett e desespero de Rosálie… que temia o ânimo do marido e seus pedidos de terem no mínimo cinco filhos…já estavam no quarto e ela esperava convencer o marido de pararem ali. Mas Emmett era uma força da natureza e sorria a cada alegria e conquista de seus pequenos…sorria feliz, irradiando tanto amor que isso acabava amolecendo o coração de Rosalie.

Shanti estava com uma carreira sólida, era uma atriz que com menos de trinta anos já havia feito mais que muitas atrizes… mas quanto a sua vida amorosa, ela não gostava muito de falar.

Dizia não querer se comprometer com mais ninguém, que amava sua profissão e queria se dedicar a apenas sua carreira.

– Quando vai nos apresentar seu namorado, Shanti – Jess implicou.

– Oh gosh… - Shanti revirou os olhos. – De novo com está conversa!

– Jess tem razão, Shanti…também penso que merecemos conhecer seu namorado, estamos com você desde que era uma pirralha metida a modelo! – Rosalie também implica…mas é Isabella que deixa o clima menos tenso para Shanti, com uma leveza em sua voz que ela havia adquirido nos últimos anos felizes ao lado de Anthony.

– Não precisa ser agora, e não precisa ser algo do tipo oficial! – Isabella dizia. – Mas não vejo mal em o conhecermos…Além disto, Anthony também já me perguntou várias vezes sobre quem você está namorando.

– Eu tenho vinte e cinco anos, não tenho direito de namorar quem eu queira, sem ter de contar com a aprovação de vocês… - Shanti disse exasperada, bufando como fazia em sua adolescencia, e Isabella sorri disto, Shanti sempre seria a menina inocente que ela conheceu.

– Não é da forma que esta dizendo… só nos preocupamos com você, mas tudo bem. – Isabella dizia. – Respeitamos sua vida, mas quando estiver pronta, por favor!

– Ok, Ok…vamos para o papo animado sobre o cinema…ou vamos passar a tarde aqui falando do namorado imaginário de Shanti? – Disse Rose.

– Rob não é imaginário! – Shanti brigou, e sem perceber havia revelado ao menos o nome.

– Wow! Temos um nome! – Jess brincou… e desta vez foi impossível Shanti continuar emburrada, ela se rendeu e sorriu junto com Isabella, Rose e Shanti.

De fora, as pessoas veriam uma linda mulher beirando os quarenta anos, com cabelos castanhos-escuros até os ombros e um corpo esbelto, vestindo uma simples e justa calça jeans clara, camiseta rosa de ceda e sandálias sem saltos…Era a nova e simples Isabella. Mãe esposa, dona de casa e feliz.

Veria também uma deslumbrante mulher loira, com uma saliente barriga de quatros meses de gestação, cabelos presos numa trança frouxa caindo nas costas, vestido longo de malha marfim e sapatilhas vermelhas. Era Rosalie, mãe de três filhos e um quarto ainda em seu ventre: Casada com um homem apaixonado, romântico, bem-humorado, um pai exemplar e que mantinha o mesmo sorriso travesso no rosto a anos.

Ao lado delas, estava a terceira mãe do grupo. Mas esta, ninguém de fora diria ser mãe: Ela vestia um justo e bem cortado vestido Burberry prorsum green mint, bolsa também da coleção Burberry Prorsum kingfisher bag enormes saltos Christian Louboutin – Mas é claro que ninguém fora do mundo da moda sabia diferenciar o que ela usava, mas Isabella ainda tinha a clara noção do que sua amiga vestia –, e seus cabelos loiros estavam presos em um coque arrumado, era uma mulher elegante e profissional.

Mas que por trás daquela pose impecável era apenas a mãe de um menino prodígio e esposa de um marido-modelo e ator famoso de filmes de sucesso…que viajava quase a metade do ano a trabalho, mas não deixava nunca de ser apaixonado pela esposa, sempre lhe fazendo surpresa inesperadas… quando numa noite em que Jess pensava que o marido estava a milhas de distância, em uma viajem a Roma, no set de filmagem de um de seus filmes, mas na verdade ele estava invadindo a cama de sua esposa as duas da manhã afirmando ter fugido do set e locado um jatinho para ir ver a esposa.

– Vamos ao cinema! – Shanti se levanta, assim com as outras.

Marie acompanha as meninas até a porta, e da um beijo em cada uma de despedida… Era assim que se reunião ao menos uma vez por mês na cidade, para matarem a saudade e terem uma tarde de garotas… era como elas chamavam.

Neste momento Anthony estava no escritório de sua mansão na fazenda, revisando alguns documentos, balancetes de contas do último mês. As exportações estavam indo muito bem, sua marca de queijos era uma tradição no mercado e a qualidade era a mesma desde a época de seu avó, ele fazia questão de não aumentar a fábrica por conta de manter a qualidade quase manual dos queijos que saiam da fazenda. Mas sua paixão mesmo estava em suas próprias criações, aquelas que ele vendia apenas sua sua loja, a Queijos & Vinhos Masen.

De seu escritório ele ouvia Emmett gritar com os gêmeos e sorria, ele amava ter sua família unida. E não deixava de pensar como seu tolo ciúme de ter seu cunhado morando na fazenda quase o privou disto. Isto, era as vozes das crianças pela casa, de ter que sair com Emmett pela fazenda quando seus sobrinhos se escondia depois de aprontarem alguma travessura, de ter de se sentar a tarde na varanda dos fundos e beber um chá imaginário na companhia de sua filha e sobrinha e mais Melanie e Carla – As bonecas barbie’s –, era algo que mesmo sendo pequeno para alguns, insignificantes para outros, era para ele uma das melhores partes de sua vida. Tirando é claro o nascimento de sua benção chamada Yanni, da cura de sua esposa por um tumor benigno no cérebro, e de ter vencido principalmente as diferenças e ter igualado os sonhos entre ele e Isabella.

Em algumas épocas, entre estes quase oito anos de casado e quase onze de relacionamento, Isabella ainda lamentava não poder ter tido mais filhos, mas agradecia a Deus por o grande milagre Yanne, a menina linda, amável e saudável. E sempre que ela lamentava, Anthony tratava de apoiar a esposa e fazê-las esquecer suas lamentações.

Para ele, sua vida era mais que ele havia pedido a Deus.

Ele é interrompido de seus pensamentos quando a pequena Ane entra em seu escritório o chamando.

– Tio Thony, Josh derrubou o chá da Melanie de novo! – A menina entrou queixando-se com o tio do irmão, e Anthony sorriu da forma inocente que ela falava de uma boneca, que tinha nome e várias torcas de roupas num guarda-roupas pequeno de madeira.

A menina corre para tio, e ele abre os braços a colocando em seu colo e levantando-se…logo Yanni também entra com um bico aborrecido em seu rosto perfeito de anjo, ele segura a mão da filha enquanto tem a pequena sobrinha no colo.

– Vamos lá! – Anthony larga seu trabalho e vai com toda a paciência do mundo socorrer o chá de Melanie. – Onde esta o seu pai?

– Ele foi atras dos meninos… - A pequena choraminga.

– Viu pra onde eles foram, filha – Ele pergunta a sua filha, que apenas nega com um balançar de cabeça.

– OK! – Ele bufa, indo com as meninas em direção a cozinha.

– Zara. Dê bolo para as meninas, e fique com elas até eu voltar! – Anthony diz, deixando sua filha e sobrinha no balcão da cozinha.

– Pai – Yanni o chama, antes que ele possa passar pelas portas duplas da cozinha, ele olha para trás e sorri para filha.

– Sim, querida

– Mamãe vai demorar – A menina pergunta melosa.

Uma pontada de ciúme percorre Anthony, mas logo é esquecida quando ele vai até a filha e ela o abraça com tanto carinho.

– Eu espero que não, mas sabe que hoje é o dia que ela sai com suas tias… - Anthony explica.

A menina abaixa a cabeça triste.

– O que te chateia, princesa – Ele pergunta, segurando o queixo da menina com delicadeza e elevando seu rosto.

– Eu quero crescer logo! – Ela diz emburrada.

– Mas porquê a pressa

– Pra quando a mamãe sair, eu poder ir com ela! – A menina confessa, deixando as bochechas rubras. Neste momento ele vê tanto de Isabella na filha.

– Minha princesa… - Ele sorri, pegando a filha no colo e a descendo do balcão, ele pega mão da menina, e sai para a varanda dos fundos…esquecendo completamente de seu cunhado que neste momento devia estar andando toda a fazenda a procura dos meninos encapetados.

O Sol está baixo no céu, e por volta das cinco e meia da trade…logo ele daria lugar a lua, mas ainda estava quente e todo o campo cheirava a flores, era primavera…meados de Maio.

Anthony se senta e põe sua filha ao seu lado no banco de balanço na varanda.

– Eu não espero que você cresça nem tão cedo…- ele puxa conversa com a filha, que olha pro horizonte, ainda triste e emburrada. – Sabe, eu queria poder te colocar em meu colo e te proteger de tudo, como ainda posso fazer hoje…mas pra sempre.

– Pai! – A menina ralha com o pai, sua ansiedade em se tornar adulta por motivos banais, ou saudades da mãe a deixa seriamente emburrada.

– Pena que tudo isso não dura para sempre… um dia você irá crescer, ir pra faculdade longe de mim… e quando eu menos esperar estará voltando em casa e apresentando seu futuro marido.

– Eca… eu não quero casar! Eu odeio os meninos! – Yanni diz séria, decidida e isso faz Anthony sorrir.

– Fico feliz em saber que odeia os meninos! – Anthony diz, sendo complacente com a filha, mas em sua mente ele pensa – pena que isso não vai durar para sempre!

– Será que tia Rose terá outro menino – A menina pergunta.

– Ainda não sabemos… - Anthony da de ombros.

– Eu não quero outro primo!

– Mas você ama seus primos! – Anthony diz confuso.

– Eu sei, mas as vezes eu os odeio…como agora.

– Porque os odeia agora

– Hoje quando o Josh magoou a Ane… eu não entendi porque ele faz isso, ela pe irmã dele e ele parece odia-la! – A menina de sete anos cuspiu as palavras que vinha de se coração.

Anthony abraçou a filha e beijou o topo de sua cabeça.

– Eu amo minha prima, ela é como uma irmãzinha pai…eu não gosto que a chateiem… - a menina ainda dizia, quando Anthony avistou Emmett vindo com os dois meninos, um de cada lado.

– Eles também a amam, assim como amam você, e por mais que isso pareça confuso…isso é uma forma deles chamarem a atenção de vocês duas… eles implicam porque amam vocês…

– Eu não consigo entender… - Yanni olhou pro pai, ainda tão confusa quanto antes.

Anthony se levantou sorrindo e segurou a mão da filha que também se levantava, e foram de encontro a Emmett e os meninos.

– Estavam no pomar! – Disse Emmett, e Anthony apenas assentiu. – Vá lá pedir desculpas a sua prima, e depois a sua irmã! Vão…

Os meninos se aproximaram de Yanni, de cabeça baixa e sussurraram juntos um tímido pedido de desculpas.

– Não é a mim que devem desculpas, seus idiotas! – Yanni estava realmente brava, ela nunca usava palavras como idiota, imbecil ou retardado…já os meninos.

– Yanni! – Anthony ralhou, e ofendida a menina largou a mão do pai e correu para dentro de casa. Anthony bufou, revirando os olhos, ele sabia que não adiantaria ir atrás da filha, só Isabella poderia resolver isso.

– Esta cada dia mais complicado! – Emmett resmungou assim que os meninos foram procurar a irmã para se desculparem.

Emmett e Anthony sentaram-se nos degraus da varanda, ambos olhando o por do sol.

O silêncio era confortável, e ambos apenas estavam ali, na presença um do outro…pensando em amenidades e com certeza com saudade de suas esposas. Até que Anthony cortou o silêncio. – O que acha de uma cerveja

– Boa ideia!

– Vou buscar! – Anthony se levantou indo para dentro… e minutos depois voltava com um engradado de cervejas.

– Pega aê! – Ele jogou uma garrafa para o cunhado que a agarrou no ar.

– Elas já devem estar chegando…- Emmett comentou.

– Não somos nada sem elas… - Anthony disse sorrindo.

– Nada! – Emmett riu concordando.

– Acha que devemos por eles num internato para delinquentes? – Emmett perguntou brincalhão.

– Não acho uma má ideia! Mas acho que minha irmã não concordaria… - Anthony ainda ria das palavras do cunhado.

– Eu os amo tanto… - Emmett diz após alguns segundos, pensativo.

– São só garotos com muita energia e criatividade… eu também os amos muito! – Anthony diz ao cunhado.

Logo o silencio volta, e ambos olham o sol partir, deixando a noite escura quando a Lua brilhante aponta no cèu em toda sua beleza.

Não perceberam, mas ficaram ali por quase duas horas… beberam todas as cervejas e falavam amenidades quando a caminhonete preta freou frente a eles.

Isabella dirigia uma Suburban z71, um carro forte e de muitos lugares…era com ele que ela levava sua filha e sobrinhos todos os dias na escola, e por ser um carro forte para as curtas viagens de ida a cidade e estradas de terra ao redor da área rural de Jersey.

– Boa noite rapazes! – Isabella disse, aio descer do carro, logo seguida por Rosalie no banco do carona.

– Boa noite! – Rosalie disse, e logo Emmett pegava a esposa no colo e a levava para dentro de casa, sobre o olhar divertido de Isabella e Anthony.

– Como foi sua tarde de meninas, senhora Masen

– Bem agitada, fazendeiro! E a sua

– Oh! Muito agitada também… - Anthony diz sugestivo, despertando a curiosidade de Isabella, que o questiona com o olhar e então ele explica, logo após um selinho nos lábios da esposa.

– Josh derramou o chá da Melanie… e então correu por ai à fora! – Anthony disse e Isabella sorria da história, enquanto caminhavam de mãos dadas para dentro da enorme casa.

– Ane e sua amiga Melanie… - Isabella sorri.

– Pois é… desta vez Kelan nada teve com a briga, mas assim que seu irmão correu por ai para se esconder ele se juntou ao irmão.

– Eles são unidos… - Isabella murmura

– E sua filha defensora de Ane a todo tempo e para sempre, comprou a briga e esta odiando todos os meninos do mundo neste momento. – Anthony ainda esta divertido, e Isabella o encara confusa e ele continua. – Ela esta trancada no quarto desde o fim da tarde…é claro que só Ane pode estar la com ela, e obviamente você!

– Eu vou falar com ela! – Isabella diz balançando a cabeça.

Anthony para ao pé da escada e puxa Isabella para ele.

– Vá falar com ela, vou banhar-me para jantarmos… - Ele a beija e sai em direção a cozinha levando o engradado de garrafas vazias.





Horas mais tarde…





O corpo magro e musculoso se move sobre o delicado corpo de Isabella, beijando seu pescoço e afundando o rosto nos cabelos de Isabella, Anthony geme e murmura palavras desconexas…

– Oh… Minha… Oh amor!

– Sua! – Isabella geme de volta.

A química entre o casal não diminuiu em nada em todos este anos, ao contrário…estão mais intensos ainda, encaixados como perfeitas peças feitas uma para outra.

Com as pernas ao redor da cintura de Anthony, Isabella o agarra com força como pode, já que suas mãos estão presas pelas mãos dele acima de sua cabeça, e em algum momento ele a olha com veneração e intensifica as investidas.

Os gemidos se tornam gritos e a respiração de ambos se tornam ainda mais pesadas… - Vem comigo amor! – Ele pede de forma possessiva e apaixonada.

Uma lufada de ar escapa pelos pulmões de Isabella como um último suspiro, e toda a tensão de seus corpos se multiplica de forma latente…os levando ao abismo, uma queda livre, sem medo… e tudo ao redor parece estar em chamas.

Anthony deixa o corpo cai sobre o de Isabella, e solta as mãos de sua esposa que no momento seguinte já estão em seus cabelos… juntos eles controlam a respiração, e se recupera do gozo pleno e intenso.

– Bela mia… - ele sussurra algum tempo depois, com o verde intenso dos olhos de Isabella se afundando no azul-acinzentado de Anthony.

– Fazendeiro! – Ela ri de sua própria piada, de seu trocadilho… ele sempre se provocavam. – Meu fazendeiro, meu amor…

– Te amo! – Ele diz ao grudar seus lábios aos de Isabella invadindo com sua língua.

– Te amo… - ela devolve ainda entre os beijos.

Do lado e fora, uma lua nova e brilhante ostenta sua beleza…enquanto dentro daquele enorme quarto, o casal apaixonado para todo o sempre reiniciam sua dança erótica.




‘’Um beijo desce pelo corpo passeia pelas pernas beijando cada dedinho do pé, sobe pelas curvas das ancas deslizando no meio das nádegas serpenteando pelas costas acima até atingir a nuca, afastar teus cabelos tornear tuas orelhas buscando teus lábios abertos’’ (texto desconhecido)



O amor entre casais apaixonado tende a aumentar a cada ano, assim seria os anos seguintes de Isabella e Anthony…uma vida, uma sólida família…fincada sobre rochas e protegida de todo vendaval ou furacões que pudessem querer vir a atingir o forte, o forte que era aquela família. Isabella venceu a doença, e seus medos… criava sua filha num lar protegido, diferente do que ala foi submetida em sua infância e toda sua vida. Não! Ela não permitiria que alguém ameaçasse a paz e a segurança de sua filha, sua felicidade estava acima de qualquer coisa.

Ela protegia como uma leoa a pequena Yanni, protegia também a seu marido e sobrinhos…assim como a seus amigos e cunhados. Todos era uma família. Isso não mudaria.

Mesmo agora, ainda mais…ela tinha a incrível sensação que queimava em seu coração, mas não de forma dolorosa, era como um fogo de avivamento, chamas de vida…e tudo isso a fazia ter a certeza que estava finalmente em paz.




Ps : Sorry pelo atraso meninas mas como puderam notar as coisas estavam complicadas neste fds :/ Enfim encerramos mais uma história e logo mais iniciamos outras como sempre ;) Até mais nos coments Bjs






7 comentários:

Unknown disse...

muito lindo amei !!!!!!!!!! Ja estou pronta p a próxima fic bjs !!!!!! sentirei soudades .......

Unknown disse...

OMG muito lindo o final fechou a FIC com chave de ouro. PARABÉNS

Anônimo disse...

Linda!!!!! ameiii ..perfeita''parabens.. bjs jannayra

Anônimo disse...

muito lindo foi uma estoria que fez muito bem aos nossos coraçoes amo tudo que fala de amor espero que vce volte loga a fazer nossa noite feliz amo suas estorias vce tem um dom muito especial que fazer as pessoas felis beijos e que deus te abençoe todos os dia

Anônimo disse...

muito boa esta FIC amei foi uma historia muito emocionante espero ansiosa pela proxima

Anônimo disse...

Ameiii tudo!!!
Muito linda a fic!!
By: Lúuh
Sua fã n° 01
bjúus

Bells disse...

Linda fic.

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