FANFIC - SEDUÇÃO - CAPÍTULO 13

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 13° capítulo de "Sedução". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.




Autora :Marla Costa
Contato: @Marla_Chenobil; http://www.facebook.com/marla.costa.16
Classificação: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Gêneros: Drama, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Sexo





CAPÍTULO 13



No dia seguinte, logo que saiu do quarto, Edward sentiu o aroma de café fresco. Concluiu que Bella já estava acordada e preferiu descer até a cozinha sem passar pela suíte dela.


Sentada num dos bancos altos que faziam parte da grande bancada da cozinha, Bella revia em sua mente tudo o que pensara durante a noite antes de adormecer. Ela se perguntara se deveria ficar e aproveitar enquanto estava lá. Ceder ao desejo intenso de ser tocada por Edward e então quando fosse a hora de voltar à Seattle estabeleceria uma distância necessária. Não! Bella sacudiu a cabeça criticando a si mesma por aquele pensamento ainda preencher sua cabeça. Por nada neste mundo iria recuar e permitir que eles fossem apenas amigos como se nada tivesse acontecido.


Iria embora sim e passaria um tempo com sua mãe. Embora soubesse que contar a ela seria um problema. O que Renee diria sobre a filha escolhendo ser mãe solteira quando tinha a opção de se casar com Edward? Porque aos olhos dela, ele seria o marido perfeito. Porém, mais cedo ou mais tarde, Renee teria que saber mesmo. E, querendo ou não, teria de aceitar a vontade de sua filha. Bella jamais aceitaria a oferta de um casamento de conveniência. Não levaria a vida sendo escrava de um homem que não a amava.



Assim que chegou à cozinha, Edward percebeu que Bella estava distraída ao cumprimetá-la:


– Bom dia.


– Hã? – Bella piscou duas vezes. - Bom dia. – ela devolveu secamente e se pôs a levantar do banco.


Observada por ele, Bella lavou a louça que usou no seu café e dirigiu-se ao quarto. Edward a seguiu e ignorou a feição emburrada que ela exibiu quando ele entrou no quarto. Olhou com raiva para as malas que estavam num canto e perguntou:


– Tem certeza que quer ir embora?


– Em algum momento você achou que eu tinha dúvida?


– Não, mas é que...


– Se me der licença, preciso tomar banho.– Bella o ignorou.


– Certo, você toma um banho e depois conversamos.


– Conversar sobre o quê? Sobre o jeito como você arquitetou toda essa situação? Eu deveria ter desconfiado de que você era a última pessoa do mundo que teria uma casa como esta!– ela exclamou com os olhos enchendo-se de lágrimas.


Sentindo-se derrotada, sentou-se na poltrona próxima à janela e observou quando Edward se acomodou na cama.


– O que você quer dizer com isso?– questionou Edward.


– Desde quando você é do tipo de cômodos pequenos e espaço ao ar livre? Fui uma boba em acreditar na sua história sobre vir aqui nos fins de semana. Você não gosta de se afastar de seu trabalho. Por que precisaria de relaxamento num chalé no campo?


Edward pensou no que ela dissera, então ergueu as sobrancelhas e deu um sorriso.


– Por incrível que pareça, este lugar não parece tão entediante quanto eu imaginei que seria.


– Humpf... – Bella bufou. - Como você pôde me enganar?


– Eu vou encher a banheira para você. – Edward disse, se levantando da cama.


– ESSA NÃO É UMA RESPOSTA! – ela gritou.


– Eu sei. Venha.– ele disse calmamente.


– Não vou tomar banho com você por perto.– disse Bella com firmeza.


– Não esperaria que fizesse isso.


Embora tivesse quase certeza de que, se Bella saísse do banheiro só com a toalha, nenhum dos dois seria capaz de controlar o desejo. Ele a deixou sentada na poltrona e seguiu para o banheiro, afim de encher a banheira. Cinco minutos depois voltou ao quarto, encontrando-a ainda na poltrona, parecendo pensativa.


– O que você vai fazer com a casa depois que eu for embora?– Bella perguntou, um pouco mais calma.


– Conversar com você está começando a parecer uma experiência de andar sobre cacos de vidro.– disse Edward.


Ele estava lutando por paciência, enquanto se perguntava como aquela mulher podia prejudicar seu autocontrole. Ele balançou a cabeça, tentando clarear os pensamentos.


– Qualquer coisa que eu disser, Bella, irá interpretar da pior forma possível. Eu fiz de tudo para cuidar de suas necessidades. Comprei esta casa, porque sabia que era o tipo de lugar que você gostava. Cheguei a imaginá-la relaxando no jardim, longe do caos de Seattle. - Edward suspirou. - E você gosta da casa e gosta do jardim... então, como eu me tornei um grande vilão? E daí se tivemos momentos íntimos? Você queria aquilo tanto quanto eu.


– Isso foi antes de eu descobrir que tudo que você fez era articulado para me levar para a cama. É como se... como se você tivesse pego meus sonhos e os manipulados para conseguir o que queria.


– Bella, vá tomar seu banho.– Edward desistiu de dialogar.


– Quando eu sair do banho, quero ir logo para a casa de minha mãe! – exclamou Bella. - E nem pense em entrar no banheiro. Não há trinco na porta.


– Eu não entrarei, a menos que suspeite que você tenha decidido cochilar. Acredite ou não, eu me importo com seu bem-estar.
Ela se levantou, tremendo como uma folha. Bella insistira e conseguira o que queria. Então por que se sentia tão arrasada?


– Não quero que você fique no quarto enquanto tomo banho!


– Tudo bem.– ele deu de ombros e saiu.
Bella reprimiu a tentação de perguntar como Edward podia ser tão frio, enquanto ela era um poço de emoções. Mas por que seria diferente? Ele nunca lhe dissera uma palavra sobre amor, afeição... nem mesmo no calor do momento, quando todas as barreiras estavam baixas. Como ainda podia amar um homem assim? Como ela podia construir todas as suas defesas, e então, deixá-las desmoronar no instante em que ele a tocava? Onde estavam seu orgulho e autoestima?


Edward, mantendo a calma, tinha ciência de que não gostava quando Bella se afastava da maneira como estava fazendo agora. Preferia que ela fosse pegajosa e carente. Era uma noção perturbadora e ele não sabia o que fazer, então escolheu fazer a vontade dela. Levaria Bella para a casa da mãe dela. Seria uma viagem longa e tediosa, mas lhe daria tempo para pensar num plano "B", agora que o plano "A" fracassara tão espetacularmente.


Ele esperou exatamente meia hora, então voltou a subir a escada, fazendo bastante barulho para alertar que estava chegando, o que funcionou, porque ela abriu a porta antes que ele tivesse tempo de bater.


– Bella, vamos conversar... – ele insistiu.


Ela não respondeu e caminhou até a janela. O silêncio dela era mais enervante do que as acusações irracionais. Com esses ele podia lidar.


– Então, você decidiu não falar comigo?– perguntou Edward, pegando as malas do chão.


Ele desceu a escada e esperou-a na sala. Uma energia estranha e irrequieta deixou-o desconfortável. Bella não só estava indo embora daquela casa, como de sua vida também. Edward sabia que precisaria mais do que palavras para mostrar a ela o quanto a amava. Precisaria de atitudes!


Quando ela desceu, perguntou:


– Quanto tempo vai levar para chegar à casa de minha mãe?


– Algumas horas. Eu farei paradas ao longo do caminho, para que você possa esticar as pernas.


Então, ela não queria conversas pessoais. Sem problemas; Edward precisava mesmo de um pouco de silêncio para refletir. Porém, depois de quase duas horas, o silêncio era insuportável. Bella olhava pela janela do carro, perdida em pensamentos. Nos dois momentos em que eles pararam para esticar as pernas, ela andou até uma banca de jornais sem se incomodar com ele, retornando cheia de revistas. Edward mantinha os olhos na estrada e tentava, em vão, algum tipo de conversa. Somente quando eles já estavam nas ruas de Forks, Bella tirou a atenção das revistas e de seu MP3. Ela havia colocado os fones nos ouvidos, determinando assim que qualquer conversa estava fora de questão.


– O que você vai dizer a sua mãe?– perguntou Edward.


Aquela era a primeira vez que o silêncio estava sendo quebrado em mais de meia hora, desde a última vez que ele lhe perguntara como se sentia, e Bella dera de ombros e não respondera. Bella estava muito tensa, e com medo de ser envolvida numa conversa com ele. Edward era muito inteligente, muito sexy e muito teimoso. Apenas o fato de estar no carro com ele, sabendo que ia para a segurança da casa de sua mãe, deixava-a cheia de tensão. Não tinha pensado no que a esperava.


– A verdade. – ela relutantemente respondeu, olhando para o perfil bonito dele, desviando os olhos logo em seguida.


– É sempre um bom começo... – Edward pensou que deveria ter lhe contado sobre a compra da casa, lhe permitido participar do processo de decisão. Mentiu, mas agira de boa fé... Desde quando isso era crime?


– Minha mãe ficará desapontada.– ela acarinhou a barriga.


Bella preferia enfrentar os conceitos religiosos e antiquados da mãe, a colocar um anel no dedo e legalizar sua tolice.


– Você subestima as pessoas.– Edward lhe disse.


– Você não conhece minha mãe.


– Eu a conheço bem o bastante. Ela não é feita de vidro, e sabe que acidentes acontecem.– ele virou-se para olhá-la.


Edward estava mais aliviado por ela estar conversando agora. Como ele queria que ela sorrisse. Sentia falta daquele sorriso. Sentia falta de Bella, mesmo com ela ali, sentada ao lado dele, e era uma saudade física.


Após a viagem longa, eles chegaram a vila onde Renee morava, e entraram no pátio que dava acesso à casa. Bella olhou para ele, colocou a mão na maçaneta da porta do carro e disse:


– Obrigada pela carona.


– Você não vai se livrar de mim tão rapidamente.– ele disse sorrindo.


Bella desejou que ele não a olhasse daquele jeito, com um sorriso que podia derreter cada fibra de seu corpo. Edward estava fazendo isso de propósito?


– Bom, imagino que você queira ser um cavalheiro e levar as malas para mim. – ela disse, devolvendo um sorriso tenso para ele e uma ponta de amargura na voz.


Bella desceu do carro, e tocou a campainha. Assim que sua mãe abriu a porta e dando de cara com a filha, envolveu-a num abraço caloroso.


– Você não me disse que estava vindo, Bell’s. Que surpresa boa! Entre, minha filha. Se tivesse me avisado, eu teria cozinhado alguma coisa especial para o almoço.


Renee foi muito receptiva, porém, a surpresa de rever a filha depois de meses a impediu de notar que Edward estava ali, um pouco atrás de Bella.


– Mãe...


– Deixe-me olhar para você! – Renee disse se afastando um pouco e a olhando de cima à baixo.


– Mãe, eu vim com... Edward... Ele fez a gentileza de me trazer até aqui.


Ainda parada na porta de entrada, Bella se virou para pedir, através do olhar, o apoio de Edward, percebendo que isso se tornara uma coisa natural para ela. Ele lhe passava segurança. Ela lhe dera tal poder, e agora não sabia quanto tempo levaria para recuperar sua independência.


– Renee, nós estamos aqui por uma razão.– Edward colocou um braço ao redor da cintura de Bella.


Os olhos de Renee se arregalaram de surpresa. Bella, sentindo o braço forte a seu redor, enrijeceu. Deu um sorrisinho sem graça para sua mãe, cujos olhos passeavam curiosamente entre os dois.


– Razão?– perguntou Renee, confusa.


– O ideal seria que minha mãe também estivesse aqui, mas daremos a notícia a ela em breve.– Edward disse.


– Notícia? – Renee e Bella falaram ao mesmo tempo.


– Querida...– ele se inclinou para mais perto, e Bella sentiu a respiração quente dele na sua pele. - Gostaria de contar a novidade para sua mãe?


Não era assim que Bella tinha planejado contar à mãe que ela ia ser avó. Nos seus planos haviam xícaras de chá e poltronas confortáveis. Mas Bella foi pega de surpresa por Edward. Então, sem outro jeito, ela conseguiu falar:


– E-eu... vou ter um bebê, mãe. – Bella podia sentir seu rosto queimando.


– E isso não é tudo.– acrescentou Edward com determinação e um sorriso largo. - Eu sou o pai muito orgulhoso, e nós vamos nos casar assim que as formalidades puderem ser arranjadas.


– Casar? – Renee e Bella falaram ao mesmo tempo novamente.


Não houve choque ou desmaio. Na verdade, o sorriso nos lábios de Renee era pura alegria. Edward colocou Bella numa posição irreversível. Assim que entraram, Renee correu para o telefone para contar a Esme sobre a boa notícia.


– Viu? Sua mãe gostou!– ele sussurrou.


Bella se virou para ele, pálida e furiosa.


– Como você pôde?– ela quase chorou, andando para a sala com as pernas trêmulas e sentando-se na poltrona mais perto da lareira, escondendo o rosto entre as mãos.


Edward respirou fundo e a seguiu tranquilamente, abaixando-se sobre um joelho e descansando o cotovelo no braço da poltrona dela.


– Olhe para mim. Estou de joelhos para você.


– Pare com isso!


– Eu não posso. Você faz isso comigo... me deixa de joelhos.


– Não brinque, Edward. Isso é cruel. – Bella arriscou uma olhada para ele.


– Eu não saberia brincar com uma coisa como essa. Sei que menti para você sobre a casa, e peço desculpas. E sei que pensa que eu a levei lá para manipulá-la e conseguir o que queria de você... e tem razão. Eu queria uní-la a mim, e escolhi a maneira mais estúpida de alcançar esse objetivo. Não parei para pensar em por que você não saía de minha cabeça. Apenas sabia que não a queria fora de minha vida.


– Eu não queria que nós ficássemos juntos pelos motivos errados.


– Não eram... não são errados.


– Mas... você não me ama.– Bella disse amargurada.


– Minha vida estava sob controle. Como eu ia saber que o amor me causaria uma sensação parecida com a de ser atropelado por um caminhão? Sempre achei que amor fosse tão possível de ser controlado quanto qualquer outra coisa. Então você surgiu, e eu quase não me reconheci mais. A primeira vez que você foi embora...– os olhos de Edward brilhavam com emoção. - ... cometi o erro de pensar que as coisas voltariam ao normal. Eu voltaria a ser a máquina de trabalho que sempre fui, encontraria outra mulher, recomeçaria o ciclo...
Bella também estava emocionada. Edward continuou:


– ... Você estava certa ao dizer que a única lição que aprendi com Rosalie foi como me tornar uma ilha. E só agora entendi que não quero ser uma ilha. Também entendi que nunca amei Rosalie. Nunca conheci o amor até que você entrasse em minha vida.


– Foi... difícil? – sussurrou ela, ansiosa por detalhes.


– Você está apreciando me ver desta maneira, não está?– Edward lhe deu um sorriso irônico.


– Não!... Sim... muito.– ela sorriu e acariciou-lhe no rosto, e pensou que poderia explodir de tanta felicidade. - Nunca achei que você me amaria um dia. Quando nós rompemos, decidi que eu tinha de prosseguir com minha vida, mas então descobri que estava grávida...


– E eu a pedi em casamento...


– E eu não aceitei.– murmurou Bella, pensando que tudo isso poderia ter sido evitado se soubesse como Edward se sentia a seu respeito. - Eu não podia me imaginar casada com você quando não me amava. Achei que você ia acabar me odiando por estar preso a mim com um bebê que você nunca pediu.


– Posso não ter pedido por um bebê, mas quando você me contou sobre a gravidez, eu me acostumei com a ideia em tempo recorde, e logo soube que não iria deixá-la me abandonar de novo.


– E assim, você comprou a casa perfeita...


– Pensei: Como você resistiria a uma casa como aquela? Consequentemente, como resistiria a mim? Eu queria lhe mostrar que pretendia ficar em sua vida. Mas não encontrei as palavras para dizer isso... eu não sabia como fazer.


– Você é o homem mais determinado que já conheci, e estou tão feliz por isso. – murmurou Bella.


– Deixei minha vida em suspenso e, para ser sincero, gostei disso.– confessou Edward. - E, eu só a queria do meu lado... então você descobriu aquele folheto e quase destruiu minhas esperanças.


– Não vamos mais falar sobre isso, Edward. Eu o amo tanto, e só quero ouvi-lo dizer que me ama.


– Não foi isso que eu fiz ao dizer-lhe tudo isso? Heim? Eu amo você. Loucamente. E, antes que sua mãe retorne, diga que irá se casar comigo.


– O que você acha, amor da minha vida? 


Rindo, Edward pousou a cabeça sobre as pernas de Bella , levantando-a em seguida e falou:


– Se não estivéssemos sob o teto de sua mãe...


Edward não precisou continuar, porque Bella sabia exatamente o que ele queria dizer, e só de pensar nessa ideia, uma onda de excitação percorreu todo o corpo dela.


– Mas nós estamos aqui.– completou ele, com uma expressão de desejo nos olhos. - Talvez se você não fizesse muito barulho...– Edward riu baixinho.


– Ah, olha quem fala!– ela sorriu de volta, afagando-lhe os cabelos.


– Quem manda você se remexer tanto?– ele capturou a mão dela e beijou-lhe a palma.


No mesmo instante Renee voltava à sala, deixando-os sem graça momentaneamente.


– Quem remexe tanto?– quis saber Renee, ao ouvir somente o final da conversa.


Eles riram juntos. E Edward rira mais ainda ao ver Bella enrubescer ao tentar explicar, ou melhor, mentir para sua mãe, dizendo que estavam falando sobre o bebê.




Continua...


3 comentários:

Unknown disse...

Ah!!! lindo!!! lindo!!!lindo.... anciosa pelo cap de amanha Bjs !!!...

Unknown disse...

perfeito !!!!!!!!! ameiiiiiiiii foi tao lindo ele d joelhos

Bells disse...

Kkkkk

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