FANFICTION - "UM AMOR INESQUECÍVEL"!


O blog "Robsten Legacy" estará publicando algumas histórias criadas por fãs dentro do universo de Edward e Bella. São as chamadas fanfics! História completa e publicada diariamente no blog!

Sinopse
A noiva era do interior. O noivo era da cidade. Um casamento foi "tramado" no Texas... como resistir?
"Edward Cullen, o homem que tem tudo". Ou assim ele acreditava. Atraente, bem-sucedido, rico, sócio de um importante escritório de advocacia, com uma cobertura em Manhattan e um belo apartamento em Londres. A vida de Edward era tudo o que ele queria...até que o destino e o avô resolvessem intervir.

Edward retornou ao Texas a pedido do avô. E caiu nos braços da fogosa Isabella Swane, uma garota sexy, tempestuosa e briguenta, que não estava disposta a se deixar domar. O que fazer para conquistar essa mulher? Abandonar a boa vida da cidade grande e se embrenhar no Texas?

Classificação: 18 anos 

Gênero: Romance 

Autor (a): Ruth Allegan (USA)

UM AMOR INESQUECÍVEL

PRÓLOGO

Um brinde a Edward Cullent, o homem que tem tudo!

De pé, no meio da elegante sala de sua cobertura, na cidade de Nova York, Edward ergueu a taça de champanhe em homenagem à cunhada, Rosalie, e ao irmão, Emmett. Cham­panhe não era sua bebida favorita; ele gostava mais de cer­veja, mas a ocasião merecia algo especial. Rosalie estava es­perando o segundo filho.

Ao lado dela, Emmett esvaziou a taça, como se estivesse ansioso por acabar logo com a comemoração. Apesar de estar vestido formalmente, com um terno escuro impecável e uma camisa branca, possuía todo o aspecto de um caubói: pele queimada de sol e olhos marcados por pequenas rugas.

Edward já havia perdido esse aspecto, após os longos anos vividos em Nova York e em Londres.

— Ninguém tem tudo — ele objetou.

— Talvez não — concordou Rosalie, indicando a sala bem decorada —, mas você está bem perto de conseguir. Rico, jovem e atraente, com uma cobertura em Manhattan, um apartamento em Londres, e a sociedade de uma firma de advogacia de âmbito internacional.

— E um séquito de mulheres — assobiou o irmão —, embora não me pareça que você se sinta feliz com o fato.

— Quem lhe disse? — Edward protestou.

Mas a verdade era que, ao presenciar o amor do irmão e da cunhada, Edward se perguntava se não estaria faltando algo em sua vida bem-sucedida.

Rosalie o fitou como se pressentisse sua hesitação. Ele, en­tão, se dirigiu para o bar e fez um sina! com a taça vazia.

— Importam-se? — abriu a geladeira e se serviu de unia cerveja. Em seguida, olhou novamente para a cunhada. — Uma bela viagem, a que pretendem fazer para a Austrália.
Segunda lua-de-mel?

Um sorriso e um carinho sobre o ventre ainda liso acom­panharam a resposta.

— Depois que o irmãozinho ou irmãzinha de Tom nascer, não será muito fácil viajar, ao menos por algum tempo. 
E meu avô está ansioso por passar o verão com o bisneto.

Emmett se aproximou por trás e abraçou a esposa pela cin­tura.

— Se há urna coisa que aprendemos nestes últimos tempos é não perder uma oportunidade, porque ela pode não se repetir.

E esse é um dos motivos que nos trouxe aqui — Rosalie acrescentou. — Queríamos cumprimentá-lo e também nos despedir, além de lhe contar as novidades. Aconteceu uma série de fatos,— no ano passado.

Edward se mostrou intrigado. Ele sabia que seu avô, Carlisle Cullen., patriarca do clã dos Cullen, e o avô de Rosalie, John Hale, haviam se encontrado em uma reunião na casa de Emmett e Rosalie, no último verão, após uma separação de quatro anos. Sabia, também, que Emmett e Rosalie estavam na iminência de se divorciarem, quando resolveram passar uma tempo­rada, isolados, no velha casa da família, perto de HeisBelis, no Texas. Fora uma surpresa vê-los reconciliados e mais apaixonados do que nunca.

— Eu estou ciente dos acontecimentos.

__ Está? — Rosalie o encarou, surpresa.

— Existe uma linha telefónica entre o Texas e a Ingla­terra, sabiam?

__ Não ligue — Emmett deu de ombros. — Meu irmão sempre foi o "sabe-tudo" da família. Mas, então, conte-nos, quando foi a última vez que falou com Carlisle? Edward hesitou.

— Já faz algum tempo. Como ele está?

— Maluco. Imagine que queria que deixássemos Tom com ele até voltarmos da Austrália. O que o velho faria com uma criança de oito anos? Talvez estivesse pensando que, devido a presença de Bella...

Edward precisou de alguns segundos para se lembrar da sobrinha da ex-governanta de Carlisle. Deveria fazer dez anos desde que a vira pela última vez. A imagem da garota lhe veio à mente e ele sorriu. Quantas vezes per­turbara a garotinha de olhos amendoados!

— Ela tem uma vida própria — continuou Rosalie. — Não teria condições de passar o dia correndo atrás de Tom.

— Eu não sabia que Bella havia regressado. Ela não estava trabalhando em Dallas, ou Houston? — Edward indagou.

— Voltou para o casamento — Rose explicou.

— Que casamento?

— O de Jasper e Alice. Francamente, Edward , você deveria prestar mais atenção à família.

Edward precisou de mais alguns segundos para notar que era sobre Jasper Hale e Alice Cullen que eles estavam falando. Conhecia Alice desde pequena, quando seu avô assumira sua criação. Ela, agora, era a bibliotecária da cidade.

Quanto a Jasper Hale, Edward nunca o conhecera. Ele era um parente afastado dos Hale, e provavelmente um ho­mem bom e determinado, para ter conseguido levar a geniosa Alice para o altar.

— Jasper foi convidado a filmar na Rússia, como coordenador dos dubles — Rose informou. — Após o casamento, em janeiro, ele e Alice foram para lá, e Bella voltou para o rancho. Está trabalhando como enfermeira na escola de Showdown. Não acho justo impor-lhe mais uma criança para cuidar. Além disso, Tom já ficou bastante na companhia de Carlisle, enquanto estávamos reformando a velha cabana.

— Essa é a maior surpresa para mim. Vocês dois pretendendo se instalar na velha casa, no meio do nada. Como é que ficou o lugar?

— Otimo! — O casal se entreolhou.

A visita foi uma lição de intimidade para Edward. Se duas pessoas poderiam ser feitas uma para a outra, aquele era um exemplo. E mal se conheciam quando se casaram.

Edward comprimiu os lábios. Presenciar Emmett e Rosalie jun­tos o levava a questionar sua escolha. Ao menos um pouco. O que faria se um dia descobrisse que optara pelo caminho errado, e fosse tarde demais para voltar?

Quanto mais a visita se prolongava, mais melancólico Edward se sentia. Foi quase um alívio quando o par se decidiu a ir embora.

— Não estaremos em Showdown para o feriado de 4 de julho — Rose comentou, antes de entrar no elevador. — Daria para você passá-lo com Carlisle? Não me agrada a ideia de deixá-lo sozinho na data mais festiva da cidade.

— Faltam poucas semanas. Não sei...

Não lhe tirará um pedaço alegrar um pouco seu avô.

— Você não vai a Showdown desde aquele verão em que rep­resentou o papel de xerife.

Um sorriso espontâneo surgiu nos lábios de Edward. Ele realmente fora o herói da festa, bancando o xerife Jack, a lenda da cidade. Tinha apenas vinte e um anos, na época, e estava gozando suas últimas férias antes de entrar para a faculdade de direito.

— Eu tive de beijar Jessica Stanley uma porção de vezes...

— Aposto que o pessoal teria um grande prazer se você aceitasse repetir o papel — Rose deu uma piscada.

— Vamos, querida? — O marido a puxou carinhosamente pelo braço. — Já é tarde e temos uma longa estrada pela frente.

Rose se ergueu na ponta dos pés para beijar Edward , em despedida.

— Brincadeiras à parte, fique de olho em Carlisle enquanto estivermos fora, está bem? Ele sente muito a sua falta.

— Eu também e prometo que telefonarei mais vezes, mas ainda não sei se terei condições de visitá-lo antes do outono.

— Caramba, Edward — Rose reclamou —, você esteve ausente por meses, a trabalho. Nunca arruma um tempo para si mesmo?
— Não existe outra maneira de se vencer neste país a não ser trabalhando.

— Uma pena. — Emmett balançou a cabeça. — Também não existe uma maneira de se prolongar indefinidamente a vida de um homem e nosso avô está ficando cada vez mais velho.

— Talvez eu consiga persuadi-lo a vir para cá — sugeriu Edward.

— Talvez possa ensinar um boi a voar — Emmett ironizou. 

— Não entendo a razão de tanto preconceito — Edward se justificou. — Por que ele não pode vir para o leste?

— Porque quer ficar onde se sente feliz.

— Aqui há mais recursos para cuidarmos de sua saúde — justificou Edward.

Rose se interpôs entre os dois irmãos.

— Querem fazer o favor de parar de discutir? Carlisle deseja permanecer onde seu coração está, e nada do que disserem mudará esse fato.

Edward abriu outra cerveja e foi tomá-la no terraço. As luzes da cidade brilhavam como um punhado de jóias sobre um manto de veludo negro. Era o tipo de vista que podia inspirar um poeta.

Ele não era um poeta; mas um advogado de sucesso. Conforme Rosalie afirmara, ele tinha tudo.

Por quê, então, sentia-se descontente?

Deveria ser por causa de Carlisle, ele concluiu. Não era certo que um homem tão idoso vivesse afastado em um rancho. Ele contava com empregados para cuidar do gado de abate, é claro, mas isso não impedia que se preocupasse com os negócios.

Ainda bem que Bella poderia lhe fazer companhia, agora que o irmão iria se ausentar. Bella. Ela viera morar no rancho aos doze anos de idade. Lembrava-se de que a garota tam­bém participara nas festividades da cidade, naquele último ano, embora não em um papel de destaque.

Fora divertido vestir-se como um homem da lei, de chapéu branco e rifle, e montar um cavalo branco. Mais divertido ainda fora realizar o sonho de qualquer garoto texano: o de participar de um clássico tiroteio, na rua principal.

O telefone tocou e a secretária eletrônica entrou em fun­cionamento.

— Edward, querido, haverá um jantar maravilhoso na sexta-feira...

Ele atendeu.

— Estou aqui, Bree.

— Fomos convidados para uma festa espetacular, e eu aceitei. Haverá gente importante da televisão. Será ótimo para sua carreira.

— Acho que sim, mas...

— Sem mas. Encontre-me no Trini para um drinque, daqui a meia hora, e conversaremos.
Edward ficou imóvel, o telefone ainda na mão. Bree, cer­tamente, queria retomar o relacionamento abandonado pelos longos meses que durara sua viagem a Londres. Ele não tinha certeza se também queria isso. De uma coisa, porém, estava absolutamente convicto: não estava a fim de com­parecer a mais um monótono jantar de negócios.

Era estranho. Nunca estivera tão perto de alcançar o su­cesso profissional absoluto, que tanto almejara. Ao mesmo tempo, nunca se sentira tão só, talvez porque não tivesse ninguém com quem dividi-lo.

Mas se seu avô concordasse em vir para Nova York...

Quando voltou do bar, duas horas depois, Edward encon­trou uma mensagem em sua secretária eletrônica. A voz era de mulher e fria como gelo:

"Sr. Cullen, se não for muito trabalho, tenha a bondade de ligar para seu avô."

Houve um ruído na linha e em seguida soou a voz furiosa de Carlisle.

"Não sou homem de mandar recados, garoto. Ouça-me e não se atreva a desligar. Sei que não tem lhe sobrado tempo para outros assuntos que não sejam as altas finanças, mas está na hora de se lembrar de que seu avô ainda vive, embora já esteja com um pé na cova!"

2 comentários:

Juh Araujo disse...

Espero que os próximos cap. me surpreendam mais.

Renatinhaangel disse...

amei essa historia ... lie todos os capítulos e realmente você esta de parabéns ...

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