Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 16° capítulo de "Sedução". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.
Autora :Marla Costa
Contato: @Marla_Chenobil; http://www.facebook.com/marla.costa.16
Classificação: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Gêneros: Drama, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Sexo
CAPÍTULO 16
Evitando um confronto
direto com Jessica, Edward passou a manhã em sua suíte. Porém, a pedido de
Bella, decidiu acompanhá-las no almoço. Logo depois, trancou-se em seu escritório
domiciliar e passou o resto do dia trabalhando. No fim da tarde Bella levou um
sanduíche, que ela mesma preparara, para Edward. Quando ela surgiu na porta,
foi recebida pelo sorriso torto mais perfeito que existia. Enquanto ela
afastava alguns papeis para colocar o lanche sobre a mesa, Edward impulsionou a
cadeira para trás, permitindo um espaço entre ele e a mesa. Ele a segurou pela
cintura e puxou-a para sentar em seu colo.
– Não precisava ter esse
trabalho.– pela hora sabia que Jessica e a mãe já haviam ido embora. - Eu já ia
sair daqui.
– Porque não? Gosto de
cuidar de você.– Bella o acariciava na nuca.
Edward parecia tenso. Ele
afastou uma mecha de cabelo dela, colocando-a atrás da orelha e olhando-a sério
disse:
– Sei que não vai gostar
do que vou lhe dizer... Quero que dispense Jessica. E isto não é discutível.
Bella sabia que Edward
andava incomodado com a presença de Jessica em sua casa. Não queria ter uma
indisposição com ele por causa de terceiros. Edward havia mudado da água para o
vinho, sua vida conjugal estava maravilhosa... Mas, no momento não poderia
dispensá-la. Porque sempre tinha que haver um obstáculo para atrapalhar?
– Isto é discutível sim.–
Bella respondeu. - Você sabe que vou precisar dela agora. E futuramente
também.– Bella tinha planos. Queria cursar arquitetura de paisagem e Edward não
se opôs, apenas pediu-lhe que esperasse o bebê crescer mais um pouco. - Será
que você não pode ser um pouquinho tolerante?
– Mais do que já estou
sendo?– Edward ergueu as sobrancelhas. - Há quase três meses venho aturando-a
todas as manhãs. Ela fala pelos cotovelos, é ríspida com a mãe e como se não
bastasse, ainda se intromete em nossos assuntos... – ele fez uma pausa. -
Lembra quando troquei de carro e ela dizendo qual modelo eu deveria comprar?
Bella teve que concordar
e sentiu-se acuada.
– Você tem razão. Mas sem
Jessica ao meu lado não poderei seguir com a empresa de paisagismo. E nesse
ponto você há de concordar que ela tem feito um ótimo trabalho.
Verdade... Jessica tinha
lá seus defeitos, mas em se tratando de trabalho era uma profissional de
primeira. A parceria entre as duas era uma promessa de sucesso. Com seu curso
de administração e seu jeito em não economizar nas palavras, conseguira bons
contatos com fornecedores de diversos materiais que elas utilizariam na
empresa.
– Nem sempre as coisas
acontecem como gostaríamos.– Edward desviou os olhos para a o monitor do
notebook. - As vezes acreditamos ter o domínio da situação e quando menos se
espera, nos puxam o tapete.
Bella seguiu o olhar de
Edward e percebeu que ele falava sobre si mesmo. A tela do note exibia o
contrato para a compra da empresa de Nova York. No centro da imagem, havia uma
pequena janela onde perguntava se desejava excluir o documento. Edward
posicionou o ponteiro do mouse e clicou em “sim”.
– Você ainda não me
contou como foi em Nova York e tenho a impressão que esse mal-humor nada tem a
ver com Jessica, e sim com a viagem que fez.
– Jessica é um assunto à
parte; lá em Nova York não houve acordo; e não estou de mal-humor.– Edward
pegou o sanduíche e ofereceu à Bella, que rejeitou. Em seguida deu uma mordida
no lanche. - Você não tem que se preocupar com os assuntos da empresa.
– A partir do momento que
um assunto da empresa lhe incomoda e interfere fora dela, me preocupo sim. E se
não me contar, vou achar que algo muito grave está acontecendo e então, vou me
preocupar em dobro...
Bella não ia desistir e
Edward sabia disso.
– Está bem. Vou lhe
contar...
Ele contou que ao entrar
na sala para a reunião com a diretoria da empresa concorrente, se surpreendeu
ao descobrir que a viúva do dono estava à frente das negociações.
Surpreendeu-se também ao ver quem era: Victoria. No entanto, Edward omitira à
Bella que já a conhecia.
Victoria não queria
vender a companhia que herdara do marido, queria uma fusão com Edward. Através
de cotas acionárias, ele assumiria a maior parte e assim livraria a empresa
dela da falência. Porém, Edward não estava disposto a unir sua companhia a uma
outra maculada por atos fraudulentos. O objetivo dele seria comprar e fechar a
empresa. Dominar a área que ela abrangia, manter os clientes que restaram e
reconquistar os que emigraram. Após Edward terminar de falar, Bella lhe disse:
– Sei o quanto é
determinado nas suas investidas, mas ainda assim, não acho que seja um motivo
para estar tão decepcionado. Tenho certeza que outros negócios surgirão e você
terá mais sucesso.
– Não estou decepcionado.
Estou reflexivo.– ele hesitou e Bella gesticulou com a cabeça, incitando-o a
continuar. - Quando terminou a reunião, ela quis conversar a sós comigo. Me
acusou de ser o responsável pela morte do marido e consequentemente pela perda
do filho...
Edward explicou que há um
ano e meio atrás, James, o dono da empresa de Nova York, o procurou propondo
sociedade. Ele já devia um bom dinheiro aos credores naquela época. Edward
investigou e descobriu que James tinha práticas ilícitas, portanto recusou a
proposta. Poucos meses depois, ao ter sua prisão decretada, cometeu o ato
insano. Sobre ele haviam vários inquéritos: sonegação de impostos, pirataria,
contrabando... Sua esposa, ao chegar de viagem no dia seguinte, se deparou com
o corpo do marido estirado sobre a cama e uma arma ao lado. Ela entrou em
choque e perdeu a criança que esperava.
– Ora, mas isso não tem
cabimento. Você não...
Enquanto Bella falava,
Edward pensava, e sem querer deixou escapar:
– Aquele encontro não foi
casual...
Bella calou-se
imediatamente e piscou algumas vezes, tentando entender o que Edward estava
querendo dizer.
– Espere... Você teve um
caso com ela?
– Não... Bem, quero
dizer, quase.
– Vocês eram amantes. O
marido descobriu e se matou...– deduziu Bella.
– Não é nada...– Edward
tentava explicar, mas fora interrompido.
– Meu Deus! – Bella
exclamou perplexa, levando uma das mãos à boca. - O filho que ela esperava era
seu!
– NÃO!– Edward elevou a
voz. - Droga! Não é nada disso.– Bella tentou se levantar, mas ele a segurou,
mantendo-a em seu colo. - Agora você vai ficar quieta e me ouvir.
Mesmo chocada, ela acatou
a ordem dele. Procurou respirar fundo e lentamente para poder se acalmar.
– Quando voltei daquela
viagem a Londres, conheci Victoria num bar. Eu não sabia quem ela era. Você
tinha me dispensado e eu tentava voltar a minha rotina. Marcamos um jantar, mas
não passamos dele. Sua lembrança me assombrava e não consegui ir adiante com
ela.
Realmente Edward não
sabia que Victoria era esposa de James. As informações que ele sempre buscava
sobre determinada pessoa eram apenas no campo profissional. Ele nunca se
interessou pela vida pessoal de nenhum concorrente ou funcionário.
– E o que você quis dizer
sobre o encontro não ser casual?– Bella indagou.
– Estou desconfiado que
Victoria articulou para que eu fosse à Nova York. Ela sabia do meu interesse
pela companhia, e por isso disse aos meus diretores que só falaria diretamente
comigo. – ele fez uma pausa. - Era mentira. Além de me propor outra coisa, ela
aproveitou para me acusar. Isso me leva a crer que ela sabia, de alguma forma,
sobre a minha presença naquele bar e me abordou intencionalmente...
– E imagino que tenha
usado um jeito sensual como isca para te fisgar.– Bella disse num tom de voz
amargurado.
– Meu amor, nós não
tínhamos nenhum compromisso. Mas eu juro à você que desde aquela primeira vez
em seu apartamento, nunca mais saí com mulher alguma.– colocando a ponta dos
dedos no queixo dela, Edward ergue-lhe o rosto para encará-la. - Eu te amo. E
não quero que essa história nos estremeça. Por favor, acredite em mim!
– Eu acredito. E também
te amo.– Bella passou a mão, ajeitando o cabelo dele. - Me desculpe por duvidar
de você. E quanto a Jessica...
– Esqueça o que eu disse
sobre ela.– Edward a interrompeu. - Eu a evitarei de forma sutil. E além do
mais, quando a empresa abrir, é lá que ela ficará.
– Não, você tem razão.
Jessica é um pouco inconveniente. Eu vou suspender as vindas dela aqui em casa.
Não há muito o que fazer mesmo, então vou dizer-lhe que quero estar relaxada
até o bebê nascer. Ela vai até gostar desse tempo livre, pois agora arranjou um
namorado e parece não pensar muito em outra coisa.
– Namorado?– Edward
balançou a cabeça. - Pobre homem... – ele murmurou.
Em seguida, Edward a
envolveu num abraço como se fosse um escudo. Queria protegê-la, proteger sua
família. Desejava estar enganado, mas algo lhe dizia que Victoria não o
deixaria em paz. Sem alarmar Bella ele cogitou em contratar um segurança,
apenas por precaução.
Passado o momento tenso,
Bella saiu do colo de Edward e fechou o notebook.
– Chega de trabalho por
hoje. – ela sentou sobre a mesa. - Que tal um "happy hour"?
– Como nos velhos tempos?–
Edward se aproximou, colocando as mãos sobre as coxas dela e subindo-lhe o
vestido.
– Ah, Edward... Não faz
tanto tempo assim... – ela riu.
Mais tarde se amaram de
novo...
Devido a distorção de
seus hormônios, Bella experimentava uma sexualidade maior durante a gravidez,
mas aquela fora a última vez que fizeram sexo por completo. Dentro de duas
semanas, Bella entraria no oitavo mês de gestação, e como precaução, decidiram
fazer amor somente com as mãos e boca, o que era o máximo para ambos.
Os momentos íntimos
tornaram-se mais frequentes durante o banho. Sempre no final das tardes, Edward
cuidava para que a banheira ficasse o mais fragrante e tentadora possível.
Compartilhando, juntos, os benefícios que aquela ocasião oferecia. Ele sempre a
massageava, deixando-a totalmente relaxada. Adorava acariciá-la na barriga; e
em outras vezes, ficavam sentados sem fazer qualquer movimento, apenas se
beijando lentamente. Bella descobrira que Edward era incrível nisso.
– As melhores coisas
acontecem para quem sabe esperar.– ele disse, com um sorriso presunçoso.
Mas ele tinha razão. A
lentidão tornava mais intensas as pequenas coisas que ele fazia.
Ele também tinha um jeito
sutil com a língua, que podia passear por toda a boca de Bella sem que ela se
sentisse invadida e ocupada. Depois de tudo isso, ele podia levá-la ao clímax
só com um pequeno movimento dos dedos... E Bella sentia que teria de estar
morta para não reagir a Edward.
(...)
Duas semanas e meia
depois...
Com a gravidez na reta
final, Edward procurava não se manter afastado de casa. Mas, um ataque de
hackers havia danificado todo o sistema de sua empresa. Edward fora notificado
logo nas primeiras horas daquela manhã, e enquanto um equipe reparava os danos,
ele teria que ir até Seattle para buscar no cofre de sua cobertura os CDs que
continham informações importantes para serem reimplantadas no sistema.
Certamente, Edward precisaria passar o dia todo no escritório e até mesmo pernoitar.
Ele sugeriu à Bella que o
acompanhasse, ou seja, antecipariam a ida para Seattle, já que haviam decidido
que o melhor era estar naquela cidade no momento do parto, próximos ao hospital
onde doutora Carmem clinicava e a toda estrutura e praticidade que uma cidade
grande podia oferecer. Mas Bella resistira.
– Não sei porque a
pressa. Eu estou muito bem e o bebê não deve nascer nas próximas semanas.
Edward não tinha tanta
certeza.
– O que os médicos sabem?
É a criança que decide o momento que vai nascer.
Edward não gostava da
ideia de ter que se afastar nesse momento. Tinha um pressentimento. Mas acabou
sendo convencido, por uma Bella confiante, a ir. Pelo menos ela aceitara que a
senhora Stanley passasse a noite na casa. Talvez sua preocupação se devesse a
previsão do tempo: o noticiário dizia que uma tempestade se aproximava daquela
região; e também, à ansiedade pela proximidade do parto.
(...)
No dia seguinte, Edward
telefonou para sua casa. A senhora Stanley atendeu e lhe informou que Bella
ainda dormia.
"Tudo bem. Ainda é
cedo mesmo...", ele pensou.
Pediu a empregada que
comunicasse à esposa que resolveria mais alguns problemas e voltaria para casa
depois do almoço.
Edward realmente mudara
sua postura. Estava mais aberto as emoções. A paternidade, o amor, e,
principalmente Bella, fizeram isso com ele. E era nisso que ele pensava
enquanto dirigia pela estrada em direção a Port Angeles:"Em breve serei
pai!". Ele sorria sozinho ao volante, à caminho de casa...
Alguns quilômetros
depois, a expressão de Edward era outra. Ele agora olhava atentamente para a
estrada. O céu escurecera com a proximidade da tempestade. O vento soprava
forte.
Ele ligou para casa. Em
seguida tentou o celular de Bella. Não podia imaginar porque ninguém atendia.
Com as mãos apertando o volante e o pé firme no acelerador, ele queria chegar
em casa o mais rápido possível. Quando finalmente chegou, a chuva começara a
cair torrencialmente.
– Bella?– Edward gritou,
logo que abriu a porta.
Ele atravessou a sala até
a cozinha. A senhora Stanley estava lá.
– Onde está Bella?
– Ela ainda está
dormindo.
Alguma coisa estava
errada, Bella não dormia tanto assim. A preocupação começou a afligi-lo, e ele
subiu correndo a escada para o quarto.
– Bella?
Ela se mexeu debaixo das
cobertas. Edward foi para o lado da cama e afastou as cobertas da cabeça dela.
Bella abriu os olhos, lentamente.
– Edward...– a voz saiu
rouca, diferente do habitual. - ... o que está fazendo aqui?
– Sabe que horas são?–
ele perguntou, um pouco ríspido.
Ela estremeceu ao ouvir a
voz e cobriu a cabeça novamente.
– Já passa das duas horas
da tarde. O que há de errado com você?
Bella soltou um gemido.
– Sente-se mal?– ele
perguntou.
– A noite inteira... Só
consegui dormir ao amanhecer.
– Por que você não me
disse, quando telefonei ontem a noite? – ele perguntou, irritado.
– Por que naquela hora eu
ainda estava bem.
Edward afastou as
cobertas novamente. Bella parecia abatida. Não a via assim desde o início da
gravidez, quando ela enjoava pela manhã. Preocupado com a aparência dela, ele
perguntou:
– O que aconteceu? – ele
agora estava mais gentil.
– Não sei... eu me sentia
bem até umas onze horas da noite, depois fiquei com o estômago embrulhado. Foi
horrível. Nunca passei tão mal.
– Por que não chamou a senhora
Stanley?– ele a questionou.
– Porque eu pensei que
era um mal estar passageiro.
Sem pensar duas vezes,
ele estendeu a mão por baixo das cobertas e tocou-lhe na barriga.
– O bebê está bem?
– Agitado como essa
tempestade...
Lá fora, o vento jogava a
chuva contra as janelas. Edward levantou-se e fechou as cortinas para abafar um
pouco o som da tempestade. E constatou que não havia energia, quando fora
acender a luz.
– ... Acho que ele também
não gostou do que eu comi. - completou Bella.
Ele se virou para Bella:
– O que você comeu?– de
novo, a voz ríspida. Ele estava preocupado.
– Nada de especial. –
Bella tornou a puxar as cobertas. - Quero voltar a dormir.
Preocupado, ele
permaneceu ao lado da cama por mais alguns minutos. Durante esse tempo, Bella
não se mexeu. Edward deixou o quarto e foi até a cozinha. Ele perguntou a
empregada como não havia notado o comportamento estranho de Bella. Ela lhe
respondeu que pela manhã fora até o quarto perguntar-lhe se queria o café da
manhã, e ela respondera que só mais tarde, pois queria dormir um pouco mais.
Portanto, não havia achado nada diferente.
– Bella disse que algo
lhe fez mal. O que foi que ela comeu ontem? – ele quis saber.
– Ela não comeu nada a
noite, apenas quis um copo de leite morno.
Edward abriu a geladeira
e verificou se o leite estaria estragado. Não estava.
– Eu vou levá-la até o
hospital. Não estou gostando da aparência dela.
Mas a empregada o
aconselhou a não sair, pois a chuva estava muito forte. Ele concordou e pegou o
telefone. Não havia sinal de discar. Pegou o celular e verificou que estava sem
sinal também. Era só o que faltava... Sem luz, sem telefone... estava preso
dentro de sua própria casa.
Edward voltou ao quarto e
ficou olhando para Bella. Ela não estava dormindo, apenas mantinha os olhos
fechados. Ele vestiu seu sobretudo, se aproximou dela e a beijou na testa.
– Onde você vai?– ela
perguntou.
Já que não era prudente
levá-la até o hospital, Edward resolveu ir até ele.
– Eu vou buscar um
médico.– ele respondeu.
– Eu estou bem.
– Você é muito teimosa.
Então, por favor, fique quietinha aqui até eu voltar...
Ele a beijou nos lábios e
saiu do quarto. Pediu a empregada que não saísse de perto dela até que
retornasse. O hospital da cidade ficava a quinze minutos de carro, porém ele
poderia demorar mais por causa da chuva.
(...)
Dez minutos depois...
– Edward... – Bella
balbuciou.
– Bella? – falou a
empregada, e então se levantando da poltrona.
Bella a olhou assustada.
– O que está fazendo
aqui?
– Edward pediu que eu
ficasse aqui até que ele volte.
– Mas eu disse que estava
bem. Não acredito que ele saiu, mesmo com esse temporal.
– A senhora está
esperando um bebê. Ele não quer que nada lhes aconteçam.
– O que quer que tenha
sido já passou.– Bella agora estava mais desperta. - Pegue o meu celular, por
favor.
A empregada prontamente
atendeu o pedido de Bella.
– Droga! Está sem sinal.
Eu vou até a sala ligar para ele.– Bella disse, enquanto se levantava da cama.
– O telefone não está
funcionando e também estamos sem luz. - informou a empregada.
– Há quanto tempo ele
saiu?
– Tem uns dez minutos. –
respondeu senhora Stanley. - Logo deve estar de volta com um médico.
– Então vamos descer,
estou agoniada aqui no quarto.
Ao vestir o roupão, Bella
levou as mãos na barriga e seu rosto expressou o que seria uma pontada de dor.
– Tudo bem?
– Sim... Acho que sim...
Eu fiquei muito tempo deitada, é só isso. – Bella respondeu.
A empregada a olhou com
dúvida.
Antes de descer, Bella
passou pelo quarto do bebê. Não cansava de admirar o quão bonito tinha ficado.
Edward fizera questão de participar na decoração. Desde a escolha do papel de
parede, com pequenos detalhes coloridos, todos em tons pastéis, até a última
peça de roupa que eles haviam comprado. E sempre no final de cada arrumação,
Bella se sentava na poltrona apropriada para amamentação, e Edward deitava-se
no tapete, não antes de dar corda no móbile pendurado sobre o berço. Ambos
ficavam olhando o brinquedo girar ao som de uma melodia relaxante.
Acomodada no grande sofá
da sala, Bella sentira novamente uma pontada de dor e, agora, uma leve pressão
em sua barriga, para baixo. Não havia o que fazer. O jeito era esperar por
Edward. Com a lareira acesa, o fogo as aqueciam e também iluminava um pouco a
sala. Tentando amenizar sua apreensão, Bella iniciou uma conversa com a senhora
Stanley:
– E Jessica, como está? –
há dois dias Bella não falava com a amiga.
A senhora Stanley emitiu
um som desgostoso e disse:
– Deve estar bem. Não
passou a noite em casa, disse que estaria com o namorado.– a mulher balançou a
cabeça demonstrando descontentamento.
– Não fique assim.
Jessica já é adulta, senhora Stanley.
– Eu sei. Mas minha
preocupação se deve ao fato dela ainda não levar o rapaz lá em casa. Eu
gostaria de conhecê-lo, saber com quem minha filha anda. Mas é estranho... –
ela hesitou. - Ele não vai lá nem para buscá-la ou levá-la. Sempre a deixa
próximo de casa.
– Não há de ser
nada.–Bella tentou tranquilizá-la. - Jessica gosta de chamar atenção, só isso.
– É, espero que sim. Só
peço a Deus que seja um bom homem, assim como Edward.
(...)
Edward não estava tendo
sucesso em chegar até a cidade. A chuva batia tão forte no pára-brisa, que os
limpadores mal resolviam. Com os olhos fixados na estrada ele avistou uma
árvore caída, bloqueando a passagem. Edward tentou, então, um caminho
alternativo pela estrada de terra. De repente, o celular começou a tocar.
Edward chegou a se assustar, tamanha era sua concentração na estrada.
– Mãe... – ele disse logo
que ativou o viva-voz.
– Finalmente Edward, onde
você está? Estou tentando ligar para sua casa.– Esme perguntou preocupada.
Esme tinha visto sobre a
tempestade no noticiário e queria saber como eles estavam. Edward explicou à
mãe o que estava acontecendo.
– Meu filho, volte para
casa. Você não devia ter deixado Bella, mesmo que ela esteja com a empregada.
Ela deve estar muito preocupada com você.
– É o que vou fazer. Está
impossível chegar até o hospital.
– Não se arrisque mais.
Eu vou...
A ligação caiu e o
celular voltou a ficar sem sinal.
Edward estava voltando,
já havia passado mais de meia hora desde que saíra de casa. E disse a si mesmo
que jamais se perdoaria se algo acontecesse a Bella e ao bebê. O sentimento de
culpa era eminente.
Deveria ter forçado Bella
a ir para Seattle, ou então deixado que seus funcionários cuidassem do problema
no escritório, enquanto ele coordenaria de casa mesmo. Poderia até perder
milhões, mas sua família não tinha preço. O homem forte, que sempre se colocava
no controle de tudo, agora experimentava o gosto da impotência. No momento, a
única coisa que queria era sair do meio daquela tormenta e cruzar a porta de
sua casa. Então, Edward fora tomado por um sentimento de apreensão, e o
sentimento aumentava a cada quilômetro percorrido.
Enquanto isso, as dores
que Bella vinha sentindo, se intensificavam. Ela calculou que ocorriam em
intervalos de dez minutos, e, se esforçava para manter a calma. Ela levantou-se
do sofá e foi até a janela. Queria ver os faróis. Queria ver Edward, porém, não
conseguia enxergar muito além da chuva que batia no vidro.
– Quer que lhe prepare um
chá?– perguntou senhora Stanley.
– Não, obrigada.– Bella
disse com voz angustiada. - Eu quero que Edward chegue logo. Estou muito
preocupada com ele.
Continua...
6 comentários:
Oh não ...o que vai acontecer ? Tá muito bom . Tô doida pelo próximo capítulo . Vou ficar maluca kkkkkk ....
Olá meninas... Cadê o restante das leitoras que comentavam aqui?
:( .... *sentimento de abandono*.... hehehehe
Bjos a todas.
Ah meu Deus !!!! tomara q nao aconteça nada de ruim .. ja to agoniada ... sera q ele vai voltar a tempo ... sera q o bebe vai nascer antes .... vou ficar maluca ...rsrsrsrs.. boa D+++ essa fic ... ate o proximo capt ...bjs "!!!
estou amando!!Tá demaiss..
estou muito ansiosa pelo proximo capitulo !!!!!!!!!!
Estou amando a historia... voce escreve muito bem... é incrivel
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