Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 1° capítulo de "Sedução". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.
CAPÍTULO 1
Bella estava na pequena
sala, destinada exclusivamente para ela, situada no 3º andar do luxuoso
edifício de vidro. O prédio pertencia à companhia de Edward Cullen, um dos
maiores empresários no ramo de softwares do mundo, e se localizava num dos
melhores pontos do centro empresarial de Seattle.
De repente o telefone
começou a tocar, Bella conferiu as horas e decidiu ignorá-lo. Absorta com
outros pensamentos, não percebeu o momento em que seu chefe surgira na porta
que estava aberta. E assustou-se quando ele falou:
– Eu liguei. Cinco
minutos atrás. Você não atendeu.– Edward Cullen ergueu o punho da camisa para
consultar seu relógio. - Não gosto de ficar controlando o horário dos meus
empregados. As pessoas que trabalham para mim são bem remuneradas por uma
razão.
Os olhos dourados dele,
frios, percorreram a pequena funcionária aconchegada num casaco grosso de cor
neutra, que mais parecia ter saído de um brechó qualquer. O que era bem possível,
conhecendo-a como a conhecia. Bella corou.
É claro que ela ouvira o telefone
tocando. É claro que sabia que deveria atender... mas estava com pressa, e
trabalhava horas extras quando necessário.
Além disso, eram 17h45, e seu
horário de trabalho já tinha acabado.
– O fato de você estar
aqui como um favor para minha mãe não significa que pode escapar às 17 horas em
ponto sempre que lhe convém.– disse Edward, com aquele tom de voz que o tornava
tão temível.
– Já passam das 17h30, e
eu não estava escapando. - Bella tentou explicar, olhando para o chão com
concentração, porque isso era muito menos doloroso do que ter de olhá-lo.
Olhar para Edward Cullen
sempre resultava num coração disparado, e numa sensação de formigamento por
todo o corpo. E Bella continuou:
– Mas se é tão
importante, eu fico mais um pouco.
Edward suspirou e se
encostou na porta da pequena sala. Desde o começo sabia que o favor para sua
mãe daria nisso, mas que escolha tivera?
O escritório de Edward
ficava num edifício luxuoso. Seus funcionários eram altamente qualificados,
porém, Bella se destacava de maneira negativa. A filha do Pastor de uma igreja
qualquer, de uma cidade pequena, cujas habilidades eram basicamente plantar,
cuidar de jardins e cozinhar não pertencia ao seu mundo de negócios, finanças e
etc.
– Tânia já foi embora?–
perguntou Bella.
– Sim, ela já foi. E eu
preciso que você pegue as informações sobre a negociação que está em andamento,
então se certifique de que todos os documentos estão em ordem. O prazo para
este é curto, portanto preciso que todos colaborem.
– Não seria melhor... se
você conseguisse alguém mais experiente para lidar com um assunto tão
importante?– sugeriu Bella com hesitação.
– Eu não estou lhe
pedindo que feche o negócio, Bella.– ele disse entediado.
– Entendo isso, mas não
sou tão rápida no computador...
– ...quanto a maioria das
pessoas no edifício?– completou Edward com sarcasmo. - Você teve quase 8 meses
para se informar do trabalho aqui, e aparentemente fez um curso de 2 meses de
informática básica.
Bella se lembrou de
quando fizera o tal curso. Demitida do Centro de Jardinagem, ela ficou 3 meses
em casa, e, por mais doce que sua mãe fosse, Bella sabia que estava sendo um
estorvo para ela e pensou no que sua mãe lhe dissera:
"Você não pode
passar o resto de seus dias vagando pela casa e mexendo no jardim. Eu adoro
tê-la aqui, mas você precisa de um emprego, e após o falecimento de seu pai 2
anos atrás, minha renda não é suficiente para cobrir nossas despesas. Se não
acha que há empregos por aqui, por que não pensa em trabalhar em outro lugar?
Talvez em Seattle. Conversei com Esme, e ela sugeriu que talvez Edward lhe
empregue na companhia dele. Tudo o que você precisa é fazer um curso de
computação...”
Bella sabia que crianças
conheciam mais sobre computadores do que ela, afinal, nunca teve um em casa por
conta de seu pai ser um Pastor. Sentia-se totalmente ignorante no assunto.
Computadores eram inimigos para Bella.
– Sim, eu fiz. Mas não
fui exatamente brilhante no curso.– Bella revelou.
– Você nunca conseguirá
nada na vida se estiver convencida de que o fracasso sempre a espera. Eu estou
lhe dando uma oportunidade de ouro para deixar de ser arquivista e subir de
cargo.– disse Edward.
– Não me importo de
arquivar.– disse Bella rapidamente. - Quero dizer, sei que é um trabalho
tedioso, mas nunca esperei...
– ... achar o trabalho
aqui excitante?– completou Edward.
]
Edward lutou por
paciência. Bella era muito tímida e isso o irritava. Podia se lembrar dela
adolescente, escondendo-se pelos cantos, sempre envergonhada até mesmo para ter
a conversa mais básica com ele. Aparentemente, ela era ótima com as outras
pessoas, pelo menos era o que dizia sua mãe. Mas Edward tinha dúvidas. E agora,
ela estava tentando desaparecer dentro do casaco.
– Então?– ele disse,
impaciente.
– Eu não acho que nasci
para trabalhar num escritório.– Bella disse-lhe com honestidade. - Não que eu
não esteja grata pela oportunidade de trabalhar aqui.
O trabalho de Bella
consistia em digitar uma carta ocasional e arquivar alguns documentos. Mas no
geral, ficava à disposição de Edward para coisas como levar roupas para a
lavanderia, garantir que a geladeira dele estivesse bem estocada e etc. Ele não
tinha empregados em seu apartamento só para manter sua total privacidade. E
Bella era encarregada também em dispensar as mulheres descartadas de Edward com
presentes de despedidas, variando de flores até mesmo diamantes... Tudo isso
era tarefa de Tânia, que foi passado para Bella assim que chegou à empresa. No
espaço de 8 meses, dez modelos exóticas tinham recebido o cartão vermelho.
– Entendo que você não
teve muita escolha em me empregar aqui.– disse Bella.
– Nenhuma!– concordou
Edward.
– Eu sei... Esme e minha
mãe podem ser muito persuasivas quando colocam uma coisa na cabeça...
– Bella, por que não se
senta por alguns minutos? Eu deveria ter conversado com você antes, mas tempo é
uma coisa muito rara para mim.
– É, eu sei.– disse
Bella, voltando para sua mesa de trabalho e sentando-se.
Edward inclinou-se sobre
a mesa e franziu o cenho.
– Como assim, você sabe?–
disse intrigado.
– Sua mãe sempre
comentava lá em casa sobre o quanto arduamente você trabalhava, e como
raramente a visitava.
– Está me dizendo que vocês
ficavam sentadas lá, falando sobre mim?
– Não! É claro que não. –
Bella respondeu sem graça.
– Você não tinha nenhum
tipo de vida pessoal na sua cidade? Nada melhor para fazer com o seu tempo?
– É claro que eu tinha
uma vida!– ou pelo menos tinha, até ser demitida do Centro de Jardinagem. - Eu
tenho muitos amigos em Forks. Sabe, nem todos acham a melhor coisa do mundo vir
para Seattle na primeira oportunidade e fazer uma fortuna.
– Mas foi isso o que eu
fiz, não foi?– Edward murmurou suavemente. - Caso tenha esquecido, minha mãe
estava morando de favor na sua casa. Acho que você concorda que alguém tinha
que assumir o controle da situação e restaurar as finanças da família.
– Sim.– Bella baixou a
cabeça, mas a ergueu em seguida e por alguns segundos, seus olhos cor de
chocolate encontraram os dele.
Edward a fitava com
impaciência.
– O que você vê aqui...–
ele gesticulou para mostrar o escritório. - ... é vida real, e, graças a isso,
minha mãe pode apreciar o estilo de vida ao qual sempre foi acostumada. Meu pai
cometeu muitos erros , e aprendi com todos eles. A lição número 1 é que nada é
conquistado sem o empenho de tempo.
Edward começou a andar
pela pequena sala, que era isolada do resto dos escritórios.
– Se você não está
gostando do seu trabalho, então só pode culpar a si mesma. Vá ficando por aqui
até que outro emprego em jardinagem apareça.
– Eu não estou procurando
outro emprego em jardinagem.– Bella mentiu. Já havia procurado, mas não havia
nenhum disponível em Seattle.
– Então tente se integrar
neste ambiente, Bella. Eu não quero ofendê-la com o que irei falar...
– Então não fale!– Bella
o encarou com olhos suplicantes.
Bella sabia que Edward
era o tipo de pessoa sem tolerância para qualquer um. Lembrou do que Esme lhe
falou a respeito do filho, pouco antes de se mudar para Seattle: “Ele pode ser
um pouco assustador.” Mas até começar a trabalhar para ele, não imaginaria o
quanto. Havia pouco contato direto com Edward, porque a maior parte de seu
trabalho vinha através de Tânia, que estava sempre lhe sorrindo e apontava seus
erros com gentileza.
Mesmo Bella pedindo para
ele não falar, Edward parou direto à sua frente e continuou:
– Você não pode ser um
avestruz, Bella. Se tivesse tirado sua cabeça do chão, teria visto que nos
últimos 2 anos o Centro de Jardinagem de Forks estava demitindo seus
funcionários. Você poderia ter procurado outro emprego, em vez de esperar a
derrota.– Edward lhe disse rudemente. - Mas não importa. Você está aqui, e está
recebendo um bom salário mesmo sem se interessar por absolutamente nada, não é
verdade?
Um brilho raro de revolta
surgiu nos olhos de Bella, e ela comprimiu os lábios.
– Eu tentarei me dedicar
mais.– ela murmurou.
– Sim, e pode começar com
a escolha de suas roupas. – disse Edward.
– Como assim?
– Estou lhe dizendo isso
para seu próprio bem. Sua escolha de roupas não combina com alguém trabalhando
nestes escritórios. Olhe ao seu redor... Vê mais alguém vestida em longas saias
e blusas largas?
Bella se viu envolvida
numa onda de raiva e vergonha. Ficou se perguntando como podia achar alguém tão
atraente e detestá-lo tanto ao mesmo tempo.
Como podia ter nutrido uma paixão
por esse homem durante todos esses anos?
Quando Esme foi morar em
sua casa, Bella tivera a chance de ver Edward quando ele visitava a mãe. E ele
sempre a ignorava, como se ela não existisse, mas mesmo assim nunca deixou de
ser apaixonada por ele. Bella era invisível para Edward, um corpo sem formas,
seios pequenos. Mas ele sempre foi educado, mesmo não notando a passagem dela
de menina para mulher. Mas agora, o comentário dele sobre suas roupas passava
dos limites.
– Sinto-me confortável
nestas roupas.– Bella disse com voz trêmula. - E sei que você está fazendo um
enorme favor em me empregar, mesmo eu não tendo talento para o trabalho de
escritório, mas não entendo por que não posso vestir o que quiser. Ninguém
importante me vê, eu não participo de reuniões.
Bella se levantou e
continuou a falar:
– Se você não se importa,
eu gostaria de ir embora agora. Tenho um encontro importante, então, se me der
licença...
– Um encontro? Você tem
um encontro romântico?– Edward falou espantado.
– Não há necessidade de
ficar tão surpreso.– Bella disse andando em direção à porta.
– Renee sabe disso?–
perguntou Edward, enquanto observava Bella.
– Minha mãe não precisa
saber de cada passo que eu dou! – Bella sentiu culpa ao dizer isto.
Renee teria um ataque se
soubesse que sua filhinha ia jantar com um homem que conhecera num bar quando
saíra com as colegas. Não entenderia que as coisas eram assim na cidade grande,
e com certeza não entenderia o quanto aquele encontro era importante para
Bella.
– Espere, espere... não
precisa ter pressa, Bella.– Ele a pegou pelo braço e a virou, de modo que Bella
o encarasse.
– Certo, eu chegarei bem
cedinho amanhã, não se preocupe... embora seja sábado...– Bella falou
desanimada.
Para Bella, sentir os
dedos de Edward pressionando-lhe o braço, mesmo que através do casaco, começava
a fazê-la transpirar de nervoso, e agora mais do que nunca, ela queria aquele
encontro romântico. Não aguentava mais o jeito como seu corpo reagia a Edward.
E Bella continuou:
– Mas realmente preciso
ir agora, ainda tenho que passar no meu apartamento e não quero me atrasar para
o Mike.
– Mike? Esse é o nome do
homem?– Edward a soltou.
De repente ele ficou
curioso em relação à vida pessoal de Bella. Não achava que ela tivesse uma. Na
verdade, não tinha pensado em nada sobre ela, apesar das frequentes perguntas
que sua mãe lhe fazia toda vez que ligava, questionando se Bella estava bem.
Edward lhe deu um emprego e pagava-lhe um bom salário, o que mais ele tinha que
fazer? Ele considerava seu dever cumprido.
– Sim. Mike Newton.–
Bella confirmou.
– E a quanto tempo vocês
se conhecem?
– Não vejo como isso pode
ser da sua conta. – murmurou Bella com ousadia, seguindo em direção ao
elevador.
– Não é da minha conta?
Eu ouvi isso direito?– Edward falou, seguindo-a.
– Sim, ouviu. O que faço
fora do horário de trabalho não lhe diz respeito.
– Eu gostaria de poder
concordar, mas goste ou não, tenho uma responsabilidade em relação a você.
– Por causa de um favor
que meus pais fizeram para Esme 8 anos atrás? Isso é loucura...– Bella falou,
enquanto apertava o botão chamando o elevador. - E minha mãe ficaria muito
chateada se soubesse que estou em Seattle sendo um fardo para você.
Bella mentiu. Sua mãe se
preocupava com ela e teria adorado saber que Edward se preocupava com o
bem-estar de sua filhinha. O elevador chegou e ela olhou para Edward,
assustada, quando ele a seguiu para dentro.
– O que você está
fazendo?
– Estou descendo no
elevador com você.– Edward lhe respondeu calmamente.
– Mas você não pode!
– Por que não?
– Você precisa trabalhar.
Acabou de me falar sobre o prazo curto para aquela negociação...– ela
respondeu.
Bella ia apertar o botão
para o térreo, mas Edward foi mais rápido. Ela perguntou:
– Porque você apertou o
botão que vai para o subsolo?
– Porque meu carro está
lá, e eu vou te dar uma carona até sua casa.
– Está louco? – Bella
perguntou incrédula.
– Ouça, você quer a
verdade?
Bella, já tendo ouvido
muitas verdades desagradáveis dele, não queria ouvir mais uma, mas sua boca se
recusou a funcionar.
– Falei com minha mãe no
telefone, ontem. Segundo ela, eu não tenho mostrado interesse suficiente nas
suas atividades desde que você chegou aqui.– Edward disse.
– Eu não acredito em
você.
Era verdade. Esme adorava
Bella e ficou indignada quando o filho disse que não tinha a menor ideia do que
Bella fazia fora do trabalho. Esme passou então a cobrar de Edward que desse
mais atenção à ela. Como Edward amava muito sua mãe, ouviu seu questionamento
em silêncio.
As portas do elevador se
abriram e Edward foi conduzindo Bella em direção ao seu carro.
– Bem, é melhor
acreditar. Minha mãe disse que Renee está preocupada. Diz que você parece
infeliz.– comentou Edward. - Agora entre no carro e me diga onde você mora.
Bella sabia que Edward
era persistente, então não resistiu em lhe dar seu endereço. Enquanto ele mexia
no seu GPS dando instruções do endereço, Bella ficou pasma ao saber o que sua
mãe achava dela, não queria que ela se preocupasse.
– Mas eu não quero que
você se interesse por mim!– Bella praticamente gritou.
– Eu não estou
interessado em você.– ele disse. - Estou tentando lhe oferecer projetos mais
interessantes. Algo que a tire da sala dos fundos. E quem sabe você pareça mais
feliz para sua mãe na próxima vez que a visitar. Então, comece a pensar sobre a
questão das suas roupas.
– Certo, eu pensarei...–
Bella apenas disse isso para acabar com a conversa desagradável.
– E pode me xingar a
vontade, mas vou levá-la para sua casa, porque quero saber mais sobre esse seu
encontro romântico, e ter certeza de que você não está prestes a pôr sua vida
em risco com algum cafajeste. – Edward foi categórico. - Não quero minha mãe no
meu encalço, me culpando porque você se meteu em encrencas.
Bella teve vontade de
abrir um buraco no banco de couro do carro e fugir para outra cidade, pois
nunca se sentiu tão humilhada na vida.
– Posso cuidar de mim
mesma. Eu não vou me meter em encrencas. – Bella lhe respondeu.
– É claro que você não
contou para sua mãe sobre esse encontro.– afirmou Edward. - O que me leva a
pensar que talvez tenha vergonha dele. Estou certo?
– Eu não contei nada para
minha mãe porque acabei de conhecê-lo.
Edward notou que ela não
confirmou nem negou que tinha vergonha do homem. Seria ele casado?
– Ele é casado? Você pode
me contar, embora não espere que eu lhe dê minha benção, porque desaprovo
qualquer tipo de envolvimento com pessoas casadas.
Bella virou o rosto
diante do desprezo na voz dele. Quem Edward pensava que era? Um exemplo de
moralidade? Em seguida ela disse:
– Não acho que você tem o
direito de desaprovar qualquer coisa.
– Não entendi!– falou
Edward.
– Eu te explico... Recebi
a tarefa de comprar presentes de despedidas para todas as suas mulheres
descartadas.– Bella o lembrou. - Flores, joias, férias caras... o que há de tão
bom em ter tantos relacionamentos insignificantes? Então, como pode pregar sobre
homens casados quando você não vê problema em sair com diversas mulheres,
sabendo que não tem intenção de se envolver com elas?
Edward se sentiu ofendido
por ela ousar dar opiniões sobre sua vida privada.
– Desde quando prazer é
insignificante?– Edward disse, contendo sua raiva. - Mas você ainda não me
respondeu se esse tal de Mike é casado.
– Claro que ele não é
casado! Ele é uma ótima pessoa. Na verdade, irá me levar para jantar num
restaurante caro... o San Giovanni. Mike disse que o lugar é famoso. Obviamente
você já deve ter ouvido falar.– respondeu Bella.
É claro que ele já ouvira
falar no restaurante, o qual era frequentado pelos ricos e famosos. Então, o
que Bella teria que atrairia alguém que pudesse levá-la lá? Bella era uma
garota sem estilo, certamente não era o tipo que chamasse a atenção dos homens.
Mas na verdade, havia alguma coisa sobre ela sim, a ingenuidade. Uma virtude
que com certeza seduziria qualquer homem. Edward não gostou de pensar nisso. A
doce Bella poderia ser vista como uma mulher perfeita para ser corrompida. A
curiosidade o dominou. Edward agiu no calor do momento, oferecendo-lhe uma
carona, e deveria voltar para o escritório a fim de terminar alguns relatórios
e enviá-los por e-mail. Mas, agora, o trabalho poderia esperar. Afinal, sua mãe
não lhe deu a missão para cuidar de Bella?
– Eu vou te levar até o
restaurante. E antes que você diga qualquer coisa...– Edward sorriu com
sarcasmo. - ... não precisa me agradecer.
(...)
Quando chegaram ao
apartamento de Bella, ela lhe serviu um café e foi se arrumar. Edward sentou-se
e esperou por um longo tempo. Nada surpreendente. Em suas experiências com as
mulheres, sabia que elas demoravam uma eternidade.
Enquanto isso, ele passou
a observar o apartamento em que Bella morava. Ele não gostou do que viu, nada
contra apartamentos de um quarto, mas sim pela espelunca que era. As paredes
tinham sinais de umidade, o aquecedor era antigo e funcionava mal, as janelas
também eram antigas e suas madeiras estavam tão podres que o vento gelado
atravessava por elas. Sentiu-se enojado pelo proprietário, que certamente devia
cobrar o aluguel caro a jovens inexperientes como Bella, e logo pensou se
deveria saber mais sobre o sujeito. Edward estava, agora, andando de um lado
para o outro, quando Bella saiu de seu quarto.
– Eu me arrumei o mais
depressa possível. Você não precisava ficar me esperando. Eu poderia pegar um
táxi.
Edward virou-se ao som da
voz dela, e por alguns segundos ficou imóvel, os olhos fixos...
– Que tal estou?–
perguntou Bella, nervosa.
Continua...
7 comentários:
amei estou anciosa pelo o proximo capitulo linda estoria vce e demais com suas etoriasbeijos
Emma..sua bunita...pode ir postando o prox capitulo agora kkk..to brincando.
eu vou ser forte ate amanha..super ansiosa para ver a reaçao dele quandp viu ela. beijinhos jannayra
Meu Deus estou infartando d tanta ansiedade p saber como ela esta vestida e linda com certeza pega essa seu EDward ainda ei d ver o Sº d 4 por ela .
Louca esperando o capitulo de amanha, como será que ela esta???
cade o capitulo 2 so agardondo anciosa....
Epa... como será q a Bella ta? kkk'
Humm...deve estar...rs
Postar um comentário
Deixe aqui o seu comentário sobre o post: