Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 19° capítulo de "Mad Temptation". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.
Capítulo Dezenove
– Eu não to nem ai seu idiota. Se você não toma uma atitude eu tomo. Quero fazer uma queixa contra Edward Cullen.
Olhei em desespero para Edward e meu pai. Meu pai me olhou por um momento e rosnou.
– Eu não aceito sua denuncia senhora.
– Ora por que? Você é o chefe de policia, o senhor tem que aceitar.
– Não, eu não posso aceitar, pois os pais permitem o namoro deles.
Um silêncio incômodo se instalou. Nem o som da minha respiração eu conseguia ouvir. Olhei para Edward que encarava meu pai, que encarava Irina... que olhava de Edward pra mim com ódio. Minha mãe ao contrário de todos nós sorria largamente para o meu pai.
Minha cabeça estava uma confusão. Por um momento pensei que tivesse ouvido errado, mas a julgar pelas reações dos demais eu ouvi certo. Meu pai disse que permitia o nosso namoro? Falava a verdade ou foi apenas uma forma de frear a língua daquela cobra?
Edward entrelaçou nossos dedos e apertou levemente minha mão.
–COMO É QUE É?
–Isso mesmo que a senhora ouviu. Se eu e minha esposa permitimos esse namoro então não há pedofilia.
–Mas acabou de dizer que não concordava... que queria distância da minha família.
–Sim. Eu não concordava com... bom não interessa. Mas eu disse que quero distância da sua família e repito. Mas essa família significa você e seu filho mimado.
Irina vociferou, arreganhando os dentes numa carranca horrorosa.
–Edward é o pai! Meu marido.
–Ex marido. E você está se preocupando com o fato de ele ser pai do seu filho? Não. Você está pensando que perdeu seu macho e agora vem aqui ofender minha menina.
Meu pai se aproximou dela, ameaçadoramente com a mão na cintura. Irina deu um passo para trás olhando para os lados, provavelmente procurando uma forma de fugir.
–Ouça bem o que vou dizer: fique longe da minha filha e do... namorado dela. Deixe-os em paz ou eu que irei denunciá-la por perseguição, constrangimento e o diabo a quatro. Sem contar que ele pode entrar com uma medida de segurança para que você fique a quilômetros de distância dele.
Gente! Eu tive vontade de pular no colo do meu pai e enchê-lo de beijos. Nem em meus mais maravilhosos sonhos e delírios eu ousei imaginar esse momento. Será que finalmente Edward e eu teríamos paz?
–Oh... o senhor não pode fazer isso. Não vê o que está à sua frente? Ele só está se aproveitando dela. Ele é assim, não pode ver um rabo de saia que quer levar pra cama. Ele transou com a namorada do próprio filho!
Percebi que meu pai prendeu a respiração e ficou vermelho. Atrás dele minha mãe ergueu a vassoura pra Irina como se a ameaçasse. Desgraçada... precisava dizer isso? Mas então meu pai nos pegou de surpresa mais uma vez.
–Então eu não entendo. Se seu ex marido é um safado que não pode ver um rabo de saia... por que está correndo atrás dele?
Irina arregalou os olhos e gaguejou.
–Eu...eu...eu só...
–Ou será o contrário? Você sabe que ele é um homem descente e está mordida por que o perdeu?
–EU NÃO PERDI! ELE IA VOLTAR PRA MIM SE NÃO FOSSE ESSA...
–OLHA BEM O QUE VAI DIZER.
–ELE ME AMA. IA VOLTAR PRA MIM.
Ela gritou e meu pai gritou também, mas em seguida ajeitou a roupa, empertigando-se.
–Sinceramente, você é burra ou se faz?
Depois olhou para Edward com o cenho franzido.
–Como conseguiu se casar com uma toupeira dessas?
Edward apenas encolheu os ombros e abriu os braços como quem diz: nem eu sei.
–Saia daqui senhora... e não volte a nos importunar.
Irina ainda olhou de Edward pra mim e bufando passou pelo meu pai. Tropeçou no pé que minha mãe esqueceu no caminho e quase foi ao chão.
–Malditos.... desgraçados...
Resmungou enquanto entrava no carro e dava a partida cantando pneus.
Feito uma garotinha minha mãe pulou nos braços do meu pai e eu me abracei com força a Edward.
–Hum...hum...
Meu pai pigarreou e eu me afastei imediatamente.
–Os dois pra dentro, vamos conversar. E você...
Falou olhando para minha mãe.
–Iremos conversar mais tarde sobre as escapadas de Bella.
–Sim, meu amorzinho.
Ela fez bico e meu pai balançou a cabeça. Mas eu... agora tremia. Será que viria sermão por ai?
Entrei com Edward ainda de mãos dadas sentindo a presença intimidadora do meu pai atrás de nós. Fomos para sala e nos sentamos, Edward e eu lado a lado, as mãos ainda entrelaçadas. Meu pai se sentou a frente e minha mãe no braço do sofá ao lado dele.
Ele ficou encarando sem dizer nada. Depois suspirou.
–Bem... vamos lá. Não estou nada confortável com isso e eu queria mesmo matar você Edward.
–Pai...
–Quieta ai.
Ele me olhou sério e me encolhi nos braços de Edward.
–Eu não ia ceder, não mesmo. Poxa... ela é minha garotinha e você tem idade pra ser pai dela.
–Senhor Swan isso é preconceito.
–Preconceito o cacete. E quieto você também ou mudo de idéia.
Olhei para Edward quase em desespero, rezando para que ele calasse a boca. Ele bem que poderia pensar no que fazer com essa boca ao invés de discutir com meu pai. E essa boca fazia tantas maravilhas... estremeci.
–Tem idade pra ser pai dela e pronto. Mas...ver essa louca na minha porta, fazendo-nos passar vergonha e ainda chamando minha menina de vadia? Não... ninguém faz isso impunemente. E bem... você estava defendendo Isabella e por pouco não bateu naquela louca. Só posso admitir A CONTRAGOSTO, que você quer algo sério com ela.
–Com toda certeza sim. Eu vim aqui da primeira vez porque queremos fazer a coisa certa. Eu não quero e nem preciso esconder nosso relacionamento de ninguém. Estou apaixonado por Bella e é com ela que irei ficar.
Ai... que vontade de enchê-lo de beijos. Apaixonado por mim! Oh... gostoso... quando eu te pegar... Se bem que era ele quem me pegava de jeito, sempre.
–Ah meu Deus.. ela é tão novinha pra saber o que é amor.
–Sua filha é muito responsável e madura Swan. E pelo que viu da minha ex mulher, Bella é bem mais madura que ela.
–Oh... é verdade.
Eu estava nervosa e aquele papo estava me deixando mais apreensiva ainda. Eu precisava ouvir com todas as letras que meu namoro com Edward estava liberado.
–Então pai... o senhor liberou mesmo nosso namoro?
Minha mãe que milagrosamente estava quieta fez sinal para que eu me calasse, mas já era tarde.
–Liberar é uma palavra forte. Eu permiti o namoro de vocês mas sob algumas condições.
Ah merda... merda. Já vinha coisa ai. Eu sabia que meu pai daria um jeito de colocar algum empecilho. E provavelmente seria alguma coisa escabrosa para que Edward acabasse desistindo.
–Eu concordo.
Edward respondeu e eu o olhei com fúria. Como assim? Ele nem tinha ouvido os prováveis absurdos ainda.
Meu pai só ergueu a sobrancelha e torceu o bigode. Odiava quando ele fazia isso.
–Bom... vocês poderão namorar, desde que aqui em casa. Nem vou marcar os dias da semana, mas ficarão aqui na sala sob minha supervisão.
–O QUE?
Eu gritei me colocando de pé. Agora meu pai endoidou de vez.
–Pai... que coisa ridícula. Isso é do seu tempo, não do meu. Eu vou ficar aqui nesse sofá com Edward com um cão de guarda a minha frente?
–A idéia é essa. Pegar ou largar.
Ah... suspirei derrotada. Parabéns pai. Seu golpe foi um sucesso. Agora Edward se levantava e dizia que parava por aqui. Olhei pra ele e... ele sorria! Aquele sorriso lindo ocupando seu rosto inteiro.
–O que me diz Edward?
–Feito senhor Swan. Eu aceito.
Sentei-me, mas não por querer. Era porque minhas pernas não conseguiam suportar o peso do meu corpo. Edward ficou louco para aceitar uma coisa dessas.
–Aceita?
–Claro que sim. Ficaremos sentados aqui com seu pai a nossa frente. É bom que nos conhecemos melhor.
Meu pai rolou os olhos e eu explodi.
–Pelo amor de Deus Edward... você... você vai ficar parecendo um adolescente.
Ele sorriu novamente.
–Eu realmente me sinto um adolescente quando estou com você. Um namoro tradicional é tudo o que quero agora.
–E sexo só depois do casamento.
Dessa vez minha mãe se manifestou. Contrária a esse absurdo, lógico.
–Ah não Charlie... ai já é demais.
–Ta... esqueçam que falei isso, mesmo porque só irão namorar na minha frente.
Ele não dava ponto sem nó, não tinha jeito. Mas pelo menos agora não precisávamos mais ficar escondidos, com medo que alguém nos descobrisse. Movido pelo mesmo sentimento que eu, Edward passou o braço em volta do meu pescoço e me beijou. Me aconcheguei em seus braços aproveitando o beijo, mas...
–Hum... hum.
Rolei meus olhos, mas Edward riu. Ele parecia se divertir com isso, o bandido.
–Ah que maravilha... tudo na paz.
Minha mãe lascou um beijo desentupidor no meu pai e ele ficou vermelho.
–Vou começar o jantar. Fica conosco Edward?
–Não Renée, obrigado. Fiquei de passar na casa da minha mãe. Eu realmente preciso ir.
Ele não me falou nada disso. Estaria fugindo? Logo espantei esses pensamentos tolos ao olhar em seus olhos e ver tanto carinho.
Ele se levantou e meu pai também. Ambos apertaram as mãos.
–Obrigado pela confiança.
–Seja merecedor dela.
–Vá se despedir do seu namorado lá fora Bella.
–Eu irei também.
Felizmente minha mãe interferiu novamente.
–Charlie: menos ok? Vem comigo pra cozinha.
Ele bufou, mas acabou seguindo-a.
Fui com Edward até o carro e ali ele me abraçou com força.
–Está feliz agora?
–Um pouco. Como pode aceitar um namoro desse jeito?
–Eu quero estar com você pequena, não importa de que forma. Ainda que ele se sentasse no meio de nós dois eu aceitaria.
–Serio?
Ele segurou meu rosto em suas mãos, olhando dentro dos meus olhos.
–Muito sério. Quero você... e pra te ter eu aceito qualquer coisa.
–Mas Edward... e como vamos...hum... você sabe.
Ele riu e passou a ponta da língua em meus lábios.
–Safada. Está pensando em como farei pra foder você?
–Ah...
Gemi e rocei minhas pernas uma na outra. Maldito homem que fazia isso com meu corpo.
–Seu pai não falou nada a respeito de encontros à tarde, após a escola. Então... eu posso pegar minha menininha todos os dias.
Tremi em seus braços e colei meu corpo ao dele.
–Todos os dias?
–Todos... tardes quentes princesa.
Fechei os olhos, gemendo e ouvindo sua risada sexy. Ele ainda iria me matar... de tanto tesão.
************
Eu já estava ansiosa. Primeira vez que Edward ficava em minha casa agora como meu namorado. O engraçado é que pensei que iria odiar tudo isso. Sem contar que meu medo maior era em relação a ele. Imagine a cena: um homem como ele, másculo, viril, maduro e bem sucedido, sentado no sofá da casa da namoradinha de dezessete anos com seus pais a tiracolo. Bizarro? Em meu pensamento sim, mas agora vivenciando isso... estava até bom.
E Edward estava tão a vontade que parecia mesmo tão adolescente quanto eu. Nossas mãos entrelaçadas, às vezes ele me beijava leve e rapidamente sob o olhar do meu pai. Mas meus pais e Edward conversavam animadamente como se nunca tivesse havido atrito. Edward falou sobre os negócios, sobre como ele e Irina discordavam da educação do Riley. Essa parte eu odiei, queria esquecer que ele foi casado um dia. Por outro lado meu pai falou sobre o trabalho na delegacia e depois falaram sobre futebol.
Infelizmente Edward teria horário para ir embora, claro. Afinal eu tinha que acordar cedo e todas essas desculpas que meu pai cismou de inventar.
Depois de se despedir dos meus pais Edward saiu e eu fui com ele.
–Não foi tão ruim não é?
Perguntei assim que ele se encostou no volvo e me abraçou.
–Como poderia ser ruim se você estava o tempo todo ao meu lado?
Mordi meus lábios e o abracei querendo um contato maior. Entretanto ele me afastou um pouco e beijou minha testa.
–O que...
–Seu pai está atrás da cortina... observando tudo.
–Ah... que saco.
–Calma pequena. Amanhã irei buscá-la depois da aula
–Jura?
–Um dia sem estar dentro de você e já estou maluco.
Meu corpo se acendeu na hora. Nem me importei por não ganhar seus beijos ardorosos e untantes. O que importava é que eu o teria no dia seguinte. E isso bastou para que eu dormisse feito um anjo.
Acordei bem humorada, cheia de “energia”... e torcendo para que a manhã passasse rápido. Em frente ao espelho eu me vesti, sorrindo diabolicamente. Edward mandou tantas vezes que eu usasse saia... então seria hoje. Coloquei uma saia no estilo colegial e uma blusa com botões na frente. Calcei uma botinha e girei em frente ao espelho. Parecia uma ninfeta gostosa... pronta para o meu papai.
Eu só não imaginava que iria causar tanto impacto entre os garotos. Eles me olhavam gulosamente como se eu fosse algo de comer. E de certa forma eu era, só que já tinha dono. Mas as garotas não gostaram nada disso, principalmente a vadia da Jéssica que só faltou espumar ao me ver. E imediatamente agarrou Riley como se tivesse medo que ele voasse em cima de mim. E faltava pouco. Ele praticamente babava, me olhando de cima a baixo. Mas eu estava pouco me importando com as reações deles. Eu só queria ver a cara de Edward.
Ao final da aula eu fui até o banheiro, penteei meus cabelos deixando-os mais soltos e passei um gloss. Ajeitei minha roupa e sai. Edward ainda não tinha chegado, constatei olhando o estacionamento. Encostei-me na mureta e cruzei os braços em frente ao corpo. Não demorou muito e um cheiro enjoativo chegou até mim. Era o perfume de Jéssica que estava parada ao meu lado.
Ela me olhava de cima a baixo com ódio.
–O que foi? Perdeu o namoradinho?
–Não seja idiota. Sabe que hoje é dia de treino.
–Oh... faz taaaanto tempo que nem me lembrava mais.
–Você se acha mesmo não é Bella? Até quando acha que o senhor Cullen vai brincar de babá?
Eu me virei pra ela apontando o dedo em sua cara.
–Senhor Cullen não sua vaca. Só eu posso chamá-lo assim... na cama.
–Sua puta... além de tudo é burra. Acha mesmo que foi só com você que ele fez aquilo?
Eu congelei. Aquilo o que? Ela deu um sorriso maquiavélico.
–Sabe... o papai Edward me olhou enquanto eu trepava com o Riley. E ele quis me comer tanto que propôs um ménage assim como você fez. Só que eu não fui tão puta a ponto de aceitar.
Fechei minha mão, o ódio tomando conta de mim. Acertei o punho bem no meio da cara vagabunda dela. Com o susto Jéssica cambaleou, desequilibrou e caiu de costas.
–Ordinária. Vou lhe ensinar a não mexer comigo.
Avancei e praticamente pulei sobre ela estapeando seu rosto novamente. Ela gritou e agarrou meus cabelos, puxando-os com força. Minha cabeça tombou e meu corpo foi junto. Ela aproveitou e girou ficando sobre mim. Tentou me acertar no rosto mas eu me esquivei.
Eu percebia que várias pessoas se aproximavam e gritavam: bate mais, bando de gostosas e outras coisas. Mas eu não queria nem saber. Ergui minha perna e empurrei sua barriga ao mesmo tempo que apertava seu seio com toda força. Dizem que doía ne?
E devia mesmo já que ela gritou que caiu novamente. E mais uma vez eu pulei sobre ela e lhe dei outra bofetada.
–Nunca mais olhe para o meu homem. Nunca mais abra sua boca nojenta para falar de mim.
Pelo canto de sua boca escorria um filete de sangue. Jéssica tentou me agarrar novamente pelos cabelos e então... eu estava no ar. Duas mãos fortes me seguraram pela cintura e depois me colocaram de pé. Girei e dei de cara com Edward, o olhar se fechando em fenda e as mãos na cintura.
–Edward...
–Quantas vezes te falei pra não dar bola pra essas vagabundas?
–Mais vagabunda que Bella?
A puta da Jéssica falou já sentada no chão e eu avancei novamente pra ela.
–Chega!
Edward me pegou novamente pela cintura... e me jogou sobre seu ombro!
–Vai acabar machucando essa pele de bebê e eu não quero isso.
Ele falou enquanto se afastava comigo no seu ombro feito um saco de batatas. Todo mundo nos olhava boquiabertos, inclusive Jéssica. Além de surpresa ela estava se mordendo de inveja, eu via isso. Não me segurei. Sorri abertamente e mostrei o dedo do meio pra ela.
Edward abriu a porta do carro e me colocou sobre o banco. Deu a volta, sentou e me encarou.
–Isabella... Isabella... posso saber o que estava fazendo toda gostosa se atracando com aquela vadia?
–Ela me provocou Edward.
–Vamos pra casa.
Falou dando a partida.
–Está bravo comigo?
–Claro que estou. Se eu não chegasse iria acabar deixando essa bunda à mostra. Ah... pequena... vai me pagar por isso. Duplamente.
Eu ofeguei, mas já sentindo um calor se espalhar do meio das minhas pernas para o resto do corpo.
–Duplamente?
–Sim. Primeiro por ter me desobedecido e feito barraco. E segundo...
Seus olhos escureceram de repente.
–Por estar tão fodidamente gostosa que meu pau já está babando aqui.
Ele se concentrou na estrada, mas escorregou o corpo no banco do carro. Eu já sabia o que fazer... o que ele queria que eu fizesse.
Edward Pov
Eu não conseguia acreditar no que meus olhos viam. Primeiro porque a dupla que se engalfinhava no chão parecia dois animais brigando por um pedaço de carne. E segundo porque uma das pessoas envolvidas era a minha pequena, minha Bella, vestida numa saia minúscula. Tudo bem que eu ordenei que usasse saias pra mim, mas não um pedaço de pano. Na posição em que estava por cima da outra eu quase conseguia ver a curva suave da bundinha empinada dela. Alguns marmanjos olhavam boquiabertos e eu os empurrei, olhando feio pra eles.
–Tira o olho ou irão ficar sem eles.
Aproximei-me rapidamente e a ergui feito uma pluma pela cintura. Seu cheiro gostoso quase me nocauteou e a vontade de me enfiar dentro dela surgiu de forma violenta.
Coloquei-a de pé e no instante que girou o corpo ela empalideceu. Controlei minha vontade de rir, porque no fundo eu estava um pouco bravo.
–Edward...
–Quantas vezes te falei pra não dar bola pra essas vagabundas?
–Mais vagabunda que Bella?
Menininha atrevida. Mais rodada que copo de butiquin e queria falar da minha Bella? Lógico, a louca quase a espancou de novo. Resolvi intervir na base do grito.
–Chega!
Peguei-a pela cintura e joguei sobre o ombro, feito um homem das cavernas, mas tendo o cuidado de passar o braço sob sua bunda para que não ficasse nada a mostra.
–Vai acabar machucando essa pele de bebê e eu não quero isso.
Era um desculpa esfarrapada, mas com um fundo de verdade. Depois de colocá-la no carro eu a encarei.
–Isabella... Isabella... posso saber o que estava fazendo toda gostosa se atracando com aquela vadia?
–Ela me provocou Edward.
–Vamos pra casa.
Falei dando a partida.
–Está bravo comigo?
–Claro que estou. Se eu não chegasse iria acabar deixando essa bunda à mostra. Ah... pequena... vai me pagar por isso. Duplamente.
Era claramente uma mentira deslavada. Foi até bom ela dar umas porradas naquela lombriga. Mas a verdade mesmo é que aquela saia minúscula, aquelas coxas grossas a mostra, sem contar aquela blusinha abotoada na frente marcando o bico dos seus seios estava me deixando de pau duro. Quando a vi sobre Jéssica a primeira coisa que me veio a mente foi Bella montada sobre mim, a boceta pequena mastigando meu pau.
Escorreguei meu corpo no banco do carro e ela me olhou com aquela cara de safada. Sua mão massageou meu pau sobre a calça me fazendo gemer. Nem foi preciso pedir para descer o zíper. Ela mesma o fez, baixando um pouco minha calça e segurando meu pau duro e pulsante em suas mãos pequenas.
Ela se inclinou um pouco e passou a língua pela cabeça me fazendo gemer novamente. Estava apenas a um dia sem fazer amor com ela e já estava ficando louco. Coloquei minha mão sobre sua coxa e subi enfiando-a no meio de suas pernas.
Assim como eu Bella escorregou o corpo e abriu um pouco as pernas dando-me amplo acesso ao paraíso. Friccionei meus dedos sobre a calcinha e depois a empurrei para o lado, seu tesão imediatamente lambuzando minha mão. Enfiei dois dedos e foi a vez de Bella gemer.
–Céus... gostosa... está tão molhada.
–Tudo para você senhor Cullen.
Automaticamente eu enfiei o pé no acelerador. Ao mesmo tempo meus dedos aceleravam as estocadas dentro dela e Bella aumentava o ritmo da punheta deliciosa. Se eu não parasse iria gozar feito um adolescente na mão dela. Felizmente o volvo me permitia continuar nessas carícias já que eu não precisava usar minha mão para mudar a marcha.
Mas eu me controlei, embora Bella estivesse ficando cada vez melhor naquilo. Chegamos rapidamente em minha casa e eu me ajeitei de qualquer jeito. Abri a porta e peguei Bella no colo, atacando sua boca com fome. Ela abriu a boca, enfiando sua língua em minha boca. Eu a apertava tão forte que não sabia se ela gemia de dor ou prazer. Dessa vez eu me lembrei de trancar a porta e com ela ainda no colo fui até meu quarto.
Joguei-a na cama e seu corpo quicou sobre o colchão, fazendo a saia subir e me proporcionando a visão da calcinha sexy.
A safada ainda fez uma cara sapeca, um biquinho lindo.
–Ainda vai me castigar?
–Claro que sim... você foi uma menina desobediente.
–O que preciso fazer para me retratar?
Olhei seu corpo delicioso e apertei meu pau sobre a calça. Iria explodir a qualquer momento.
–Tire sua roupa... lentamente...
Dei um tapa na lateral da sua coxa.
–Vai gostosa.
Ela desceu da cama e ficou à minha frente. Sentei-me e tirei a roupa, ficando apenas com a boxer. Bella tirou a blusa, os seios deliciosos saltando no mesmo instante. Passou as mãos neles, apertando os mamilos. Cheguei a rosnar de tanto tesão e baixei minha boxer, massageando meu pau pra cima e pra baixo.
Querendo obviamente me matar ela rebolou, mordendo os lábios e abrindo o fecho da saia que desceu aos seus pés. Separou um pouco as pernas e agachou, passando o dedo em sua boceta e depois levou aos lábios.
Avancei sobre ela e a joguei na cama novamente.
–Que palhaçada é essa vadia? Hã? Você quem tem que ser castigada e não eu.
Afastei-me e fui até o banheiro pegando o cordão do meu roupão. Voltei ao quarto e sorri ao ver minha gostosa completamente entregue a mim.
–Leve suas mãos até a cabeceira da cama delícia.
Ela obedeceu imediatamente... e eu as amarrei com o cordão.
–Vai ser muito duro comigo senhor Cullen?
A safada perguntou remexendo os quadris.
–Duro... muito duro e profundamente forte.
Ela juntou as pernas friccionando-as e eu levei minha mão até seu sexo. Apertei seu clitóris e em seguida arranquei sua calcinha fazendo-a fechar os olhos e gemer alto.
Então uma idéia me ocorreu. Dei meia volta e sai do quarto ainda ouvindo seu chamado.
–Hei... se for esse o castigo não estou gostando.
Eu ri enquanto corria até a cozinha. Abri geladeira e armário até encontrar o que procurava. Voltei correndo ao quarto e sorri ao ver sua expressão luxuriante.
Enquanto caminhava até a cama eu sacudi o tubo várias vezes. Subi na cama e me ajoelhei em frente ao rosto dela. Destampei e esguichei o chantili em meu pau, gemendo ao senti-lo em minha pele.
–Hum... sorvete com cobertura?
–Sorvete de jeba, conhece?
Não esperei resposta e levei meu pau até sua boca. Imediatamente ela passou a língua pela cabeça, e depois lambeu os lábios. Visão fodidamente sexy que me incentivou a impelir os quadris e me enfiar por inteiro em sua boca.
Ela remexeu os braços querendo se soltar e abriu os olhos. Senti uma coisa estranha, um frio no estômago ao olhar dentro dos seus olhos carregados de desejo. Remexi meus quadris, empurrando meu pau dentro de sua boca. Quente e úmida, devorava-me com gosto, gemendo e se contorcendo ansiando por um toque.. ou por meu pau dentro dela.
Desci minha mão e massageei seu clitóris fazendo-a rebolar. Fechei meus olhos sentindo meu pau deslizar deliciosamente dentro da boca pequena e gulosa. Eu não iria me segurar muito tempo. Por isso mesmo me afastei.
–Não...
–Você não manda aqui safada. Está de castigo lembra?
Perguntei sacudindo novamente o tubo de chantili. Depois espirrei em seus seios, barriga. Bella gemeu se remexendo novamente. Engoli seu seio, mordendo, lambendo e sugando feito um faminto. Prendi seu mamilo ente meus dentes e depois fiz o mesmo com o outro seio. Deslizei minha língua pela sua barriga, lambendo todo o chantili. Era apenas uma coisa erótica, já que eu preferia mil vezes seu gosto natural em minha língua. Mas ainda assim ela estava deliciosa. Tanto que me afastei e espremi o tubo dessa vez em sua boceta, a visão magnífica fazendo meu pau pulsar, subindo e descendo, escorrendo meu tesão pela coxa dela.
Eu não lambi, não chupei... eu mordi a boceta dela logo acima do clitóris.
–Ah... merda...
Agarrei suas coxas e enfiei meu rosto entre suas pernas, prendendo seu músculo intumescido entre meus lábios enquanto esfregava meu pau em sua coxa.
Minha língua tremulava em sua boceta e em seguida eu a enfiei dentro dela, girando-a e dando leves pinceladas. Bella gemia deliciosamente e falava coisas desconexas, levando-me ao delírio. Bella ergueu os quadris e minha língua enterrou-se ainda mais dentro dela. Apertei sua coxa com tanta força que ela gritou.
Tudo isso era demais pra mim. Levantei-me e fui até o criado pegando um preservativo.
–Me solte Edward.
–Não.
Abri a embalagem e deslizei a camisinha pelo meu pau, sem tirar os olhos de Bella.
–Não vejo a hora de me enfiar em você sem essa droga.
–Só mais cinco dias senhor Cullen... vem seu gostoso.
Joguei-me sobre ela, erguendo sua perna e colocando-a sobre meu ombro eu a penetrei com uma estocada longa e profunda. Gememos juntos, minha pélvis colada na dela e eu completamente imóvel, apenas saboreando a delicia que era estar completamente dentro dela. Propositadamente Bella contraiu seus músculos, esmagando meu pau. Eu rosnei e enfiei meus dentes em seu pescoço começando a bombear meu pau furiosamente dentro dela. Sua boceta molhada ajudava meu deslizar e ela se remexia freneticamente.
–Mais... mais forte Edward...
–Hum... eu vou safada...rebola no meu pau anda...
Falei dando outro tapa em sua coxa. Ergui meu braço e com apenas uma das mãos desfiz o nó que amarrava seus braços. Assim que se viu livre ela tentou me abraçar, mas eu impedi, afastando-me e girando seu corpo. Meu pau chegou a doer ao ver a bunda gostosa a minha disposição.
–De quatro vadia.
Numa rapidez impressionante ela me obedeceu, abrindo um pouco as pernas. Ver seu tesão escorrendo pelas suas coxas me deixou alucinado e desferi dois tapas em cada nádega. Bella gemeu alto e prolongado e empinou mais sua bunda. Segurando em sua cintura eu me enterrei nela novamente já estocando forte. Subi minhas mãos pelas suas costas e desci pelos braços e em seguida puxei-os, levando os dois para trás. Sem sustentação Bella caiu com o rosto no travesseiro e sua bunda ficou ainda mais empinada. Meti com mais força e gritei, completamente insano.
–Safada... gostosa... rebola, me mata de tesão.
–Oh Deus... eu não vou agüentar... eu vou...
Ela gritou novamente, mordendo o travesseiro enquanto gozava intensamente. Levado pelo seu prazer eu estoquei mais duas... três vezes antes de explodir num gozo violento que jogou meu corpo sobre o dela.
Ficamos deitados, respirando pesadamente. Segundos depois eu girei o corpo e deitei de costas, tirando a camisinha e jogando-a ao chão. Bella se arrastou na cama e deitou a cabeça em meu ombro. Ficamos em silêncio até estarmos completamente recuperados.
–Minha?
Falei de olhos fechados.
–Até quando você me quiser.
– Então... minha pra sempre.
– Pra sempre soa muito bem.
Eu ri e beijei sua testa. Pouco tempo depois Bella ressonava tranquilamente. Afastei-me um pouco para olhar seu rosto ainda ruborizado, alguns fios de cabelo grudados em sua pele. Linda demais.
Bella é uma mistura perigosa. Fogosa e tímida ao mesmo tempo. Quem a visse rebolando e gemendo em minha cama jamais imaginaria que fosse a mesma que tentou de todas as formas me impedir de entrar com ela no consultório médico.
Eu ri, lembrando-me de suas artimanhas. Mas eu não desisti. Bella pensava o que? Que eu iria enfiar minha cabeça no meio de suas pernas enquanto era examinada? Eu não quis constrangê-la tampouco ser invasivo. Eu só quis mostrar a ela que eu, independente da circunstancia... sempre estaria ao lado dela.
Ri novamente ao me lembrar do nosso “namoro”. Pra ser sincero, eu senti falta disso, de um namoro tradicional. Com Irina sempre foi tocado, seus pais faziam questão que namorássemos fora de casa assim eu acabaria engravidando-a, o que de fato aconteceu. Mas com Bella teria que ser nos moldes de Charlie. Minha derrota seria quando meu pai e Emmett descobrissem isso. Seria alvo de gozação pro resto da vida. E nem estava me importando muito.
Entrei por um caminho sem volta. Meu destino era ficar ao lado de Bella... e fazê-la feliz.
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