FANFIC - SEDUÇÃO - CAPÍTULO 12

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 12° capítulo de "Sedução". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.




Autora :Marla Costa
Contato: @Marla_Chenobil; http://www.facebook.com/marla.costa.16
Classificação: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Gêneros: Drama, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Sexo


CAPÍTULO 12



Bella não resistiu à sedução de Edward. Ela ainda o amava, mas não poderia mais se deixar levar por esse sentimento ou acabaria sendo humilhada por ele novamente. Ela precisava se impor diante dele, mostrá-lo que a Bella ingênua e fraca do passado havia morrido. O que acabara de acontecer entre eles não deveria se repetir.


Bella se desvencilhou de Edward, se preparando para levantar da cama.


– Aonde você vai? – ele indagou.


– Preciso comer alguma coisa. Estou com fome.


– Agora? Neste exato instante? – Edward perguntou desapontado.
Já fora da cama, Bella assentiu sem olhá-lo.


– Espere. Vou com você.


– A casa não é tão grande assim, Edward. E acho que posso encontrar a geladeira sozinha. Se a comida já está pronta, não precisarei de muita inteligência para levá-la ao fogão.– ela disse com certa arrogância.



Edward, que estivera apreciando o aconchego pós-sexo, franziu o cenho diante da sutil mudança de humor. Então pensou que mudanças de humor faziam parte do processo de gravidez, e o fato dela ter cedido era tudo que importava. Edward percebeu o quanto sentira falta de tocá-la e senti-la aninhada a seu corpo.


– Eu me juntarei a você daqui a pouco. Vou tomar um banho e dar alguns telefonemas para o escritório. E não se preocupe... farei as ligações daqui, e serei todo seu quando eu chegar à cozinha.


Bella deu de ombros e vestiu o roupão. Seu corpo ainda formigava em todos os lugares que ele tinha tocado, e o fato de Edward causar-lhe esse efeito a enfurecia.


Sentindo-se perturbada, Bella o deixou no quarto e foi para a cozinha no andar de baixo. Acendendo as luzes no caminho, foi distraíndo seus pensamentos... Aquela era uma casa aconchegante, passando pela sala observou a lareira e se imaginou no auge do inverno aninhada num dos grandes sofás confortáveis com um livro, enquanto o fogo crepitava e a aquecia. Mas nada disso ia acontecer. Embora havia cometido o deslize de ter mais uma vez alguma intimidade com Edward, ela estava mais forte agora. Sua permanência em Port Angeles era temporária, e logo retornaria a Seattle e trabalharia meio expediente pelo menos. Não queria Edward vigiando-a a todo instante...


Assim que Bella saiu do quarto, Edward seguiu para sua suíte. E seu raciocínio, antes frio e calculista, tornava-se agora emotivo. No instante em que abria o chuveiro, refletiu que a amava há muito mais tempo do que sabia, embora só tivesse compreendido isso na noite em que dispensara Victoria, a ruiva exuberante. Nunca, em toda a sua vida, teria descartado uma mulher. Edward agora admitia que foi o amor que sentia por Bella que o fizera agir daquela maneira.


Ele a amava. Não dissera nada a Bella antes, porque seu orgulho o aconselhara a não fazê-lo. Mas o sentimento foi aumentando a cada dia; e aumentando tanto, que ele sentiu que sufocaria se não lhe falasse em breve. Porém, precisava ainda pensar com alguma racionalidade. O que acabara de acontecer entre os dois, mostrava que as defesas de Bella não eram tão resistentes assim, mas também mostrava que ela estava mais determinada em seguir sozinha. Precisava só de mais alguns dias para que ela percebesse que os sentimentos dele não eram só luxúria, e muito menos pela gravidez.


(...)


Bella procurou por comida na geladeira, e decidiu-se por um pedaço de torta de frango. Enquanto esperava a torta esquentar no forno, atravessou a cozinha e foi para a sala que ele lhe dissera que usaria como escritório. Uma rápida olhada lhe mostrou que havia tudo necessário para se trabalhar ali. Era uma pequena sala com vista para o jardim. Um banheiro completava o cômodo. Impressionada com o que viu, Bella estava prestes a sair de lá para ir verificar a torta quando a pasta aberta de Edward lhe chamou a atenção; no topo, um folheto turístico.


Bella não era bisbilhoteira, mas no segundo em que viu aquele folheto soube que tinha de olhá-lo. O que Edward estaria fazendo com folhetos de viagem? Se ele quisesse tirar férias, tinha pessoas para cuidar disso. Só precisava estalar os dedos. Iria, talvez, surpreendê-la com uma viagem para algum lugar? Bella reprimiu o pensamento, e pegou o folheto da pasta.


Levou alguns segundos, mas então a dor do reconhecimento a assolou. Lá estava a casa na qual ela se encontrava agora. O nome de uma imobiliária, no cabeçalho do folheto, informava sobre todas as coisas maravilhosas que aquele canto charmoso de Port Angeles tinha a oferecer... e ainda fazia elogios para a casa recém-reformada à venda. Bella olhou para as fotos que mostravam o interior da casa. Eram os mesmos cômodos que ela admirou assim que chegou lá.


Desde que soube que ele tinha uma casa de campo, tentava imaginar Edward à vontade numa casa como aquela. Ele era um homem nascido para viver em meio à agitação da cidade grande; era evidente que um pequeno lugar charmoso no meio do nada não lhe agradaria. Mesmo sabendo disso, ela ainda tinha certas dúvidas. Deixara se convencer de que a opção de Edward em ter um segundo lar mostrava um lado mais calmo e mais sereno dele.


Como se iludira! A casa tinha sido comprada com um propósito, e o propósito era o que ela vinha temendo o tempo inteiro: Edward não a queira, ele queria o bebê, e queria o casamento para assegurar que tivesse controle total sobre ela. Como uma completa idiota, Bella acreditara em Edward, que havia usado a casa dos sonhos, o jardim dos sonhos, somente para quebrar suas defesas.


Ela hesitou e então, com um começo de dor de cabeça, pegou o folheto, desligou o forno e seguiu para o quarto. Foi um alívio encontrar seu quarto vazio. Edward devia estar tomando banho na sua própria suíte.


Tendo hesitado antes, sobre como ia se libertar do poder que ele tinha sobre ela, Bella estava agora ciente do que precisava fazer. Precisava ir embora. Encontrar aquele folheto tinha esclarecido tudo em sua cabeça. Edward não a amava. Ser tentada a ir para cama com ele não era apenas um sinal de fraqueza, era uma missão suicida para o seu coração.


Bella pegou sua mala e começou a pôr suas roupas dentro. Estava guardando seus cosméticos numa nécessaire quando a porta do quarto foi aberta, e ela se virou para encará-lo. Os cabelos de Edward estavam molhados do banho; estava sem camisa, apenas vestia uma calça jeans, dando-lhe uma aparência sexy. Ele exalava sensualidade, inclinando-se contra a porta, com os braços fortes cruzados, e os olhos brilhantes. Mais uma vez o corpo de Bella reagiu à visão, e ela teve de levar as mãos às costas e torcer os dedos nervosamente.


Por alguma razão, ela esfriara, mas Edward havia se convencido de que aquela era uma mudança de humor passageira. Ele tinha voltado ao quarto dela, com seus ânimos totalmente renovados, dado seus telefonemas e decidido não trabalhar pelo restante do dia. Talvez pudesse até considerar tirar umas férias. Afinal de contas, a casa não custara barato, então por que não aproveitar o tempo para explorar toda a área ao redor da cidade?


– O que está acontecendo? – perguntou Edward surpreendido.


– Eu vou embora! – ela exclamou.


O choque o assolou, mas Edward estava determinado a controlar sua resposta.


– Não. Você não vai.– disse ele calmamente.


– Não ouse me dizer o que posso e o que não posso fazer! Estou cheia disso. 

Estou cheia de você achar que pode fazer o que bem entender, porque acha que tem sempre a razão.– disse Bella enfurecida.


– Eu sei o que é melhor para você, e um descontrole emocional, com certeza, não é.


Naquele ponto, Bella precisava admitir que ele estava certo. Então ela respirou fundo e tentou controlar suas emoções.


– Não, Edward, você não sabe o que é melhor para mim, sabe apenas o que é melhor para você, e fará tudo que estiver em seu poder para certificar-se de obter o melhor. Você trata as pessoas como peças que pode mover sobre um tabuleiro de xadrez, como se a vida fosse um grande jogo, e você pudesse controlar todas as regras.


Edward enrubesceu diante da crítica. Embora não fosse a primeira vez que ela o criticava, maravilhou-se com a audácia da mulher que não hesitava em invadir todas as muralhas que ele colocara ao seu redor. Bella falava o que lhe vinha na cabeça de maneira direta e sincera.


Normalmente, em resposta a tal ataque, Edward se retiraria de maneira fria, mas não foi a opção que ele escolheu. Não gostou da crítica de Bella, mas não ia se concentrar naquilo. No momento, seu objetivo principal era acalmá-la e, com isso em mente, aproximou-se a passos lentos.


– Você precisa se acalmar.– murmurou Edward tocando-lhe os braços, porque havia uma possibilidade de que o contato físico a fizesse ceder. - Porque quer ir embora?


– Há algo que eu quero lhe mostrar.– Bella se virou.


Ela andou até sua bolsa, onde tinha guardado o folheto de viagem. Edward soube exatamente para o que ela estava olhando no momento em que Bella estendeu a mão, e empalideceu diante dela.


– Onde você achou isso?


– Estava em cima da sua pasta.


– Você não deveria ter mexido lá.


– Eu não mexi. Sua pasta estava aberta e... Ora, isso não importa. Por que mentiu para mim? Por que disse que esta era sua segunda casa? – Bella estava irritada. - Sabe, eu realmente acreditei. Como fui idiota!


– Certo, então eu a deixei acreditar que esta era uma de minhas casas.


– Não, Edward. Você não me deixou acreditar. Você mentiu descaradamente para mim!


– Isso importa? – Edward deu de ombros, enquanto Bella o olhava, indignada.


– PARA MIM IMPORTA!– ela gritou.


– Por quê? Sua saúde estava frágil, e você precisava de um lugar para relaxar. Eu providenciei tal lugar. Do meu ponto de vista, você deveria me agradecer.


– Eu deveria agradecer a você?– Bella o fitou perplexa.


– Seattle não era o lugar certo para você, não quando precisava de repouso. Você ia querer trabalhar, sair. Meu apartamento é confortável, mas não o lugar certo para relaxar. Você precisava de uma casa. De um lugar calmo. O que há de errado em priorizar suas necessidades?


– Você sabia que eu não queria ficar devendo nada para você, Edward. Sabia... 

– ela acrescentou baixinho. - ... que eu queria superar o que sinto por você...


– Mas não superou, certo?– perguntou Edward sem rodeios. - O que fizemos ali em cima... – ele apontou para a cama. - ... prova isso, Bella, e qual é o sentido em fugir do óbvio?


– Você me trouxe para cá com esse plano em mente, Edward?– ela indagou, desconfiada. - Você sabia como eu me sentia a seu respeito. Esta casa dos sonhos foi uma maneira de me seduzir?– envergonhada, ela percebeu como estivera perto cair na armadilha dele.


Havia diversas maneiras de responder àquelas perguntas, e ele escolheu falar a verdade.


– Passou por minha cabeça sim, que nós poderíamos acabar juntos na cama novamente. Não vou negar isso.


Bella fechou as mãos e o fitou com raiva, antes de olhar para o chão e contar até dez, para tentar acalmar-se um pouco.


– Estou sendo honesto aqui. Eu... realmente senti sua falta quando você foi embora. Ainda a desejo e não tenho vergonha disso.


Bella teve vontade de dar uma gargalhada. "Ele sentira sua falta!" Era muito fácil falar que a queria... que a queria o bastante para sair e comprar-lhe uma casa no campo. Ele queria era qualquer coisa para assegurar que ela se ligasse emocionalmente à ele, de modo que, quando isso acontecesse, Edward estaria livre para voltar a relacionar-se com outras mulheres, sabendo que Bella acharia impossível substiuí-lo.


– Bem, eu tenho vergonha. – devolveu ela friamente. - E me sinto atormentada por ter compartilhado sua cama de novo, porque você não me faz bem.


– Não diga isso! – pediu um Edward agoniado.


– Ouça, Edward. Como você mesmo já disse certa vez, eu tenho necessidades físicas como qualquer outra mulher e por isso acabei cedendo. Você é atraente sim, ninguém pode negar isso... e eu sou humana, afinal de contas. Mas não me orgulho de ter ido para sua cama. Estou decepcionada comigo mesma. Engana-se se acha que sou como as mulheres que já teve, que trocam sexo por algo material.


– Não, Bella, eu não acho que seja assim. Preciso que saiba que você é a mulher que eu...


– A mulher que comeu, numa noite em que se atirou para cima de você por que não soube controlar o tesão pelo homem que era apaixonada.– Bella o interrompeu, completando a frase dele. - Mas graças a Deus esse sentimento não existe mais dentro de mim.


– Então você não é mais apaixonada por mim?– ele estreitou os olhos.


– Não!


– E se eu disser que a amo?


– Não acredito em você. E mesmo que fosse verdade, agora é tarde demais. Deixei de amá-lo no minuto que foi embora de meu apartamento, depois de me humilhar com suas palavras. Realmente, você não é o homem que eu necessito.– Bella voltou a guardar seus pertences na mala. - Talvez eu fosse mais feliz hoje se tivesse me entregado ao Mike.


– Não fale o nome desse merda para mim!– Edward esbravejou, passando as duas mãos pelos cabelos.


– Oh, desculpe! Não sabia que seus ouvidos eram tão sensíveis...– Bella desdenhou. - Tudo bem, não direi mais. Mas eu quero ir embora. Pode me levar até a estação rodoviária? Ah, é claro que você não tem ideia de onde fica...– ela deu um sorriso irônico. - Você poderá precisar usar seu GPS.


Ela pretendia ir para casa, a casa de sua mãe. E lhe contar a notícia inesperada.


– Você perdeu o juízo se acha que eu a deixarei fazer essa viagem de ônibus.– disse ele com firmeza, observando-a a continuar enchendo a mala sobre a cama.


– Você não pode me obrigar a fazer nada, Edward Cullen.– Bella estava muito perseverante.


– Eu não colocaria isso em teste...– Edward disse.


– Ou? – Bella parou o que estava fazendo para encará-lo.


– Ou poderei mantê-la aqui até que você se acalme.


– Ah, você não ousaria! – ela voltou a arrumar a mala.


– Não sabe que nunca deveria dizer uma coisa dessas para um homem como eu? – Edward balançou a cabeça e inspirou fundo.


Bella respirou fundo também, tentando não pensar na humilhação de ter sido uma conquista fácil para um homem que queria exercer sua autoridade sobre ela. Também estava tentando não se sentir desapontada pelo pensamento de ir embora de lá. A casa era maravilhosa, e exatamente o tipo de lugar que ela adorava.


– Quero que você me leve para a estação rodoviária agora!– exclamou Bella.


– Farei melhor que isso! Eu a levarei direto para a casa de sua mãe.– ele retrucou, elevando sua voz. Estava irritado. - Mas só amanhã. Não vou arriscá-la numa estrada à noite.


Seus planos e expectativas estavam sendo destruídos a cada segundo, e Edward não sabia como deter aquilo.


– Tudo bem. – ela concordou. - Agora saia desse quarto. Quero me deitar.


– Não sem antes ouví-la dizer que não me ama mais.– ele a desafiou.


– Eu já lhe falei isso.– ela titubeou.


– Não foi muito convincente.– ele revidou, erguendo uma das sobrancelhas.
Bella hesitou por alguns segundos, tentando regular sua respiração para que sua voz não falhasse, em seguida disse:


– Eu não te amo mais, Edward.


Naquele momento, Edward encheu-se de satisfação. A voz ligeiramente trêmula e o desviar dos olhos indicavam que ela estava mentindo. Nem tudo estava perdido.


– Agora saia. – ela ordenou.


Edward caminhou até a porta, mas virou-se para lhe falar antes de deixar o quarto.


– Você não se alimentou direito hoje. Vou descer e trago-lhe algo para comer.
Bella respondeu com um gesto de cabeça, consentindo. Embora houvesse perdido a fome, precisava se alimentar. Talvez isso a deixaria mais relaxada, pois no momento sentia algumas pontadas nas têmporas, seus lábios estavam dormentes e um leve tremor invadia o interior do seu corpo. Estava a beira de um colapso e ela sabia que isto não fazia bem ao bebê.


Dez minutos depois, Edward voltou ao quarto e entregou-lhe uma bandeja com a torta de frango que Bella havia deixado no forno, uma porção de frutas e um suco fresco de maracujá. Se retirou sem dizer-lhe mais nada. Não queria iniciar mais nenhum diálogo que pudesse se transformar numa discussão. Ela estava visivelmente pálida e precisava descansar. O dia seguinte seria diferente.



Continua...


6 comentários:

Anônimo disse...

Ai meus calores !!!! Kkkkkk ....que agoniaaaa ...tô surtando com essa história . Chega logo amanhã .Bjos ....

Anônimo disse...

nossaaa tõ pirando com essa história lindaa!!!

Marla Costa disse...

Olá Meninas! Estou passando aqui para desejar um bom fim de semana a todas.
Tanto para as leitoras, quanto para as meninas do Robsten Legacy.
Bjos.

Unknown disse...

fortes emoçoes hoje,chega logo amanha por favor ta tao boa ela esta ficando + confiante

Unknown disse...

HA HA !!! to adorando cada dia++++ essa fic maravilhosa , acho q chegou a hora dele começar a sofrer um pouquinho .. sera q ela vai continuar firme com sua decisao de deixar ele ... Bjs !!! ate amanha ...

Anônimo disse...

epero que ela fique e os dois faça as pases sao tao lindos beijos amor uma boa noite

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