FANFIC "MY SEX ON FIRE" - CAPÍTULO 13!

Boa noite Flores!!! Hoje vamos curtir o 13° capítulo de "My Sex On Fire". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.

CAPÍTULO 13

Bella PDV

Depois de passar aquela noite perfeita com Edward, o final de semana foi melhor ainda. Claro que não passamos dos beijos, mas cada vez que sentia seus lábios nos meus, era como se uma descarga elétrica atravessasse meu corpo.

Alice e Rose, quase soltaram foguetes quando contei do beijo. Exageradas como sempre, elas queriam detalhes, mas não iria contar tudo não é.

Nós nos encontramos, mais duas vezes durante o final de semana, fomos ao Central Park e no cinema. Cada dia ele se tornava mais encantador e fofo, e também o conhecia cada vez mais. Um homem de 23 anos, que estudou em Londres, que sonhava em formar uma família, pois pra ele sua realização profissional, já foi alcançada.

Agora onde que eu iria imaginar que um homem como Edward Cullen sonharia em ter uma família? Era surreal, mas era a verdade.

Eu estava literalmente nas nuvens, vendo minha vida entrar nos eixos, e esperando que dessa vez nada me atrapalhe. Claro que eu não me esqueci de Tânya, o olhar dela pra mim na Masen foi de gelar o sangue. Mulherzinha mal amada eu hein.

Hoje é segunda, meu primeiro dia de trabalho, estou na frente do espelho decidindo ainda qual a melhor roupa pra ir. Depois de muito pensar, optei uma saia preta que ficava na metade do joelho, uma blusa social branca e um blazer preto, resolvi deixar os cabelos soltos em camadas, e fui fazer minha maquiagem.

Passei um lápis preto nos olhos, mas não marcando muito, uma sombra leve quase da cor da pele, e um brilho cor de boca. Coloquei meu scarpam preto, e peguei minha bolsa com meu blackberry, que eu comprei no final de semana, seria necessário agora.

Fui preparar o café, Rose estava se arrumando quando passei na porta do seu quarto, estava indecisa com a roupa. Enquanto a cafeteira fazia o seu trabalho, preparei torradas, cantarolava baixinho tentando conter a vontade de sair quicando por ai. Eu estava feliz, e tinha mil motivos pra isso.

- Essa roupa ficou boa? – Rose me perguntou na porta da cozinha. – Sério se ficou ruim me avise.

Ela estava usando um terninho marrom com um scarpam de um tom mais escuro, os cabelos presos em um rabo de cavalo e a maquiagem tão leve quanto a minha.

- Você está perfeita Rose, relaxa. E Alice cadê?

- Aquele dali ta de folga hoje, depois da noite de ontem então, não levanta tão cedo.

- Noite de ontem? – perguntei tirando o café da cafeiteira e colocando no balcão.

- Ela saiu com aquele cara lá dono de um barzinho por ai, Jasper, acho que é esse o nome dele, chegou tarde da noite – Rose deu de ombros e pegou uma xícara enchendo de café.

Sentei-me em uma cadeira do balcão pegando uma torrada com geléia e tomando minha grande xícara de café.

- Bella.

- Hum – murmurei com a boca cheia.

- Você acha burrice se eu investisse no Emmett?

Tomei um pouco do café para engolir a torrada.

- Não creio que seja burrice, pode ser loucura, você vai trabalhar no mesmo lugar que a namorada dele, que diga-se de passagem é chata pra caramba.

- Ela é mais bonita do que eu?

- Ai Rose – eu ri balançando a cabeça. – Claro que não, você é de parar o trânsito, literalmente. Ela tem cara de que chupou limão azedo sabe, igual a irmã, deve ser mal-amada também – dei de ombros.

- Imagino a cara que Tânya vai fazer pra você hoje, já que você disse que ela ligou pra Edward quando vocês estavam juntos no Central Park não é?

- Eu realmente não me importo Rose, Edward está comigo, não é nada oficial óbvio, mas se ele a quisesse estaria com ela.

- Isso é verdade, mas de acordo com a ex-assistente do Edward, ela parecia ser obsessiva com questão a ele.

- Olha, vou deixar as coisas rolarem, se ela fizer algo digo a Edward, simples.

Terminei de tomar meu café e fui escovar os dentes e dar uma ultima retocada no visual, Rosalie me esperava na sala para irmos ao trabalho. Fomos no carro dela, ela teria que chegar mais cedo somente hoje, nos outros dias ela iria mais tarde, pois Emmett tinha um horário diferente para chegar.

Respirei fundo antes de entrar na Masen, deixando a energia negativa e os pensamentos ruins da porta pra fora, mas foi só pisar lá dentro que eu quase entrei em estado de choque. Minha boca se escancarou com um estalo.

- O que você está fazendo aqui?

Jacob estava parado na nossa frente com os olhos arregalados, uma câmera na mão e uma pasta. Mas o que ele está fazendo aqui na Masen? Rosalie estava sem fala, apenas o olhava parecendo que os olhos iam saltar das órbitas.

- Então Jacob – eu disse. – O que você está azendo aqui?

- Eu trabalho aqui – ele disse com a expressão confusa. – E vocês?

- Nós também trabalhamos aqui.

Que mundo estranho, eu vivo em um mundo estranho, minha vida é estranha, eu sou estranha, isso daria uma boa música, talvez um dia.

Voltando ao assunto em questão. Eu sabia que o Jacob iria trabalhar em uma agência de publicidade, mas com centenas delas em New York, TINHA QUE SER NA MASEN?

Eu não sou burra, e percebi o modo como Edward o encarou na porta do meu apartamento, será que ele achava que eu tive algo com Jacob, ou que tinha outras intenções por trás da gentileza do meu vizinho?

Eu não acredito na segunda opção, por que ele me trata como trata Alice e Rosalie.

- As coincidências estão se tornando constantes – disse Rose. - Mas é legal seremos companheiros de trabalho.

- Verdade – murmurou Jacob que abriu um largo sorriso. – Agora tenho que ir trabalhar, vejo vocês depois. Tchau - ele saiu em disparada para o outro lado da empresa.

Fiquei ali olhando pro nada pensando na situação. Malditas coincidências.

- Bella sai do mundo dos unicórnios coloridos de Alice e vamos trabalhar – Rose disse me puxando pelo braço.

- Vamos – disse com a voz baixa, ainda com a cabeça longe.

Algo estava errado, um sentimento estranho tomou conta de mim, pensando nisso sobre Jacob e Edward, como se alguma coisa fosse estragar tudo o que estamos começando a construir juntos.

Ta que não era uma coisa que digamos ‘noooossa como vocês estão perfeitos’ mas era um começo de alguma coisa, só não sei o que. Cheguei no meu andar e sai com Rose me desejando boa sorte, fiz o mesmo a ela.

Respirei fundo, agora meu estômago estava se revirando, comecei a ficar ansiosa por esse dia, com medo de fazer algo errado. Entrei na pequena ‘recepção’ onde estava Raquel.

- Bom dia Srt. Swan – ela sorriu.

- Bom dia Srt. Raquel, acho que como vamos trabalhar juntas, entre nós não precisa ter formalidade, você pode me chamar de Bella e eu te chamo de Raquel. O que você acha?

- Perfeito Bella – nós rimos. – Edward já chegou, disse que queria falar com você quando você chegasse.

- Hum tudo bem, vou indo.

- Boa sorte, tudo vai da certo pra você.

- Obrigada Raquel, espero que realmente tudo dê certo.

Abri a porta da minha ‘sala’, tinha cheiro de rosas, foi ai que vi um buquê em cima da minha mesa. Era um grande buquê de Rosas brancas.

A porta da sala de Edward estava entre aberta, caminhei até minha mesa e coloquei minha bolsa em cima dela. Acariciei uma rosa, suspirando audivelmente, mas inconsciente da minha reação.

- São suas preferidas – a voz penetrante ecoou pelo pequeno cômodo.

Virei em direção a sua origem, senti minhas pernas ficarem fracas só de olhar para o monumento a minha frente.

- Seja bem-vinda - Edward disse parando na porta de seu escritório.

- Obrigada - eu sorri ao o ver vindo em minha direção.

- Sabia que ninguém entra aqui sem a sua permissão? - ele estava a poucos centímetros de mim, e eu encostada na minha mesa. - Você pode fazer o que quiser aqui, que somente eu vou ver se ninguém puder entrar - Ele tinha um sorriso divertido com um toque de perversidade nos lábios.

- Hum sério? Eu acho que quero fazer algo sabe - passei minha mão pela seu abdomen, ele estava somente com a camisa, sem o blazer.

- Diga, e eu faço o que você quiser.

Tentador não?

- Um beijo de bom dia? – perguntei me aproximando mais, e levantando os pés pra ficar mais perto dele.

Eu estava de salto, mas ele é alto, fato que não me incomodava.

Suas mãos deslizaram desde meus ombros, pelas minhas costas, até pousarem em minha cintura. Seus dedos ficaram firmes em minha cintura, e ao invés de me puxar, ele se aproximou mais, me prensando na mesa.

Suas pernas queriam espaço entre as minhas, e eu dei a ele, fazendo-o se encaixar em meu corpo. Sua boca traçava a linha do meu queixo, subiu para o meu rosto, me fazendo sibilar baixo ao sentir seu hálito ali.

- Um beijo de bom dia – ele murmurou contra a minha pele. – Que ótima idéia.

Seus lábios tomaram os meus com uma delicadeza incrível, a maciez de seus lábios, e o calor emitido delas, era incomparável. As sensações proporcionadas pelo toque de nossas bocas, é algo que eu nunca senti em toda a minha vida.

Nossas línguas se encontraram no caminho, e eu senti um arrepio com o toque delas. O seu sabor era incrível, mesmo eu não sendo muito fã de cigarros, o seu gosto não ficava ruim com aquele leve toque de tabaco no meio, só dava um ‘tempero’ a mais. O que eu podia sentir era o gosto de menta com café, minha vontade era de sugar seus lábios por horas, e eu sabia que não iria enjoar.

Minhas mãos estavam em seu cabelo, eternamente bagunçado, eternamente sexy. Eu o puxava mais pra perto, e ele me apertava mais na mesa. O espaço estava pouco, ele me agarrou pelas pernas, me fazendo sentar na ponta da mesa e se encaixou novamente entre meu corpo.

Gemidos baixos e contidos escavam de nossos lábios, aliás estávamos em uma empresa, em nosso trabalho, mas era difícil não ter essas reações quando o homem mais bonito de New York, seu chefe, está lhe segurando pelas coxas em sua mesa de trabalho.

Meus pulmões queriam ar, mas eu não queria parar. Não me importava de respirar, somente queria sentir aqueles lábios um pouco mais nos meus. Sei que não daria pra ficar assim por muito tempo, então lhe dando uma leve mordida no lábio inferior, encerrei aquele beijo.

Nossas respirações estavam ofegantes, ele encostou sua testa na minha. Seus olhos eram de um verde profundo, sem muitos vestígios daquele azul que compunha também a cor.

- Eu vou querer beijo de boa tarde – ele sussurrou me fazendo sorrir.

- Eu lhe darei o beijo de boa tarde, boa noite, ou até de bom almoço. É só pedir.

- Vou abusar da sua boa vontade – uma de suas mãos, pousou em meu pescoço, seus olhos estavam fixados nos meus. – Você é incrivelmente bonita, não me canso de lhe admirar. Poderia ficar aqui horas e horas, só lhe olhando, e no fim eu iria querer mais.

Senti minhas bochechas ficarem quentes e como reação meus olhar baixou.

- Isso – ele tocou minha bochecha onde estava quente. – É uma das coisas mais belas e encantadoras que eu já vi.

- Eu envergonhada? – franzi a sobrancelha, olhando para ele.

- Também – ele riu. – Mas eu me referia a cor, é tão lindo, delicado.

- Obrigada – sorri e ele me deu um leve beijo.

- Vamos trabalhar – ele me segurou pela cintura para que eu descesse.

Ficamos nos encarando por alguns segundos.

- Se continuar assim ficarei distraída – sorri.

- Você se importa de ser distraída por mim? Eu não me importo de ficar te distraindo.

- Não me importo, mas temos trabalho.

- É verdade – ele suspirou. – Podemos almoçar juntos?

- Quando quiser – eu disse e ele me deu outro beijo.

- A senha dos arquivos que você vai necessitar está na primeira gaveta. Você pode optar por usar esse computador, ou o seu.

- Prefiro o meu, assim se precisar poderei levar pra casa.

- Tudo bem vou indo então – ele ficou parado na ponta da minha mesa me olhando por um minuto inteiro. Me segurei pra não rir, olhei pra ele e ergui uma sobrancelha.

- O que foi? – ele perguntou fazendo beicinho.

- Não vamos conseguir trabalhar assim Edward, vá pro seu escritório, vamos ter duas horas de almoço pra ficarmos juntos.

- Duas horas não é? – ele disse sorrindo.

- Sim duas horas, agora vai trabalhar antes que eu lhe tire daqui com palmadas.

- Ok, tudo bem estou sendo expulso - ele fez beicinho de novo e abaixou a cabeça. - Eu só queria uma coisinha antes.

- O que? - suspirei.

- Mais um beijinho - eu não resistia a aquele beicinho lindo e dengozo.

Eu ri e me aproximei, dando-lhe outro beijo de tirar o fôlego.

Edward PDV

A minha perdição estava atrás dessa porta. Uma mulher, agora minha assistente, que com um olhar é capaz de me por de joelhos, literalmente.

Sabe quando você percebe que sua vida está ficando bastante louca? Eu to assim. É como se tudo estivesse acelerando, mas eu não reclamo disso. Ela me fazia bem.

Queria ter Bella ao meu lado o tempo todo, para sentir seu cheiro maravilhoso, o sabor de seus pequenos lábios, o brilho em seus olhos e suas bochechas ruborizadas.

O final de semana foi perfeito, saímos juntos como um casal, era isso que estávamos nos tornando, está cedo demais para namorar, mas tudo estava caminhando. Só que nem tudo é um mar de rosas.

No dia que estávamos no Central Park, Tânya me ligou, queria saber se podia ir no meu apartamento pegar uma roupa que ela esqueceu, eu disse que sim, foi uma conversa breve, e mesmo que Bella não tenha dito nada, eu percebi que isso a deixou um pouco tensa.

Eu realmente estou preocupado com Tânya e ela aqui dentro. Eu sei o tipo de mulher que a Tânya é, e ela vai querer descontar o fora que eu dei nela, em cima de Bella, talvez não seja descarada, e faça tudo na frente dela ou na minha, mas ela vai fazer nem que seja por baixo dos panos.

Sacudi a cabeça, expulsando esses pensamentos. Estava quase na hora do almoço, e eu estava pensando em onde levar Bella. Aqui perto tem um restaurante de comida japonesa, que é perfeito. Ela havia me dito que gostava de comida japonesa, então será isso.

Fechei meu note e peguei minha carteira e blackberry. Deixei meu blazer na poltrona, queria ir mais leve ao almoço, porque é assim que me sinto ao lado dela.

Havia umas janelas de vidro pequenas que dava pra sala da Bella, e uma delas era do lado da mesa dela, eram cobertas por cortinas. Me aproximei da janela e resolvi espiar.

Seus cabelos estavam soltos, e tinha uma grossa mecha na frente de seus olhos.

Suas pernas estavam cruzadas, a saia subiu um pouco mostrando um pedaço de sua coxa, e comecei a sentir minha calça mais apertada, só da visão daquele belo par de pernas.

Ela mordia o lábio concentrada em algo no computador, suspirava, olhava no relógio e às vezes seus olhos paravam em direção a minha porta, ela dava um pequeno sorriso e voltava sua atenção pro computador.

Ver ela sorrindo assim, fez meu coração bater mais rápido. O que essa mulher está fazendo comigo? O que será de mim? Eu não queria as respostas, queria descobrir estando com ela.

Sai de perto da janela e fui encontrar aquele belo par de olhos chocolate. Quando abri a porta, escutei ela arfar. Não consegui reprimir o sorriso, ao ver ela olhando pra mim e sorrindo.

Ela estava se tornando o meu mundo, meu pequeno mundo. Eu estava vulnerável como nunca estive em toda a minha vida. Minha vida estava naquelas pequenas e delicadas mãos. Exagero? Rápido? Loucura? Não me importa. E nunca iria me importar.

- Hora do almoço – disse me aproximando da mesa.

- Nossa bem na hora hein – ela soltou uma leve risada, o som fez meu coração dar pulos.

- Eu estava ansioso.

- Percebi que não fui a única contando os minutos pra isso – ela fechou seu notebook apoiando os cotovelos em sua mesa.

- Então quer dizer que você estava contando os minutos?

- E você não? – ela se levantou e deu a volta pra ficar ao meu lado.

- Eu estava, mas é bom saber que você também – pousei minhas mãos em sua cintura, e a encostei ela mesa.

- E eu também fico feliz em saber que você queria me ver – seus braços estavam em meu ombro e seus dedos começaram a explorar os fios bagunçados do meu cabelo.

Não resisti e ataquei seus lábios com voracidade. Eles eram tão macios e quentes, de um sabor inigualável. Ela deixou escapar um gemido, quando mordi delicadamente seu lábio inferior. Seus dedos se fecharam em meus cabelos, e ela me puxou pra mais perto de si, meu coração batia enlouquecido, era o efeito de Isabella Swan.

Seus cabelos caíram como uma cortina envolta dela, o aroma de morango tomou conta de minhas narinas, isso dava um toque tão infantil e ao mesmo tempo tão sexy nela, e creio que ela nunca se quer percebeu isso.

O fôlego estava acabando e aproveitando os últimos segundos que eu tinha, explorei lentamente por dentro de sua boca com meus lábios. Separei nossas bocas com leves beijos e a sua respiração estava forte como a minha.

- Gostei do beijo do bom almoço – eu ri e ela também.

- Então vamos almoçar, e eu darei o beijo do boa tarde quando voltarmos.

- Você pode me dar o beijo da boa sobremesa?

- Se você merecer sim – ela pegou sua bolsa em cima da mesa. – Agora vamos.

Depositei um ultimo beijo em seus lábios e saímos da sala sem levantar nenhuma suspeitas, à minha secretária. Entramos no elevador, ela foi se olhar no espelho, começou arrumar os seus cabelos, eu fiquei observando e ela me mandou um beijo, um simples gesto que me aqueceu.

Fomos conversando até o restaurante, ficava a uns 5 minutos. Ela amou a idéia do restaurante japonês, adentramos o restaurante e escolhemos um ligar pra ficar. Como ela estava de saia, eles lhe ofereceram um pedaço grande de pano, parecido com uma toalha de mesa, mas era de seda, para que ela colocasse em suas pernas.

Bella sentou-se e eu me sentei ao seu lado, não queria ficar longe dela por muito tempo. Era como se existisse algo que me puxasse pra perto dela. Fizemos nossos pedidos, ela pediu Sashimi de Salmão e eu pedi Califórnia Roll Uramaki. Segurei sua mão e dedão ficou fazendo movimentos circulares em seus dedos.

- Eu poderia ficar assim olhando pra você durante horas, e não me cansaria - vi suas bochechas ficarem vermelhas, e como hábito ela olhou pra baixo.

- Obrigada. Está se tornando um hábito você me deixar assim.

- Assim como? – ela levantou seu olhar e encontrou os meus.

- Ruborizada. Eu fico assim quando estou com vergonha, ou sem jeito. Você não me deixa com vergonha, de verdade. Eu fico sem jeito, sem saber o que falar – ela sorriu e colocou sua mão em meu rosto. – Mas você é lindo, fofo, tem os olhos mais lindos que já vi, você é muito mais do que eu disse. Não encontro palavras pra descrever, e você com uma já me deixa assim.

Senti meu coração acelerar, agora ela me deixou sem palavras. Seus olhos chocolate brilhavam, e ela mordia o lábio como sempre. Pequena mulher, que me dominava. Pequeno anjo, que me protegia. Cinco dias que mudaram minha existência, meu futuro, minha mente.

Bella PDV

Depois do almoço voltamos pro escritório, ficaríamos os 30 minutos restantes, na sala dele ‘conversando’. Eu me sinto bem com ele, extremamente feliz. Um homem que mudou minha vida em 5 dias.

Eu começava a acreditar que tudo poderia ter um futuro. Ainda me apavorava a idéia de Tânya ser uma louca psicopata pelo Edward, mas eu teria que enfrentar isso, se eu realmente o queria na minha vida.

Vou deixar o tempo passar, os dados rolarem, se isso é o que a vida quer pra mim, tudo dará certo. Edward e eu estávamos no hall da Masen, não demonstramos nada na frente dos outros, apenas que somos patrão e assistente que conversam e riem. Isso não é pecado.

Quando entramos no elevador Jake passou do outro lado do Hall, fazendo Edward franzir as sobrancelhas.

- O que ele faz aqui?

- Ele trabalha aqui.

- Como é? – ele estava com uma cara surpresa.

- Ele começou a trabalhar aqui hoje, como fotógrafo – dei de ombros.

- Ah o fotógrafo amigo da Tânya.

Meus olhos se arregalaram e minha boca escancarou. O elevador parou no nosso andar e eu fiquei ali parada absorvendo a informação.

- Venha Bella – Edward segurou pelo braço e eu obriguei as minhas pernas a se movimentarem, até sair do elevador. – O que foi?

- Nada é que – sacudi a cabeça tentando voltar pra Terra. – Não sabia que Jake conhecia Tânya.

Mordi o lábio.

De onde será que ele a conhece?