FANFIC - O CARA DE JERSEY - CAPÍTULO 2

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 2° capítulo de "O Cara de Jersey". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.

Autora : Nana Medeiros

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Categorias: Saga Crepúsculo

Classificação: +18 

Gêneros: Romance

Avisos: Sexo

Capítulo 2

Isabella andava a passos firmes pelo enorme corredor feito entre os biombos das mesas dos funcionários da revista, até que chegou ao elevador, apertou o botão e tirou da bolsa seu radio, e mandando um alerta para a portaria. – Georges, mande o motorista buscar o carro agora já estou descendo!

– Sim senhorita Swan. – Respondeu Alfred, o porteiro.

Do balcão da recepção ele chamou por Phil que estava sentado lendo um jornal num banco próximo.

– Ô Georges! A jararaca quer o carro agora, e se prepare que pelo jeito ela esta soltando fumaça pelas ventas!

– Eu já disse que meu nome não é Georges, Alfred, que droga! – Disse Phil com raiva, ele odiava ser chamado assim.

– Diga isso pra diaba, aqui todos se chamam Georges... É George um, George dois e por ai vai! – Disse Alfred rindo sem vontade.

A porta do elevador foi aberta e Alfred estava parado bem à frente esperando Isabella.

– Senhorita o carro já esta na porta lhe aguardando.

– Não faz mais que seu dever George! – Ela respondeu e passou por ele sem ao menos o olhar.

Isabella vestia uma saia cós alto totalmente justa que ia até dois dedos a altura do joelho num tom de vermelho que deveria ser pecado, com uma abertura de uns dez centímetros atrás, que deixava suas coxas a mostra quando caminhava, uma blusa de seda branca com babados no decote e mangas longas, o salto quinze era de veludo preto com um salto enorme e fino. A bolsa era uma Chanel Clássica, com corrente dourada.

A Union Square estava movimentada, era sábado dia da tradicional feira dos fazendeiros. A Mercedez Guardian totalmente preta com vidros escuros parou bem no meio da feira, com algumas pessoas reclamando e xingando.

A porta foi aberta pelo motorista Phil e Isabella desceu com o nariz empinado e metade de seu rosto coberto pelos seus óculos Dolce Gabbana.

– Me espere aqui Georges! – Bella disse autoritária.

– Mas senhorita, eu serei multado!

– Pouco me importa se será multado, já disse espere aqui ou dê adeus ao seu emprego! – Isabella disse arrumou sua bolsa no braço e empinando ainda mais o nariz se embrenhou em meio às pessoas da feira, o que não era muito fácil, pela forma que estava vestida, transpirando poder e riqueza.

– Bruxa! – Phil resmungou pelas costa, e Isabella como sempre fingiu não ouvir.

Ao passar por uma barraca de pasteis o cheiro da fritura embrulhou o estomago de Isabella, que a fez tirar de sua bolsa um lencinho branco e por na frente do nariz, para lhe proteger do cheiro.

– Que horror! Como podem comer tantas porcarias! – Ela disse alto o suficiente para a dona de a barraca ouvir e xingá-la também.

Não demorou muito para Isabella avistar a barraca de queijos, afinal a frente da barraca havia varias mesinhas onde eram servidos vinhos, queijos e brusqueta, e tinha muitas flores crisântemos em volta. E uma placa no estilo antigo escrito ‘QUEIJOS E VINHOS MASEN’

Ao avistar de longe Isabella em toda sua elegância Anthony largou tudo que estava fazendo e foi em direção a ela, cruzando os braços no peito e estampando um sorrisinho debochado, ele vestia uma simples calça jeans, mas que estava bem justa assim como sua camiseta branca, marcando toda a perfeição de seu corpo esculpido com muitas horas de trabalho na fazenda.

– Ora ora! Olha quem veio me dar a honra da visita. – Ele disse parando bem próximo a Isabella.

– Poupe-me do seu sarcasmo barato de fazendeiro fedido! – Isabella disse entre os dentes, apontando um dedo em direção ao rosto de Anthony.

– Bem! Lembra que eu disse que aqui era um lugar muito agradável?! Pois não se posso dizer isso novamente com a sua presença podre! – Ele disse com sarcasmo.

– Escute aqui fazendeirozinho de merda, eu vil aqui... – Isabella foi interrompida por Anthony que segurando o dedo de Isabella o abaixando de seu rosto disse a ela.

– Escute aqui você, o escultura de gelo, lembra-se de minha irmã, pois é, aquela menina que você humilhou há semanas atrás, pois neste momento ela deve estar desembarcando no Brasil, com outro nome tentando retomar sua carreira de modelo, tudo porque ela não conseguia nada por aqui há semanas, e o meu presentinho de hoje cedo foi para lhe agradecer a altura!

Anthony encarou Isabella de cima a baixo que estava boquiaberta e pela primeira vez na vida dela não tinha resposta para dar. Descendo uma mão ele apertou uma das nadegas de Isabella a trazendo para junto de seu corpo.

– Me diga Isabella, sente este cheiro? É este cheiro que você repugna, que me enche de orgulho do que eu sou, e você com todo esse perfume caro não consegue esconder a sua alma podre, se é que você tem uma, porque não duvido nada que você já deve tê-la vendido ao diabo!

Anthony largou a mão de Isabella a afastando de si, a deixando com a respiração pesada e a face corada, dando-lhe as costa e murmurando.

– Tenho muitos clientes para atender, me poupe de sua presença podre e dê um fora antes que seja mais humilhada!

Anthony pegou de volta o caderninho de pedidos e se aproximando da mesa de clientes voltou ao seu trabalho como se nada tivesse acontecido.

Isabella olhou em volta e algumas lagrimas ameaçavam descer, e repondo a mascara de deusa do gelo, ela repôs os óculos escuros Dolce Gabbana, arrumou a saia que Anthony havia amassado com suas mãos grandes e fortes, e rodopiando nos próprios saltos, ela deu meia volta e andou a passos apressados para o carro.

Phil já estava com a porta aberta quando ela chegou ao carro, e entrou se der uma única palavra.

Phil assumiu o banco do motorista e após dar partida no carro a perguntou qual seria o destino, mas Isabella não respondeu, e Phil voltou a perguntar o destino, até que Isabella se estourou com ele.

– Dirija seu idiota, e não me pergunte nada! Nem que tenha que dirigir durante todo o dia pela cidade, apenas dirija e não me pergunte nada! – Isabella gritou.

...

Isabella chegou ao seu prédio quase sete horas da noite, seu porteiro abriu a porta do carro já conhecendo a Mercedes Guardian da revista, e ela descendo do carro falou com a voz fraca – Boa noite Georges!

O pobre homem apenas sorriu, era mais um Georges no caminho da Isabella, mas a maneira que ela desejou boa noite a ele o deixou surpreso, não havia arrogância como em todas as noites, a voz de Isabella estava fraca e cansada.

– Boa noite senhorita Swan. – Ele lhe respondeu de boa vontade.

Isabella seguiu pelo hall de entrada do seu prédio em Manhattan ainda de óculos escuros, já era noite e isso chamou a atenção de quem estava por ali.

Ao entrar no elevador que a levaria para sua cobertura, Isabella se recostou no fundo do elevador e levou um dedo a sua fonte, estava com dor de cabeça.

Ao entrar em seu apartamento Marie sua governanta veio logo ao seu encontro para lhe dar recados e correspondência como em todos os dias.

– Hoje não Marie! – Disse Isabella levantando uma mão para que a mulher se calasse. – Prepare um banho para mim, e aspirina, vou até o escritório.

– Sim senhorita. – Respondeu Marie seguindo em direção aos seus afazeres e Isabella seguiu para o escritório.

Ao passar pela porta Isabella a trancou, mesmo sabendo que não era preciso trancar, vivia sozinha, não tinha ninguém para lhe incomodar que não fosse sua funcionaria Marie.

As palavras do fazendeiro de queijos lhe afetaram como um punhal no coração. –Quem ele pensa que é para falar de meus sentimentos, ele nem me conhece, não sabe nada da minha vida! – Isabella murmurou consigo mesma e tirou os óculos jogando-os em cima da mesa, tirou os saltos e jogando em qualquer canto e levou os pés até a mesa, relaxando na cadeira.

Ela tinha feito o pobre do motorista rodar com o carro por quase três horas pela cidade de NY, até decidir que iria para casa, e durante todo esse tempo ela chorou em silêncio por debaixo das lentes de seus óculos de grife, estava com toda a maquiagem borrada, assim como seu estado de espírito naquele momento.

Mas além de toda a raiva que ela sentiu dele, e de suas palavras, havia acontecido o toque em seu bumbum, aquilo foi ousado e extremamente erótico.

Isabella sentiu sua pele esquentar igualmente como aconteceu quando o cara de Jersey a tocou, e agora sentia calor, abriu os botões da blusa de seda e limpando suas lagrimas com um papel toalha, ela seguiu para seu quarto, iria tomar um banho relaxante de banheira, e amanhã seria um novo dia, era domingo e ela não precisaria trabalhar, mas havia uma festa de uma grife famosa em Malibu, e um jatinho a estaria esperando às dez da manhã no aeroporto, e ela precisava dormir, não poderia aparecer numa festa tão badalada com olheiras.

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‘Malibu: A Way of Life’ – Dizia a placa na entrada do condomínio de luxo onde seria festa, Isabella estava numa limosine a caminho da festa, e sem a menor vontade.

A festa acontecia todos os anos, e era chamada de ‘White Party’ Festa branca, onde celebridades de Hollywood , do mundo da musica e moda estavam presentes, todos se vestiam de branco e davam pinta para sair em fotos de revista, sites de badalação, e nas colunas socialites de jornais. Tudo um mundo faz de contas!

Isabella vestia um vestido longo, aberto nas laterias em tecido esvoaçante quase transparente na saia, tinha a cintura marcada com um cinto de couro com fivela dourada Prada, e o top do vestido era frente unica com um decote que ia até o umbigo, sandálias de salto agulha delicada em tom de nude, e bolsa igualmente Prada, os cabelos presos numa trança frouxa de lado com uma fivela de ouro e perolas na lateral do cabelo, que era uma verdadeira joia dispensando colar e brincos, mas não aneis e pulseiras, que era uma feita também e ouro e perolas bem delicada no pulso e o anel apenas um solitário com um enorme diamante no dedo do meio. Perfeito! Aos olhos dos paparazzi.

A festa já estava rolando desde o meio dia, onde foi servido camarões e lagostas, e coquetéis de frutas, mas já era por volta das três da tarde quando Isabella chegou, e como ela esperava foi a sensação quando sua limosine branca parou bem em frente a mansão onde acontecia a festa.

Cliques eram disparados de todos os lados, e dois seguranças da festa a acompanharam lado a lado até o interior da mansão, havia um hall que dava acesso aos jardins, onde estava o centro da festa.

A festa estava recheada de celebridades como em todos os anos, mas neste os artistas do mundo da musica eram em grande numero, logo em seguida por inúmeras modelos, e em terceiro, os artistas de Hollywood.

Isabella se manteve na festa por exatas duas horas, era o que sempre fazia, era conhecida por chegar tarde e sair logo, não ficava num lugar por mais de duas horas, uma jogada que funcionava desde a época de modelo, seu agente sempre dizia, que exposição demais desgastava o interesse da mídia por ela.

Tirou fotos com alguns dos presentes, por puro marketing, sorriu muito, pura encenação, fingiu beber alguns drinks, pura pose, e pegou a sacola de brindes da grife no final da festa, pura cerimonia.

...

Ao chegar no hotel, foi direto para o chuveiro, tirar toda aquela maquiagem do rosto e do corpo, porque como havia usado um vestido muito ousado sua maquiadora insistiu fazer uma maquiagem na pele, para que parecesse bronzeada, era uma nova iorquina, e como tal não ia a praias, e nem passava horas em bronzeamentos artificias, sua pele era tão branca e delicada como um lírios brancos! Em toda sua beleza e suavidade.

Para jantar pediu uma massa quatro queijo, não aguentava mais ver frutos do mar, afinal na festa, tudo que era servido tinha frutos do mar no meio.

Mas a pedida da massa quatro queijos não foi uma boa ideia. Ao sentir o cheiro, sua memoria foi levada para o cheiro que rodeava a barraca daquele fazendeiro, mas como ela havia dito, o cheiro que ele tinha não era nada desagradável, era másculo e perfumado, mas isso ela não admitiria nem pra sí mesma!

A noite estava quente em Los Angeles, e após o banho e jantar, Isabella vestia um pijama de short e camiseta de seda azul claro, e resolveu beber uma taça de vinho branco para relaxar, e com a taça caminhou até a sacada do restaurante, e ficou ali. Com os cabelos levemente molhados, os seios pontudos e arrepiados pelo vento fresco da noite na fina camiseta de seda, e o short curto deixava a mostra suas pernas delineadas por longas caminhadas na esteira todas as manhãs.

Mas um flash chamou sua atenção, e Isabella olhou para baixo, e viu. Um paparazzi saiu de algum lugar e disparou milhares de flashs em sua direção, e a unica coisa que ela pode fazer foi correr para o interior da suite.

Dez minutos depois Isabella ainda estava ao telefone, e gritava, enquanto caminhava de lado ao outro do quarto. – Eu já disse Jessye, um idiota paparazzi me fotografou em pouquíssimas roupas, ou você descobre quem tirou estas fotos antes que ela vá parar amanhã nos primeiros jornais e sites de fofocas nas primeiras horas do dia, ou você esta despedida! – E assim ela desligou o telefone, mas ela sabia que a unica pessoa que não despediria naquela revista seria Jessye, ela não conseguia dar um passo naquela revista sem ela, e sabia que Jessye tinha uma história de vida bem parecida da dela.

Eram cinco da manhã quando o celular tocou ao lado do travesseiro e Isabella acordou atendendo. – Oi Jessye, diga!

– É tarde demais honey, já esta na internet, e o próximo passo será as fotos nos jornais quando amanhecer, eu sinto muito! – Disse Jessye com a voz de choro, provavelmente já temendo pelo seu emprego.

Isabella respirou fundo se acalmando antes de responder. – Tudo bem Jessye, agora me deixe dormir.

– O que?Não estou despedida? – Jessye perguntou nervosa.

– Não, não está despedida, ao menos que me deixe dormir as poucas horas que ainda me restam.

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Eram quase meio dia quando o jatinho pousou no aeroporto de NY, e Bella deceu como sempre correndo e falando ao celular. Vestia uma saia preta totalmente justa com o cos alto e blusa rosa claro, com sapatos pretos de sola vermelha.

– Jessye não terei tempo de almoçar hoje, peça um sanduíche integral daquela lanchonete que gosto e um enorme capuccino, e vá separando aquelas fotos do editorial do mês passado, tem algo que quero ver nele, acho que este mês vamos relançar moda, e avise a alguns anunciantes que estaremos abrindo vaga para mais uma grife... – Ela continuava ao celular ao entrar na Mercedez Guardian.

No caminho até o escritório o motorista passou em frente ao local onde acontecia a feira, estava vazio, mas algo aconteceu com Isabella, ela se sentiu de uma forma estranha, um vazio dentro de si que nem ao menos ela sabia o que era.

...

– Ual! Ao menos as fotos ficaram lindíssimas hein! – Disse Jessye lhe entregando o jornal e um copo de capuccino assim que Isabella saiu do elevador no andar da revista.

– É, talvez não seja assim tão mal, estão até elogiando minhas pernas! – Isabella sorriu sarcasticamente.

– E com razão né! Suas pernas continuam maravilhosas! – Disse Jessye tentando elogiar mas logo levou um olhar raivoso de Isabella.

– Até parece que sou tão mais velha do que você! – Disse Isabella jogando a bolsa em cima de sua mesa e sentando-se em sua cadeira confortável de veludo vermelho.

– Eu tenho 23 Isabella! – Disse Jessye parando de frente para isabella com a mão na cintura.

– E dai, que diferença faz de 23 para 29, nenhuma! – Disse Isabella se fingindo ofendida, e logo as duas riram juntas.

– A mudando de assunto, não se esqueça de mandarem trocar o carpete desta sala, ainda esta fedendo a queijo podre.

– Mas a empresa de limpeza trabalhou aqui o domingo inteiro!

– Parece que só passaram um paninho úmido, continua fedendo! – Isabella disse sacudindo os braços, mas na verdade não existia cheiro algum, mas uma mancha ainda era visível no carpete e isso a fazia lembrar dele. E sem perceber foi pega encarando a mancha no chão.

– E por falar em queijo, como foi a conversa com o fazendeiro?

Isabella recostou em sua cadeira e apertou a têmpora. – Foi horrível! Ele ainda disse que eu é que deveria ter vergonha por ser rica, ele que deveria ter vergonha por viver fedendo a queijo! – Disse se aborrecendo e levantado-se da cadeira caminhou até a janela,ficando calada e olhando a cidade através da janela do escritório.

Deixando Jessye a encarando sem entender nada, e então Jessye se limitou a sair da sala para ir buscar o lanche que ela havia pedido mas cedo.

Após lanchar Isabella estava em silencio, analisando algumas fotos e fazendo certas anotações, que só ela tinha acesso.

Mas o silencio foi cortado por Jessye que entrou na sala segurando o telefone sem fio, com uma cara de quem viu assombração.

– Honey! Você não vai acreditar quem esta no telefone querendo falar com você!

– Se você continuar com essa cara de palerma me encarando e não disse quem é, vai ser difícil mesmo! – Disse Isabella impaciente, largando as fotos na mesa e cruzando as mãos.

– É ele, o fazendeiro!

– O que? – Isabella disse ficando de pé.

– Sim, é ele, e disse que se você não atender ele virá aqui e fará um escândalo!

Isabella respirou funda e encarou Jessye que segurava o telefone tapando o fone com a mão.

– É melhor você atender, se ele vier aqui, será escândalos demais para um dia só! – Continuou a falar Jessye se referindo as fotos do jornal que saiu pela manhã.

– O que ele quer comigo? Pergunte, ou enrole ele e diga que estou ocupada, pegue o numero de telefone e diga que ligarei em seguida! Sei La diga qualquer coisa! – Isabella disse sacudindo as mãos. Tensa!

– Alo! Qual mesmo o nome do senhor? Sim... Sei..deixe seu numero, a senhorita Swan esta numa reunião muito importante, ela disse que retorna a ligação...e .. – Jessye afastou o telefone do ouvido quando do outro lado da linha Anthony berrava alguns palavrões. – Entendo senhor Masen! Ok.

Jessye desligou o telefone.

– O que ele disse? – Isabella perguntou.

– Ele disse que liga daqui a dez minutos se você não retornar a ligação!

– Idiota! Se ele pensa que irei ligar esta muito enganado.

...

Vinte minutos depois.

Jessye entrou na sala. – Ele esta na linha dois, não sei como ele conseguiu o numero, mas disse que se não atende-lo desta vez virá aqui!

Anthony já havia ligado diversas vezes, e quando não foi atendido na linha comercial, ele ligou para o outro numero que poucas pessoas tinham como ele havia conseguido era um mistério.

– Avise então aos seguranças! Porque eu não vou falar com ele!- Isabella respondeu.

– Ok! – Jessye disse saindo da sala.

...

Dez minutos depois Isabella foi tirada de seu silencio, quando ouviu a gritaria na porta de seu escritório, e levantou-se de sua cadeira para ver o que era.

Mas quando abriu a porta deu de cara com dois seguranças segurando o queixo após levar socos de Anthony, e a pobre Jessye agarrada a ele, tentando o impedir de entrar na sala.

– Mas o que esta acontecendo aqui? – Isabella disse pondo as mãos na cintura.

Anthony levou o olhar para Isabella, e a comeu com os olhos de cima a baixo, deixando-a corada, ele estava vestido como um caubói, com uma calça jeans muito justa, botas de couro marrom, e uma regata branca totalmente justa, por baixo da camisa xadrez que estava aberta, deixando seu peitoral definido à mostra pela camiseta colada ao corpo.

E Isabella teve que reunir forças para conseguir fechar a boca.

– Ola toda poderosa! Eu disse que se não me atendesse eu viria! Pois é, aqui estou! – Ele disse gesticulando para si mesmo, como se mostrasse sua presença ali, como se fosse preciso.

Isabella piscou algumas vezes e fechando a boca não teve como dize que não iria atendê-lo. – Entre! - Foi tudo que ela disse.

Quando ele passou por ela entrando em sua sala, ela pode sentir o cheiro que ele exalava, era másculo e forte. Jessye ficou a encarando pedindo desculpa com os olhos.

– Fique tranquila Jessye, eu resolvo isso! – Isabella disse fechando a porta atrás de si, e encarando aquele homem alto de costa larga que estava de costa em pé próximo a sua mesa.

Respirando fundo e murmurou consigo mesma. – Vamos saber o que esse búfalo indomável quer!

Continua...