FANFIC - NEVER SAY NEVER - CAPÍTULO 8

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 8° capítulo de "Never Say Never". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.





Capítulo 8




Eu não queria me mexer nunca mais.
Talvez eu nem conseguisse me mexer nunca mais mesmo.
Mas quem se importava? 
Estava perfeito ali, com Edward Cullen. Suado, quente e ainda lindo dentro de mim.
E eu tinha feito sexo com ele.
E sexo fora... muito mais do que eu imaginava que seria.
E eu me perguntei se era algo sempre assim tão bom. Ou se tinha a ver exclusivamente com Edward.
–Bella? - sua voz me chamou suavemente e eu abri os olhos – Tudo bem?
–Hum hum. – respondi.
E antes que eu pudesse impedir, ele se afastou, saindo da cama.
Eu o vi caminhar pelo quarto até o banheiro.
E agora?
Eu nunca tinha ficado com ninguém daquele jeito então não sabia quais eram as regras.
Um vento frio entrou pela janela aberta e eu gemi, puxando uma coberta para cima de mim.
E de repente me senti um pouco envergonhada. Mas não era como antes. Era apenas...uma sensação estanha de não saber como as coisas seriam agora.
Fechei os olhos, sentindo uma suave letargia tomar conta do meu corpo. Mas eu não ia dormir.
Não tinha a menor possibilidade de eu perder tempo dormindo, quando Edward Cullen podia voltar a qualquer momento.


–Bella?
–Hum? - murmurei abrindo os olhos. E ficando confusa ao ver Edward completamente vestido ao lado da cama.
–Eu dormi? - me perguntei sonolenta.
–Umas três horas. – ele respondeu.
–Oh... - eu me sentei, segurando a coberta contra o peito – Desculpa, acho que peguei no sono...
Eu quis perguntar o que diabos ele fazia vestido parado daquele jeito do lado da cama.
–Eu vou te levar embora. – ele disse, como se adivinhando minha pergunta.
Como é que é?
Ir embora?

Mas o que eu esperava? Passar a noite ali?
Bom, na verdade não sei o que esperava.
–Tudo bem. – respondi, tentando soar indiferente.
–Vou te esperar na sala. – ele disse e se afastou, fechando a porta atrás de si.
Ainda fiquei ali, sem me mexer por um instante.
Então era isto? 
Ele simplesmente estava me dispensando?
Talvez eu estivesse sendo exageradamente sensível. O objetivo da minha presença ali era um só: Sexo. E isto já tinha rolado.
Mas por que não podia rolar, assim, mais vezes?
Ele não tinha falado, o fim de semana?
Ou será que eu tinha entendido errado?
Eu devia ter perguntado antes, deixado aquela questão bem clara. 
Mas agora acho que nem precisava mais. Edward tinha deixado a situação bem clara ao dizer que ia me levar embora: o fim de semana tinha acabado.
Suspirando, eu saí da cama e me vesti rapidamente.
Ao chegar na sala, Edward estava de costas para mim, ao telefone, falando baixinho.
Eu fiquei curiosa para saber quem era.
Alguém da sua família? Amigo? Ou uma amiga?
Ele se virou, desligando.
–Vamos?
O caminho até o campus não era longe, mas o silêncio no carro parecia estranho e incômodo.
Nem tentei conversar. Não tinha nada pra falar. E pelo visto Edward também não.
Bocejei, com sono, quando ele parou o carro em frente ao prédio de dormitórios e eu o encarei.
–Obrigada pela carona. – disse simplesmente e abri a porta, saltando, antes que ele pudesse falar alguma coisa.
Subi para meu quarto, querendo apenas dormir. Nada de pensar. Ou analisar aquela situação esquisita.
Me arrastei até a cama e tive tempo apenas de tirar a calça e me deitar, adormecendo logo em seguida.
Acordei muito tarde no dia seguinte e com dor de cabeça.
E dor em outros lugares também que nem sabia que podiam doer.
E o telefone tocava. Não o telefone do meu quarto e sim aquele celular que Edward me dera, e que eu devia ter devolvido.
E agora?

Me lembrei de Edward me dispensando na noite passada.
E me perguntei se isto significava que ele tinha desistido dos dois meses.
Mas por algum motivo ele estava me ligando.
Talvez fosse pra dizer exatamente isto.
Eu atendi.
–Oi Bella. – fechei os olhos, tentando não lembrar daquela voz dentro do meu ouvido na noite passada.
Tentando não lembrar dele dentro de mim.
–O que você quer Edward? - perguntei asperamente, irritada comigo mesma.
–Preciso querer algo para te ligar?
–Deixa eu pensar... sim? Não somos amigos. – somos amantes, queria completar, mas parecia bem estranho. Tão... adulto.
–Eu sei. Eu só queria saber se está bem.
–Por que não estaria?
Ele se calou, como se pensasse na resposta e eu suspirei.
–Eu estou bem Edward, apenas com dor de cabeça devido aquele vinho, eu acho.
–Era um vinho muito bom, Bella.
–Claro. Nada menos que ótimo pra um Cullen.
–Você sempre fala da minha família com este tom.
–Que tom?
–De ironia.
–Ok, que tom devo usar?
–Esquece, Bella. Então...nos falamos depois.
Eu tive vontade de perguntar se era pra marcar nosso próximo “encontro”.
–Ok.
E desliguei.
Fiquei olhando o telefone. Por que eu tinha sido tão grossa?
Não parecia um comportamento maduro de uma pessoa que fazia sexo sem compromisso.
Talvez eu não fosse madura para aquilo, então.
Mas eu tinha que ser. Porque aceitara aquela situação com Edward. E não ia voltar atrás.
Ou ia?
Certamente, nada me impedia. O que eu queria, que era perder a virgindade, eu tinha conseguido.
Podia muito bem dizer para Edward que não ia rolar mais nada.
Ele não podia me obrigar. 
Mas eu queria que não rolasse mais nada?

Não tinha certeza da resposta.



Naquela noite, quando o telefone tocou enquanto eu estudava, eu fiquei preocupada que fosse Jacob. E me dei conta de que desde que estivera com Edward não pensara uma única vez em sua existência.
Mas não era Jacob e sim minha mãe.
–Oi mãe. – atendi animada.
–Oi querida, e aí, como está a vida em Dartmouth?
–Estudando muito.
–Bella, sei que está aí pra estudar, mas tem que se divertir também!
Eu mordi os lábios, pensando se as horas passadas na casa de Edward ontem contavam como diversão.
–Oh, oh... O que foi este silêncio? – Renne indagou curiosa. O sexto sentido materno era um saco. – Anda se divertindo, é?
–Eu conheci uma menina de Forks aqui, o nome dela é Jéssica e ela é bem divertida. – desconversei.
–Só isto? E garotos?
Revirei os olhos.
–Aqui tem muitos, claro.
–Mas não está saindo com nenhum?
–Não. – respondi rápido. Talvez rápido demais.
–Bem, não vou perder meu tempo dando conselhos chatos! - ela riu – Apenas lembre-se de se proteger...
–Tchau mãe! - eu cortei. Sempre cortava quando ela vinha com este papo – Preciso estudar.
–Tudo bem, querida. Te ligo na próxima semana.
–Ok, te amo mãe.
–Também te amo.

Eu desliguei me perguntando o que minha mãe acharia se eu contasse a ela sobre Edward.
Renne era bem moderna. Mas, sinceramente, não sei como ela lidaria com isto.
Melhor deixar como estava. Minha mãe não precisava saber de tudo da minha vida.
Edward Cullen era um assunto meu. Só meu.

Eu estava levemente nervosa ao caminhar pelo campus na manhã seguinte. Segurava meus livros firmemente contra o peito olhando em volta à procura de um Volvo prata, quando Jéssica apareceu.
–Oi, e aí, como foi o fim de semana?
“Nada demais, apenas dormi com o cara mais gato da faculdade. Quer dizer, dormir não é bem a palavra, porque ele me expulsou da cama dele depois que fizemos sexo”.
Eu dei de ombros, com vontade de rir de mim mesma.

–Nada demais... estudando.
–Que chato. Apesar que o meu não foi melhor que o seu... lembra da tal festa? Então, foi um lixo e...
Eu parei de prestar atenção em Jéssica assim que vi o Volvo parando a poucos metros de distância. Meu coração começando a martelar no peito, quando os Cullens saltaram.
E Edward. Tão lindo como eu me lembrava.
Eu sabia que tinha que parar de olhar, mas não conseguia.
Eles caminharam em direção ao prédio e então Edward se virou e me encarou.
Eu devo ter parado de respirar naqueles breves segundo em que nossos olhares se encontraram, até que aquela irmã de cabelo curto, tocou seu braço, falando sobre algo e ele virou a atenção para ela.
–Bella? - Jéssica me chamou.
–O quê?
–Nossa, escutou o que eu disse?
–Estava falando que a festa estava um lixo...?
Ela revirou os olhos, rindo.
–É, mais ou menos, mas agora vamos pra aula, depois eu te conto tudo!

Tentei levar a aula normalmente, embora vira e mexe meus pensamentos se voltassem para Edward Cullen.
Tinha que dar um jeito nisto, definitivamente. Não dava pra ficar com a cabeça girando em volta daquele cara 24 horas por dia. Não era normal. Nem saudável.
Possivelmente ele não gostava nem um segundo pensando em mim.
Esta devia ser uma rotina pra ele. Sair com garotas apenas para sexo. E nada mais.
Eu devia agir da mesma maneira. E ponto final.
No refeitório Jéssica me abordou de novo, continuando sua história sobre a festa chata e outras coisas que não prestei atenção.
Os Cullens sentaram na mesma mesa de sempre e eu fiz um esforço sobre-humano para não olhar, mas só voltei a respirar normalmente quando eles se afastaram.
E no fim do dia, quando saí da aula, o Volvo não estava mais ali.

Nem sei se me sentia decepcionada ou aliviada.

O telefone também não tocou naquela tarde. E nem à noite.
No dia seguinte, Edward não foi à escola.
Na verdade, nem ele e nem a irmã de cabelos curtos, Alice. 
Apenas a loira e os dois rapazes saltaram de um jipe esportivo, enquanto conversavam entre si.
Minha curiosidade estava a ponto de explodir.
Mas em vez de ficar pensando no que Edward estaria fazendo, eu devia aproveitar para me dedicar às aulas. Não seria nem um pouco legal levar bomba em Dartmouth.

Jacob me ligou naquela noite.
–E aí Bells, como foi o fim de semana sem mim?
Eu ri.
–Horrível. – menti.
–Vou fingir que acredito em você. Mas seu próximo fim de semana pode ser melhor. 
–Ah é?
–Ainda posso te fazer uma visita.
–Jake, não é uma boa ideia, sério.
–Por quê? Tem outro compromisso?
–Não é isto. É que falta menos de dois meses para as férias e aqui em Dartmouth é bem puxado, eu preciso mesmo me concentrar.
–Tudo bem, Bells. Acho que posso esperar dois meses. 
Nós ainda conversamos mais um pouco e depois que desliguei, fiquei pensando que sentia falta de Jake.
Aquele Jake despreocupado e alegre. Eu podia ser natural com ele. 
E não ficar naquela montanha russa de emoções que era com Edward.
Era desgastante.
Mas possivelmente eu não teria que me preocupar com isto mais.
Edward estava me ignorando. 
É, talvez eu tivesse bastante tempo livre nos próximos dois meses.

Eu me forcei a passar direto pelo estacionamento na manhã seguinte quando cheguei, indo direto para a sala de aula. Não ia ficar ali esperando um certo Volvo prata aparecer.
Agora ia ser assim. Edward ia me ignorar e eu também ia ignorá-lo.
Ia ser bem fácil.
Mas na hora que entrei no refeitório, eles estavam lá.
Lancei apenas um olhar de soslaio e vi todos os cinco a mesa.
Não pareciam felizes. Estavam quietos e suas bandejas de comida pareciam intocadas.
Será que a bolsa de valores teve uma queda e eles perderam milhões?
Ou alguma casa de moda famosa fechara as portas?

Eu peguei algo para comer e me sentei.
Não olhei para Edward. Não ia olhar
–Oi.
E quase dei um pulo ao ouvir a voz feminina do meu lado e levantei o olhar, reconhecendo Alice Cullen.
–Oi. – respondi, surpresa.
Ela deu um sorriso, mas parecia tenso.
–Será que você pode me emprestar suas anotações da aula de ontem? Eu tive que faltar, mas já vi que você sempre anota tudo, então, se não for incomodo...
–Claro que sim. – respondi – Não está aqui, deixei no meu quarto. Posso te trazer amanhã.
–Tudo bem. Obrigada.
Ela se afastou, voltando a mesa silenciosa dos Cullens.
Eu olhei. Só uma vez.
Mas Edward não estava olhando para mim. Ele olhava para lugar algum.
Eu me perguntei qual seria o problema deles.

No dia seguinte, quando cheguei, eles conversavam perto do carro. Pareciam os mesmos de sempre. Lindos e animados. Incrivelmente ricos.
Me perguntei se devia ir até lá, dar as anotações para Alice. Mas também não queria que Edward pensasse que eu estava querendo me intrometer no meio de sua família.
Mas não precisei me preocupar com isto, pois a própria Alice veio até mim.
–Oi, tudo bem? – hoje ela sorria mais naturalmente.
–Está aqui. – eu passei para ela.
–Nossa, me salvou. Obrigada mesmo. Se precisar de alguma coisa é só me pedir.
–Não, tudo bem. Pode ficar, são copias.
–Que ótimo! Bom, eu vou indo. - ela se afastou, abraçando seu namorado, que a aguardava.
Edward e seus outros irmãos não estavam mais ali.
Cansada de ficar driblando a tensão, eu não fui comer naquele dia, preferindo ir para a biblioteca. 
Ali, eu também ficaria livre da conversa fútil de Jéssica.
Estava procurando um livro na prateleira, quando alguém parou do meu lado.
–Oi, Bella.
Eu o encarei. 
Edward estala ali. Falando comigo.
Alto, lindo e falando comigo.
Depois de me ignorar por dias.

Eu voltei a atenção para os livros.
–Agora está falando comigo? - falei irônica.
–Achei que não fôssemos amigos. Não foi isto que disse?
Eu o encarei.
Ele parecia... divertido?
–Sim, isto mesmo. - respondi.
–Estou apenas seguindo suas próprias regras, Bella.
O que ele estava querendo dizer?
Que podia ser meu amigo?
Bom, só podia ser isto, porque não tinha o menor cabimento ser outra coisa.
–O que você quer, Edward? – indaguei.
–Combinar com você sobre o fim de semana.
Eu quase respirei aliviada. O que era absolutamente ridículo.
–Certo. – esperava que minha voz estivesse bem neutra.
–Meus irmãos vão viajar na sexta feira. Eu posso te pegar na sexta à noite. E, você pode ficar. Se quiser.
–Você quer dizer... passar o fim de semana na sua casa? – indaguei.
–Se você quiser.
Mordi os lábios com força.
Ele parecia... inseguro?
Ou eu estava inventando coisas onde não existiam?
Edward Cullen podia ser tudo menos inseguro.
E agora, o que eu respondia?
Ainda me sentia meio brava com ele por ter sido dispensada com tanta facilidade no outro fim de semana.
–Eu preciso ver isto... - menti – Talvez eu tenha um compromisso, ainda não sei. E também não posso ir na sexta.
–Está dizendo que não vamos nos encontrar? Achei que tínhamos combinado todos os fins de semana, Bella.
–Eu encontrarei com você sábado, com certeza. - respondi – Minha vida não gira em torno do meu... “acordo” com você Edward!
Ele sacudiu a cabeça.
–Ok, será como quiser. Nos vemos nos sábado então. Acho que não quer que eu te busque não, é?
–Não, não precisa.
–Então, até lá.
E ele se afastou. Parecia aborrecido.
E eu quase corri atrás dele para voltar atrás e dizer que eu podia ir sim sexta-feira. E que adoraria passar todas os minutos com ele.
Mas a sensatez venceu.

No dia seguinte, sexta-feira, eu acordei, pensando que ao final do dia eu podia estar com Edward, mas não.
E tinha inventado aquele compromisso imaginário para lhe dar uma lição e para quê?
Eu estava disputando alguma coisa?
No final das contas não era assim que eu queria as coisas?
Sexo sem compromisso algum?
Até mesmo amizade eu tinha dispensado.
Agora era tarde. Eu me levantei e fui pra aula.
Jéssica já me abordou no campus.
–E aí, quer fazer alguma coisa no fim de semana?
–Não posso. 
–De novo? Vai me dizer que vai ficar estudando?
–Claro que sim! Sou nova aqui, Jess. Não posso bobear.
–Sei... Mas a gente pode se encontrar pra pegar um cinema, então. O que acha? Nada de festas loucas.
Eu ri.
–Vamos ver. Eu te ligo, pode ser?
–Vou esperar. A gente pode fazer umas compras, o que acha?
–Eu vou ver, Jess.
O Volvo prata parou no estacionamento e Jéssica piscou.
–Lá vem os gostosos.
Eu ri, olhando também. Que mal tinha? Todo mundo olhava mesmo.
Edward e os irmãos saltaram do carro.
Eu senti um frisson por dentro.
–Estes Cullens... - Jéssica suspirou – Uma pena que existam estas duas aí...
Eu ri.
–E este Edward não dá uma chance pra ninguém... um desperdício. Vai ver que é gay mesmo.
–Jéssica, fala baixo! - comentei, porque Jéssica e sua voz estridente não era a coisa mais discreta do mundo e justamente neste momento os Cullens estavam passando na nossa frente.
Ela deu de ombros.
–Falo mesmo! 
Eu quis dizer que não havia a menor chance de Edward ser gay, mas aí eu teria que falar como eu podia ter certeza. No entanto, os Cullens não devem ter ouvido, porque passaram por nós, sem prestar atenção.
Mas eu podia jurar que havia um meio sorriso na boca de Edward.

Quando sentei pra comer, Jéssica me acompanhou e continuou insistindo.
–Olha, até já peguei a programação de filmes no fim de semana! - ela disse, tirando um jornal da bolsa.
–Eu já disse que vou pensar. – falei.
–E a gente pode comprar umas roupas. Da outra vez, você me enrolou e foi pra uma livraria, me poupe, né? Precisa mesmo de umas coisas novas, se quiser arranjar um namorado.
–Quem disse que eu quero um namorado?
–Todo mundo quer! 
–Talvez eu não queira!
–Vou fingir que acredito. 
Eu levantei o olhar ao ver os Cullens entrando. Edward me encarou por uns instantes. E havia de novo um meio sorriso em seu rosto.
Eu quase derreti ali mesmo.
Por que diabos eu tinha dito que não podia encontrar com ele hoje? Só podia estar louca.
–Olha você, secando os Cullens, te peguei. – Jéssica riu, me cutucando e eu fiquei roxa de vergonha.
–Não estou secando os Cullens.
Ela riu mais ainda.
–Pode dizer, todo mundo acha eles lindos! Diz aí, qual seu preferido? Edward?
–Jéssica, pára! Que idiotice!
Mas ela continuou rindo e me provocando.
Até que tivemos que voltar a aula.

Quando eu voltei para meu quarto à tarde, eu me peguei pensando sobre o que Jéssica disse. Sobre comprar umas roupas novas.
Abri meu guarda roupa e realmente, era tudo tão básico e sem graça...
Mordi os lábios, pensando com que roupa eu ia me encontrar com Edward amanhã.
Talvez eu devesse mesmo comprar algo novo.
Pensei em ligar para Jéssica e pedir para ir comigo, mas eu temia que ela desconfiasse de algo.
Não, melhor ir sozinha.

Eu caminhei pelas ruas da cidade me perguntando o que ia comprar. Tudo parecia tão exagerado. Eu realmente não era boa pra comprar roupa. Fora que ali parecia o lugar mais caro da cidade.
Não fora uma boa ideia.
Parei em frente a uma loja de lingerie. Claro que nunca ia ter coragem de comprar uma coisa daquelas. Fora que devia custar muito, mas muito caro.
–Olá!
Eu me voltei e Alice Cullen estava ali sorrindo para mim.

–Oi. – falei sem graça.
–Que mundo pequeno, hein? Veio fazer umas comprinhas?
–Não, eu...
Mas Alice Cullen já se adiantava e puxava meu braço.
–Que bom, vamos entrar! Adoro fazer compras com companhia! 
–Mas eu...
–Eu adoro esta loja! Tem cada coisa linda e sexy...
–Alice, eu preciso ir, eu...
–Precisa ir onde? 
–Eu estava apenas olhando...
Ela piscou, acenando para as vendedoras, que pareciam conhecê-la.
–Olha aqui dentro, é mais divertido! Adorei este! Olha esta cor, fica linda em você? - ela pegou um corpete preto – Experimenta.
–Não, claro que não – eu nunca ia usar uma coisa daquelas.
Mas Alice parecia não me ouvir e já chamava a vendedora.
–Querida, leva a Bella para experimentar este aqui, aposto que vai ficar lindo nela!
E então eu me vi num provador com uma lingerie preta nas mãos.
Será que Alice Cullen tinha algum problema mental?
Eu nem a conhecia! E certamente ela não me conhecia, ou devia saber que eu nunca ia usar aquele pedaço de cetim e renda nas minhas mãos.
–E aí, como ficou? - ela perguntou do lado de fora.
–Ainda estou colocando. – respondi, tratando logo de vestir a peça, antes que ela entrasse no provador e decidisse colocar em mim ela mesma.
Eu me olhei no espelho minutos depois e fiquei vermelha.
Não parecia eu, com aquela calcinha minúscula e um corpete preto. 
–Uau, ficou muito sexy! - eu quase dei um pulo quando Alice abriu a cortina – Sabia que ia ficar ótimo em você, com seu tom de pele e...
–Eu não posso levar.
–Por que não? Ficou lindo!
–É muito caro pro meu orçamento.
–Ah... que pena... Mas eu acho que é um ótimo investimento. Seu namorado ia adorar.
–Eu não tenho namorado. – respondi vermelha.
–Não tem? Quer que eu acredite? Você estava olhando a vitrine desta loja, ninguém tem interesse em comprar umas lingeries destas pra usar sozinha!
–Bem eu... eu tenho um... um...
–Oh, eu entendi! Então devia comprar.

–Não, não devia.
–Tudo bem, não vou insistir. Meu irmão Edward diz que sou a chata mais insistente do mundo!
–Você não é chata.
–Sei... Bom, eu vou experimentar o que eu separei.
–Eu vou tirar isto e já vou embora.
–Que pena. Pense em levar. Ficou realmente ótimo em você.
Ela se afastou e eu tratei logo de tirar aquela lingerie e sair o mais rapidamente da loja.
Antes que Alice Cullen conseguisse me convencer a comprá-la.
No fim das contas eu voltei para casa sem comprar nada.

Naquela noite eu assisti a um filme antigo na TV. Sozinha.
Me perguntando o que Edward Cullen estaria fazendo.
E o que estaríamos fazendo juntos, se eu tivesse aceitado me encontrar com ele hoje.
Acabei dormindo mal. Com sonhos cheios de Edward Cullen. 
E passei o dia inteiro cheia de ansiedade.
Não conseguia estudar. Não conseguia fazer nada.
Na minha mente só havia lugar para contar as horas para me encontrar com Edward.
E quando finalmente a noite chegou, eu tomei banho e tentei escolher uma roupa.
Por que eu não tinha comprado algo sexy e bonito? Me perguntei.
Qual o problema de fazer algumas dívidas?
Bufando, eu coloquei minhas velhas roupas e fui para casa de Edward.
Meu coração batia descontrolado e eu sentia todo meu corpo numa ansiedade febril quando parei a sua porta.

Até respirar era difícil.
Então ele abriu a porta. Ainda lindo. Ainda me deslumbrando com seu olhar dourado e seus cabelos cor de areia.
E meu coração que já estava descontrolado, ameaçou romper minhas costelas e eu engoli em seco, deslumbrada com sua perfeição.
Apavorada com a sensação de plenitude que tomou conta de mim naquele momento em que ele estava na minha frente. Ao meu alcance.
E eu me dei conta de como sentira falta dele naquela semana, de como eu queria desesperadamente sentir suas mãos em mim de novo. Sua boca na minha. Seu gosto na minha língua.
E quase abri a boca para dizer estas bobagens e dizer que sentira falta dele dentro de mim.
Mas antes que eu pudesse esboçar qualquer reação, sua mão estava em minha nuca e eu me vi puxada de encontro ao seu peito, e a boca descia sobre a minha.
Doce, possessiva, deliciosamente descontrolada.
E eu gemi, meus próprios braços subindo para puxar seus cabelos, entreabrindo os lábios para que sua língua se enroscasse na minha, sentindo uma enxurrada de calor se enroscar dentro de mim, e os dedos dele migraram de meus cabelos para meu corpo, fazendo um estrago por onde passavam.
Vagamente eu ouvi a porta sendo batida atrás de mim e depois eu estava encostada nela, com o corpo perfeito de Edward grudado no meu.
E quando ele rasgou minha camisa eu fiquei grata por ser uma roupa velha, afinal.




**continua**


20 comentários:

Anônimo disse...

OMG!!!! Não ...dá ...pra ....respirar ...!!! Liiiido !!! Ai ...ai ai....

Anônimo disse...

Até escrevi errado ...kkkkk ..liiiinnndo !!!!" .. Amei .....chega logo amanhã por favor !!!

Anônimo disse...

gente , para tudo ... UAU !!!
ENFIM ... TA OTIMA A FIC , ANSIOSA AI PELO PROXIMO . PARABENS ...
NATHALIA

Anônimo disse...

Kkkkkkk..que edward... desesperado..rasgou. a camisa.. amei o capitulo. beijos jannayra..parabens!!!

Val RIBEIRO disse...

lindo

Cris disse...

AMEI! podia postar toda hora, agonia de esperar até amanhã!!!!!!!!!!!!!!!

Unknown disse...

adorei..... muito bom mesmo... , ja to agoniada pelo proximo capitulo... bjs !!!!!!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

nossa sexo selvagem amooo kkkkkk!!!

Unknown disse...

VC nao ta entendendo KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Unknown disse...

NOSSA !!!!!!!!!! ta perfeita e muito quente, sei nao esta historia d sexo sem compromisso ta com cheiro d paixao .ANSIOSA pela cot.

Anônimo disse...

CALMA FLOR !!! RESPIRA E INSPIRA UMAS MIL VEZES E RELAXA QUE LOGO CHEGA NOVO CAP ;) TÉ MAIS BJOOO

Anônimo disse...

KKKKKKK OBRIGADO AMORA !!!! CALMA QUE JÁ CHEGA O NOVO CAP BJS

Anônimo disse...

KKKKK POIS É AMORA ESSE DAÍ TAVA DESESPERADO MSM ;) OBRIGADO E ATÉ MAIS bJOOO

Anônimo disse...

JÁ DISSE QUE LINDAS SÃO VCS E TODO ESSE APOIO :D TÉ MAIS BJOOO

Anônimo disse...

PODER AGT PODIA PENA QUE NÃO DÁ :( MAS CALMINHA QUE LOGO COMPENSA TÉ LOGO BJOOO

Anônimo disse...

KKKKKK BOM QUE FICARAM CURIOSAS SUAS LINDAS TÉ MAIS BJOOOO

Anônimo disse...

ÔEEEEEW \O/ PERVAS Á VISTA... REPITO, PERVAS Á VISTA KKKKK ATÉ LOGO BJOOOO

Anônimo disse...

COM TODA CERTEZA AMORA ;) NÃO DÁ PRA VIVER COM UMA PESSOA ETERNAMENTE SÓ DE SEXO NEH ?! FICAMOS FELIZES EM SABER QUE GOSTOU ENTÃO ATÉ O PRÓXIMO BJOOO

Bells disse...

Ameii

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