FANFIC - "O PODEROSO CULLEN" - CAPÍTULO 32

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CAPÍTULO 32 - EM CRISE
Edward POV
Eu não me reconhecia mais. Pra dizer a verdade... será que alguém dia eu me conheci? Eu era realmente aquele sujeito cruel, desumano e insensível? Quantas e quantas vezes eu falei que queria ser um homem melhor para que Bella se orgulhasse de mim? E que merda foi aquela que fiz?
Está certo que nunca tive piedade de quem se metia comigo. Mas queimar um homem vivo? Pior... eu fiz isso pura e simplesmente por ele ter colocado Bella no meio da conversa. Confesso que estava com medo de mim mesmo. Até onde eu iria por ela? Que loucuras a mais eu faria por amor aquela mulher?
Eu não queria sujar minhas mãos com aquele ser desprezível do Mike... decididamente aquele homem que assistiu a outro morrendo queimado não era eu. E veio o depois... olhar nos olhos de Bella. Deitar-me ao lado daquela mulher maravilhosa que carregava meus filhos... e eu tão sujo. Embora eu soubesse que Bella não me culpava, sequer tocou no assunto... a culpa me massacrava.
Deus... o que estava havendo comigo? Mesmo agora, três semanas depois do ocorrido... eu mal conseguia olhar Bella diretamente. Simplesmente deixei tudo parado. E impedi que ela se envolvesse também. Nada de Dom Matteo, Brianna, Victoria, Renné... nada. Às vezes minha vontade era de sumir por uns tempos para ver se eu me reencontrava.
Mas ai eu sempre voltava no mesmo ponto: Bella. Como ficar longe dessa mulher? Alguém me explique, por favor, como dominar esse amor tão arrebatador que eu sentia que estava literalmente acabando com meu juízo, com minha capacidade de racionalizar?
Eu não queria que se transformasse num amor nocivo, que machuca, que fere. Só quero ver minha mulher feliz. Eu me odiava por ver Bella me rodeando e eu sem dar chance para uma conversa. Eu não tinha condições. Não ainda.
No dia seguinte à morte do Mike, chamei Rosalie para examinar Bella. Felizmente os três estavam bem. Sorri. Consegui sorrir. Sua barriga deu um “salto” de repente. Cresceu absurdamente nesse meio tempo. E ela estava linda.Meu Deus... como eu amava olhar aquela barriga redonda, que abrigava meus amores.
E era exatamente por eles que eu precisava me transformar numa pessoa melhor. Eu até chego a pensar que não sou tão ruim. Tenho apenas que parar de ficar estressadinho quando o assunto é Bella. Mas, caralho... o simples olhar de um homem sobre ela faz meu sangue ferver. Há três dias fui buscá-la que estava com Alice comprando mais roupas para os bebês. Eu pirei ao ver o vendedor jogando charme pra ela. Se não fosse Alice... eu teria partido a cara dele.


Será que não seria o caso de procurar um tratamento... um psicólogo...sei lá? Isso não era normal. Ou era? Ah...sei lá, porra! Eu nunca amei.
Eu estava há horas olhando para o mar...sozinho. Até quando eu continuaria assim?Desde quando fui covarde? Eu evitava conversar com Bella e sabia que ela estava sofrendo com isso. Conhecendo aquela cabecinha como eu conhecia... não deveria estar pensando boa coisa. No mínimo deveria achar que eu já pensava em me separar. Quer saber? Estava na hora de retirar a máscara de rato que vesti e conversar seriamente com ela sobre meus medos e minhas reações absurdas.
Olhei as horas: uma e meia da manhã. Merda... ultimamente ela estava tendo mais sono ainda. So poderia falar com ela pela manhã. Levantei-me, batendo na calça para retirar a areia e entrei no volvo. Tentaria evitar qualquer pensamento agora. Liguei o som e segui cantarolando baixinho. Mas como tudo me remetia a ela... a música que começou logo a seguir era a música que dançamos em Buenos Aires.
Eu ri alto ao me lembrar de nós dois feito adolescentes, correndo para o banheiro. Ela me excitava além da conta, me deixava maluco. Estava sentindo uma puta saudade daquele corpo, daquela boca.
-AH...BELLA...BELLA...EU TE AMO!
Eu berrei como se aquilo aliviasse alguma coisa.Eu acho que entendi uma coisa: eu amava. Amava Bella com loucura. Mas eu precisava aprender a amar. Aprender a não deixar que aquele amor chegasse ao ponto de sufocá-la.
Ainda permaneci um tempo dentro do carro logo após estacionar em casa. Há dias eu chegava tarde em casa e ela nunca mais ficou na sacada me esperando. Cristo... o que eu estava fazendo com meu casamento? Depois da morte Mike resolveu me assombrar?
Entrei em casa... tudo às escuras. Combinava bem comigo. Entrei em meu quarto e como sempre prendi a respiração. Geralmente Bella dormia de costas pra porta. Hoje não. Estava de frente, os cabelos espalhados pelo travesseiro.Usava apenas o short do baby doll e um top. Sorri com aquela visão. A barriga proeminente, reluzia à luz fraca. Bella se lambuzava de hidratante todas as noites com medo das tais estrias. Revirei meus olhos e fui para o banheiro. Como se umas simples manchinhas fossem deixá-la menos desejável e menos amada.
Tirei minhas roupas e entrei sob a ducha, a areia em meu corpo começava a me pinicar. Iria dormir e amanhã conversaria seriamente com Bella. Apesar do que, eu nem sabia ao certo o que iria dizer a ela.
Vesti apenas o calção do pijama e fui até a varanda, sentado-me na cadeira. Pra piorar tudo, eu não tinha sono. Mesmo assim tentaria dormir...ou iria ficar louco de tanto pensar besteira.
-Até quando vai fugir de mim?
Fechei meus olhos, tentando acalmar meu coração que pulava com o susto que levei. Girei lentamente meu corpo e encarei Bella. Puta merda... mas ela estava linda demais. Era isso que acabava comigo.
-Não deveria estar dormindo?
Bella ficou em silêncio, talvez analisando se valia a pena começar uma discussão a essa hora. Por fim ela se sentou na cadeira ao lado da minha.
-Eu não consigo dormir enquanto não está ao meu lado, Edward. A cama fica... fria, vazia.
Não tive como responder. Fui pego completamente de surpresa. Sempre pensei que estivesse dormindo quando chegava. Mas não. Ela estava atenta a todos os meus movimentos.
-Por que, Edward? Por que está fazendo isso comigo?
Suspirei.
-Eu só... quero ser uma pessoa melhor,Bella.
-Afastando-se de mim? Edward...aquilo já passou. O que deu em você? Você nunca se importou...
-Ai é que está,Bella. Nunca me importei porque nunca tinha sido tão cruel assim.
-Ele mereceu.
-Não. Ele merecia morrer, mas não daquele jeito. Bella...eu fiz aquilo movido pela raiva, pelo ciúme... pelo amor doentio que sinto por você. Não pode ser assim.
Pela primeira vez nessa noite nossos olhares se cruzaram. Havia tanto dor nos olhos dela que eu quis me matar. Merda... merda... por que eu fazia tudo errado?
-Você quer dizer... nosso amor te faz mal? Edward, por favor... não faça isso. Não acabe com nosso casamento assim.
Levantei-me no mesmo instante e me ajoelhei à frente dela. Suas lágrimas já deslizavam pelo seu rosto, escorrendo pela sua barriga.
-Não. não é isso meu amor. Eu quis dizer que o meu amor pode ser nocivo. Eu perco o controle sobre mim. Ajo sem pensar. Prova disso é o que fiz. Bella, eu não quero ser assim...tão mal. Eu quero que você sinta orgulho de mim. Quero que nossos filhos tenham orgulho de mim, que eu seja uma referência pra eles.
Ainda chorando ela deslizou a mão pelo meu rosto.
-Não é... não é nocivo, Edward. Como algo nocivo poderia gerar dois bebês que já amamos tanto? Você é maravilhoso...
Passei a mão pela sua barriga, molhada pelas lágrimas.
-Está tão linda... linda demais.
Bella segurou minha mão sobre seu ventre.
-Nossos filhos já amam você, Edward. Eu sei... eu sinto. E eles terão o maior orgulho em serem seus filhos.
-É o que mais quero, Bella. Quero que eles...
Eu ofeguei e arregalei meus olhos. Olhei pra Bella que também tinha os olhos arregalados e uma nova enxurrada de lágrimas descia pelo seu rosto.
-Ah... meu Deus...
-Bella? Bella, meu amor... eles...eles se mexeram?
-Sim... pela primeira vez. Eles estão felizes... pelo pai. Eu disse que eles te amam.
Era um sentimento estranho... um aperto no peito e logo em seguida uma explosão. Mas eu nem conseguia respirar direito, sequer falar. Um bolo se formava em minha garganta e eu so sabia chorar. E novamente eles se moveram. Eu olhava para a barriga de Bella, encantado. Parecia um bocó, apenas sorrindo e chorando ao mesmo tempo.
-Viu como eu tenho razão? Pare com essa birutice. Você é o marido perfeito e será o pai perfeito. Teve um deslize, tudo bem. Mas o seu amor so me faz bem, Edward. So me faz mal... quando me deixa só. Não faça isso mais. Não suporto ficar sem o som da sua voz, sem seu sorriso, sem seu toque...
Levantei-me puxando-a para cima e devorando sua boca. Minhas mãos seguravam seus cabelos enquanto nossos lábios se esfregavam vorazes... famintos. E agora eu nem conseguiria esmagá-la em meus braços como eu gostava. Mas era por uma boa causa. Eram meus bambinos que estavam ali.
As unhas de Bella cravaram-se em minhas costas, arranhando-me e tentando desesperadamente puxar-me para mais perto dela.Três semanas... três semanas longe disso tudo. Fiquei maluco mesmo, só pode.
Peguei-a no colo e levei até nossa cama, sem separar nossos lábios. Desci beijos pelo seu colo, passando por seu ventre, mas Bella me puxou pelos cabelos.
-Eu não posso esperar... é tempo demais sem você.
- Nem eu,Bella... não posso...
Uma de minhas mãos estava em seu ventre. Nós rimos ao sentir o movimento novamente.
-Ah...bebês...vão dormir...
Deitei-me entre as pernas dela beijando seu ventre novamente.
-Não vão dormir, nada. Esperei muito tempo pra sentir isso.
-Edward...
-Shh...deixe-me falar com meus bebês.
Tá... tenho transtorno de personalidade múltipla, só pode. Num momento eu estava cheio de grilos e arrependimentos e agora estava aqui, como se tudo na minha vida fosse um mar de rosas.
-Minha princesa...
Beijei um lado da barriga de Bella e depois o outro.
-E meu príncipe... eu amo vocês. Não vejo a horas de tê-los aqui... ver a carinha de vocês.
Era maravilhoso. Parecia que eles me respondiam. A cada frase que dizia eles se moviam.
-É uma sensação tão boa, Edward. Agora realmente eu tenho certeza que eles estão bem.
Ergui minha cabeça e olhei pra ela, apoiando-me em um dos braços.
- Por quê? Tinha dúvida?
-Sei lá... minha barriga demorou tanto a crescer...e ainda não se mexiam. Ficava parecendo que era um sonho.
Arrastei-me até ela e segurei eu rosto.
-Perdoe-me, por favor.
-É claro que perdôo. Desde que não saia de perto de mim nunca mais.
-Eu juro que não. Mas você ao menos entendeu o que se passa comigo, Bella?
-Entendi, Edward. Mas não é nada disso do que está pensando. Tudo bem, como eu disse talvez você tenha exagerado um pouco no castigo do Mike. Mas já foi... acabou.Eu só não quero que pense que seu amor nos faz mal. Ah... quer saber?
Ela se virou e ficou sobre meu corpo, seus quadris colados ao meu complicando um pouco minha capacidade de raciocínio. Toquei sua barriga.
-Estão quietinhos?
-Agora sim. Mas, Edward...como eu estava dizendo. Podem dizer que sou louca...doente...masoquista... mas eu gritarei bem alto: FODA-SE.
No entanto fui eu a rir alto. E Bella me agarrou pelos cabelos da nuca, beijando-me com brutalidade.
-Caramba... eu amo sua risada.Que falta senti dela. Mas deixe-me continuar.
Ela me beijou mais uma vez antes de falar. E estava difícil...alguém já latejava La embaixo.
-Sou uma safada, eu sei. Mas eu AMO esse seu jeito, Edward. Você é maravilhoso quando está romântico, carinhoso, apaixonado. Mas é igualmente perfeito quando está bravo, ciumento... possessivo.   Foi assim que te conheci, foi assim que te amei. Não quero que mude. Eu te amo assim: bruto, arrogante, possessivo, lindo e filho da puta de gostoso.
Eu ri novamente, mas meu pau quase se enfiava nela sem pedir licença.
-Edward, eu... ah...chega de fazer isso comigo.
Antes que eu entendesse o que ela queria dizer, Bella ergueu um pouco os quadris e desceu sua mão segurando meu pau. Em seguida desceu, abrindo-se para mim e permitindo que eu me enterrasse por inteiro dentro dela.
-Ah... porra...sua louca.
-Louca por você, meu homem. Meu poderoso.
Ergui meu corpo, ficando sentado na cama mas sem permitir que um milímetro saísse de dentro dela. Bella segurou em meus ombros enquanto eu segurava sua cintura, forçando-a pra cima e pra baixo. No começo tive medo. Bella subia e descia com tanta força em meu pau que minha respiração saía aos arquejos.
Mas depois minha paixão por ela falou mais alto. Passei a erguer meus quadris, entrando com força e rápido em seu corpo. Bella me apertava tanto fora quanto dentro do seu corpo. Balancei minha cabeça, completamente alucinado quando Bella gritou estremeceu, seu gozo escorrendo em mim e contribuindo para o meu próprio orgasmo. Meu sêmen disparou em jatos fortes de dentro de mim e agradeci por estar sentado. A explosão de prazer foi tão intensa que fatalmente não agüentaria de pé.
Bella mordeu minha orelha, ainda gemendo... ainda rebolando sobre mim.
-Maldito...bandido... gostoso...eu te amo.
Mesmo com a boca colada em seus seios ,eu respondi, meu desejo ainda não satisfeito.
-Eu também amo você... amo demais.
Lentamente eu tirei-a de cima de mim ,deitando-a na cama. Bella abriu-se em sorriso ao ver meus olhos. Provavelmente estavam escuros... prova irrefutável do meu tesão por ela.
-Bella... o que Rosalie disse exatamente sobre um sexo... hã... mais...
Ela mordeu os lábios e remexeu os quadris.
-Disse que você não é tão poderoso a ponto de machucar nossos bebês.
Sorri.
-Quer dizer que posso pega-la com força... até perder os sentidos?
-Não.
Afastei-me um pouco e Bella aproveitou meu vacilo, empurrando-me e subindo novamente sobre mim.
-Eu vou fazer você perder os sentidos.
-Bella...
-Estou barriguda, mas não estou morta. Castigo... nunca mais vai me deixar três semanas na seca. Vou sentar tanto minha boceta em seu pau, Edward.
Desceu suas unhas feito felina, do meu peito até minha barriga. Eu gemi de dor e prazer e também por ouvir suas palavras.
- Tanto...várias vezes e com tanto força...que irei deixar você ralado.
-Jesus... faça isso,Bella.
Ela girou o corpo e de costas pra mim, desceu novamente engolindo meu pau.
- Puta que pariu...
A visão daquela bunda subindo e descendo sobre mim era enlouquecedora.
-Quero ver você louco por mim, Edward.
Ergui meu corpo e mordi suas costas, minhas mãos fechando-se sobre seus seios.
-Eu já sou, meu amor...
Ela girou a cabeça e a expressão luxuriante em seu rosto me fez perder o fôlego.
-Prepare-se para quarenta e oito horas de sexo, meu poderoso gostoso.
Gemi novamente e fechei meus olhos. Pensando bem... eu deveria ter crises de consciência com mais freqüência.
“Respeite mesmo o que é ruim em você - respeite sobretudo o que imagina que é ruim em você - não copie uma pessoa ideal, copie você mesma - é esse seu único meio de viver.” (Clarice Lispector)

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