FANFIC "DE FRENTE PARA O CRIME" - CAPÍTULO 13!

Flores!!!! Hoje eu trago para vocês o último capítulo dessa história maravilhosa escrita pela Ely! Espero que vocês tenham curtido "De Frente para o Crime"!

CAPÍTULO 13 - A ARTE DO CRIME

Edward POV

Eu falei... já tinha cantado essa pedra. Eu sempre parecia um completo babaca quando o assunto era Bella. Quem diria... Edward Cullen... aquele que driblou o FBI por várias e várias vezes virava um cordeirinho indefeso nas mãos dela.

Olhava embasbacado pra ela que deslizava com elegância pelo corredor da igreja. Eu juro que sentia meu coração bater quase na boca. Além disso, outras reações, essas sim impossíveis de esconder. Minhas mãos tremiam e suavam e eu também sentia uma fina camada de suor em minha testa. Tanto que minha mãe se aproximou e passou um lenço em minha testa.

-Calma meu filho. Está nervoso demais.

-Eu nunca casei mãe. E quando me arrisco é com essa mulher maravilhosa. É normal ficar nervoso, não?

Ela riu e me deu um beijo no rosto, afastando-se em seguida. Bella vinha de braços dados com Jasper. Eram tão amigos e passaram por tanta coisa juntos que ele mesmo se ofereceu para trazê-la ao altar. O vestido tomara que caia revelava suas curvas perfeitas e me fez salivar. Instintivamente olhei para os homens presentes na igreja e constatei, mordendo de ciúmes que todos eles a olhavam também boquiabertos.

Fechei e abri meus olhos rapidamente tentando me concentrar apenas nela. Logo após o natal decidimos que era de nos casarmos. Claro que já morávamos juntos há tempos, mas isso não era suficiente pra mim. Eu precisava saber que ela era completamente minha, em todos os sentidos.

Bella e eu estávamos cada dia mais apaixonados e curtindo nossa vida juntos, então por que não fazer a coisa certa? Fui criado assim pela minha mãe e felizmente Bella não se opôs a um casamento tradicional. Claro que em parte foi chato pra mim. As três mulheres... Bella, Alice e minha mãe simplesmente desapareciam o dia inteiro, atrás de convites, Buffet, vestido de noiva... e eu sozinho, morrendo de saudades dela.

Mas agora eu percebia como valeu a pena. Se havia uma imagem que jamais me sairia da mente seria essa. Além daquela... da primeira vez em que a vi naquele bar. Eu só não desejei que o tempo parasse agora, pois assim eu ficaria ainda mais tempo longe dela. Eu queria que parasse sim, quando ela estivesse em meus braços.

Bella sorriu e eu sorri também. Mas ainda tremia vergonhosamente quando finalmente eu segurei sua mão. Logicamente ela percebeu não so meu tremor quanto o suor na palma da minha mão. Apertou levemente ainda sorrindo.

-Eu te amo.

Foi como se eu tirasse um peso das minhas costas. Ridículo, eu sei, afinal eu tinha total certeza do seu amor por mim. Mas sei lá... deve ser insegurança típica de um apaixonado.

-Eu também.

Não vi mais nada além dela. Sentia a presença dos outros, mas todos os meus sentidos estavam focados nela... em seu cheiro, na suavidade da sua pele... da sua beleza que me tirava o fôlego. Foi tudo automático. Eu apenas repetia o que o padre mandava, os olhos fixos nos de Bella. Mas eu falava tudo tão intensamente, com todo amor que eu sentia por ela que lágrimas surgiram nos seus olhos.

Fizemos o juramento tradicional, afinal ele traduzia tudo o que eu imaginava para nós dois. Dizer o quanto eu a amava... não precisava. Não nesse momento. Tudo em mim demonstrava o quanto ela é importante em minha vida...tudo. Inclusive o beijo mais que apaixonado que dei assim que fomos declarados marido e mulher.

Puxei-a para os meus braços, abraçando-a com força exagerada enquanto forçava minha língua em sua boca. Suspirei ainda com os lábios colados nela, o coração batendo forte, quase audível para a platéia que acompanhava nosso beijo que beirava o obsceno.

Ouvi um pigarro que imaginei ser de Alice e me afastei olhando para Bella. Só então percebi... eu chorava. Feito um bebezão idiota, sem ao menos conseguir enxergar seu rosto perfeitamente. Seus dedos delicados passearam pelo meu rosto e eu fiz o mesmo com ela.

-Eu... achava que não precisava mais... dizer o quanto te amo. Mas chega a doer aqui...

Coloquei a mão pequena sobre meu peito.

-Não cabe mais aqui dentro.

-Ah... Edward...

Antes que nossos lábios se encontrassem novamente Alice interrompeu.

-Temos outro casamento após esse... anda Edward.

-Vamos amor.

Ofereci o braço a Bella enquanto caminhávamos até a porta da igreja, continuávamos olhando nos olhos um do outro. Eu quis...desejei intensamente me casar com ela. Mas agora o que eu mais queria era fugir disso tudo e ficar a sós com ela. Entretanto ao chegarmos a porta da igreja eu percebi que não seria tão fácil.

Fomos parabenizados ali por vários amigos até que tivemos que sair, dando espaço para outro casamento. Dali fomos direto para a casa dos meus pais. Minha mãe queria uma festa bem familiar, embora tivesse convidado Deus e o mundo. Mas eu também preferi assim... teria mais liberdade com Bella.

-Você está linda, Bella. Conseguiu o impossível... ficar ainda mais perfeita.

-Talvez esteja vendo com olhos apaixonados.

-Duvido. Meu olhar é sempre apaixonado. Eu por inteiro sou apaixonado.

Dessa vez pude abraçá-la como eu queria, deslizando minhas mãos pelo seu corpo, gemendo em sua boca ao senti-la roçar levemente os quadris nos meus.

-Não faça isso. A menos que queira se possuída na frente de todo mundo.

-Não seria louco.

-Eu não penso coerentemente quando estou perto de você.

Novamente seus dedos se enfiaram em meus cabelos fazendo-me fechar os olhos.

-Eu já era feliz com você e pensei que não poderia ser mais do que isso. Agora eu vejo como estava enganada.

-Eu também pensava assim... e também me enganei.

Mordi levemente seus lábios, sentindo um fogo se alastrar pelo meu corpo.

-Agora... vamos passar logo por essa festa e vamos embora?

-Com certeza. Só faltou uma coisa...

Parei acariciando sua mão.

-Seus pais não é?

-Sim.

-Você disse que sua mãe está muito doente. Talvez por isso não tenham vindo.

-Eu sei. Eu apenas queria que eles presenciassem o dia mais feliz da minha vida.

-Quer ir visitá-los? Depois da nossa lua de mel?

Ela sorriu largamente e apenas jogou seus braços em volta do meu pescoço. O que eu não fazia por essa mulher?

Bella POV

Incrivelmente feliz. Arrisco-me a dizer que sou a mulher mais feliz do mundo. Casada com um homem perfeito e apaixonado, não tinha como ser diferente. Nossa cerimônia de casamento foi perfeita e como se fosse possível, Edward estava ainda mais lindo do que sempre.

Eu me emocionei ao ver como ele também estava emocionado ao me ver vestida de noiva. Valeu a pena procurar incessantemente pelo vestido ideal. O brilho em seus olhos ao olhar meu corpo de cima a baixo elevou meu ego.

E agora sua expressão era a mesma. Conseguimos fugir da festa tão logo dançamos a valsa. Viemos para casa pois iríamos partir em lua de mel dentro de três horas. Entretanto Edward não queria esperar, e confesso que eu também não. Meu corpo já tremia, um dos pequenos sinais do meu desejo por ele.

Demonstrando uma paciência que eu sabia que ele não tinha, Edward retirou meu vestido deixando-o escorregar até meus pés. Suas mãos grandes fecharam-se sobre meus seios e eu fechei os olhos. Meu desejo era tão intenso que bastou esse gesto para que uma enxurrada escorresse pelo meu sexo.

Eu gemi e agarrei-me a ele, roçando uma perna na outra, o corpo trêmulo e arrepiado quase desfalecendo em seus braços.

-Caramba... e eu que pensei que o tarado aqui fosse eu. Está subindo pelas paredes, Bella.

-É nisso que da ser casada com um homem tão gostoso...

Eu falei e apertei seu membro sobre a calça, abrindo seu zíper em seguida. Sorri ...deliciada ao sentir seu corpo reagir rapidamente, seus pelos eriçando-se e um gemido rouco escapando pelos seus lábios. Ajoelhei-me à sua frente e desci sua calça juntamente com a boxer, salivando ao ver seu membro ereto quase explodir em meu rosto.

Segurei-o com firmeza e massageei lentamente. A outra mão deslizou por sua coxa e minhas unhas desceram arranhando sua pele, roubando novo gemido dele. Sentindo seu membro pulsar em minha mão eu me inclinei e chupei sua glande. Movido pelo desejo Edward impeliu seus quadris e seu membro entrou completamente em minha boca, aumentando ainda mais minha saliva que deslizava por toda sua extensão.

Edward movia seus quadris, a cabeça jogada para trás e eu movia a minha cabeça incessantemente, chupando, sugando aquela delicia que me fazia revirar os olhos.

-Venha cá, meu amor.

Edward me puxou,segurando meus cabelos em um rabo e me empurrou até a cama. Colocou-me deitada e se afastou para olhar meu corpo. Apoiei-me em meus cotovelos, mas deixei minha cabeça tombar para trás no momento em que ele se aproximou novamente e sua língua tocou meu clitóris.

Gemi alto e fechei automaticamente minhas pernas, rebolando meus quadris. Edward segurou minha coxa, colocando-a sobre seu ombro e introduzindo mais profundamente sua língua. Ele também gemia e me apertava com força enquanto sugava e dava leves mordidas em meu sexo.

Quase implorei quando senti meus músculos se retesarem.

-Preciso... de você, Edward.

Pedi e fui atendida. Ele se levantou e deitou-se sobre mim. Automaticamente enlacei seus quadris e segurei com força em sua bunda, forçando seu membro para dentro do meu corpo.

-Ah... Bella...

Edward devorou minha boca enquanto seu membro me devastava, entrando e saindo de dentro de mim, fazendo-me alcançar o céu. Assim começava a minha lua de mel.

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Estiquei meus braços, sorrindo e olhando para a maravilhosa noite de Paris. Do quarto de hotel tínhamos uma visão privilegiada e sua beleza era realmente de perder o fôlego. Estávamos há dois dias curtindo nossa lua de mel e eu rezava para que o tempo se arrastasse.

Edward se aproximou por trás e colocou as mãos em minha cintura, a boca em meu pescoço.

-A cama fica péssima sem você.

-Hum...

Fechei meus olhos, levando meus braços para trás e enlaçando seu pescoço.

- E a visão agora ficou perfeita, já que você está aqui.

-Bella... tudo fica perfeito quando estamos juntos.

Mordi meus lábios, sorrindo, ainda de olhos fechados. Parecia um sonho, mas felizmente era real.

-Volta pra cama... anda...

Ele me pegou no colo e voltou comigo para o quarto, deitando-me na cama. Entretanto ele se afastou e pegou duas taças com vinho. Peguei a taça que ele me oferecia, mas minha atenção foi desviada para um folder. Peguei-o e vi que se tratava de uma exposição de arte... nessa noite. Suspirei e coloquei o folder novamente sobre a mesinha.

- O que foi?

-Nunca irei descobri como você agia. O esperto Edward Cullen... driblou o FBI e os fez de palhaços. Agora estou casada com ele e desconheço seus segredos.

Não era chantagem. Eu tinha mesmo uma curiosidade mórbida em descobrir como ele agia.

-Sempre é tempo.

-Como?

-Quer ver como eu agia? Venha comigo... venha ser criminosa por um dia. Venha descobrir a arte do crime.

Aquilo me excitou tanto que umedeci meus lábios com a ponta da língua. Edward riu e bebericou seu vinho, aqueles olhos intensos me fitando.

-Está falando sério?

-Basta se vestir e iremos. Ainda está cedo.

-Mas não precisa planejar com antecedência?

-Nunca fiz isso.

-E se...e se der errado? E se formos pegos?

Ele ergueu a sobrancelha cinicamente.

-Não confia em mim?

-Mais do que em mim mesma.

- Então levante-se...

Levantei-me quase imediatamente. Era loucura, mas eu até tremia de excitação. Nunca me imaginei fazendo isso... mas com Edward eu era gulosa... queria absolutamente tudo.

Em poucos minutos eu estava pronta, usando um longo vestido vermelho que grudava em meu corpo como uma segunda pele. Edward como sempre estava magnífico usando um smoking.

Eu tremia quando paramos no hall de entrada e Edward se virou para me olhar.

-Está com medo?

Olhei dentro dos seus olhos e percebi que mesmo que sentisse medo, seria infundado. Edward jamais faria qualquer coisa para colocar nossa vida em risco. O amor que eu via ali era uma prova disso.

-Não. Expectativa apenas.

-Eu te amo. Não iria arriscar se não soubesse que daria certo. Apenas faça o que eu disser.

-Sim.

Ele pegou minha mão e levou aos lábios, o olhar ainda fixo no meu.

-A primeira dama do crime. Vamos lá, meu amor... Enjoy.

A adrenalina percorreu meu organismo e juntamente com o tesão que sentia por ele, pelo que faríamos agora,eu ofeguei. Mas em seguida sorri, mostrando a ele o quanto confiava minha própria vida a ele.

Minha história com Edward foi uma loucura, desde o primeiro dia. Agora... apenas dávamos continuidade a essa loucura.

“E que a minha loucura seja perdoada.

Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.” (Oswaldo Montenegro)