FANFIC "DE FRENTE PARA O CRIME" - CAPÍTULO 12!

Boa noite Flores!!! Hoje vamos curtir o 12° capítulo de "De Frente para o Crime". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.



CAPÍTULO 12 - COMEMORANDO O NATAL

Bella POV

Abraçada ao meu próprio corpo, fiquei um tempo parada na sala do apartamento de Edward. Meus olhos estavam fixos no quadro que ele me deu há uma semana, durante aquela armação. Edward me surpreendeu realmente. E eu nem sei porque isso acontecia. Ele me surpreendia sempre. Quando eu iria me acostumar com isso?

Jacob foi humilhado praticamente, em frente a todo o FBI. Foi afastado sumariamente do cargo, mas mesmo assim não ficaria livre da raiva de Edward. Dois dias depois do acontecido os advogados de Edward entraram em ação. Processo contra Jacob e o próprio FBI, alegando calúnia e difamação era a mais simples das acusações.

O FBI Obviamente não sofreria nenhum dano “aparente”. Mas Jacob...

E eu estava pouco me importando. Sabia que ele não era burro a ponto de tentar alguma coisa contra Edward novamente.

Além disso, há dois dias Edward me confirmou que conversou com o pai do seu amigo. Ele estava se afastando definitivamente do mundo do crime. Já tinha conseguido, pelo menos em parte,vingar-se daquele que poderia ter impedido uma tragédia e não o fez.

Meu coração deu um salto quando seus braços envolveram minha cintura. Eu já deveria ter me acostumado com essa mania de se aproximar sorrateiramente.

-Você ainda me mata um dia, Edward.

- Eu planejo isso...mas de outras formas.

-Bandido.

-Não me ofenda. Já abandonei o mundo do crime.

Eu ri e me virei, ficando de frente pra ele. Ele também sorria, mas seu olhar me queimava, era intenso.

- Está pronta?

-Há horas. Você está parecendo mulherzinha para se arrumar, Edward.

-Olha o desaforo... você que acordou com as galinhas. Aliás...acordou e dormiu com elas, deixando-me na mão.

-Hum... coitadinho. Eu estava com tanto sono, Edward.

- Eu sei. Afinal ficou quase vinte e quatro horas sem dormir.

Eu ri, escondendo meu rosto em meu peito. Ainda ficava envergonhada ao me lembrar disso. Foi praticamente uma maratona de sexo. Nem eu imaginava que conseguiria ter Edward por tanto tempo dentro de mim. Mas minha paixão por ela era forte demais e suportava tudo. Aliás... só não suportava ficar longe dele.

-Vamos lá... não me faça ter novas idéias, Edward.

Ele riu alto e me arrastou porta afora. Saímos pelas ruas e fiquei admirando ruas e lojas com seus enfeites de natal.

-Quando iremos comprar nossos presentes? Se deixamos pra última hora, já sabe.

-Por mim pode ser hoje mesmo, Edward.

-Hoje não dá. Teremos nosso tempo tomado e pode ter certeza: você irá se cansar demais.

-Sinceramente, eu acho incrível isso que você faz. Pouquíssimas pessoas tem disposição pra isso. Sem contar na solidariedade.

-Eu me sinto bem fazendo isso. Adoro aquelas crianças... não sabe o quanto.

-Ah...claro que sei. Eu vejo em seus olhos quando está lá. Eu não sabia que você gostava tanto de crianças.

-Amo.

Ele me encarou sério depois levou sua mão ao meu ventre.

- Pode ir separando um espaço ai para nosso filho.

Somente ouvir aquelas palavras me fez sorrir. Ter um filho com Edward seria tão bom quanto um sonho. Poderia ate imaginar a carinha dele... igual a do pai.

-Gostou da ideia?
-O que acha, Edward? É o homem que amo.

Ele beijou minha mão e não a soltou.

- Quero me casar logo. Está demorando demais

-Eu sei,Edward. Mas precisávamos resolver...aquelas questões. Aliás...

- Nem quero saber daquele idiota daquele Jacob. E ele que nem tente mais nenhuma gracinha. Já viu que não pode contra mim.

- Espero mesmo. Quero sossego agora.

Eu dizia isso mas tinha quase certeza que ele não nos deixaria em paz. Não por minha causa, mas seu ódio por Edward deveria estar redobrado agora. Eu sabia que Edward também sabia disso, na realidade. Falava assim apenas para não me preocupar.

Por hora...eu iria apenas curtir todos os momentos ao lado dele. Cada um era diferente e tinha sua intensidade e emoção também diferente. Observando agora os jardins daquela instituição completamente enfeitado para o natal, eu percebia como fui agraciada por ter encontrado Edward.

Vendo de fora a gente não imagina o quanto essas pessoas, principalmente as crianças que vivem nesses lugares necessitam de carinho e atenção. Às vezes chegamos a pensar que basta dar um abrigo e está tudo certo. Edward mostrava que não. A prova disso eram as crianças que se juntaram ao redor dele assim que chegamos.

E era impressionante como ele adorava aquilo. Parecia tão criança quanto as próprias.

Ele se preocupava com tudo. Ali não seria apenas festa e presentes. Houve uma missa e um coral de crianças se apresentou cantando musicas natalinas. Eu chorei abraçada a Edward. Era lindo demais e foi difícil segurar a emoção.

Logo depois Emily fez seu discurso. Obviamente agradecendo a Edward por sua iniciativa e por sua presença constante. Eu sabia que ele não gostava muito que fizessem isso, mas era preciso dizer sim. Aquilo tudo ali não seria possível se não fosse a dedicação dele, além é claro, da ajuda financeira.

- Venha aqui, amor. Sente-se aqui comigo.

Sentei-me com ele no grama, ajeitando meu vestido. As crianças estavam sentadas em círculos, incrivelmente comportadas. Edward sussurrou em meu ouvido.

- Veja a felicidade deles.

Ele nem tinha acabado de falar e um papai Noel entrou. Abri minha boca completamente surpresa e maravilhada. Foi improvisado até um trenó. Era motorizado, é lógico, mesmo assim o efeito foi o mesmo. As crianças gritaram e aplaudiram, eufóricas.

-Céus, Edward... você planejou isso tudo e nem me avisou?

- Eu queria surpreende-la também.

-Você sempre consegue isso.

Era uma cena mágica e que me fez chorar mais uma vez. Edward segurou minha cabeça junto ao seu ombro. Não era sem motivo que ele era muito amado por aquelas crianças.

Logo depois eu já ria feito criança. Era contagiante ver a alegria delas ao receberem os presentes. E era ainda mais engraçado vê-las jurando terem sido boazinhas para ganhar o presente. Como se pudesse ser diferente. Pareciam mais anjos que humanos.

Realmente Edward estava certo. Nosso dia foi completamente tomado por essa festa natalina. E ao final de tudo eu estava feliz como nunca estive. Edward fazia questão de passar por cada quarto despedindo-se das crianças. E nisso demorávamos ainda mais. Todas faziam questão de abraça-lo e contar alguma história. E eu acabei entrando na farra. Afinal, elas me viam já como esposa de Edward. E eu trataria de ser o mais rápido possível. Eu já via como meu bebê seria amado. Amor estava em Edward... exalava por todos os poros.

*****************

Eu estava de olhos fechados, um sorriso besta nos lábios sentindo as mãos de Edward massagearem meu corpo. Depois de um dia feliz, mas exaustivo, ele se prontificou a fazer essa massagem deliciosa. Assim que chegamos em casa ele preparou a banheira de espuma. Fiquei muito tempo deitada em seu peito, apenas sentindo a água morna relaxando meus músculos. Edward não tentou fazer amor comigo. Sabia que eu estava cansada. Mas isso não impediu sua excitação. Eu sentia sua ereção em minhas costas e isso me acendeu um pouco. Entretanto Edward se levantou, pegou uma toalha e me ajudou a sair da banheira, levando-me ao quarto.

Deitou-me na cama e passou a toalha em meu corpo. Despejou um liquido cheiroso em minha pele para logo em seguida começar a me massagear. Suas mãos ao mesmo tempo em que contribuíam para meu relaxamento, excitavam-me.

Ele percebeu e se aproveitou. Eu estava de bruços na cama e ele se posicionou sobre mim. Senti seu membro já abrindo espaço em meu corpo e apenas ergui a cabeça para aceitar seu beijo. Fechei meus olhos quando suas mãos passaram a frente do meu corpo e seguraram meu seio. Era impossível resistir a ele. E sinceramente... eu nunca resisti.

Edward POV

Eu não me cansava de olhar. Linda... perfeita. A mulher que escolhi para ser minha companheira para o resto da minha vida. Não conseguia me enxergar sem ela. E a cada minuto da nossa vida eu me esforçava para ser o homem perfeito pra ela. Queria ver seu sorriso espontâneo, sua expressão de prazer sempre que era pega de surpresa.

Bella trouxe amor de volta a minha vida. Não que antes eu não tivesse. Mas era diferente. Mesmo sendo amado pela minha família, eu seguia com aquele ódio no coração, aquele desejo de vingança. Agora eu Jacob estava pagando pelos seus atos, eu estava em paz. Estava em paz com meu coração. E babando enquanto olhava minha futura esposa se arrumando para a festa de natal na casa dos nossos pais. Estava deslumbrante naquele vestido vermelho que alem de colar-se à sua pele, ainda tinha um decote pronunciado nas costas. Ela me tirava o fôlego.

-Se eu soubesse que esse vestido era tão sexy... não teria permitido que o vestisse.

- Você não é ciumento, Edward.

-Sou. Mas esse não é o motivo. O problema é que irei ficar a noite toda pensando em tira-lo de você.

Ela pegou a bolsa e bateu-a em meu ombro.

- Comporte-se. Você sabe muito bem como terminam nossas noites. É só questão de esperar um pouco.

- essa é a questão... esperar.

Ela apenas balançou a cabeça e seguiu até a porta. E eu segui, hipnotizado pelo gingar dos seus quadris.Eu iria morrer disso... com certeza.

Quando chegamos na casa dos meus pais, a família toda já estava reunida. Levei os presentes para a árvore enquanto Bella era cercada pela minha família.

- Você está linda, querida.

- Obrigada, Esme. Você também está maravilhosa. Alias a família toda, não é?

Rosalie se aproximou dela e a abraçou.

-Que bom que fazemos parte da família, Bella. Agora quem sabe conseguimos pegar um pouco da beleza deles.

Eu ri. Duas dissimuladas. Ambas eram lindas. Bella era muito mais, é claro.

O clima sempre foi bom em época de natal. Minha família adorava se reunir e comemorar. E hoje estavam ainda mais alegres. Talvez porque tudo estivesse caminhando conforme eles sempre esperaram. Eu longe daquela vida louca e agora amarrado a alguém definitivamente.

Felizmente eu via que tive uma boa dose de acertos em minha vida. Uma delas foi ajudar aquelas instituições verdadeiramente carentes de tudo. E a outra, sem dúvida, foi Bella. Fomos unidos de forma torpe, e ainda assim lutamos para estarmos juntos. Seguiríamos unidos, tinha certeza. Do outro lado da sala eu conseguia enxergar seu amor por mim através dos seus olhos.

Brindamos, conversamos, trocamos presentes... estava tudo perfeito. Mas ainda assim... minha mente estava em meu apartamento há horas.

- Não consegue parar de pensar em sexo, Edward?

-Do que está falando, Emmett?

- Do jeito que está olhando pra Bella. Todo mundo já percebeu que está louco para cair fora daqui.

-E quantas vezes você e Rose fizeram a mesma coisa?

- Isso é verdade. Então vá lá... pegue sua mulher e vá comemorar com ela.

-É isso mesmo que farei.

Parei atras dela que estava na companhia das outras três mulheres.

- Amor...

- Já sabemos, Edward. Já vai chama-la para irem embora.

- E se eu fosse o Jasper faria a mesma coisa com você, Alice. Aposto que nossos pais também querem ficar a sós.

-Ah...com certeza.

Meu pai aproximou-se , abraçando minha mãe.

-Viu? Vamos, Bella. Estou cansado.

-Tudo bem. Iremos... mas se está cansado iremos dormir quando chegarmos em casa.

-Bella... você não era carrasca assim.

Ela parecia realmente aborrecida por estarmos indo embora. Resolvi ficar calada. Era só o que me faltava...Bella fazer greve de sexo. Eu não iria aguentar de jeito nenhum. Estava maluco para possui-la.

Ela também não puxou assunto. Foi o tempo todo olhando pela janela, os braços cruzados em frente ao corpo. Eu só arrisquei quando já estávamos dentro de casa.

- Quer beber alguma coisa?

-Não.

Ela foi direto ao quarto. Eu ainda fiquei um tempo na sala, parado feito idiota. Saco... eu nem ao menos perguntei a opinião dela. Agi como um marido mandão que a esposa fazia apenas o que ele queria. Tudo isso porque estava louco para transar com ela. Idiota... fui um completo idiota. Agora só me restava ir atras dela e pedir desculpas... e aceitar se ela não quisesse me desculpar.

No entanto, assim que entrei no quarto eu parei, a respiração acelerando-se violentamente. Quase enfartei, juro. Bella tinha tirado o vestido e usava apenas uma minúscula lingerie vermelha e as sandálias de salto. Engoli em seco, percorrendo seu corpo de cima a baixo com meu olhar guloso.

-Pensei que não viria mais, amor.

Encarei seus olhos brilhantes de desejo.

- Ainda vai acabar comigo.

-Errado. Você vai se acabar comigo agora...na cama.

Avancei até ela, parecendo um animal no cio e abracei seu corpo, buscando sua boca. Eu era um mestre na arte do crime... mas um calouro na arte do amor. Perfeitamente moldado pelas mãos dessa mulher.


“Não há homem que não possa ser mestre de outro em alguma coisa."
(Baltasar Gracián y Morales)

2 comentários:

!saϟ* disse...

UAU! MUTO LEGAL!

Juh Araujo disse...

Que pica ! Muito bom, gosto desses ! kk

Postar um comentário

Deixe aqui o seu comentário sobre o post: