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Autora :Marla Costa
Contato: @Marla_Chenobil; http://www.facebook.com/marla.costa.16
Classificação: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Gêneros: Drama, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Sexo
CAPÍTULO 18
Edward queria ficar em
Seattle pelo menos até o período do resguardo terminar. Renee ficaria também.
Ela e Esme se revezariam nos cuidados com Bella e o neto. Sendo assim, Edward
poderia ir para a empresa diariamente sem se preocupar. Porém, passado duas
semanas, Bella insistia em voltar para Port Angeles. Ela alegava sentir falta
do espaço ao ar livre e que suas mães tinham suas obrigações pessoais. Não era
justo que as mantivessem à disposição deles. E então, ele acatara a vontade da
esposa...
(...)
Com o nascimento do
pequeno Edward, que tinha os olhos dourados cor de mel como do pai, Edward se
provou uma força a ser reconhecida. Ele que sempre dera cem por cento de si
mesmo em cada trabalho que fazia, colocou o mesmo desempenho na paternidade:
ele dava banho, trocava fraldas e saltava da cama ao primeiro choro do filho
para levá-lo até Bella. Depois sentava ao lado e a observava amamentar. As
vezes fazia perguntas, mas na maior parte do tempo apenas olhava em silêncio.
Havia ocasiões em que sua expressão tornava-se muito séria. Um dia ele estava
tão pensativo, que Bella não pode deixar de brincar:
– Você parece que perdeu
o seu melhor amigo.– ela disse rindo.
Edward também riu do
comentário, mas justificou o porquê da sua expressão, de maneira muito doce:
– Não é isso. Apenas acho
linda essa intimidade entre mãe e filho.– em seguida, se aproximou para beijar
a cabeça do filho e depois os lábios de Bella.
Ele aprendeu que nem tudo
na vida podia ser controlado. E dizia que seu filho cresceria no meio de uma
família maravilhosa e estava determinado a ensinar-lhe o significado do
verdadeiro amor.
(...)
Um mês se passara. Bella
estava pronta e mais do que ansiosa para começar a trabalhar. Edward
providenciou um pequeno berço no escritório de Bella para que o filho pudesse
dormir enquanto ela estivesse na empresa.
E agora, Bella e Jessica
contavam com mais uma integrante em sua equipe: Angela Weber. Angela era uma
amiga das duas. Também de Forks e companheira no Centro de Jardinagem. Jessica
havia contado à Bella que mantinha contato com Angela através de uma rede
social e ao contar-lhe sobre a empresa de paisagismo, Angela se mostrara
empolgada com o projeto. Com o consentimento de Bella, Jessica a convidou para
trabalhar com elas.
Seria de grande valia a
presença de mais uma pessoa para cuidar da empresa, pois durante os primeiros
meses do filho, Bella trabalharia somente meio expediente.
(...)
Seis semanas depois do
parto, Bella seguiu para Seattle com Edward. Realizou alguns exames, e no dia
seguinte doutora Carmem telefonou dando aprovação para que ela fizesse amor.
Ela vinha esperando por isso. E naquela noite, quando Edward chegou, Bella
correu para a porta e o enlaçou pelo pescoço, beijando-o ardorosamente. Ele a
envolveu pela cintura e murmurou:
– Onde está o nosso
pequeno milagre?
– Está dormindo.– ela
respondeu com um brilho nos olhos e um sorriso malicioso.
– Estamos sós?
Bella assentiu.
Edward a carregou para a
sala. Sedento e impetuoso, ele livrou-a das roupas e em seguida das suas. Ajoelharam
juntos de frente um para o outro, ao lado do fogo aceso na lareira, sobre o
mesmo tapete em que o pequeno Edward nascera.
Edward olhava para Bella
de um jeito que ainda podia fazê-la derreter-se inteira. Puxou-a para junto de
si, para que os seios roçassem em seu peito. Estavam grandes e cheios, mas a
barriga já voltara ao normal. Edward enfiou as mãos entre os dois. Acariciou a
barriga lisa, antes de tocá-la entre as pernas. A respiração dele, lenta e
profunda, mostrava o grau de excitação.
Edward foi tão gentil
quanto podia ser. Beijaram-se e acariciaram-se repetidas vezes, retardando ao
máximo o momento em que uniriam seus corpos. Ele adorava assistir à maneira
como ela implorava por ele em tom sensual e provocante. Não resistindo mais,
ele a penetrou com todo o cuidado, comedido no ritmo e na força. Porém...
beijando-a com voracidade. E Bella deixou escapar um suspiro de satisfação.
Os momentos seguintes
foram de puro prazer...
Edward sentindo a
musculatura feminina se contrair involuntariamente, atingiu o seu ápice. E,
então, saborearam o momento com toda a intensidade.
(...)
Três meses depois...
Edward e Bella ocupavam
seus tempos com o trabalho, cuidar do bebê e principalmente um com o outro.
Ocorreu a Edward que se sentia mais feliz do que pudera imaginar. No passado,
ter filhos sempre fora um de seus vagos objetivos, mas isto porque não sabia o
imenso prazer que lhe proporcionaria. Muitos diziam que cuidar de um bebê era
um trabalho árduo, porém, com o pequeno Edward acontecia o inverso: desde o início
que ele dormia bem. Desde o início que tinha um doce temperamento.
E a medida que as semanas
foram passando, Edward se encontrava cada vez mais encantado pelo filho que
agora, já o reconhecia. Sorria quando o pai se aproximava do berço. Um sorriso
sincero, espontâneo, terno... as gengivas à mostra. Edward sabia como
tranquilizá-lo quando estava irritado, sabia brincar para fazê-lo rir. Já
erguia a cabeça e olhava ao redor. E sempre o fitava em segundo lugar, depois
de Bella, mesmo quando havia outras pessoas por perto. Edward adorava isso e
exibia um ar sutil de proprietário.
Por diversas vezes, ele
insistia com Bella numa nova gravidez. Dizia que os filhos cresceriam juntos.
Ela resistia. Hesitante, mas resistia.
(...)
A vida transcorria
tranquilamente, não fosse por alguns acontecimentos curiosos que estavam
deixando Edward em alerta. A começar pelas investigações sobre o ataque de
hackers ocorrido antes do nascimento de seu filho. Segundo a perícia, que não
estava concluída, a ação partira de Nova York. Os investigadores ainda não
haviam chegado a um responsável, mas Edward acreditava que tinha o dedo de
Victoria nessa história.
Outro fato curioso
ocorrera alguns dias atrás... Ao chegar na empresa, Edward recebeu uma
encomenda: Meia dúzia de balões de hélio, na cor azul, amarrados a uma caixa
listrada branca e azul e um bilhete enigmático com uma citação de Heródoto*:
"Em época de paz, os
filhos enterram os pais, enquanto em época de guerra são os pais que enterram
os filhos." (Victoria Mcguirre)
*(N/A: Heródoto foi um
historiador grego do século V a.C.)
O embrulho continha uma
caixa de bombons finos, para Bella, e uma correntinha de ouro para o bebê.
Edward não pestanejou: Jogou os bombons no vaso sanitário e destruiu a tal
correntinha, jogando os fragmentos no lixo logo em seguida. Logo depois
começaram os telefonemas anônimos. Eram duas ou três ligações por dia, com
curta duração. Ninguém falava, apenas ouvia-se o choro de um bebê. Edward
resolveu procurar por um velho conhecido: Jason Jenks.
J. Jenks era um homem de
meia idade, advogado e investigador particular, que havia trabalhado para o pai
de Edward no passado. Por volta da hora do almoço Edward fora até seu
escritório. Era mais viável. Ele queria sigilo absoluto e a mera presença de J.
Jenks em sua empresa poderia despertar a atenção de curiosos.
Após saber o motivo da
solicitação de seus serviços, J. Jenks perguntou:
– Edward, você diz que
mudou após o casamento, mas todos sabem como era com as mulheres. Você não
prometeu demais à essa mulher e acabou não cumprindo? – perguntou Jenks.
– Ora, Jenks. Você me
ofende com essa pergunta, pois me conhece como poucos. Alguma vez menti para
você?– o detetive negou com a cabeça. - Se disse que não me envolvi com ela, é
porque não me envolvi! Tudo isso está acontecendo porque não aceitei uma
sociedade com o marido dela. Eu não tenho culpa por ele ter sido um merda e
destruído o patrimônio deles. Esta mulher é louca e quer me enlouquecer, e o
pior é que está me assustando.
(...)
Dois dias depois do
encontro com J. Jenks, sentados à mesa do café da manhã, Edward contou sobre o
“presente de grego”. Não pretendia revelar à Bella, mas a situação poderia sair
do controle e era melhor ela estar ciente dos acontecimentos.
– O que pretende fazer?–
Bella perguntou um pouco receosa.
– Já estou fazendo. -
Edward respondeu. - Contratei um investigador particular, um velho amigo. Quero
saber todos os passos dela... – Edward esfregou a nuca. Estava tenso. - ... e
vou colocar um segurança com vocês.
Após um breve silêncio,
percebendo a ligeira preocupação do marido, Bella sugeriu:
– Eu tenho uma ideia.
Porque não viajamos nesse fim de semana?– Bella hesitou por um momento. - Assim
você aproveita para pagar logo sua aposta...
– Aposta? – confuso, ele
sacudiu a cabeça e franziu a testa. - Que aposta?
– Eu disse que era um
menino. – Bella desviou o olhar para o filho que estava no carrinho de bebê ao
lado e sorriu. - Ganhei a aposta.
– Quando foi que
apostamos?– ele franziu a testa.
Bella se aproximou e
cochichou no ouvido dele. Com a senhora Stanley perto não podia dizer-lhe em
voz alta.
– Vocês, mulheres, nos
arrancam até a alma nessas horas... – ele começou a rir. - Porque não
aproveitamos então, e vamos lá em cima para discutir alguns detalhes dessa
viagem?– ele sussurrou.
– Mas você não está
pronto para sair?
– Hoje me atrasarei.– ele
deu de ombros.
Edward se levantou da
mesa e para disfarçar sua intenção, foi até a empregada, perguntando-lhe se
havia visto uma gravata específica. Diante da negativa, Bella disse:
– Senhora Stanley, fique
com o Eddy por favor. Vou procurar a gravata para Edward.
– Pode deixar. Irei para
o jardim com ele para aproveitar o sol da manhã.
No jardim, a senhora
Stanley começou a "conversar" com a criança:
– Procurar uma gravata.
Sei! – ela riu. - Eu sei muito bem como é a vida de um casal depois que nascem
os filhos. – ela pegou o menino no colo. - Vocês acordam muito cedo. – senhora
Stanley falava para o pequeno Edward. - E durante a madrugada também! Quase não
sobra um tempinho para o papai e a mamãe...– o menino a encarava, prestando
atenção ao som da voz que já lhe era familiar. - Daqui a pouco, eles vão descer
com os cabelos molhados e seu pai vai estar com a mesma gravata... Eles pensam
que me enganam... - ela continuou a rir.
Algum tempo depois,
Edward e Bella saíram do quarto exatamente como a senhora Stanley descrevera. A
diferença estava em Bella, que havia trocado seu robe por um tailleur azul
marinho. Ela iria para sua empresa, a fim de adiantar alguns trabalhos. Dentro
de dois dias, ela, Edward e o filho estariam viajando para Califórnia, onde
tinham uma casa em Malibu. Passariam o fim de semana lá.
(...)
Bella acabava de
estacionar quando avistou Jessica saindo de um carro preto com vidros escuros,
parado a poucos metros de onde estava. Logo em seguida o veículo arrancou. Ela
retirou o filho da cadeirinha presa ao banco traseiro e entrou junto com a
amiga na empresa. Angela já se encontrava no local.
– Jess, quando vamos
conhecer seu namorado?– Bella perguntou, motivada ao ver pela primeira vez um
sinal dele. - Eu já estava achando que ele era um ser imaginário.
– Qualquer dia desses.–
Jessica respondeu. - Ele é tímido.
– Tímido? Já faz uns
quatro meses que estão namorando e nem sua mãe o conhece.– Bella devolveu.
– Porque você ainda não o
apresentou à sua mãe? Por acaso ele é feio?– Angela brincou.
Jessica não gostou da
brincadeira e respondeu:
– Angie, fique quieta.
Quem sabe da minha vida sou eu. Pior é você que está namorando o balconista da
loja em frente.
– Pelo menos ele não me
leva para passar a noite num galpão abandonado.– Angela revidou.
Jessica havia contado à
Angela que dormia com o namorado, quando ele estava na cidade, no galpão de uma
propriedade que, supostamente, ele tinha acabado de comprar.
– Não está abandonado.
Agora tem dono e logo será nossa residência.
– Aquilo lá é uma mina
desativada. A pior área de Port Angeles...– desdenhou Angela.
Vendo a conversa tomar
uma outra direção, Bella interviu:
– Meninas, vamos parar
com essa discussão infantil. Temos muito trabalho a fazer.
– Não, Bella. Está tudo
esquematizado. – disse Jessica seguida por um aceno de cabeça de Angela,
concordando.
– Eu sei. Mas preciso
remanejar alguns detalhes porque vou viajar com Edward daqui a dois dias. Só
voltarei no meio da próxima semana. E quero instruí-las para receberem uma
firma de segurança que irá colocar novas câmeras aqui.
Em Seattle...
Edward voltara ao
escritório de J. Jenks. O detetive já tinha algumas novidades e conforme
combinado, o assunto só era tratado cara à cara. Nada de telefonemas.
J. Jenks informou que
Victoria estivera fora do país por dois meses e que havia retornado no dia
anterior. O inquérito sobre o ataque de hackers apontava que um tal de Mark
Newman era o responsável pela invasão e implantação do vírus no sistema da
empresa de Edward. E que partira de um apartamento em Nova York, alugado pelo
tal. Juntando os dois relatórios, Edward deduziu desapontado:
– Então, Victoria está
limpa nessa história.
– Eu não estou tão certo
disso. – discordou J. Jenks. - Você se esqueceu da encomenda que ela lhe
enviou, com um bilhete assinado a próprio punho?
– Humm... – Edward levou
a mão ao queixo e analisou. - Segundo Tanya, a encomenda não foi entregue por
uma firma especializada. Está querendo dizer que ela conta com a ajuda de
alguém?
– Exatamente! – exclamou
o detetive. - E ainda tem as ligações anônimas... Ela pode ser esperta, mas é
amadora. Pegá-la é só uma questão de tempo. - J. Jenks se aproximou de Edward e
deu-lhe tapinhas no ombro. - Pode viajar tranquilo com sua família.
(...)
Mais tarde, naquele mesmo
dia, numa suíte de um hotel qualquer em Nova York, Victoria falava ao telefone.
E o que ela acabara de ouvir a deixou irritada:
– Idiota! Idiota!...– ela
repetia furiosa. - Não era para ninguém saber sobre aquele galpão. Sabe o que
isso significa? – Victoria falava sem dar espaço. - Que além da criança nós
vamos ter que pegá-la também. Isso significa trabalho em dobro... Mas não me
importo. É você quem vai realizá-lo mesmo...
– Desculpe, foi um ato
impensado...– Victoria ouviu do outro lado da linha.
– Ato impensado? – ela
interrompeu. - Só espero que esse seu “ato” não venha estragar meus planos...
– Eu descobri que eles
vão reforçar a segurança na empresa, mas antes irão viajar neste fim de semana.
Ao escutar a informação,
Victoria ficou em silêncio por alguns segundos. Como não havia muito tempo para
pensar, decidiu agir logo.
– Pegarei o próximo voo
para Seattle. Vou ligar para aquele ordinário e mandá-lo me buscar no
aeroporto. Quero acordar em Port Angeles amanhã. – ela fez uma pequena pausa,
continuando logo em seguida: - E preste muita atenção: cuidado com o que fala.
Principalmente na hora que estiver revirando seus “olhinhos”. Se alguma coisa
der errado por causa dessa sua boca larga, eu acabo com você!
Victoria desligou o
telefone sem dar nenhuma chance para resposta.
(...)
No dia seguinte, bem
cedo, Edward falava com J. Jenks no celular:
– Edward, acabamos de
pescar uma “sardinha”. Ela nos levará até o “tubarão”.
– Que notícia boa. Estou
indo direto para aí, quero ver esse “peixe” de perto. – Edward se animou.
Edward comentou
brevemente com Bella sobre a novidade e logo se pois a se movimentar para
seguir para Seattle. Um tanto apreensiva, ela o deteve antes que entrasse no
carro:
– Você precisa ir mesmo?
Essa gente pode ser perigosa. – Bella lhe disse.
– Não se preocupe.–
Edward acariciou-lhe o rosto. - Quem quer que seja esta pessoa, está nas mãos
do Jenks. Não há perigo algum.– ele a beijou. - Eu voltarei mais cedo e depois
comemoraremos ao nosso estilo.
– Está certo. Mas me
ligue assim que puder.– ela pediu.
Em Seattle...
Quando Edward entrou no
escritório do investigador particular, a secretária o levou até uma sala
reservada. Jenks entrou logo em seguida.
– E então, onde está o
“peixe”?– Edward perguntou ansioso. - Será que o conheço?
– Está na sala ao lado.
Veja com seus próprios olhos...
J. Jenks apertou um botão
do controle remoto que estava em sua posse e um painel na parede abriu-se,
revelando uma janela de vidro de onde se podia ver o outro lado. O detetive
tranquilizou Edward, dizendo-lhe que quem estava do lado oposto não poderia
enxergá-los. Na pequena sala havia somente uma mesa e três cadeiras. Duas
estavam ocupadas: uma, pelo agente de Jenks, e a outra pelo cúmplice de Victoria.
Aquele era um espaço apropriado para interrogatórios. Ao ver quem era, Edward
estancou.
– Verme! – ele murmurou.
- Como pode fazer isso comigo?– Edward virou-se para J. Jenks. - Dei-lhe uma
oportunidade para que mudasse de vida e é assim que me agradece... Com uma
facada pelas costas!
Em Port Angeles...
Enquanto isso, Bella
chegava para mais um dia de trabalho. Seria o último antes de viajar. O dia
seguinte seria dedicado somente para arrumar as malas. Edward a informara que
ficariam fora por uma semana e ela estava bastante empolgada com esta decisão.
Nunca havia viajado para tão longe. E mesmo com a presença do filho, ela
denominou que seria sua lua de mel. Ao entrar na empresa, como sempre Angela já
se encontrava presente.
– Bom dia, Angie.– Bella
a cumprimentou alegremente. - Jessica ainda não chegou?
– Bom dia. Ainda não. –
Angela se aproximou para brincar com o bebê.
Meia hora se passou, sem
que Jessica aparecesse ou ligasse.
– Estou começando a ficar
preocupada com Jessica. Ela não se atrasa assim. – disse Bella.
– Deve estar com o
namorado – Angela respondeu. - Eu não sei não, mas acho que esse cara está
enrolando ela.
– Eu também acho, mas vai
falar isso para ela!– Bella ergueu uma das sobrancelhas. - Acho melhor ligar
para ela.
Tão logo Bella terminou
de falar, as duas viram quando Jessica estacionava seu carro. Ela adentrou pela
sala apressada já se desculpando pelo atraso.
– Aconteceu alguma
coisa?– Bella quis saber.
– Não. Eu fiquei
esperando o Mark me ligar e perdi a hora... E acabou que ele nem telefonou.
– Mark? Hum... Estamos
evoluído. Já sabemos que ele tem carro, e agora um nome. – Bella riu.
– O próximo passo será
uma foto.– continuou Angela.
– Ih, vocês já vão
começar?– protestou Jessica. - Ah, droga. Esqueci o celular no carro...
Jessica voltou ao carro
para pegar seu aparelho e Bella combinou com Angela em evitar aquelas
brincadeiras, pois a amiga ficava cada vez mais irritada. Ela era adulta e o
que quer que fizesse, era por sua conta e risco. O que elas poderiam fazer,
seria apoiá-la se algum dia o namorado a deixasse, pois Jessica se mostrava
bastante apaixonada.
Quando Jessica retornou,
Angela sugeriu:
– Porque você não liga
para ele?
– Já tentei diversas
vezes. Ele não atende. – Jessica respondeu - Será que aconteceu alguma coisa?
Mas antes que alguém
respondesse, Jessica observou que Bella também segurava seu celular em uma das
mãos, o que era raro. Normalmente Bella deixava o celular largado em algum
lugar: sobre a mesa... dentro da bolsa... no carro... As vezes, até mesmo saía
sem ele.
– Está na mesma situação
que eu, Bella? Não sabe onde está Edward?
Bella olhou para o
celular.
– Eu sei onde está meu
marido e o que ele faz.– respondeu de forma seca. Estava preocupada com a falta
de notícias, mas ainda era cedo para ligar para ele.
Nesse momento, o pequeno
Edward começava a reclamar em seu colo. Bella já conhecia todas as manhas do
filho e sabia bem o que ele queria. Largou seu celular sobre a mesa e procurou
a privacidade de sua sala para amamentá-lo.
Num ponto não muito
distante dali, dentro de uma limousine, Victoria recebia um SMS informando que
Bella já se encontrava na empresa de paisagismo. Era chegada a hora de agir.
Minutos depois, a
limousine estacionou em frente a entrada da empresa e aguçou a curiosidade, não
só dos três funcionários que estavam no pátio da entrada, como também de
Jessica e Angela, que saíram dos seus lugares para irem até a porta e ver quem
chegava naquele luxuoso veículo. Victoria desceu do carro com toda elegância.
Usava um vestido justo e decotado, salto alto e óculos escuros. O cabelo ruivo
estava solto e esvoaçava com a brisa. Ela parou na calçada e baixou os óculos.
Estudou a fachada do local. Em seguida ajustou os óculos e atravessou o pátio,
até a porta da entrada. Seus passos cadenciados chamavam a atenção dos três
rapazes, que pararam seus afazeres para observarem o rebolado de Victoria.
– Nossa, essa mulher tem
um ar de “pistoleira”. – murmurou Angela.
– Não tem nada!– murmurou
de volta Jessica. - Você está é com inveja... Aliás, eu também estou. – ela riu
baixinho.
Assim que Victoria
entrou, Jessica se apressou para cumprimentá-la.
– Qual das duas é
Isabella Cullen?– Victoria perguntou.
– Errr... Bem, eu sou
Jessica e esta é Angela, e...
– Eu gostaria de falar
com Isabella.
– Ela está ocupada no
momento, mas pode falar com uma de nós.– respondeu Angela
Victoria soltou um ar de
arrogância. Percebendo, Jessica pediu licença e foi até a sala onde Bella
estava. Abriu a porta com cuidado e entrou devagar. Bella estava colocando o
filho, que acabara de dormir, no berço e Jessica esperou.
– O que foi?– sussurrou
Bella ao ver a amiga com os olhos arregalados pela euforia.
– Tem uma mulher
chiquérrima lá fora, querendo falar só com você.– ela sussurrou também.
Bella franziu a testa e
apontou para si mesma. Jessica confirmou com um aceno de cabeça. Mas o pequeno
Edward ainda não estava completamente adormecido e percebeu a movimentação. Ele
se remexeu e entreabriu os olhos. Bella pediu que Jessica o ninasse para que
voltasse a dormir, enquanto iria falar com a tal mulher.
– Bom dia. – Bella
cumprimentou Victoria, assim que surgiu na recepção.
– Bom dia. Você é
Isabella Cullen?
– Sim. Você é...?
– Veronica. Veronica
Newman. – Victoria se apresentou com outro nome.
– Em que possa ajudá-la,
Veronica?– Bella gesticulou para que ela se sentasse.
Victoria/Veronica disse a
Bella que estava comprando uma propriedade na cidade e queria contratar os
serviços de paisagismo da empresa dela. Enquanto conversavam, Angela se retirou
para fazer outras coisas. Após oferecer-lhe um café, o que foi prontamente
aceito, Bella foi até Angela, que estava do lado de fora, pedir-lhe que
preparasse duas xícaras. Ao voltar, flagrou a mulher segurando o porta-retrato
que exibia uma foto dela com Edward e o filho.
– Sua família?– perguntou
Victoria/Veronica.
– Sim. – Bella sentou-se
de volta em sua cadeira.
Após analisar por uns
segundos, Victoria/Veronica comentou:
– Me desculpe, mas seu
filho parece-se com o pai. – ela colocou o porta-retrato de volta à mesa.
– Ah, não tem problema.
Eu também acho. – Bella exibiu um sorriso forçado, surpresa pela atitude
inesperada da mulher.
A conversa não se
estendeu por muito tempo. E após o café, Victoria/Veronica se levantou para
partir. Informou que entraria em contato para lhe passar o endereço da
propriedade e que marcaria um encontro entre Bella e seu arquiteto, para que
ambos pudessem elaborar o projeto de sua nova residência. Tão logo a mulher
saiu, Bella vibrou sozinha. Era seu primeiro grande trabalho. Em seguida saiu a
procura de Angela e Jessica para contar-lhes a novidade.
Em Seattle...
Enquanto observavam o
cúmplice de Victoria através do vidro, J. Jenks foi contando à Edward como
chegara ao responsável pelos telefonemas anônimos...
Através de um microchip
instalado no celular de Edward, todas as ligações que ele recebia eram
registradas diretamente no computador de J. Jenks. No entanto, os telefonemas
anônimos eram de curta duração, o que poderia dificultar o rastreamento não
fosse por um porém: as ligações eram feitas sempre do mesmo local. Portanto,
ficara fácil identificar de onde vinham. Era isto que J. Jenks dizia o tempo
todo: Amadores.
Para surpresa de Edward,
as ligações partiam de dentro do prédio de sua empresa. Para Jenks, qualquer um
dos funcionários tornou-se suspeito. Mas o que fora decisivo para chegar ao
elemento, acontecera na noite anterior: Um dos agentes que vigiava Victoria em
Nova York, a seguiu cautelosamente, por todos os lugares até chegar em Seattle.
E foi quando presenciou o encontro de Victoria com seu cupincha no aeroporto.
Ele a levou até um hotel e duas horas depois saíra sozinho. Foi então que o
agente o interceptara. O indivíduo era Riley Biers, funcionário de Edward. A
partir daí, o agente de J. Jenks perdera o rastro de Victoria. Estranhamente,
não havia nenhuma Victoria Mcguirre hospedada naquele hotel.
Fora isso que deixara
Edward indignado quando o painel se abriu revelando quem estava naquela pequena
sala. Riley era mais um, entre poucas pessoas, a quem ele havia ajudado. O pai
do ingrato, fora um funcionário da empresa, mas agora estava aposentado e
passava por certas dificuldades. E Edward, mais uma vez atendendo a um pedido
de Esme, empregara o jovem rapaz em sua companhia.
Por sua vez, Riley negava
quaisquer envolvimento com Victoria, disse que sequer a conhecia, e muito menos
o tal de Mark Newman. Mas, após Jenks mostrar-lhe as fotos onde ele aparecia,
tanto no aeroporto como entrando no hotel, com a mulher, ele revelou que aquela
se chamava Veronica, e, pensou então, se tratar de um engano e respirou
alíviado. Porém, Riley se assustou ao ver seu chefe entrar na sala. Edward o
informou sobre o motivo de estar ali. E quando fora questionado pelas ligações
anônimas, respondeu que Veronica pediu-lhe que fizesse uma brincadeira para um
amigo. Riley não sabia que aquele número de celular era de Ewdard.
Sabendo o nome falso que
Victoria estava usando, um agente de J. Jenks retornou ao hotel e conseguiu
descobrir que ela havia alugado uma carro e saído logo após se hospedar, e até
o momento não retornara. Infiltrado no hotel, ele conseguiu entrar na suíte
dela e recolher evidências que poderiam incriminá-la: documentos falsos em nome
de Veronica e Mark Newman.
E mais uma vez Edward se
surpreendera ao ver quem era Mark Newman...
– Eles estão se passando
como um casal. – deduziu Edward. - O que pretende fazer com Riley?
– Por hora vamos
liberá-lo. Não posso mantê-lo aqui, mas o deixarei assustado. Isso evitará que
fuja. E vou deixar alguém na cola dele. Quanto à você, por enquanto não faça
nada em relação ao trabalho. Deixe-o pensar que está impune.
Edward consultou o
relógio. Já era quase onze horas. Primeiro passaria em seu escritório e
almoçaria por lá, depois seguiria para sua casa. Mas antes resolveu ligar para
Bella. Ela deveria estar aflita sem notícias. Porém, não obteve sucesso. O
celular dela só caía na caixa postal. Para não perder tempo, tentaria mais
tarde.
Em Port Angeles...
Já estava próximo ao
meio-dia, e Jessica contou às amigas que seu namorado finalmente havia ligado
dizendo-lhe que estava a caminho de Port Angeles e queria almoçar com ela.
– Você descobriu por que
ele não atendia?– indagou Angela.
– Ele disse que estava
preso numa reunião e não pode atender, nem retornar.
Bella e Angela se
entreolharam, mas não fizeram nenhum tipo de comentário. Ambas desconfiavam que
o namorado de Jessica era casado.
Pouco tempo depois, o
mesmo carro preto com vidros escuros que Bella vira outro dia, parava em frente
a empresa. Já sabendo de quem se tratava, Bella avisou Jessica que tratou de
sair apressadamente ao encontro do namorado. Para preencher seu tempo, Bella
resolveu se ocupar com as plantas. Assim, não ficaria na expectativa pela
ligação de Edward.
– Angie, estarei na
estufa. Se Eddy acordar, me chame. – disse Bella.
Meia hora depois, Angela
fora até a estufa e disse a Bella que a nova cliente, Veronica, tinha acabado
de ligar e pedia que ela fosse até o hotel em que estava hospedada naquele
instante.
– Agora?– indagou Bella.
– Sim. Ela disse que não
vai demorar, pois já está de partida para Seattle. Ela está com o arquiteto
neste momento e portanto quer logo apresentá-lo.
– Não seria mais fácil
ela mandá-lo vir para cá? Assim, poderíamos até começar a discutir algumas
coisas.
Angela não disse nada,
apenas deu de ombros.
– Tudo bem.– Bella
caminhou até o lavatório para limpar as mãos. - Vou aceitar essa imposição dela
só porque estamos começando um trabalho, mas não vai haver uma próxima vez.–
Bella falou decidida.
Bella se arrumou rapidamente.
Disse à Angela que não demoraria e caso seu filho acordasse, que tentasse
distraí-lo, pois certamente ele acordaria com fome. Procurou pelo celular, mas
não o encontrou e resolveu sair assim mesmo. Tentar achá-lo tomaria mais tempo.
Quinze minutos depois,
Bella voltava para a empresa. Encontrou Angela na área externa da frente...
– Bella, o que faz aqui?–
perguntou a amiga.
– Você acredita que
aquela mulher me deixou plantada no saguão do hotel até agora?– Bella disse
aborrecida. - Fui até a recepção e me informaram que ela havia saído pela manhã
e que não retornara. Pedi que ligassem para o celular dela, e avisassem que eu
a esperava. Cadê que a localizaram? – Bella fez uma pequena pausa e perguntou
em seguida: - Angela, você me deu o recado correto?
– Claro que dei. Ela foi
bem enfática no que disse: "Peça a Bella que me encontre AGORA no saguão do
Plaza Hotel". – Angela tentou imitar a voz de Veronica. - Ah, falando em
recado... Edward ligou, assim que você saiu. Ele disse que já está a caminho.
Eu falei para ele que você foi encontrar uma cliente, mas que logo voltaria.
– Graças a Deus!–
murmurou para si mesmo. - Bom, eu vou para casa. Se essa Veronica ligar de
novo, diga-lhe que aguardamos o arquiteto dela com o maior prazer. Aqui.
Bella se encaminhou para
sua sala, a fim de pegar o filho e ir embora. Ao abrir a porta, admirou-se: o
berço estava vazio. Olhou em volta, instintivamente, como se fosse possível um
bebê estar em algum canto. Voltou até Angela e perguntou:
– Onde está meu filho?
– Ué, em casa.– respondeu
Angela.
– Como assim "em
casa"? – Bella devolveu.
– Bella, você pediu para
Jessica o levar embora. – Angela esboçou um sorriso.
– Eu? Quando pedi isso? –
Bella elevara um pouco a voz.
– Er... Você passou uma
mensagem para ela.
– Eu não passei mensagem
nenhuma. Nem sei onde está meu celular.– Bella olhava ao redor, tentando
entender. - Me conte direitinho o que aconteceu.
– Bem, Jessica disse que
já estava terminando de almoçar e recebeu uma mensagem sua pedindo que levasse
Eddy para casa...
– Mas o carro dela ainda
está aqui! – Bella observou.
– Eu sei. Jessica
aproveitou a carona do namorado.– apreensiva, Angela olhou para um dos
funcionários que estava ao lado e ele confirmou o que dissera com um aceno de
cabeça. - Não tive qualquer motivo para duvidar do que ela dizia.
– Tudo bem, Angela. Isso
deve ser uma brincadeira, de muito mal gosto por sinal. Irei para a casa agora
e Jessica me explicará tudo. – Bella forçou um sorriso. - Há quanto tempo ela
saiu?
– Tem uns cinco minutos.
Sentindo a agonia se
instalar em seu peito, Bella arrancou com seu carro. Quando se tratava do seu
filho, não gostava de coisas estranhas acontecendo. Quando encontrasse Jessica
diria poucas e boas.
Assim chegou em casa não
havia nenhum sinal do carro do namorado de Jessica. Bella entrou e correu de
cômodo em cômodo, Jessica e seu filho não estavam ali. Saiu e contornou a casa,
encontrou a senhora Stanley estendendo roupa. Explicou o que acontecera,
fazendo um esforço para falar devagar e com calma. Só no final é que as emoções
prevaleceram e ela falou num tom mais estridente do que o normal:
– Quero saber para onde
ela levou meu filho!
A senhora Stanley não
sabia o que dizer:
– Tenho certeza que o
pequeno Edward está bem. Jessica não deixaria acontecer alguma coisa com ele.
– Mas para onde ela o
levou?
Bella tinha a sensação
que seu coração estava sendo arrancado. Imaginou seu filho, totalmente
desamparado, vulnerável. Haveria de querer mamar em breve. Bella já podia
sentir o leite se acumulando nos seios.
Continua...
6 comentários:
Uau, quero agradecer pelos comentários do capitulo anterior... E espero que continuem empolgadas com a fic. Bjos e até o próximo. Bjos para as meninas do Blog também! :)
ai espero que edward chegue logo beijos
momento tenso
FALA SERIO ESTOU LOUCA P CHEGAR AMANHA ESPERO Q O PEQUENO EDWARD ESTEJA BEM
Você escreve muito bem...ameiiiiiiii
Você escreve muito bem...ameiiiiiiii
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