Nesta entrevista Jake Scott – diretor de ‘Welcome to the Rileys’ – comenta sobre a dedicação de Kristen ao papel.
Claro que é uma personagem bastante impulsionada pelo filme e, as vezes, senti que era muito natural, como se qualquer coisa do roteiro tivesse sido tirada. Gandolfini e Stewart tinham livre arbitrio para improvisar?
Jake Scott: Em primeiro lugar, obrigado por dizer isso. É um elogio imenso na verdade. É muito interessante para mim como os britânicos responderam a este filme em comparação aos críticos norte-anericanos. É estranho. Parece como se eles tivesse obtido mais. Sim, com atores como se encontram porque estavam realmente comprometidos com o trabalho que faz a vida do diretor mais fácil. Eu aprendi com este filme que se você tem o elenco certo, não tem que trabalhar tão pesado. Você tem o espaço para explorar e investigar diversas formas e dimensões diferentes da personagem e da relação. Quero dizer, James é um ator de método e Kristen não é formalmente treinada, mas a relação que eles tinham no filme é muito da relação que eles tinham fora do set. Ele era de verdade o protetor dela e ele a guiava pela manhã quando chegava no set, você sabe, era um filme pequeno e não tinha muito o que fazer que não fosse ensaiar com os atores. Podiamos fazer um ensaio de 45 minutos para ver como poderiamos melhorar o resultado e como resultado tinha muita improvisação. A primeira cena foi a maiss improvisada – Kristen improvisou tudo. Ela pode ser um pouco frustrante para um escritor porque ela meio que inventa as próprias falas. Ela pega o que está escrito na página e faz sua deixa disso. Ela não te avisa que está fazendo isso, ela simplesmente faz. Ela é muito confortável com improvisação, mas a cena que ele vai a casa dela pela primeira vez, foi quase tods improvisada. Quando ela começa, foi guiada pelo roteiro, mas daí eu os deixeim foi ótimo.
Como você mencionou Gandolfini sendo metódico, eu ouvi que Kristen foi levemente metódica, não dormindo e principalmente comendo besteiras para a preparação. Você cha difícil cruzar com jovens atores que estão disposto a se envolverem desse jeito?
Bem, eu não fiz o bastante para ter este tipo de problema. Eu acho que os atores que conheci, jovens atores que conheci, tem muito que eu sinto que não – e isso parece injusto porque eu não trabalhei com eles. Mas eu selecionei Kristen porque ela foi tão genuina e autêntica. Ela tem sido criticada por ser tão reservada e tem algumas coisas negativas sendo ditas sobre ela em relação a ela ser assim, mas ela é assim. Ela é aberta, honesta, autêntica com ela mesma e isso está ligado a verdade. E aquele que vale a pena e é dirigido pela vontade de fazer grandes trabalhos sempre vai querer se ligar a algo assim. Aqueles que estão nisso por, você sabe, as ‘outras’ glórias – tem muitos assim, que são dirigidos pelo desejo de ser adorados – provavelmente não vão até lá e fazer isso. Eu a escolhi certo e está é minha primeira experiência em trabalhar com alguém tão jovem que também estava tão determinada em fazer justo a garota que estava interpretando. E ela trabalhou muito em Nova Orleans onde eu a coloquei em contado com uma stripper, mesmo que você não a veja fazendo strippe no filme – eu não queria mostrar isso. Eu senti que o público não precisava olhar para strippers, pareceria uma cena barata para mim e tem muitos filmes com strippers aonde os diretores exploram isso e eu senti que o filme era claramente o oposto de exploração. Mas não o bastante ela sentiu que era necessário para se colocar no lugar e foi a um strip clube de verdade e aprendeu a como trabalhar com um homem na sala VIPm você sabe, tudo isso. E sim, ela comeu mal, fumou muito, não dormiu, não tomou sol e a fez parecer bem doente.
Eu ouviu rumores de um final alternativo. É verdade? E se for, porque você escolheu ficar com o decidido?
Porque o outro era horrível. Era só porcaria. Ken é um pouco romântico e ele escreveria um roteiro que eu gostaria mas tinha coisas que eu odiei. No roteiro original, você via a filha, Doug e Lois em flashbacks. Estva no roteiro que a atriz que interpreta a filha também seria a que fizesse Mallory, mas com um corte de cabelo diferente. Então era algo algo ‘duplicado’. E no final do filme todos acabam juntos em Nova Orleans como uma família e tinha uma cena que enquanto Doug está no sofá assistindo TV com Mallory massageando os pés dela, Lois está na cozinha fazendo sanduiches. E eu tava tipo ‘você não pode fazer isso! É horrível’ E com adolescentes, alguém como Mallory, eu senti que a história funcionou porque no final ela ncontrou coragem para mudar e seguir em frente. Talvez não mudou completamente, talvez ainda na vida de stripper, mas tentando seguir em frente, tentando sair desta vida medonha que ela tinha e de alguma forma ela sempre estrá ligada a Doug, mas ela tem que seguir sozinha. Ela nunca poderia viver com eles como uma filha, isso não daria certo na época e levaria anos para ela confiar neles e um dos temas do filme é confiança e a natureza da confiança e por isso eu achei que seria muito fácil se ela mudasse com eles no final. Seria bobo.
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